Betel Adultos – 2 Trimestre 2020 – 03-05-2020 – Lição 5 – Celebrando a segurança do povo de Deus 29/04/2020
TEXTO ÁUREO
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.” Salmo 46.1
TEXTOS DE REFERÊNCIA
SALMO 46.1-5,11
Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.
Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares;
Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza.
Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo.
Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã.
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Destacar a proteção do Senhor.
- Apresentar as características da cidade de Deus.
- Enfatizar importantes relações e inspirações
INTRODUÇÃO
Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.
O Salmo 46 está classificado como “Ações de Graças”, apesar de alguns teólogos também o colocar na seção de salmos messiânicos.
Ele nos mostra que o Senhor dos Exércitos, um dos nomes utilizados no A.T. para o Senhor, peleja por seu povo de uma forma maravilhosa, sendo refúgio, fortaleza e socorro no momento da angústia.
Observando o que a história nos mostra sobre a nação de Israel, vemos que o Senhor sempre foi este socorro e nunca desamparou seu povo, salvo, quando precisava ensinar-lhes através de algum castigo, previamente avisado.
Uma das coisas mais maravilhosas a respeito do Senhor é que Ele não mente, pois é a verdade absoluta.
Se alguém desejar saber um exemplo de verdade absoluta, podemos citar o Senhor.
Existe um texto muito marcante que nos diz:
“De maneira nenhuma! Sempre seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso, como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras e venças quando fores julgado”. (Rm 3.4 – ARC)
O contexto deste texto nos fala sobre Israel e a promessa de Deus parra este povo e mostra que todos os homens podem mentir, mas Deus é incapaz de praticar tal ato, devida sua essência ser perfeita.
Voltando ao Salmo 46, existe uma menção ao que acontecerá no Milênio, onde o Senhor será o governante pleno do mundo e todas as nações o buscarão e haverá paz na terra, conforme fora profetizado por Isaías no capítulo 2 e versículo 4, leiamos:
“E acontecerá, nos últimos dias, que se firmará o monte da Casa do SENHOR no cume dos montes e se exalçará por cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações”. (ARC)
O texto de Isaías é muito semelhante ao Salmo 46 e expressa o mesmo assunto e neste estudo, teremos um tópico específico para falar a respeito da cidade de Deus.
Vamos às particularidades sobre o Salmo 46.
1 – A GRAÇA DO SENHOR E A FRAGILIDADE HUMANA
Uma das coisas que afetou o ser humano após o pecado de Adão e Eva foi a morte.
Acredita-se que o ser humano foi criado para ser eterno, pois, não existiam falhas em sua estrutura física antes do pecado e o corpo glorioso que os cristãos receberão ao serem trasladados para o céu, é perfeito e eterno.
Somos afetados por seres invisíveis e minúsculos que tem o poder de nos destruir de forma rápida e assustadora. Um exemplo disto é o vírus que está assolando o mundo nesta época, conhecido como COVID-19 (Corona Vírus 2019).
Apesar de termos uma alma e um espírito que são eternos, nosso corpo não o é e após a morte, virará pó rapidamente.
Diferentemente, o Senhor é eterno e não é passível de mudanças em sua estrutura.
Não nos é possível compreender tal grandeza com as limitações que temos, porém, a Bíblia nos diz em diversas passagens que o Senhor é eterno e um de seus nomes é este. Leiamos alguns textos:
“Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação”. (Jr 10.10 – ARC)
Bendito seja o SENHOR, Deus de Israel, de século em século! Amém e amém! (Ec 3.11 – ARC)
“…quem é Deus, e como Ele salvou a cidade. Ele é o nosso Deus para sempre; Ele é o nosso Guia eterno”. (Sl 48.14 – BV)
Em contraste com a imortalidade de Deus está nossa mortalidade e em contraste com sua grandeza está nossa fragilidade.
Estamos sujeitos a todos os tipos de intempéries e além disto, temos um ser que também é eterno que é nosso inimigo.
Desta forma, além de ter certeza da grandeza do Senhor, precisamos reconhecer que precisamos Dele.
1.1 – Deus é o nosso refúgio
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O Salmo 46 começa de uma forma interessante e como uma afirmação.
Deus é o nosso refúgio e fortaleza…
Isto tem o sentido de que, antes de qualquer coisa que possa acontecer, Ele é e isto nos mostra a grandeza do Senhor.
Quando Moisés perguntou para o Senhor sobre Seu nome, Ele disse: “Eu sou”.
O versículo 14 do capítulo 3 do Livro do Êxodo diz: “EU SOU O QUE SOU”,que no hebraico é “Ehyeh Asher ehyeh” e, de acordo com o rabino Rashi, a expressão completa faz menção ao Senhor estando “triste” pela situação dos hebreus, sendo assim, Ele diz a Moisés que se apresente em nome do“EU SOU” – “Ehyeh”
Esta expressão significa que o Senhor é Aquele que pode ser TUDO o que precise que Ele seja.
O Senhor é o Jeová T’sabaoth (O Deus dos Exércitos), é o Jeová Nissi (O Deus que é nossa bandeira), o Jeová Shalom (A nossa paz), o Jeová T’zidekenu (Nossa justiça) e todas as coisas que precisemos que Ele seja. Aleluia!!!
O contexto do Salmo 46 nos mostra que o salmista escreveu sobre algumas questões, vejamos:
- Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
- Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. ( Selá )
- As nações se embraveceram; os reinos se moveram.
É muito importante que mostremos aos nossos alunos que o Senhor é poderoso para fazer qualquer coisa e aqueles que estão Nele podem se abrigar debaixo de “suas asas”.
O Senhor não tem asas e, quando a Palavra utiliza esta expressão, está utilizando o que chamamos de antropomorfismo, que é uma figura de linguagem que utiliza a linguagem humana para falar das coisas de Deus.
A palavra “refúgio” no hebraico é “mahseh” e tem o significado de “abrigo contra o perigo”. Passagens como as que estão nos salmos 9.9; 14.6; 48.3; 62.7; 91.2; 94.22 e 142.5, também utilizam a expressão “mahseh”.
O A.T. é repleto de passagens que mostram o Senhor pelejando de uma forma sobrenatural pelo povo de Israel e o N.T. nos mostra que Deus realmente não mudou, pois os apóstolos tiveram experiências sobrenaturais de livramento com o Senhor.
Leiamos algumas:
“Nesta peleja, não tereis de pelejar; parai, estai em pé e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém; não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco. Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o SENHOR, adorando o SENHOR”. (2 Cr 20.17,18 – ARC)
“Sucedeu, pois, que naquela mesma noite, saiu o anjo do SENHOR e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram corpos mortos”. (2 Rs 19.35 – ARC)
Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos”. (At 16.25,26 – ARC)
1.2 – Deus é a nossa fortaleza
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Aprendemos que podemos nos refugiar no Senhor e sabemos que Ele é um poderoso refúgio e que nada, exatamente nada, pode derrotá-lo.
Para ficar mais claro, o salmista utiliza a palavra fortaleza, que trata de um refúgio extremamente protegido e fortificado, assim como eram algumas cidades em Israel, quando Davi reinava.
As cidades fortalecidas ou fortificadas eram praticamente impenetráveis, porém, o Senhor está muito acima destas forças, pois Ele é o Todo Poderoso.
O salmo 20 traz um verso interessante que pode ser usado para compreendermos a diferença de estarmos sob a fortaleza do Senhor em comparação com as fortalezas humanas, vejamos:
“Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus”. (Sl 20.7 – ARC)
Naqueles tempos as cidades eram atacadas por catapultas e muitas delas eram totalmente destruídas pelas pedras lançadas por estas, porém, quando estamos no Senhor, independentemente do tipo de inimigo que estivermos enfrentando, Ele é nossa fortaleza e nós faremos menção Dele.
A Bíblia nos mostra a história de uma cidade que era extremamente fortalecida e impenetrável até o dia em que os hebreus chegaram. Esta cidade tinha o nome de Jericó e acredita-se que seus muros tinham a largura de mais de 2 metros, pois existiam casas em cima deste muro.
Porém, a Bíblia nos mostra que os hebreus viram o milagre envolvendo a fortaleza de Deus em suas vidas, pois, após obedecerem às ordens do Senhor sobre dar voltas ao redor deste muro, ele simplesmente caiu. Aleluia!!!
“Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade”. (Js 6.20 – ARC)
1.3 – Socorro bem presente na angústia
Evangelista Leonardo Novais de Oliveira
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