A Fidelidade no Casamento
__/___/____
Lições Bíblicas nº 62
TEXTO BÍBLICO BÁSICO
2 Samuel 11.2-9
2 - E aconteceu que numa tarde Davi se levantou do seu leito, e andava passeando no terraço da casa real, e viu do terraço a uma mulher que se estava lavando; e era esta mulher mui formosa à vista.
3 - E mandou Davi indagar quem era aquela mulher; e disseram: Porventura não é esta Bate-Seba, filha de Eliã, mulher de Urias, o heteu?
4 - Então enviou Davi mensageiros, e mandou trazê-la; e ela veio, e ele se deitou com ela (pois já estava purificada da sua imundícia); então voltou ela para sua casa.
5 - E a mulher concebeu; e mandou dizer a Davi: Estou grávida.
6 - Então Davi mandou dizer a Joabe: Envia-me Urias, o heteu. E Joabe enviou Urias a Davi.
7 - Vindo, pois, Urias a ele, perguntou Davi como passava Joabe, e como estava o povo, e como ia a guerra.
8 - Depois disse Davi a Urias: Desce à tua casa, e lava os teus pés. E, saindo Urias da casa real, logo lhe foi mandado um presente da mesa do rei.
9 - Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor; e não desceu à sua casa.
TEXTO ÁUREO
"Não adulterarás.", Êxodo 20.14
COMENTÁRIO
Palavra introdutória
Na segunda parte do Decálogo, estamos diante de uma situação de "prosperidade (ou bem-estar) social". Veja a sequência que inclui a vida individual, familiar e a propriedade: o sexto mandamento protege a vida (Êx 20.13); no sétimo - não adulterarás -, cônjuges precisam honrar-se mutuamente (Êx 20.14); o oitavo e o décimo guardam a integridade dos bens do próximo (Êx 20.15,17); o nono mandamento conserva a dignidade da pessoa humana e sua moral (Êx 20.16).
Aqui, observamos que todos esses mandamentos visam à proteção da família, e, consequentemente, à manutenção da sociedade. Além disso, destaca-se que o amor é a maior lei da vida. Quando há permissividade, a vida pode se tornar indigna e desequilibrada, ou seja, a pureza do amor sexual é de extrema importância, e consiste no relacionamento do casal que se ama com fidelidade.
O sétimo mandamento na sua abrangência, inibe as ilicitudes sexuais, o que inclui toda iniciativa sexual fora dos padrões preestabelecidos por Deus, de acordo com a Bíblia. A sexualidade tem propósitos que atendem à união do homem e da mulher na formação da família, cujas finalidades absolutas são: a criação de laços afetivos e a procriação (Gn 1.28).
O texto bíblico da lição é uma demonstração clara de como começa e no que pode resultar um adultério. Ambos, Davi e Bate-Seba, eram casados, mas transgrediram a ordem do Senhor.
1. O CASAMENTO
O casamento é uma decisão divina que se perenizou na humanidade. O Senhor deu ordem para que o homem deixasse a casa de seus pais e se unisse à sua mulher, para que se fizessem uma só carne (Gn 2.24); por isso, criou dois seres diferentes: macho e fêmea. Deus os abençoou e ordenou-lhes que frutificassem e enchessem a terra (Gn 1.27,28).
Na segunda parte do Decálogo, estamos diante de uma situação de "prosperidade (ou bem-estar) social". Veja a sequência que inclui a vida individual, familiar e a propriedade: o sexto mandamento protege a vida (Êx 20.13); no sétimo - não adulterarás -, cônjuges precisam honrar-se mutuamente (Êx 20.14); o oitavo e o décimo guardam a integridade dos bens do próximo (Êx 20.15,17); o nono mandamento conserva a dignidade da pessoa humana e sua moral (Êx 20.16).
Aqui, observamos que todos esses mandamentos visam à proteção da família, e, consequentemente, à manutenção da sociedade. Além disso, destaca-se que o amor é a maior lei da vida. Quando há permissividade, a vida pode se tornar indigna e desequilibrada, ou seja, a pureza do amor sexual é de extrema importância, e consiste no relacionamento do casal que se ama com fidelidade.
O sétimo mandamento na sua abrangência, inibe as ilicitudes sexuais, o que inclui toda iniciativa sexual fora dos padrões preestabelecidos por Deus, de acordo com a Bíblia. A sexualidade tem propósitos que atendem à união do homem e da mulher na formação da família, cujas finalidades absolutas são: a criação de laços afetivos e a procriação (Gn 1.28).
O texto bíblico da lição é uma demonstração clara de como começa e no que pode resultar um adultério. Ambos, Davi e Bate-Seba, eram casados, mas transgrediram a ordem do Senhor.
1. O CASAMENTO
O casamento é uma decisão divina que se perenizou na humanidade. O Senhor deu ordem para que o homem deixasse a casa de seus pais e se unisse à sua mulher, para que se fizessem uma só carne (Gn 2.24); por isso, criou dois seres diferentes: macho e fêmea. Deus os abençoou e ordenou-lhes que frutificassem e enchessem a terra (Gn 1.27,28).
1.1. O casamente é originalmente monógamo
Deus criou apenas uma mulher para Adão (Gn 2.18). Ao criá-la, o Criador disse: Far-lhe-ei uma adjutora. Mas com o passar do tempo, a poligamia apareceu até entre os patriarcas e reis de Israel. Abraão e seus filhos foram polígamos (Gn 16.1,2; 25.6). Davi e Salomão também. Davi, porém, pagou alto preço pelo seu adultério, e Salomão teve o coração corrompido pelas mulheres (2 Sm 12.7-10; 1 Rs 11.3,4). Deus tolerou por um tempo a poligamia, mas esse jamais foi o Seu desejo. Em todas as Escrituras, permanece o ideal da Criação.
1.2. A legalização do casamento
Muitos questionam sobre a oficialização do casamento no Antigo Testamento, perante as leis nacionais. Mas, tais leis não existiam. O casamento de Adão e Eva, por exemplo, não foi registrado em cartório, e sempre foi assim na humanidade. O casamento, no entanto, pressupunha um ritual que podia levar dias. Em Israel, geralmente, durava uma semana (Jz 14.12-18). Na cerimônia, além de farta refeição, havia uma vestimenta especial usada pelos convidados (Mt 22.11,12). O noivo cobria a noiva com uma manta (Ez 16.8). A aliança era feita não apenas entre os noivos, mas entre as famílias e demandava acertos feitos entre os pais. Os noivos, portanto, não tinham direito de escolha. Além disso, havia pagamento de dotes (Gn 34.12).
1.3. O casamento é uma aliança inquebrável
Nas nossas cerimônias de casamento, usamos a expressão: até que a morte os separe. Essa expressão conta com respaldo bíblico (Rm 7.1-3; 1 Co 7.39) e encontra pleno apoio nas palavras de Jesus (Mt 19.6).
1.4. O ideal de uma vida matrimonial sem mácula
Não há pecado algum na sexualidade de um casal legitimamento casado. O sexo deve ser prazeroso e o meio de garantir a aliança feita entre duas pessoas em sua forma mais íntima. A fidelidade no matrimônio garante a sua pureza (Hb 13.4; 1 Co 6.15,16,18).
2. O ADULTÉRIO
O termo adultério consiste na violação de uma regra, em falsificação, em infidelidade conjugal. O sétimo mandamento trata o adultério como infidelidade conjugal.
O adultério é o maior responsável pela destruição de lares e pela infelicidade de filhos, e é o causador de muitas mortes geradas pelo ciúme. É na verdade a traição mais ferrenha do amor, uma quebra da lealdade e um acinte contra a fidelidade e a honra.
2.1. O adultério é a violência de uma aliança
Talvez, o maior de todos os problemas não esteja exatamente no sexo, mas na infidelidade do cônjuge e na quebra de uma aliança referendada por Deus. Em Efésios 5.22-33, o apóstolo Paulo traça um paralelo entre as relações Cristo/Igreja e marido/mulher. A união entre Cristo e Sua Noiva, a Igreja, manifesta os segredos para uma aliança firme e próspera entre esposo e esposa.
2.2. Uma geração adúltera
A legislação brasileira não considera mais o adultério um crime - trata-se apenas de uma opção. Jesus protestava contra o adultério (Mt 12.39; cf. 16.4; Mc 8.38). O mundo de Sua época não era muito diferente dos dias de hoje.
2.3. O adultério como figura espiritual
Deus se mostrou, algumas vezes, como um marido traído pela nação eleita. O livro do profeta Oseias ilustra muito bem esse sentimento (Os 1.2). O relacionamento entre Deus e Israel assemelhava-se a um contrato matrimonial. (Is 54.15; Jr 3.14).
O sentimento de marido traído se dava cada vez que a nação transgredia o segundo mandamento, o qual proibia o povo de seguir outros deuses. Esse pecado, infelizmente, era recorrente (Os 11.7). Outro caso é demonstrado no livro do profeta Jeremias. Deus, traído pela nação que ama, oferece a ela perdão, mas, sem êxito, expede carta de divórcio (Jr 3.6-8).
3. OUTRAS IMPLICAÇÕES DO PECADO DE ADULTÉRIO
3.1. Traz consigo a mentira
A mentira é um pecado aliado a todos os demais tipos de pecado, e tem sua origem no diabo (Jo 8.44). O pecado do adultério tenta cobrir-se com o manto da mentira até onde puder. É através dela que as pessoas enganam umas às outras a fim de tirar algum proveito. Além disso, é um escárnio à honra alheia.
3.2. Descamba em divórcio
Dados estatísticos apontam que o adultério, na maioria dos casos, resulta em divórcio, o que é sempre traumático para todos os envolvidos.
A Bíblia diz que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16), mas ao mesmo tempo, ela admite haver o divórcio (Lv 21.7,14; 22.13; Nm 30.9; Dt 22.19,29; 24.1-4). Jesus explicou aos fariseus, quando lhe perguntaram sobre o divórcio, que, no princípio, Deus criou macho e fêmea, e que o homem deixaria a casa dos pais para se unir à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne (Mt 19.1-5). Mas, eles insistiram: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? (v.7). A resposta de Jesus foi: Por causa da dureza do vosso coração (v.8). A mulher que traía o marido era digna de morte por apedrejamento, e, já que o marido não era capaz de perdoá-la, que lhe desse, então, a carta de divórcio, para que ela não fosse morta e seguisse a sua vida.
4. A CONCUPISCÊNCIA E A TENTAÇÃO
A concupiscência é uma paixão carnal inerente ao ser humano. Está presente no coração de cada um (Mt 15.19). São as propensões carnais que pendem para o mal, devido à corrupção dos sentidos (2 Co 11.3). A concupiscência é interna. A tentação se materializa externamente (Tg 1.14,15), atuando por meio dos sentidos - afetados no Éden.
CONCLUSÃO
Deus criou apenas uma mulher para Adão (Gn 2.18). Ao criá-la, o Criador disse: Far-lhe-ei uma adjutora. Mas com o passar do tempo, a poligamia apareceu até entre os patriarcas e reis de Israel. Abraão e seus filhos foram polígamos (Gn 16.1,2; 25.6). Davi e Salomão também. Davi, porém, pagou alto preço pelo seu adultério, e Salomão teve o coração corrompido pelas mulheres (2 Sm 12.7-10; 1 Rs 11.3,4). Deus tolerou por um tempo a poligamia, mas esse jamais foi o Seu desejo. Em todas as Escrituras, permanece o ideal da Criação.
1.2. A legalização do casamento
Muitos questionam sobre a oficialização do casamento no Antigo Testamento, perante as leis nacionais. Mas, tais leis não existiam. O casamento de Adão e Eva, por exemplo, não foi registrado em cartório, e sempre foi assim na humanidade. O casamento, no entanto, pressupunha um ritual que podia levar dias. Em Israel, geralmente, durava uma semana (Jz 14.12-18). Na cerimônia, além de farta refeição, havia uma vestimenta especial usada pelos convidados (Mt 22.11,12). O noivo cobria a noiva com uma manta (Ez 16.8). A aliança era feita não apenas entre os noivos, mas entre as famílias e demandava acertos feitos entre os pais. Os noivos, portanto, não tinham direito de escolha. Além disso, havia pagamento de dotes (Gn 34.12).
1.3. O casamento é uma aliança inquebrável
Nas nossas cerimônias de casamento, usamos a expressão: até que a morte os separe. Essa expressão conta com respaldo bíblico (Rm 7.1-3; 1 Co 7.39) e encontra pleno apoio nas palavras de Jesus (Mt 19.6).
1.4. O ideal de uma vida matrimonial sem mácula
Não há pecado algum na sexualidade de um casal legitimamento casado. O sexo deve ser prazeroso e o meio de garantir a aliança feita entre duas pessoas em sua forma mais íntima. A fidelidade no matrimônio garante a sua pureza (Hb 13.4; 1 Co 6.15,16,18).
2. O ADULTÉRIO
O termo adultério consiste na violação de uma regra, em falsificação, em infidelidade conjugal. O sétimo mandamento trata o adultério como infidelidade conjugal.
O adultério é o maior responsável pela destruição de lares e pela infelicidade de filhos, e é o causador de muitas mortes geradas pelo ciúme. É na verdade a traição mais ferrenha do amor, uma quebra da lealdade e um acinte contra a fidelidade e a honra.
2.1. O adultério é a violência de uma aliança
Talvez, o maior de todos os problemas não esteja exatamente no sexo, mas na infidelidade do cônjuge e na quebra de uma aliança referendada por Deus. Em Efésios 5.22-33, o apóstolo Paulo traça um paralelo entre as relações Cristo/Igreja e marido/mulher. A união entre Cristo e Sua Noiva, a Igreja, manifesta os segredos para uma aliança firme e próspera entre esposo e esposa.
2.2. Uma geração adúltera
A legislação brasileira não considera mais o adultério um crime - trata-se apenas de uma opção. Jesus protestava contra o adultério (Mt 12.39; cf. 16.4; Mc 8.38). O mundo de Sua época não era muito diferente dos dias de hoje.
2.3. O adultério como figura espiritual
Deus se mostrou, algumas vezes, como um marido traído pela nação eleita. O livro do profeta Oseias ilustra muito bem esse sentimento (Os 1.2). O relacionamento entre Deus e Israel assemelhava-se a um contrato matrimonial. (Is 54.15; Jr 3.14).
O sentimento de marido traído se dava cada vez que a nação transgredia o segundo mandamento, o qual proibia o povo de seguir outros deuses. Esse pecado, infelizmente, era recorrente (Os 11.7). Outro caso é demonstrado no livro do profeta Jeremias. Deus, traído pela nação que ama, oferece a ela perdão, mas, sem êxito, expede carta de divórcio (Jr 3.6-8).
3. OUTRAS IMPLICAÇÕES DO PECADO DE ADULTÉRIO
3.1. Traz consigo a mentira
A mentira é um pecado aliado a todos os demais tipos de pecado, e tem sua origem no diabo (Jo 8.44). O pecado do adultério tenta cobrir-se com o manto da mentira até onde puder. É através dela que as pessoas enganam umas às outras a fim de tirar algum proveito. Além disso, é um escárnio à honra alheia.
3.2. Descamba em divórcio
Dados estatísticos apontam que o adultério, na maioria dos casos, resulta em divórcio, o que é sempre traumático para todos os envolvidos.
A Bíblia diz que Deus odeia o divórcio (Ml 2.16), mas ao mesmo tempo, ela admite haver o divórcio (Lv 21.7,14; 22.13; Nm 30.9; Dt 22.19,29; 24.1-4). Jesus explicou aos fariseus, quando lhe perguntaram sobre o divórcio, que, no princípio, Deus criou macho e fêmea, e que o homem deixaria a casa dos pais para se unir à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne (Mt 19.1-5). Mas, eles insistiram: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? (v.7). A resposta de Jesus foi: Por causa da dureza do vosso coração (v.8). A mulher que traía o marido era digna de morte por apedrejamento, e, já que o marido não era capaz de perdoá-la, que lhe desse, então, a carta de divórcio, para que ela não fosse morta e seguisse a sua vida.
4. A CONCUPISCÊNCIA E A TENTAÇÃO
A concupiscência é uma paixão carnal inerente ao ser humano. Está presente no coração de cada um (Mt 15.19). São as propensões carnais que pendem para o mal, devido à corrupção dos sentidos (2 Co 11.3). A concupiscência é interna. A tentação se materializa externamente (Tg 1.14,15), atuando por meio dos sentidos - afetados no Éden.
CONCLUSÃO
Tiago explica que a união da concupiscência com a tentação gera o pecado: Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá a luz ao pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg 1.14,15). As saídas inteligentes oferecidas pela Palavra de Deus para livrar-se desse mal são muitas (Mt 26.41; 1 Co 6.18; Gl 5.16).
ATIVIDADE PARA FIXAÇÃO
1. O casamento que envolve apenas duas pessoas, segundo o ideal de Deus é:
R.: Casamento monogâmico.
1. O casamento que envolve apenas duas pessoas, segundo o ideal de Deus é:
R.: Casamento monogâmico.
Fonte: Revista Lições da Palavra de Deus n° 62
Pr Marcos André - contatos palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatsapp)
https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com