Donald Trump designou igrejas e mesquitas como essenciais

Julio Severo
O presidente Donald Trump declarou em 22 de maio de 2020 que igrejas, sinagogas, mesquitas e outras casas de culto são “serviços essenciais” e devem reabrir.
“Hoje estou identificando casas de culto — igrejas, sinagogas e mesquitas — como lugares essenciais que fornecem serviços essenciais,” disse Trump na sala de reuniões da Casa Branca.
Por causa da pandemia do coronavírus (COVID-19), todos os serviços não essenciais foram fechados. As igrejas foram colocadas nessa categoria, mas as clínicas de aborto não. O aborto, que foi legalizado nos Estados Unidos em 1973 e mata cerca de 4.000 bebês em gestação, é considerado um “serviço essencial.”
“Alguns governadores consideram que lojas de bebidas e clínicas de aborto são essenciais, mas deixaram de fora igrejas e outras casas de culto. Não está certo. Portanto, estou corrigindo essa injustiça e chamando os locais de culto de essenciais,” disse Trump, lendo um comunicado.
“Muitos milhões de americanos adotam a adoração como parte essencial da vida. Os pastores, padres, rabinos, imãs e outros líderes religiosos garantirão que suas congregações estejam seguras enquanto se reúnem e rezam,” disse Trump.
“Precisamos de mais oração, não menos,” concluiu Trump, que acredita que as orações de pastores evangélicos, padres católicos, rabinos judeus, imãs islâmicos e outros líderes religiosos — inclusive líderes de bruxaria — podem fazer muito bem aos EUA. É nessa crença que ele inaugurou, dias atrás, um Dia Nacional de Oração totalmente novo de várias religiões. Enquanto o Dia Nacional de Oração foi lançado pelos evangélicos na década de 1950 e sempre foi proeminentemente evangélico, agora Trump o transformou em um evento de várias religiões, com pastores evangélicos, padres católicos, rabinos judeus, imãs islâmicos e muitos outros líderes de diferentes religiões não-cristãos e anticristãs.
A intenção de Trump é corrigir alguns estados, que mantêm abertas lojas de bebidas, clínicas de aborto e clubes homossexuais porque são considerados “essenciais.” Ao declarar igrejas e mesquitas essenciais, Trump mostrou que os estados deveriam conceder às igrejas e mesquitas a mesma importância que concederam a lojas de bebidas, clínicas de aborto e clubes homossexuais.
Não sei se George Washington, o primeiro presidente dos EUA, ficaria feliz que um dia as igrejas receberiam a mesma importância que mesquitas, lojas de bebidas, clínicas de aborto e clubes homossexuais. Mas duvido que ele não ficaria chocado.
E duvido que quando os imãs islâmicos fazem suas rezas estranhas, eles estão rezando pelo bem dos EUA e de sua fundação cristã. Mas eu não duvidaria se eles estão rezando para que seus irmãos islâmicos sejam bem-sucedidos em todos os seus esforços para espalhar o islamismo — inclusive por espadas e bombas.
Tornar igrejas e mesquitas igualmente essenciais é um sinal de que os EUA se tornaram uma Babilônia religiosa. Tornar igrejas e clínicas de aborto igualmente essenciais é um sinal de que os EUA se tornaram uma Babilônia oportunista.
Portanto, nos EUA atuais, ou na Babilônia, como David Wilkerson costumava chamar os EUA, se você quiser abrir igrejas, também precisa abrir clínicas de aborto. Se você considera as igrejas importantes, deve considerar as mesquitas igualmente importantes, por uma questão de igualdade sagrada, que está acima de Deus e da Bíblia nos EUA. Aliás, na igualdade dos EUA, Deus e Satanás são… exatamente iguais em valor religioso e legal! Portanto, você não deve se surpreender se algum dia um satanista fizer suas rezas no Dia Nacional de Oração.
Talvez essa confusão explique por que na data que celebrou os 500 anos da Reforma Protestante (31 de outubro de 2017), Trump não apenas não a celebrou, mas também comemorou o Dia das Bruxas, uma data tradicionalmente ligada ao ocultismo. Talvez ciente de que o multiculturalismo o obriga a celebrar igualmente as datas especiais de outras religiões, ele descartou a data mais importante do Protestantismo na maior nação protestante do mundo.
Há apenas um problema. Trump comemorou datas especiais de outras religiões na própria Casa Branca.
Enquanto Trump e seu governo celebram feriados islâmicos na Casa Branca, vamos fazer uma pergunta muito simples: “A Arábia Saudita, a capital do islamismo e o mais importante aliado islâmico dos EUA, celebra feriados evangélicos?”
Então, por que os EUA, a maior nação evangélica do mundo, comemoram feriados islâmicos?
O que os EUA ganharam bajulando o islamismo? Uma multidão de atentados islâmicos, inclusive em 11 de setembro de 2001 — a maioria deles com conexões sauditas.
Será que a celebração e a bajulação ao islamismo atraem mais ódio e atentados terroristas dos muçulmanos? Se essa lógica estiver correta, poderia explicar por que a Arábia Saudita não celebra feriados evangélicos. Talvez a Arábia Saudita receie que, ao bajular e celebrar o protestantismo, eles podem acabar atraindo ódio e atentados terroristas dos evangélicos dos EUA!
Dá para você imaginar se essa abordagem for usada para lidar com outros criminosos? Para estupradores? Aliás,estudantes sauditas que estupram mulheres americanas ficam impunes ao fugir dos EUA sob a proteção da Arábia Saudita. Os EUA não podem ser duros com estupradores sauditas que fogem para a Arábia Saudita porque podem perder bilhões e bilhões e bilhões de dólares. Afinal, a Arábia Saudita é o maior comprador de armas dos EUA.
Portanto, ao que tudo indica os EUA bajulam o islamismo e não punem estupradores sauditas porque têm um bom acordo econômico e militar. A Arábia Saudita algumas vez bajulou o protestantismo e não puniu criminosos americanos apenas por amor a tal acordo?
Mas Trump não é o primeiro presidente republicano a bajular o islamismo.
Imediatamente depois do atentado de 11 de setembro de 2001, o presidente republicano George W. Bush disse que o islamismo é uma “religião da paz,” para garantir que ninguém tivesse alguma ideia errada de que o islamismo e a Arábia Saudita pudessem estar envolvidos de algum modo nesse terrível atentado.
E na década de 1950, o presidente republicano Dwight D. Eisenhower inaugurou uma mesquita em Washington e, em seu discurso, ele disse que o islamismo há séculos contribui para a construção da civilização. Será que aconteceu que ele leu, por causa de uma deficiência visual, “construção” onde havia “destruição” em seus livros de história?
Lembre-se da diferença dos dois grandes partidos nos EUA: os republicanos são conservadores e os democratas são socialistas que seguem uma agenda multicultural. Os republicanos são diferentes dos democratas. Agora repita isso para si mesmo várias vezes ao dia até que você acredite nisso!
Os evangélicos brancos estão entre os membros mais leais da base política de Trump, porque são conservadores e votaram para ter um governo conservador, não uma Babilônia de várias religiões, com religiões não-cristãs e anticristãs que têm o mesmo valor que a religião cristã que foi a base da civilização americana.
Com informações do Daily Mail e Associated Press.