Por que o novo Museu da Bíblia, nos EUA, impressiona até quem não é cristão Projetado para que fosse um ambiente que atraísse a todos os públicos, o Museu da Bíblia foi inaugurado neste mês de novembro de 2017, em Washington, nos Estados Unidos. Tendo como idealizador o multimilionário Steve Green, presidente da rede de lojas de antiguidades Hobby Lobby, o espaço conta com 40 mil metros quadrados onde é possível encontrar fragmentos pertencentes aos Manuscritos do Mar Morto, um pedaço da bíblia de Gutemberg e traduções do Evangelho em Aramaico, do século VI.
São cerca de 3 mil objetos, sendo que 300 deles fazem parte da coleção pessoal da família Green. O investimento para que o local fosse aberto é de US$ 500 milhões. Os Green começaram a investir seu dinheiro em objetos do Oriente Médio há sete anos, e a maior parte da coleção é relacionada ao Cristianismo. A família é evangélica. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo , Jeremy Burton, diretor de comunicação do museu, disse que evangelizar o público não é o objetivo, mas sim estudar e expor a história do livro sagrado dos cristãos, bem como seu impacto na humanidade.
Segundo Burton, a visita ao museu foi pensada de modo a ser proveitosa tanto por um judeu, quanto por um católico, um protestante, ou mesmo por quem não tem fé. A tecnologia de ponta usada pela instituição ajuda a garantir o interesse de um público amplo.
Destaques nas exposições
Quem visita o museu, pode passar um ambiente com a narrativa do Antigo Testamento, repleta de efeitos especiais que contam a história da criação do mundo. Com vídeos em alta definição, luz e som especial, a exposição pretende levar os visitantes a sentirem o drama de histórias como a Páscoa Judaica, o Êxodo e o Dilúvio. Já nos espaços dedicados ao Novo Testamento, o visitante pode conhecer a história do cristianismo por meio de uma projeção em uma tela côncava de 210 graus. Ele pode também caminhar por uma vila do século I, com Oliveiras e ruas de pedra.
Outros elementos que merecem destaque na visita ao museu são os mais de 1500 objetos da Autoridade de Antiguidades de Israel (antigo Departamento de Antiguidades de Israel), os manuscritos raros dos museus e da biblioteca do Vaticano e a exposição “Amsterdã: uma cidade de livros”, do Museu Histórico Judaico.
A exposição “Impacto da Bíblia na América” é outro destaque, só que feito sob medida para o público norte-americano. Nesse espaço é apresentado o início dos Estados Unidos com uma perspectiva religiosa, mostrando a chegada dos peregrinos até aquele mundo novo e cheio de oportunidades. O passeio guiado mostra os rumos do país, desde a influência bíblica sobre os Pais Fundadores até os atuais debates sobre liberdade religiosa. Pagando uma taxa extra é possível ainda entrar em um simulador de voo que mostra a cidade de Washington e toda a influência que a Bíblia teve em suas construções. Nesse mesmo simulador é possível fazer uma visita arqueológica à cidade de David e Golias. Nas dependências do museu funciona também um restaurante com culinária típica de Israel.
A família Green
Os Green têm um patrimônio estimado em US$ 6,2 bilhões e são donos de uma rede de loja de antiguidades bastante conhecida nos Estados Unidos, a Hobby Lobby. David, o fundador e atual CEO da rede, é um dos seis filhos de um casal de pastores da Church of God of Prophecy, uma igreja pentecostal, e o único que se tornou pastor. Isso fez com que ele se sentisse bastante perdido logo nos primeiros anos de trabalho no varejo. Por isso, ele decidiu fazer de seu negócio uma agência missionária. Steve Green, o atual presidente da empresa é membro da Igreja Batista.
A família é conhecida por seu rigor no seguimento de preceitos religiosos em seus negócios. Em 2014, por exemplo, eles conseguiram o direito de não distribuir contraceptivos considerados abortivos aos funcionários, conforme exigia o governo de Barack Obama. A decisão foi aplicada em suas 600 lojas espalhadas em 41 estados. Quando perguntados sobre o sucesso de seus negócios, eles costumam dizer que o mérito não é deles, mas sim de Deus. Por isso, eles investem quase que metade do total de seu lucro, no financiamento das atividades de missionários em todo o mundo. A revista Forbes estima que ao longo da vida de David, US$ 500 milhões foram doados. Parte da fortuna da família Green também tem como destino igrejas e universidades cristãs.
A fé cristã dos Green também tem relação com o fato de que nenhuma loja da Hobby Lobby abre aos domingos. Para eles, é importante que neste dia os funcionários estejam com suas famílias e busquem adorar a Deus. Leia mais em:
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