Lição 11, Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade Revista Adulto, CPAD, 2° trimestre 2020



Tema: A igreja eleita, Redimidos pelo Sangue de CRISTO e Selada com o ESPÍRITO SANTO da Promessa.
Comentarista: Douglas Batista
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa 19-98448-2187
 
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https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/1999/1999-04-08.htm - Revista CPAD - 1999
 
 
 
 
 
Lição 11, Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade
 
 
TEXTO ÁUREO
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados.” (Ef 4.1).
 

VERDADE PRÁTICA
A unidade na Igreja depende de que os crentes evidenciem no cotidiano a humildade, a mansidão e a longanimidade.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Ef 4.1,2 A unidade da igreja é a consequência de um viver humildade, manso e longânimo
Terça - Fp 2.5-8 JESUS CRISTO, a maior expressão de humildade
Quarta - Mt 11.29 JESUS CRISTO, manso e humildade de coração
Quinta - Gl 2.20 A mansidão se revela quando CRISTO vive em nós
Sexta - Sl 86.15; Na 1.3 Se não fosse a longanimidade do Senhor, o que seria de seu povo?
Sábado - 1 Co 1.10 A unidade dos cristãos leva a um mesmo pensamento e parecer
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12
Efésios 4
1 - Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 - Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 - Procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz. 4 - Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
Colossenses 1
9 - Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; 10 - Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de DEUS; 11 - Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; 12 - Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.
 
Comentários BEP - CPAD
4.3 GUARDAR A UNIDADE DO ESPÍRITO. "A unidade do ESPÍRITO" não pode ser criada por nenhum ser humano. Ela já existe para aqueles que creram na verdade e receberam a CRISTO, conforme o apóstolo proclamou nos capítulos 1-3. Os efésios devem guardar e preservar essa unidade, não mediante os esforços ou organizações humanos, mas pelo andar "como é digno da vocação com que fostes chamados" (v. 1). A unidade espiritual é mantida pela lealdade à verdade e o andar segundo o ESPÍRITO (vv. 1-3,14,15; Gl 5.22-26). Não pode ser conseguida "pela carne" (Gl 3.3).
 
 
Resumo da Lição 11, Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade
I – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE
1. O modo digno do viver cristão.
2. A humildade.
3. A verdadeira humildade.
II – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO MANSIDÃO
1. Mansidão: um aspecto do fruto do ESPÍRITO.
2. Grandes exemplos de mansidão:
3. A verdadeira mansidão.
4. Mansidão pressupõe conciliação.
III – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO LONGANIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DO PERDÃO
1. Longanimidade: um fruto do ESPÍRITO.
2. Suportando uns aos outros.
3. O perdão como premissa do amor.
 
 
 
Efésios 4.1-4
 Eu, portanto, o prisioneiro do Senhor, apelo e suplico a vocês que andem (levem uma vida) digna do chamado [divino], para o qual vocês têm sido chamados, [com comportamento que dê crédito para os recomendar para o serviço de DEUS, 2 vivendo como vocês se tornaram] em completa submissão de mente (humildade) e brandura (generosidade, gentileza e submissão) com paciência, suportando-se uns aos outros e fazendo concessões, por amarem-se uns aos outros. 3 Estejam ávidos e esforcem-se honestamente para guardar e manter a harmonia e a unidade de [e produzida pelo] ESPÍRITO, no vínculo do poder da paz. 4 [Há] um corpo e um ESPÍRITO – tanto quanto há também uma esperança [que pertence] ao chamado que vocês receberam - (Bíblia Amplificada).
 
 
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD JOVENS E ADULTOS - 4º Trimestre de 1999
Título: Efésios — A Igreja nas regiões celestiais - Comentarista: Elienai Cabral
Lição 8: A unidade do corpo de CRISTO
  
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 4.1-6.
1 — Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 — com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 — procurando guardar a unidade do ESPÍRITO pelo vínculo da paz: 4 — há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; 5 — um só Senhor, uma só fé, um só batismo; 6 — um só DEUS e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.
 
PONTO DE CONTATO
Será que seus alunos já perceberam a importância que têm como parte integrante do corpo de CRISTO? Eles realmente entendem que, como membros desse corpo, possuem uma função particular no desempenho do organismo? Diga-lhes que, apesar de haver um único corpo, há, porém, muitos membros, e cada um é dotado de seu próprio dom. Mas, tal como se verifica em um corpo humano, assim também se dá no caso da Igreja: todos os seus membros precisam cooperar entre si, para executarem as funções do organismo vivo. É importante lembrá-los também que, segundo o ensino de Paulo, dentro dessa unidade, no cumprimento da tarefa de cada membro do corpo é necessário pelo menos três coisas: humildade, mansidão e longanimidade.
 
 
SÍNTESE TEXTUAL
Nos capítulos anteriores, Paulo nos apresenta conteúdos predominantemente doutrinários: Ele mostra-nos o grande propósito de DEUS em CRISTO para sua Igreja; orou para que viéssemos a conhecer o seu plano maravilhoso, seu amor, seu poder e cada bênção espiritual que Ele oferece aos homens. Mas agora, Paulo escreve acerca da qualidade e tipo de vida que se requer individualmente e na comunhão da Igreja de CRISTO. O apóstolo dos gentios nos convida enfaticamente a participarmos da unidade no corpo de CRISTO. Se quisermos verdadeiramente conservar esta unidade em CRISTO, que é a pedra de esquina, devemos perseverar na doutrina dos apóstolos e dos profetas e na obediência a seu SANTO ESPÍRITO.
 
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Nos versículos 1 e 2 do mesmo texto, Paulo nos faz um apelo para que andemos dignos da nossa vocação com que fomos chamados, ou seja, com toda humildade, mansidão e longanimidade.
Humildade ⇒ O crente precisa reconhecer que depende DEUS; reconhecer a sua pequenez e a ausência de qualquer mérito diante do Senhor.
Mansidão ⇒ O crente precisa ser brando para com os homens e submisso para com DEUS.
Longanimidade ⇒ O crente deve suportar a injúria e o insulto sem retaliação.
 
INTRODUÇÃO
No capítulo 4 Paulo faz uma transição, passando do aspecto doutrinário teológico tratado nos três primeiros capítulos, e parte para a doutrina dos deveres cristãos. Ele une doutrina e o serviço para fortalecer a praticidade do cristianismo instituído por CRISTO. Portanto, o cristianismo não é constituído de um punha do de teorias, mas de deveres, isto é, a prática da doutrina ensinada. Nos primeiros dez versículos deste capítulo, Paulo sai do “todo” e parte para a individualidade.
 
I. O CRENTE E A UNIDADE NO CORPO DE CRISTO
1. O enfático convite para participar da unidade (v.1). O autor começa com “rogo-vos”, que, no original é parakaleo , que significa “chamar para estar ao lado de alguém para auxiliar”. Paulo faz, de fato, um apelo veemente com o sentido de encorajar e exortar aos crentes que tomem uma atitude no sentido de participarem da vida cristã em unidade. Ele se identifica, mais uma vez, como “o preso do Senhor” para fazer entender um duplo sentido. Ele era “o preso do Senhor” por amor a CRISTO, mas também preso fisicamente por causa da sua lealdade a Ele, e ao evangelho que pregava. Mesmo estando distante fisicamente, Paulo sentia-se unido aos irmãos em todas as igrejas.
2. A vocação cristã (v.1). A palavra “vocação” neste versículo tem um sentido de chamamento, aquele que nos trouxe para a salvação. A Bíblia destaca três sentidos especiais sobre a “vocação com que fostes chamados”: é soberana (Fp 3.14); é santa (2Tm 1.9); é celestial (Hb 3.14).
3. A dignidade da vocação cristã (v.1). A palavra “digno” aqui refere-se ao comportamento do crente de modo a corresponder ao que CRISTO tem feito por ele. Andar dignamente na vida cristã significa que, quando somos chamados do mundo para formar um povo santo e especial, DEUS quer que manifestemos nossa unidade espiritual, (como é o caso de judeus e gentios), e vivamos uma vida digna da vocação divina de que fomos alvo. Agora o apóstolo Paulo passa do ensino doutrinário para a vivência desse ensino na vida diária do crente (Cl 1.10; 1Ts 2.12).
 
II. QUALIDADES DA UNIDADE EM CRISTO
Neste ponto encontramos as qualidades espirituais que caracterizam o crente que anda de “modo digno da vocação” (vv.1,2). São quatro qualidades da unidade em CRISTO que devem ser cultivadas pelo cristão. Elas evitam que o poder da carne tome espaço na vida do crente. Elas sustentam a unidade espiritual do crente em CRISTO, tais como humildade, mansidão, longanimidade e tolerância mútua (“suportando-vos uns aos outros”).
1. Humildade (v.2). É impossível que o nosso andar seja digno dessa vocação sem humildade. Essa qualidade tem a ver com a adequada e justa maneira de nos ver diante de DEUS. Ninguém será digno dessa chamada com presunção e orgulho. É preciso reconhecer-se dependente de DEUS. Na língua original do Novo Testamento a palavra humildade significa “modéstia”. É uma qualidade que repudia o orgulho e o egoísmo. A Igreja sempre tem unidade quando os seus membros agem com humildade (Sl 138.6; Pv 11.2; Mt 11.29; Tg 4.6).
2. Mansidão (v.2). Esse termo significa literalmente, “gentileza”, “cortesia”, “consideração”. E uma qualidade importantíssima para a preservação da unidade do corpo de CRISTO, pois o inverso da mansidão é exasperação. A mansidão não discute, nem resiste, nem teima contra a vontade de DEUS. A mansidão não deve ser confundida com atitude covarde nem como falta de energia para tomar decisões. A mansidão é uma virtude cristã, que pode ser produzida pelo ESPÍRITO SANTO em nosso caráter para agirmos com brandura nas horas de conflitos (2Sm 16.11; Gl 6.1; 2Tm 2.25; Tt 3.2).
3. Longanimidade (v.2). Esta palavra tem sua raiz no latim longanimitate que se traduz por duas outras palavras “longo” e “ânimo”. No grego bíblico o termo é makrothumia que quer dizer “tolerância”, “paciência”, “constância”. A humildade e a mansidão transmitem a ideia de “suportar-nos uns aos outros em amor” para se viver em unidade. A longanimidade requer o equilíbrio nas ações em momentos adversos (Tg 5.10). Num mundo de tantos ódios, rancores, exasperações, a longanimidade se constitui numa qualidade vital para sobrevivência, especialmente, para a unidade do corpo de CRISTO. O longânimo não se precipita em vingar o mal nem revidá-lo (Mt 5.3,5,7; 1Co 13.4; Gl 5.22; Cl 3.12).
4. Paciência (v.2). O ato de suportar as fraquezas dos outros exige do crente uma disposição altruísta, isto é, requer dele uma atitude que deseja para os outros aquilo que quer para si mesmo. É a capacidade de tolerar os mais fracos. Ela é adquirida através do ESPÍRITO SANTO que vive no crente. Quando temos o verdadeiro amor tornamo-nos tolerantes, pacientes, amáveis. Paulo escreveu aos coríntios que “o amor é paciente” (1Co 13.4).
5. A preservação da unidade (v.3). São todas as qualidades apresentadas no v.2 quando produzidas pelo ESPÍRITO SANTO. A prática delas fortalece a unidade da Igreja pelo ESPÍRITO mediante o “vínculo da paz”. A paz é o elo que une cada crente com os outros pelo ESPÍRITO. E o vínculo entre DEUS e o crente é a unidade do ESPÍRITO, a qual não é produzida pelo homem, por esforço humano qualquer, mas pelo ESPÍRITO.
 
III. FUNDAMENTOS DA UNIDADE DO CORPO DE CRISTO
A “unidade do ESPÍRITO” é firmada na unidade da Trindade divina. Nos vv.4-6 encontramos algumas expressões que confirmam a unidade da Trindade, tais como “um ESPÍRITO” (v.4); “um Senhor” (v.5); “um só DEUS e Pai” (v.6). Para que haja “um só corpo” (a Igreja), o exemplo maior é o da Trindade. Porém, a lição que Paulo queria ensinar nos vv.4-6 é sobre o tipo de unidade que mantém a Igreja, que é a unidade de fé e doutrina.
1. Há um só corpo (v.4). O texto de Efésios 2.15,16 apresenta o retrato da criação da Igreja, sob a linguagem figurada do “novo homem” que forma “um corpo”, o corpo místico de JESUS. A Igreja é a constituição de milhões de membros no mundo inteiro a formar “um só corpo” (Rm 12.5; 1Co 10.7; 12.12-30). Somos um só corpo, independente das diferentes denominações evangélicas, com exceção das falsas igrejas cristãs. Temos uma só cabeça espiritual: CRISTO.
2. Há um só ESPÍRITO (v.4). A Igreja tem a vida do ESPÍRITO SANTO. Assim como o corpo humano é dinamizado pelo espírito humano, o corpo de CRISTO é dinamizado pelo ESPÍRITO SANTO. É Ele, a terceira pessoa da Trindade, que dá vida ao corpo de CRISTO. Só faz parte desse corpo os regenerados pelo ESPÍRITO (2Co 5.17; Rm 8.9,11; 1Co 12.12).
3. Há uma só esperança (v.4). A “esperança da vossa vocação”. Quando DEUS nos chamou para a salvação tornou possível o nosso futuro em CRISTO. De que valeria o cristianismo se existisse apenas o hoje, e nunca o amanhã. A obra que CRISTO realizou no Calvário nos propiciou a esperança da glória. Esta esperança vem da Bíblia, a qual nos assegura que um dia teremos a libertação do corpo de pecado e a obtenção de um corpo espiritual e glorioso, o qual jamais terá dores e morte (1Ts 4.16,17; 1Co 15.44,52-54; Cl 3.4).
4. Há um só Senhor (v.5). Quem é o senhor do corpo, senão a cabeça que o comanda? Assim, CRISTO é o Senhor da Igreja (Ef 1.22,23).
5. Há uma só fé (v.5). Trata-se aqui do nosso credo, aquela fé racional e espiritual que produz a vida cristã. Diz respeito ao corpo de doutrina da Bíblia que rege a vida cristã (Gl 1.23; 1Tm 3.9; 4.1; 2Tm 6.7; Jd v.3). A Igreja segue e obedece a uma só fé, isto é, tem uma só doutrina.
6. Há um só batismo (v.5). Trata-se, é evidente, do batismo como sinal físico e simbólico da nossa entrada no corpo de CRISTO, e esse batismo é o realizado por imersão em água. E o símbolo da regeneração operada pelo ESPÍRITO SANTO na vida do novo crente. Nós, pentecostais, cremos também no batismo no ESPÍRITO SANTO como uma experiência altamente importante na vida do crente (At 2.38; 22.16; Rm 6.3,4). O batismo a que se refere à Bíblia aqui, é o batismo que dá entrada de qualquer pessoa à vida da Igreja como o corpo do Senhor.
7. Há um só DEUS e Pai de todos (v.6). Há uma só família cristã abrangendo a todos os redimidos por CRISTO. DEUS é o Pai dessa família. DEUS é Pai, tanto por geração (como Criador), quanto por regeneração (nova criação). Leia Ef 2.10; Tg 1.17,18; 1Jo 5.7.
 
CONCLUSÃO
Cada crente, em particular, tem responsabilidade na preservação da unidade do corpo de CRISTO, colocando em prática as qualidades que sustentam essa unidade: humildade, mansidão, longanimidade e paciência.
 
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico
“Figura bíblica da máxima relevância para representar a Igreja é o ‘corpo de CRISTO’. Era a expressão predileta do apóstolo Paulo, que frequentemente comparava os inter-relacionamentos e funções dos membros da Igreja com partes do corpo humano. Os escritos de Paulo enfatizam a verdadeira união, que é essencial na Igreja. Por exemplo: ‘O corpo é um e tem muitos membros… assim é CRISTO também’ (1Co 12.12). Da mesma forma que o corpo de CRISTO tem o propósito de funcionar eficazmente como uma só unidade, também os dons do ESPÍRITO SANTO são dados para equipar o corpo ‘pelo ESPÍRITO SANTO… o mesmo Senhor— o mesmo DEUS que opera tudo em todos— para o que for útil’ (1Co 12.4-7). Por esta razão, os membros do corpo de CRISTO devem agir com grande cautela ‘para que não haja divisão [gr. schisma ] no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros’ (1Co 12.25; cf. Rm 12.5). Os cristãos podem ter essa união e mútua solicitude porque foram todos ‘batizados em um ESPÍRITO, formando um corpo’ (1Co 12.13). A presença do ESPÍRITO SANTO, habitando em cada membro do corpo de CRISTO, permite a manifestação legítima dessa união. Gordon D. Fee declara, com razão: Nossa necessidade urgente é uma obra soberana do ESPÍRITO para fazer entre nós o que nossa ‘união programada’ não consegue fazer” (Teologia Sistemática, CPAD, pp.544,545).
 
 
Subsídio Exegético
“A palavra grega makrothumia refere-se à paciência que temos com nosso próximo. Ser longânimo é tolerar a má conduta dos outros contra nós, sem nunca buscar vingança. Dentro em breve, os cristãos em Roma passariam por perseguições. Sob tensão e sofrimento, os cristãos podem vir a ter menos paciência uns com os outros, de modo que Paulo conclama: ‘Sede pacientes na tribulação’ (Rm 12.12). Ao ensinar sobre os dons, Paulo inicia tratando da paciência com as pessoas e termina com a paciência nas circunstâncias (1Co 13.4,7). Para nós, que formamos a Igreja, leva tempo amadurecermos através de todas as diferenças que provêm das nossas culturas, níveis educacionais e personalidades. Por isso, Paulo nos conclama a ser completamente humildes e mansos, ‘com longanimidade’ (Ef 4.2).
Para um ministério pleno no ESPÍRITO, precisamos aprender juntos e juntamente cometer enganos, crescer, perdoar e confrontar-nos com amor, sem qualquer atitude de crítica. Tudo isso, só com paciência! Sempre que o poder de DEUS é manifesto é importante olharmos para Ele, e não para nossas próprias insuficiências. Assim, não agiremos precipitadamente nem iremos a extremos prejudiciais à Igreja” (Teologia Sistemática, CPAD, pp.489,490).
 
 
GLOSSÁRIO
Altruísta: Pessoa desprendida; que tem amor ao próximo, abnegada.
Credo: Profissão de fé.
Doutrinário: Que encerra ensinamento.
Exasperar: Tornar áspero, enfurecido; irritar muito; encolerizar, enfurecer.
Longanimidade: Firmeza de ânimo.
Racional: Que usa da razão; que raciocina.
Teológico: Que diz respeito à teologia, que está conforme aos ensinamentos da teologia.
Vínculo: Relação, subordinação.
Vital: De importância capital; essencial.
Vocação: Escolha, chamamento.
 
 
QUESTIONÁRIO
1. Que expressão Paulo usou para enfatizar o seu convite à unidade?
R. Rogo-vos.
2. Quais os três sentidos especiais da vocação cristã?
R. É soberana, é santa e é celestial.
3. A que se refere a palavra “digno” no v.1?
R. Refere-se ao comportamento do crente que corresponda ao que CRISTO tem feito por ele.
4. Quais são as qualidades da unidade em CRISTO?
R. Humildade, mansidão, longanimidade e paciência.
5. Quais são os fundamentos da unidade do corpo de CRISTO?
R. Há um só corpo, há uma só esperança, há um só Senhor, há uma só fé, há um só batismo e há um só DEUS e Pai de todos.
 
 
 
ROGO - (Strong Português) παρακαλεω parakaleo
1) chamar para o (meu) lado, chamar, convocar
2) dirigir-se a, falar a, (recorrer a, apelar para), o que pode ser feito por meio de exortação, solicitação, conforto, instrução, etc. 
2a) admoestar, exortar 
2b) rogar, solicitar, pedir 
2b1) esforçar-se por satisfazer de forma humilde e sem orgulho 
2c) consolar, encorajar e fortalecer pela consolação, confortar 
2c1) receber consolação, ser confortado 
2d) encorajar, fortalecer 
2e) exortando, confortando e encorajando 
2f) instruir, ensinar
 
 
VOCAÇÃO - (Strong Português) - κλησις klesis1) chamado, chamado a
2) convocação, convite 
2a) para uma festa 
2b) do convite divino para abraçar a salvação de DEUS
 
Embora a palavra “chamar” tenha muitas aplicações comuns nas Escrituras, sua principal importância é a de ser um termo especificamente teológico. A forma verbal (kaleo), quando usada tecnicamente, se refere à chamada de DEUS aos homens (raramente de CRISTO) para participar da bênção da redenção. Seus benefícios podem ser descritos como a chamada de DEUS à sua glória (1 Pe 5.10; 2 Pe 1.3); à vida eterna (1 Tm 6.12); à comunhão com o seu Filho (1 Co 1.9) e das trevas para a sua maravilhosa luz (1 Pe 2.9).
A chamada depende do propósito de DEUS (Rm 8.30; 9.11), estabelecido através da dádiva de sua graça (Gl 1.6,15) e alcança os homens através da proclamação do Evangelho (2 Ts 2.14) tornando-se, dessa maneira, a única esperança de salvação para a humanidade (Ef 4.4). A chamada está dirigida não só à salvação do homem como também ao seu comportamento. Assim, os cristãos são chamados não só à pureza, mas à santificação (1 Ts 4.7), à paciência em meio ao sofrimento (1 Pe 2.21), à liberdade (Gl 5.13) e a viver em paz (1 Co 7.15).
O termo “chamada”, como substantivo, (klesis), aparece no NT exdusivamente em um sentido técnico. O convite é para entrar no reino de DEUS, para recebê-lo como uma dádiva e um bem. Incluída nesse convite está uma decisiva ênfase na soberana iniciativa de DEUS. “Porque os dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento” (Rm 11.29). “Vede irmãos a vossa vocação... Mas DEUS escolheu as coisas loucas desse mundo... para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1 Co 1.26- 28; cf. Ef 4.4). Mas essa Divina chamada exige, da mesma forma, uma resposta do homem. “Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis” (2 Pe 1.10; cf. também 2 Ts 1.11).
A chamada pode ser considerada como vinda do céu! Hb 3.1) e uma invocação à vida celestial (Fp 3.14). É, também, um santo convite (2 Tm 1.9) que não está aberto à compreensão humana, mas exige um discernimento espiritual (Ef 1.18).
O adjetivo verbal “chamado” (kletos) é usado de duas maneiras. Na maioria dos casos ele tem em vista o chamado à salvação (como em Rm 1.6,7; 1 Co 1.24; Jd 1; Ap 17.14); mas uma nova dimensão aparece em Romanos 1.1 e em 1 Coríntios 1.1 onde a chamada se torna efetiva em termos de um ofício - “chama- cjo para ser apóstolo”.
E a parábola de Mateus sobre a festa de casamento (“porque muitos são chamados [kletos], mas poucos escolhidos [eklektoi]״ Mt 22.14) que encerra o texto com maior dificuldade. Ao contrário da prática encontrada em outras situações (veja especialmente Ap 17.14 e também Rm 8.28ss), os eleitos são aqui diferenciados daqueles que são chamados. A despeito da advertência de K. L. Schmidt, de que desconhecemos as palavras escritas em aramaico que estão por trás deste texto (TWNT, III, 496), o contexto fornece um claro suporte a essa distinção. A tensão dialética da qual o verso está falando, não pode ser situada no fato de que em alguns casos muitos serão chamados, enquanto em outros casos apenas alguns poucos o serão, como afirma Schmidt. E mais provável que muitos serão convidados, mas poucos serão aceitos. O que o texto está afirmando é que DEUS, por ser aquele que está convidando, tem a especial prerrogativa de qualificar os que podem comparecer. O propósito dessa elocução não é proporcionar conforto aos poucos que foram escolhidos. Nessa parábola, o chamado a muitos foi estendido e recusado. Aqueles que serão reunidos foram homens originalmente deixados de lado. Mas nem estes ficarão isentos de julgamento. Cada um deve ter as suas vestes de casamento para ser aceito (escolhido).
Essa parábola é uma advertência. Ela reitera o que já foi dito anteriormente em Mateus (cf. Mt 5.20) e, particulaimente, o que faz parte do contexto imediato. Na parábola da vinha, que a precedeu, a conclusão é que ele “arrendará a vinha a outros lavradores, que, a seu tempo, lhe dêem os frutos... Portanto, eu vos digo que o Reino de DEUS vos será tirado e será dado a uma nação que dê os seus frutos” (Mt 21.41,43).
Em Mateus 23.3, esse tema contínua na condenação que o Senhor JESUS proferiu contra os fariseus que pregavam a justiça, mas não a praticavam. O mérito consiste não em ser um dos poucos, mas em possuir uma justiça que seja aceitável a DEUS.
Bibliografia. Alan Richardson, A Theological Word Book of the Bible, New York. Macmillan, 1960, pp, 39ss. J. L, Schmidt, “Kaleo etc.״, TDNT, III, 487-501. KStendahl, “The Called and the Chosen”, The Root oftke Vine, New York; Philosophical Library, 1953, pp. 63-80. G. W. Ba.
 
 
HUMILDADE -  (Strong Português) - ταπεινοφροσυνη tapeinophrosune1) ter uma opinião humilde de si mesmo
2) senso profundo de insignificância (moral)
3) modéstia, humildade, submissão de mente
1. O termo aparece apenas uma vez na versão KJV em inglês (Cl 3.12), e nenhuma vez na versão RSV em inglês, porém aparece 11 vezes na versão ARC em português. A palavra gr. tapeinophrosyne é usada outras seis vezes e traduzida na versão KJV em inglês como “humildade” de pensamento (Fp 2.3; Ef 4.2), e como “humildade” (Act 20.19; Cl 2.18,23; 1 Pe 5.5). Várias versões o traduzem, de forma geral, como “humildade” (Fp 2.3; Act 20.19; 1 Pe 5.5; Ef 4.2; Cl 2.18,23).
2. Uma característica cristã, resumida em Romanos 12.3: “Porque... digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber”. A humildade (gr. tapeinophrosyne, 1 Pe 5.5) é uma atitude mental de inferioridade (Ef 4.2; Pp 2.3), o oposto do orgulho (q.v.). É aquela graça específica desenvolvida no cristão pelo ESPÍRITO de DEUS, em que ele sinceramente reconhece que tudo o que tem e é deve-se ao DEUS Trino, que opera de forma dinâmica a seu favor. Ele então se submete voluntariamente à mão de DEUS (Tg 4.610־; 1 Pe 5.5-7). Assim, a humildade não deve ser equiparada a um piedoso complexo de inferioridade. Elá pode ser fingida pelos falsos mestres (Cl 2.18,23) por meio de atos de auto- humilhação.
Esta qualidade é louvada no AT (Pv 15.33; 18.12; 22.4). O termo heb. 'anatva (de 'anah, “ser afligido”) sugere que a humildade de espírito é freqüentemente o resultado da aflição. A vida de muitos reis de Judá e de Israel foram avaliadas de acordo com esta característica (1 Rs 21.29; 2 Cr 32.26; 33.23; 34.27; 36.12). Humilhar-se é o primeiro passo para o verdadeiro avivamento (2 Cr 7.14; cf. Mq 6.8). O próprio DEUS, que é sublime e grandioso, deleita-se em habitar com aquele que tem um espírito contrito e humilde, a fim de avivá-lo (Is 57.15).
JESUS CRISTO, como o supremo exemplo de humildade (Mt 11.29), forneceu aos seus discípulos uma demonstração visível de humildade ao lavar-lhes os pés (Jo 13.3-16). Uma importante passagem cristológica no NT (Fp 2.5-11) encontra seu ponto-chave no cultivo desse traço de JESUS CRISTO por parte do crente. F.R.H.
 
 
MANSIDÃO - (Strong Português) - πραοτης praotes ver πραυτης1) gentileza, bondade, humildade
 
Este termo indica moderação nas ações, requinte nas atitudes e disposição; a ausência daquilo que é precipitado e rude. O termo hebraico correspondente é ‘ana, e tem o significado básico de “inclinar”, “condescender”. Cf, a clemência de DEUS em relação à humanidade (Sl 18.35). Quatro termos são usados para bondade no NT.
1. A palavra grega chrestotes (Tt 3.4; Rm 2.4; 2 Co 6.6; Ef 2.7; Gl 5.22; Cl 3.12), tem o significado geral de “benignidade”, “doçura”, “bondade potencial”, “bondade moral e integridade". Josefo atribni a bondade de Isaque à sua natureza. O velho vinho sazonado era chamado de chrestos. Os pagãos pareciam confundir chrestos coro o nome de CRISTO, Christos, o que não podia ser considerado como um erro total “à luz da natureza de CRISTO. Ele próprio fala sobre o seu jugo (Mt 11.30) como sendo chrestos, isto é, aquele que não irrita, preocupa ou atormenta, mas é suave e sereno. Portanto, esse termo sugere aquela bondosa natureza que é jovial e que, de outra forma teria sido dura e austera.
2. A palavra grega prautes quer dizer “mansidão”, “suavidade”,”meiguice”, “paciência” (1 Co 4.21; 2 Co 10.1; Gl 5.22,23). Esse termo parece também especificar cortesia, consideração e um espírito humilde e modesto (2 Tm 2.25).
3. A palavra grega epios quer dizer “afável”, “bondade em relação a alguém” (1 Ts 2.7; 2 Tm 2.24).
4. A palavra grega epieikeia indica a pessoa que é justa, bondosa, branda, compassiva, conveniente e de bom senso (Fp 4.5; 1 Tm 3.3; Tt 3.2).Éo contrário de discórdia e egoísmo, e foi definida por Aristóteles como “eqüidade” ou “espírito justo”. Portanto, não é de admirar que Paulo especificasse essa palavra como sendo uma das qualidades necessárias de um oficial da igreja.
Existe ainda outro termo semelhante (philantropia) que embora não seja traduzido como mansidão traz em si o conceito básico de “cortesia”, “bondade” ou “amor a um semelhante” (Act 27.3; 28.2; Tt 3.4). R. E. Pr.
Lição 10, Mansidão: Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas - 1º Trimestre de 2017 - Título:As Obras da Carne e o Fruto do ESPÍRITO - Como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente.
Comentarista:Pr. Osiel Gomes da Silva 
 
INTRODUÇÃO
Nesta oportunidade, estaremos estudando a qualidade do fruto do ESPÍRITO chamada mansidão. O que pode impedir a mansidão de se manifestar são as obras da carne tais como as pelejas, ou dissensões ou  disputas - estas são oposição à brandura e meiguice da mansidão. Atrelada à mansidão marcha a humildade que lhe dará suporte para agir. O contrário da humildade, que é a arrogância, impede o agir da mansidão e DEUS desaprova tal atitude (Pv 16.5). Os crentes são comparados às ovelhas porque ovelhas são dóceis, mansas e submissas ao pastor (Jo 10.14,15). Aprendamos de JESUS, pois ELE mesmo, apesar de pastor, disse ser manso e humilde de coração (Mt 11.29).
I - MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
1. Mansidão não é covardia. 
Quem é manso ou manifesta a mansidão de DEUS é humilde, amável e Cortez. A mansidão, como qualidade do fruto do ESPÍRITO, é uma atitude interior que brota da comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Na hora que é solicitada esta qualidade deve aparecer. Ela não é permanente em nós. Moisés, o homem mais manso do mundo falhou em manifestá-la na hora que mais precisou. Paulo muito precisou desta qualidade quando recebeu oposição de mestres dos Coríntios. Paulo sabia ser rígido com os falsos irmãos, mas sabia ser manso para com os verdadeiros irmãos.
2. Ser manso é ser corajoso. Nenhum crente pode ser covarde ou tímido (Qual é o homem medroso e de coração tímido? Dt 20.8).
O homem de DEUS deve ser corajoso e repreender o mal, combater sempre, mas ser manso e humilde ao mesmo tempo será necessário.
Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4:2
Fala disto, e exorta e repreende com toda a autoridade. Ninguém te despreze. Tito 2:15
JESUS era manso e humilde de coração, mas sabia repreender os religiosos e combater os falsos ensinos.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Mateus 23:15
Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Mateus 23:13
3. A mansidão, virtude do fruto do ESPÍRITO.
A mansidão deve ser manifesta entre as qualidades do fruto do ESPÍRITO na vida dos súditos do Reino de DEUS (Mt 5.11). Isso só é possível com a submissão ao ESPÌRITO SANTO., JESUS ensinou a mansidão e e se mostrou como digno de imitação nisso. (Mt 11.29,30). Aprendamos com nosso mestre. Humildade e mansidão.
As pessoas vinham de longe para ter com JESUS - Ele é atraente em suas palavras, em seu agir, em seu vestir, em seu comportar, em seu tratar, eu seu amor.
A mansidão atrai pessoas para DEUS.
II - EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS
1. Pelejas e discórdias.
No grego a palavra utilizada para discórdia é eritheiai
Discórdia - εριθεια  - eritheia - Lê-se Eritiá - Dicionário Strong em Português1) propaganda eleitoral ou intriga por um ofício 
1a) aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um ESPÍRITO partidário e faccioso que não desdenha a astúcia 
1b) partidarismo, sectarismo
Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em CRISTO, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar.
Pode descrever uma pessoa que luta por posição e glória. A discórdia e a peleja são obras da carne (Gl 5.20).
2. Ações do homem carnal.
São conhecidas as lutas dentro da igreja por cargos e posições. deveria ser conhecida a luta por almas e pelas missões mundiais.
Cargos ministeriais deveriam ser pouco disputados já que, para quem está ocupado na obra de DEUS, o tempo para cuidar de coisas administrativas seria pouco e de pouco valor, tendo seu tempo dedicado a conquista de almas para ao reino de DEUS. O cuidado das ovelhas já requer um tempo dispendiosos para aqueles que querem realmente fazer a obra de DEUS.
3. Um ESPÍRITO aguerrido.
Olha o que convém e o que não convém ao servo de DEUS - E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura DEUS lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos. 2 Timóteo 2:24-26
DEUS deseja que sejamos santos - Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou SANTO. 1 Pedro 1:16 - santidade significa separação para DEUS - manter-se longe das discussões e pelejas.
Precisamos nos manter incorruptíveis, santos, sinceros e justos em um mundo de trevas (Fp 2.15). 
A única forma para combater a peleja é ser cheio do ESPÍRITO SANTO (Ef 5.18). O Consolador nos ajuda a seguir os passos de JESUS CRISTO.
Embora os servos de DEUS acabem por se tornarem famosos, pois isso lhes seria impossível, veja que a fama é uma fama boa. fama de ser pobre, de ser manso, de ser humilde, de ser cheio do ESPÍRITO SANTO, fama de ser usado por DEUS em milagres, etc... Esta é a fama que mesmo não querendo, o servo de DEUS terá. Alguém quer esta fama hoje em dia? (JESUS se tornou pequeno, manso, humilde, semelhante aos homens - Fp 2.5-8).
III - BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
1. O Sermão da Montanha.
Existem milhares de contrastes entre o reino dos homens e o reino de DEUS. No sermão da Montanha JESUS nos enumera alguns:
3 "Muito felizes são os humildes! " dizia Ele, "porque o Reino dos Céus é dado a eles”. 4 “Felizes são os que choram! Porque serão consolados”. 5 “Felizes são os mansos e simples! Porque o mundo inteiro pertence a eles”. 6 “Felizes aqueles que aspiram por ser justos e bons, porque terão a justiça com toda a certeza”. 7 “Felizes são os que são amáveis e têm misericórdia dos outros, porque a eles se mostrará misericórdia”. 8 “Felizes os que tem coração puro, porque verão a DEUS”. 9 “Felizes aqueles que procuram promover a paz - pois serão chamados Filhos de DEUS”. 10 “Felizes aqueles que são perseguidos por serem justos, pois o Reino dos Céus é deles”. 11 “Quando vocês forem maltratados, perseguidos e caluniados por serem meus seguidores - ótimo! ” 12 “Fiquem contentes com isso! Fiquem muito contentes! Porque uma grandiosa recompensa espera vocês lá em cima no céu. E lembrem-se: Os profetas antigos também foram perseguidos”.
Enquanto os judeus esperavam o JESUS do milênio para governar sobre eles, tendo destruído os exércitos romanos, JESUS lhes aparece manso e meigo, cheio de maior e de misericórdia. O reino de DEUS estava entre eles, mas não foram capazes de O reconhecer, pois seus corações estavam carregados de pecados, mágoas, rancores, ódio.
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Provérbios 3:5
2. Estêvão um homem manso.
Estêvão foi eleito diácono, no início da igreja, porque era homem cheio de fé e do ESPÍRITO SANTO - Atos 6:5
Estêvão, era homem de DEUS, pois estava sempre cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Atos 6:8
Grupos se levantaram contra a pregação de Estêvão que não era política - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. Atos 6:9
Para conseguirem algo contra o servo de DEUS subornaram uns homens, para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra DEUS. Atos 6:11
E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao conselho. Atos 6:12 Durante a defesa de Estêvão no sinédrio, todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo.Atos 6:15
Estêvão era cheio de sabedoria e compreendia as escrituras - ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O DEUS da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã, Atos 7:2
Por causa de sua sabedoria e intimidade com DEUS e seus desígnios Estevão foi expulso e morto - E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra ele. Atos 7:54
Estêvão antes de morrer viu seu SENHOR pronto a esperá-lo - Mas ele, estando cheio do ESPÍRITO SANTO, fixando os olhos no céu, viu a glória de DEUS, e JESUS, que estava à direita de DEUS; Atos 7:55
E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. Atos 7:59
E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se naquele dia uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judéia e de Samaria, exceto os apóstolos. Atos 8:1
Suas palavras antes de morrer foram de um homem manso, humilde e cheio de amor e misericórdia como seu mestre JESUS:
E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor JESUS, recebe o meu ESPÍRITO. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 7:59,60
3. A mansidão de CRISTO.
Características de um servo sofredor - manso e humilde - Nosso Salvador. Consegue encontrar em seus líderes algumas dessas características de nosso mestre.
- não tinha beleza nem 
- não havia boa aparência nele, para que o desejássemos
- Era desprezado 
- mais rejeitado entre os homens 
- homem de dores
- experimentado nos trabalhos 
- como um de quem os homens escondiam o rosto, era - - desprezado 
- não fizemos dele caso algum.
- tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si
- nós o reputávamos por aflito, ferido de DEUS, e oprimido
- foi ferido por causa das nossas transgressões, e 
- moído por causa das nossas iniqüidades; 
- o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
- o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
- Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; 
- como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
-pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
- puseram a sua sepultura com os ímpios,
- ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar
- as iniqüidades deles levará sobre si.
Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.
Isaías 53:2-12
Conclusão
A Mansidão é o Oposto Da Arrogância, a Mansidão Não É Covardia. Ser Manso É Ser Corajoso. A Mansidão é uma qualidade importante do Fruto Do ESPÍRITO. Devemos viver evitando As Pelejas E Contendas e Discórdias, pois estas são ações Do Homem Carnal. Devemos ter um ESPÍRITO Aguerrido, mas sabendo que Bem-Aventurados são os Mansos, como já disse JESUS no Sermão Da Montanha.
Estêvão era um Homem Manso e mesmo na hora de morrer clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. nosso maior exemplo é JESUS. A Mansidão De CRISTO é dita até por ELE mesmo a nós - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:29
 
 
LONGANIMIDADE - (Strong Português) - μακροθυμια makrothumia1) paciência, tolerância, constância, firmeza, perseverança
2) paciência, clemência, longanimidade, lentidão em punir pecados
 
A expressão hebraica ’erek 'aph significa literalmente “nariz longo” ou “respiração longa”, porque a ira é acompanhada por uma respiração rápida através das narinas; daí as possíveis traduções “demorado para se irar”, “tardio em irar- se” e “longânimo”. Essa palavra foi aplicada a DEUS (Ex 34.6; Nm 14.18; Sl 86.15; cf. Ne 9.17; Jl 2.13; Jo 4.2; Na 1.3, onde várias versões a traduziram como “tardio em irar-se”). Bibliografia. J. Horst, '‘Makrothvmía'’, TDNT, IV, 374-387. R. A, K.
 
 
Vários estudos
 
 
VÁRIOS COMENTÁRIOS DE LIVROS COM ALGUMAS CORREÇÕES DO Pr. Luiz Henrique
 
MANSIDÃO
 
πραοτης - Lê-se Právis - praotes - Mansidão - Dicionário Strong Português
1) gentileza, bondade, humildade
 
πραοτης - Lê-se Právis - praotes - Mansidão - Força e Suavidade - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
A oitava virtude no fruto do ESPÍRITO e prautès, traduzido por mansidão pelas versões em português, com exceção das paráfrases, que dizem: tolerância (P), e humildade (BLH). No pensamento e na linguagem modernos, a mansidão não é uma qualidade admirável. Hoje em dia, a palavra contém uma ideia de falta de dinâmica e animo, ou falta de forca e virilidade. A única alternativa razoável que as versões atuais (em inglês) oferecem e suavidade [que também pode ser traduzida por mansidão]; isto e melhor, mas absolutamente ainda não e uma tradução perfeita. A medida em que estudamos esta palavra, veremos que não há nenhuma palavra isolada em português que a traduza de modo adequado; notaremos, além disso, que trata-se de uma palavra que descreve uma qualidade sem a qual o homem nunca poderá progredir na vida devocional, ou pratica. Prautès, o substantivo, praus, o adjetivo, e prauein, o verbo, são palavras cujo significado recebe muita luz do grego secular. Ali, são usadas com uma atmosfera e qualidade muito especificas.
i. São usadas a respeito de pessoas ou coisas com uma certa natureza suavizam-te. São usadas a respeito de palavras que acalmam a pessoa que está num estado de ira, amargura e ressentimento contra a vida. São usadas para o unguento que pode aliviar a dor de uma ferida. Falam da suavidade no tom de voz daquele que ama. Nas Leis, Platão as usa no caso de uma criança que pede ao médico que lhe trate da maneira mais delicada possível. As palavras falam regularmente do poder de abrandar, acalmar e tranquilizar.
ii. São usadas para a delicadeza na conduta, especialmente por parte das pessoas que teriam condições de agir de outra maneira. Designam o tirano que corteja o povo mediante a promessa de um tratamento brando, se for investido de poder. Ciro, o rei persa, e descrito como “brando e perdoador dos erros humanos”, porque tratou com gentileza um oficial que falhara numa tarefa designada. Agesilau de Esparta foi descrito assim: animado em meio ao medo, brando em meio ao sucesso. Xenofonte usa estas palavras a respeito da maneira bondosa e paciente do oficial ao treinar e tratar o pelotão de soldados inábeis. Usa-as, também, para o modo simpático de o cavaleiro treinar e disciplinar um cavalo irrequieto. Platão as emprega no sentido da fineza e cortesia que são a base da sociedade. Xenofonte as usa a respeito da atmosfera da compreensão fraternal que se desenvolve entre soldados que tem sido companheiros de lutas durante muito tempo, que combateram juntos, e que juntos enfrentaram os perigos e a morte. Chama a agricultura de arte branda, porque nela, os homens aprendem a cooperar com a natureza nas suas forças e dádivas.
iii. Um dos sentidos característicos destas palavras e a descrição da atitude e atmosfera corretas que devem prevalecer em argumentos onde perguntas são feitas e respostas são exigidas e dadas. Destarte, Sócrates em República agradece a Trasimaco porque este deixou de implicar e tornou-se delicado. As palavras são usadas para a aceitação com bom humor de algumas alusões diretas, e para a discussão de coisas sem perder a calma. As vezes e mais fácil perceber o significado de uma coisa ao ver seu inverso em operação. Sir Joshua Reynolds disse a respeito do Dr. Johnson: “Para ele, a disputa mais leve e insignificante era uma disputa na arena. Em todas as ocasiões, lutava como se toda sua reputação dependesse da vitória do momento, e lutava com todas as suas armas. Se fosse derrotado num argumento, apelaria a linguagem ofensiva e a rudeza.” Depois de uma noite movimentada na Taverna “Coroa e Ancora” Johnson, feliz, disse a Boswell: “Ora, tivemos uma boa conversa.” E Boswell respondeu, obediente e com respeito: “Sim, o senhor jogou várias pessoas para o ar e chifrou a
todas elas.” Goldsmith disse a respeito do Johnson: “Não se pode discutir com Johnson; porque quando sua pistola nega fogo, ele nos derruba com a coronha.” Até mesmo o Rev. John Taylor, amigo íntimo de Johnson, disse a respeito dele: “Não se pode disputar com ele. Ele não presta atenção a nós e, com uma voz mais barulhenta, forçosamente nos silencia com rugidos.” Está claro que Johnson e prautès são estranhos um ao outro.
iv. As palavras são usadas a respeito de não levar uma coisa a sério. Sócrates diz que não se importa com as coisas que os outros acreditam ser valiosas. Xenofonte usa as palavras a respeito de um homem que fala levianamente a respeito de uma experiência desagradável, e da equanimidade e varonilidade com que Sócrates aceitou a sentença de morte.
v. As palavras são regularmente usadas a respeito dos animais mansos, que aprenderam a aceitar a disciplina e o controle. Um cavalo que obedece ao freio ou um cachorro treinado para atender a voz de comando, e praus.
vi. O uso mais característico destas palavras e na descrição do caráter em que a forca e a delicadeza estão juntas. Em Platão, a melhor ilustração de prautès e a do cão de guarda que revela hostilidade valente aos estranhos e amizade gentil para com os familiares da casa, aos quais conhece e ama. O melhor e mais sublime caráter do homem que é verdadeiramente praus, é aquele que tem ao mesmo tempo impetuosidade e delicadeza nos mais altos graus. Praus é a palavra em que forca e suavidade estão perfeitamente combinadas. A mais plena e perfeita discussão de prautès acha-se em Aristóteles, mas deixaremos por enquanto está referência e veremos como as palavras são usadas na própria Bíblia.
i. Prautès e uma das excelentes qualidades da esposa virtuosa. O Sábio diz: “Se a bondade e a doçura estão nos seus lábios, o seu marido e o mais feliz dos homens” (Ecli. 36.23). Podemos lembrar aqui a linha de Shakespeare: “A voz dela era sempre suave, branda e quieta, coisa excelente entre as mulheres.”
ii. Prautès é o espírito com que o homem deve responder ao seu próximo e tratar dos seus negócios. O Sábio conclama os homens a darem ao pobre uma resposta a sua saudação com amabilidade (Ecle. 4.8). “Filho,”
diz o Sábio, “conduze teus negócios com doçura e serás amado mais do que um homem generoso” (Ecle. 3.17, 18). A verdade, a mansidão e a justiça capacitam um soberano a prosperar e reinar salmos 45.5.  As palavras quase chegam a significar que a cortesia perfeita para com os homens de todas as categorias e posições e a base de todos os relacionamentos humanos corretos.
iii. Este uso das palavras leva diretamente ao terceiro fato a respeito delas. A mansidão e regularmente contrastada com a soberba. “O Senhor,” diz o Sábio, “derruba o trono dos poderosos e assenta os mansos em seus lugares” (Ecli. 10.14). Os pés dos mansos e dos aflitos pisarão sobre os soberbos (Is 26.6 - LXX). DEUS vindicara a justiça dos mansos, em contraste com o Seu tratamento dado aos hipócritas arrogantes (Jó 36.15). A mansidão e o antônimo da arrogância e orgulho.
iv. As vezes este contraste e mais amplo. Em alguns casos, o contraste e entre o manso e o pecador. “O SENHOR ampara os humildes, e dá com os ímpios em terra” (Salmos 147.6). Esta mansidão e nada menos do que a qualidade básica que impede o homem de pecar.
v. Repetidas vezes no AT o manso e o homem que goza do favor especial de DEUS. A tal homem DEUS revelara os Seus segredos. Os mistérios são revelados aos mansos (Ecls. 3.19). “Guia os humildes na justiça, e ensina aos mansos o seu caminho” (sal 25.9).
vi. Muito comumente rio AT fala-se da exaltação dos mansos. Os mansos herdarão a terra (sal 37.11). DEUS se levanta-Se em juízo para salvar todos os mansos de coração (sal 76.9). O Senhor deleita-Se no Seu povo, e exaltara os mansos com salvação (sal 149.4). “O SENHOR ampara os humildes, e dá com os ímpios em terra” (sal 147.6). A fé e a mansidão são um deleite para Ele (Ecles 1,18).
vii. Por enquanto não procuramos realmente definir o significado da palavra; pelo contrário, tentamos simplesmente reunir as evidências em favor de tal definição. Mas antes de deixarmos a LXX, há um uso da palavra que é um indício importante do seu significado. No AT, Moises e o exemplo supremo de mansidão. “Era o varão Moises mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). E o Sábio repete esta verdade, dizendo que DEUS santificou Moises em toda a sua fidelidade e mansidão, e escolheu-o dentre todos os homens (Ecli. 45.4). O fato de o caráter de Moises ser o grande exemplo de mansidão lança luz sobre esta palavra — e voltaremos para esta consideração. Agora, atentemos para o uso de praus e prautès no próprio NT. Temos uma considerável quantidade de material para usar como base, porque o substantivo prautès ocorre onze vezes e o adjetivo praus, quatro vezes. Continuaremos simplesmente expondo as evidências, sem chegarmos ainda a definir o significado das palavras. Examinaremos em primeiro lugar as palavras que ocorrem ao lado de praus,
i. Aparece junto com ágape, que é o amor cristão. Paulo pergunta aos coríntios se querem que ele vá com a vara de castigo ou com amor e espírito de mansidão (1 Co 4.21). Já vimos que ágape significa a benevolência invencível e a boa vontade inflexível que nunca se transformara em amargura, mas sempre procurara o sumo bem do homem, sem importar-se com o que este fizer. Ha, portanto, uma conexão entre o amor e a mansidão.
ii. Ocorre ao lado de epieikeia. Certamente, epieikeia e a palavra mais difícil de ser traduzida no NT. E comumente traduzida por “mansidão,” “clemencia”, ou “modéstia,” mas significa muito mais do que isto. Aristóteles falou de epieikeia como a qualidade que é justa e as vezes e melhor do que a justiça. Falou de epieikeia como a qualidade que corrige alei quando esta falha por causa das suas generalizações. Ha ocasiões em que é necessário proceder com base na equidade e não na justiça legalista. Ha ocasiões em que decisões precisam ser tomadas, não conforme as regras e os regulamentos ditam, mas num espírito que transcende a lei. Ha circunstâncias que tornam injusta a aplicação rigorosa da lei, e epieikeia é a qualidade que sabe quando a lei deve ser esquecida, passando-se a lidar com os outros, não segundo a lei, mas pela misericórdia e amor. Em 2 Co 10.1. Paulo coloca juntas as palavras prautès e epieikeia e aplica-as a JESUS, falando da “mansidão e benignidade” de JESUS. Portanto, prautès e semelhante a esta grande qualidade que reconhece que há ocasiões em que a justiça pode tornar-se injusta e que existe algo muito superior a lei.
iii. Mais de uma vez prautès está associada com a modéstia e a humildade. A humildade e a mansidão são características da vocação cristã (Ef 4.2). Os eleitos de DEUS se revestirão da humildade de mente e mansidão (Cl 3.12). O próprio JESUS e manso e humilde de coração (Mt 11.29). Prautès tem a ver com a mansidão e humildade onde não há arrogância e onde há prazer em servir. Agora devemos examinar as palavras com as quais prautès é contrastada.
i. E contrastada com o castigo severo e condigno. Já citamos a passagem em que Paulo pergunta aos coríntios se desejam que ele vá com a severidade da vara do castigo ou com mansidão e amor (1 Co 4.21). Prautès é o antônimo da disciplina severa que aplica o castigo exigido pela justiça rigorosa.
ii. E contrastada como espírito beligerante e pugnaz, o espírito de briga. Nas Epistolas Pastorais o dever do ministro cristão é conclamar todos os homens a não serem altercadores, mas a darem provas de cortesia para com todos os homens (Tt 3.2). Prautès e o antônimo do espírito agressivo e beligerante que vive em guerra contra todos os homens. Devemos examinar agora o papel que prautès desempenha na vida cristã, e descobriremos que prautès é um dos elementos essenciais da vida cristã.
i. Prautès e o espírito em que se deve aprender. Os homens devem receber com mansidão a palavra que pode salvar sua alma (Tg 1.21). Prautès é o espírito em que o homem conhece a sua própria ignorância e com o qual e suficientemente humilde para saber que não sabe; e o espírito que pode abrir a mente a verdade de DEUS e o coração ao amor dEle.
ii. Prautès é o espírito em que a disciplina deve ser exercitada, e em que as falhas dos outros devem ser corrigidas. O conselho de Paulo e de que se alguém for surpreendido em alguma falta, certamente deve ser corrigido, mas a correção deve ser dada e aplicada em espírito de prautès (Gl 6.1). A correção pode ser administrada de maneira a desencorajar e levar o homem ao desespero; mas também pode ser aplicada de maneira a soerguer o homem, tornando-o resoluto no sentido de agir melhor e tendo a esperança de que se comportara melhor. Prautès e o espírito que faz da correção um estímulo e não um desencorajamento; um meio para chegar à esperança, e não uma causa do desespero.
iii. Prautès e o espírito com que se deve enfrentar a oposição. Nas Epistolas Pastorais o ministro cristão e conclamado a instruir com prautès os que se opõem a ele (2 Tm 2.25). Frequentemente encontramo-nos com aqueles que não concordam conosco e que tem diferenças de opinião, num espírito em que procuramos agredi-los verbalmente até que mudem de opinião. O Dr. Dickie usa a seguinte ilustração: suponhamos que entremos num aposento num dia de frio intenso, e descubramos que as janelas estão com uma camada de gelo do lado de dentro. Ha duas coisas que podemos fazer. Podemos procurar tirar o gelo esfregando para removê-lo das janelas, mas o único resultado será que, quanto mais esfregarmos, mais rapidamente o gelo voltara a formar-se. Ou, podemos acender a lareira e as janelas sério limpas por si mesmas quando o gelo começar a derreter-se. O calor faz o que a fricção não pode fazer. Ao lidarmos com aqueles que, segundo cremos, estão enganados, a delicadeza produzira os resultados que a forca nunca produziria.
iv. Prautès e o espírito do testemunho cristão. Pedro exige que o cristão sempre esteja pronto para dar a razão da esperança de que nele há — mas sempre com prautès e temor (1 Pe 3.15). 0 verdadeiro testemunho cristão sempre tem uma delicadeza graciosa muito mais eficaz do que o tipo descortês de testemunho que procura forçar os outros a aceitarem as suas opiniões. O testemunho cristão deve ser cativante, além de forte.
v. Prautès é o espírito que deve permear toda a vida cristã. Prautès sempre estará presente na vida e conduta do homem sábio (Tg 3.13). O verdadeiro adorno da vida, precioso aos olhos de DEUS e amável aos olhos dos homens e o espírito manso e quieto (1 Pe 3.4). Este e o espírito que realmente e agradável aos homens e a DEUS. Restam duas coisas a serem ditas a respeito do uso de prautès no NT.
i. Prautès é mais do que alguma coisa delicada e graciosa. E o segredo da conquista e do poder, porque os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mt 5.5). Prautès faz do homem um rei entre os demais.
ii. Finalmente, devemos notar que pelo menos três vezes esta qualidade está ligada ao próprio JESUS. Este foi o convite de JESUS: “Tomai sobre vos o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29). Sua entrada triunfante em Jerusalém foi o cumprimento da profecia: “Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento” (Zc 9.9; Mt 21.5). E pela mansidão e benignidade de CRISTO que Paulo apela aos Coríntios rebeldes, pedindo simpatia e obediência (2 Co 10.1). Esta mansidão e da própria essência do caráter de JESUS. Conforme dissemos no início, quase todas as versões do NT traduzem prautès por “mansidão” ou “humildade.” A ARA coloca “mansidão” em 1 Co 4.21; 2 Co 10.1; G1 5.23; Ef 4.2; Cl 3.12; 2 Tm 2.25; Tg 1.21; 3.13; “brandura” em Gl 6.1; e “ cortesia” em Tt 3.2. A BV tem “mansidão” em 2 Co 10.1; Gl 5.23; 6.1; 2 Tm 2.25; “bondade” em 1 Co 4.21; “amável” em Ef 4.2; “paciência” em Cl 3.12; “atencioso” em Tt 3.2; “humildade” em Tg 1.21; e “não fazer alarde” em Tg 3.13. Versões em inglês tem expressões tais como: “a humildade de sabedoria”, “o espírito tenro que perdoa”, “modéstia.” A grande variação nas versões dos tradutores demonstra muito bem a dificuldade em traduzir estas palavras. Ao discutirmos o significado destas palavras no grego clássico, dissemos que uma discussão mais completa poderia ser encontrada em Aristóteles, e agora examinaremos este enfoque. No pequeno tratado Das Virtudes e dos Vícios, incluído nas obras de Aristóteles, mas que não é dele, diz-se que prautès e coragem pertencem ao lado impetuoso da natureza humana (1.3); diz-se, em seguida, que prautès e a bondade do lado impetuoso da natureza do homem, e que o fato de possuí-la dificulta a explosão de ira de uma pessoa (2.2). Em seguida, vem a definição mais completa: “A prautès pertence a capacidade de suportar repreensões e ofensas com moderação, sem partir rapidamente para a vingança e sem ser facilmente provocado a ira, mas está livre de amargura e contenda, tendo tranquilidade e estabilidade de espírito” (4.3). Agora, prautès está assumindo uma forma. Na Ética a Eudemo, volta-se a tratar de prautès. Ê definido ali que o antônimo de prautès é ira, e que o homem explosivo e o inverso daquele que é praus (2.5, 9). Mais adiante existe uma definição mais completa e iluminadora. Explodir em ira e errado, e ser submisso com espirito de escravidão também o e. “ Visto, portanto, que estes dois estados de caráter são errados, fica claro que o meio-termo entre eles e certo, porque não e um gênio precipitado nem lento demais, não fica irado contra as pessoas com quem não deve ficar, nem deixa de expressar sua ira contra quem deve” (3.3, 4). O homem praus é o meio-termo entre aquele que e servil e aquele que e severo. Mas a análise mais completa de prautès acha-se na Ética a Nicômaco. Para Aristóteles, cada virtude é o meio entre dois extremos. Por um lado, está o extremo do excesso e por outro está o extremo da deficiência; entre eles está o meio. Aristóteles diz que prautès e o meio-termo entre orgilotès, a ira excessiva, e aorgèsia, a falta excessiva de ira .Prautès é o meio-termo entre ira em demasia e ira insuficiente; o homem que e praus é aquele que tem a quantidade exatamente certa de ira em sua personalidade (2.7.10). Prautès, continua dizendo, e a observância do meio-termo no que diz respeito a ira. O homem praus é aquele que se ira “por motivos justos, contra as pessoas certas, da maneira certa, no momento certo e pelo prazo certo.” Aqui, pois, está o significado de praus. O homem praus é aquele que sempre se irá no momento certo, e nunca no momento errado.
E aqui está a razão pela qual Moises e o grande exemplo de prautès. Moises não era nenhuma criatura sem caráter. Ele era um homem que podia irar-se ardentemente, quando a ira era necessária, e que, também,
podia ser humildemente submisso quando necessário. Nenhuma criatura sem caráter, sem espírito ou fraca poderia ter conduzido os homens do modo pelo qual Moises os conduziu. Moises tinha uma combinação de forca e suavidade. E se esta verdade se aplica a Moises, aplica-se ainda mais a JESUS CRISTO, porque nEle havia ira justa e amor que perdoava. Somente um homem praus poderia ter purificado o Templo expulsando os comerciantes ou ter perdoado a mulher pega em flagrante adultério, a quem todos os ortodoxos condenavam. O significado radical de prautès é o autocontrole. E o controle completo da parte impetuosa da nossa natureza. Quando temos prautès tratamos todos os homens com cortesia perfeita, podemos repreender sem rancor, podemos debater sem intolerância, podemos enfrentar a verdade sem ressentimento, podemos irar-nos sem pecar e podemos ser mansos sem ser fracos. Prautès é a virtude na qual nossos relacionamentos conosco mesmos e com os nossos próximos podem tornar-se perfeitos e completos. Claramente nenhum homem pode atingir esse autocontrole para si e por si. As explosões de ira rompem as correias e são fortes demais para a vontade e a razão que querem refreá-las. Exatamente por este motivo prautès faz parte do fruto do ESPÍRITO de DEUS. Prautès é o poder que, mediante o ESPÍRITO de DEUS, faz a forca poderosa e explosiva da irá ser aproveitada no serviço humano e divino.
 
 
 
Mansidão - A Epístola aos Gálatas - Germano Soares
# V. 23 - Mansidão e domínio próprio. “Mansidão” (prautes) é doçura, conduta suave, atitude pacífica com o próximo. Contém um sentido de brandura que é visto como a disposição de submeter-se à vontade de DEUS. E uma característica especial dos cristãos enquanto pessoas espirituais. Este fruto deve ser usado sempre que aparece a ira. E certo que o conceito paulino de “mansidão” é de origem helenística e, em razão disso, conserva o sentido primário de “brandura”; porém, baseado na perspectiva cristã, está em íntima conexão com a tradição do judaísmo e do Antigo Testamento, que pressupõe temor e obediência a DEUS.
 
Mansidão - Comentário Bíblico Moody - baseia-se na humildade e indica uma atitude para com os outros, mantendo a devida negação do ego.
 
A mansidão - Comentário Bíblico Wesleyano - Mansidão é acompanhado com fidelidade. Por si só ou, neste contexto, que carrega uma imagem completamente oposta à impressão popular. Não é fraqueza, mas de força. O homem manso tem força de caráter suficiente para ser leve, suave e gentil sob pressão. Homens fracos não têm a força para ser gentil.Mansidão, também, vem de um mais elevado do que o poder humano. É uma qualidade do fruto do ESPÍRITO.
 
Mansidão - Teologia Sistemática de Charles Finney - Outro atributo da benevolência é a mansidão.
A mansidão, considerada como virtude, é um fenômeno da vontade. Esse termo também expressa um estado da sensibilidade. Quando empregada para designar um fenômeno da sensibilidade, é quase sinônima de paciência. Ela designa um temperamento dócil e controlado sob provocação. A mansidão, como um fenômeno da vontade e como um atributo da benevolência, é o oposto da resistência à injúria e também da retaliação. É, de modo mais estrito e próprio, paciência sob tratamento injurioso. Com certeza esse é um atributo de DEUS, conforme demonstram claramente a nossa existência e o fato de não estarmos no Inferno. CRISTO disse a respeito dele mesmo: "sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29), e isso decerto não era vangloria. De que forma admirável e incessante manifestou-se esse atributo de seu amor? O qüinquagésimo terceiro capítulo de Isaías é uma profecia que expõe esse atributo sob luz mais tocante. Aliás, é difícil que algum aspecto do caráter de DEUS e de CRISTO seja manifesto de maneira mais contundente que essa. Evidentemente, esse deve ser um atributo da benevolência. A benevolência é a boa vontade para com todos os seres. Somos naturalmente pacientes com aqueles cujo bem buscamos de maneira honesta e diligente. Se nosso coração está decidido a lhes fazer bem, naturalmente exerceremos paciência para com eles. DEUS confiou a nós, de modo grandioso, sua paciência no fato de, quando éramos ainda seus inimigos, abster-se de nos punir e nos dar seu Filho para morrer por nós. A paciência é um atributo doce e amável. Como é tocante a maneira pela qual ele a manifestou no tribunal de Pilatos e sobre a cruz. "Foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Is 53.7).
Esse atributo possui, neste mundo, abundante oportunidade de desenvolver e manifestar-se nos SANTOs. São ocasiões diárias para o exercício dessa forma de virtude. Aliás, todos os atributos da benevolência são chamados com freqüência ao exercício nesta escola de disciplina. De fato, este é um mundo adequado em que treina os filhos de DEUS para desenvolver e fortalecer toda modalidade de santidade. Esse atributo deve sempre aparecer onde existir a benevolência e sempre que houver ocasião para seu exercício.
Há muito prazer em contemplar a perfeição e glória daquele amor que se constitui obediência à lei de DEUS. Em algumas ocasiões, a vislumbramos desenvolvendo um atributo após outro, e pode haver muitos de seus atributos e modalidades dos quais ainda não temos idéia alguma. As circunstâncias farão com que sejam exercidas. É provável, se não certo, que os atributos da benevolência fossem conhecidos de modo muito imperfeito no céu, antes da existência do pecado no universo e que, não fosse o pecado, muitos desses atributos jamais teriam sido manifestados em exercício. Mas a existência do pecado, tamanho o mal, dá oportunidade para que a benevolência manifeste suas lindas fases e desenvolva seus ternos atributos da maneira mais encantadora. Assim, a administração divina da benevolência faz o bem brotar de mal tão grande.
O temperamento impetuoso e impaciente sempre manifesta indícios de falta de benevolência ou de verdadeira religião. A mansidão é e deve ser característica peculiar dos SANTOs neste mundo em que existe tanta provocação. CRISTO reforçou com freqüência e vigor a obrigação de ser paciente. "Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te a vestimenta, larga-lhe também a capa; e, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas" (Mt 5.39-41). Como é lindo!
 
Discórdia - εριθεια  - eritheia - Lê-se Eritiá - Dicionário Strong em Português1) propaganda eleitoral ou intriga por um ofício 
1a) aparentemente, no NT uma distinção requerida, um desejo de colocar-se acima, um ESPÍRITO partidário e faccioso que não desdenha a astúcia 
1b) partidarismo, sectarismo
Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos. (A&G) Paulo exorta ser um em CRISTO, não colocando-se acima ou sendo egoísta (Fp 2.3). Tg 3.14 fala contra ter amor-próprio ou se vangloriar. (Wayne Steury)
 
Discórdia - εριθεια  - eritheia - Lê-se Eritiá - Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay
B: facões; ARC: pelejas; ARA: discórdias; BJ: discussões; Mar: rixas; P: rivalidade; BLH: separam-se em partidos; BV: esforço constante para conseguir o melhor para si próprio. Outras traduções de outras ocorrências da palavra — ARC: contenção; ARA: discórdia; P: espirito de partidarismo; BV: fazer inveja (Fp 1.17). BV: desavenças (2 Co 12.20); ser egoísta (Fp 2.3).
As numerosas e variadas traduções desta palavra demonstram a incerteza do seu significado. No entanto, fica bastante claro o que ela quer dizer de modo geral. Descreve uma atitude errada na realização de um serviço e na detenção de um cargo. No grego secular a palavra, com seu verbo correspondente, tinha dois sentidos.
i. Erithos e trabalhador diarista, eritheuesthai, o verbo, e trabalhar por contrato, e eritheia é o trabalho contratado. A palavra pode ser usada nesse contexto, sem o menor mau sentido. Lemos, por exemplo, em Tobias, que Ana ganhava dinheiro com trabalho feminino (Tob. 2.11). Todas estas palavras simplesmente têm conexão com o trabalho em troca de pagamento. Mas, a distancia entre trabalhar por pagamento e trabalhar somente por pagamento, ou trabalhar sem outro motivo do que ver quanto a pessoa pode ganhar, não e muito grande. A palavra, portanto, pode descrever a atitude do homem que não tem consideração pela prestação do serviço, nenhum orgulho no artesanato fino, nenhuma alegria no trabalho, e que se ocupa em qualquer trabalho visando somente o que pode ganhar com ele.
 ii. Em Aristóteles, eritheuesthai, o verbo, adquire outro significado. Talvez, aqui também, o significado não seja totalmente claro, mas neste caso a atmosfera geral também fica clara. Em Aristóteles a palavra significa angariar votos para um cargo mediante partidários contratados, e Aristóteles alista esta atividade como uma das praticas que finalmente levam as revoluções. Rackham a traduzia por “ intrigas eleitorais” . Por trás disto ha algo da mesma ideia que se liga ao primeiro significado da palavra. A ação política descrita acha-se na atividade de um homem cujo único motivo e a ambição partidária ou pessoal, e que não concorre a um cargo com o desejo nobre de servir ao Estado, a comunidade, e ao seu próximo, mas que apenas procura satisfazer sua ambição pessoal, seu desejo pessoal pelo poder, ou a exaltação de um partido em concorrência com outros, e não pelo bem do estado. A palavra descreve a atitude do homem que esta num emprego publico visando as vantagens que pode usufruir, mas, desta vez, o motivo não e tanto o lucro material ou financeiro quanto o prestigio e poder pessoais. Burton traduz a palavra pela frase: “ dedicação egoísta aos seus próprios interesses.” Paulo usa a palavra quatro vezes. Em Rm 2.8 fala daqueles que são ex eritheias, aqueles que são dominados pela eritheia e que desobedecem a verdade, e contrasta-os com aqueles que, perseverando em fazer o bem, procuram gloria, honra e incorruptibilidade, e fica bem claro que não se trata de gloria e honra humanas. Em 2 Co 12.20 usa-  no tocante aos pecados que receia achar em Corinto, ligando-a com invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos. Em Fp 1.17usa-a no tocante aqueles em cuja proclamação do evangelho o motivo principal e a concorrência com ele próprio, aqueles cuja pregação visa mais frustra-lo do que glorificar a CRISTO. Em Fp 2.3 conclama os filipenses a fazerem nada com eritheia ou soberba, cada um considerando os outros superiores a si mesmo,  e depois segue-se a grandiosa passagem que diz como JESUS CRISTO esvaziou-Se da Sua gloria por amor aos homens. Estes usos são relevantes para fixar o significado que Paulo atribuía palavra. Deve ser notado que três das quatro ocorrências aparecem em contextos nos quais o problema principal acha-se nos partidos em mutua concorrência dentro da Igreja. A igreja em Corinto estava dividida em partidos concorrentes entre si; na igreja em Filipos a pregação se tornara em um meio de diminuir a Paulo ao invés de proclamar a CRISTO. Em Paulo, a palavra denota claramente o espírito de ambição e rivalidade pessoais que tem como resultado um partidarismo que considera o partido acima da Igreja. Semelhante motivação já seria bastante ruim no mundo, mas e uma tragédia quando invade a Igreja. Mas e exatamente isso o que acontece. Ha aqueles cuja obra na Igreja visa exaltar sua própria proeminência e importância, e que ficam amargamente decepcionados quando não recebem a posição e as honrarias que acreditam ter merecido. Ha aqueles, por mais cruel que pareça ser esta declaração, que trabalham em comissões e juntas porque estes são o único lugar no mundo onde podem parecer ser alguém. O serviço deles, que parece ser voluntario, e um meio de gratificar um desejo pelo poder. Além disso, ha aqueles membros na Igreja, o pior tipo deles, que realmente planejam e fazem intrigas para apoiarem uma política ou uma linha; e é bem possível que estejam mais interessados em obter o triunfo da sua política do que o bem-estar geral da Igreja. Não e impossível ouvir debates prolongados nas reuniões da Igreja onde a preocupação não visa tanto a missão da Igreja quanto o triunfo de algum partido, política, ou ate mesmo pessoa dentro da Igreja. Ha uma só resposta para tudo isto. Enquanto CRISTO ficar no centro da vida do individuo e da Igreja, eritheia, a ambição pessoal e a rivalidade partidária, não poderá sequer começar a aparecer; mas quando CRISTO for removido do centro e as ambições e políticas de qualquer homem se tornarem o centro, certa e inevitavelmente eritheia, a competição pessoal, invadira a Igreja e perturbara a paz dos irmãos.
 
 
PARA REFLETIR - A respeito de “Atributos da Unidade da Fé - Humildade, Mansidão e Longanimidade”, responda:
• Qual é o apelo apostólico? O apelo apostólico é para que os crentes “andem de modo digno da vocação” (Ef 4.1). 
• Onde que a humildade aparece como virtude? Na vida de CRISTO que a humildade aparece como virtude, pois Ele “não teve por usurpação ser igual a DEUS. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo” (Fp 2.6,7). 
• Que conceitos a palavra “mansidão” transmite? A palavra “mansidão” transmite os conceitos de “ternura”, “gentileza”, “cortesia” e “paciência”. 
• Cite os dois grandes exemplos de mansidão na Bíblia. Moisés e JESUS CRISTO. 
• Qual é o sentido de longanimidade? Longanimidade tem o sentido de “paciência”, “tolerância” e “constância”.
 
 
Estímulo à Constância - Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NTEfésios 4:1
Essa é uma exortação geral para que andemos de acordo com a nossa fé cristã. Paulo era agora um prisioneiro em Roma; e ele era “...o preso do Senhor”, ou no Senhor, o que significa para o Senhor (Ef 3.1). Ele menciona isso diversas vezes, para mostrar que não estava envergonhado das suas correntes, ciente de que não estava sofrendo como malfeitor. Do mesmo modo, ele deseja recomendar o que escreveu com a maior ternura e com uma vantagem especial. Ele achava que essa doutrina era digna de sofrimento, e, portanto, eles deveriam refletir acerca dela de maneira séria e respeitosa. Temos aqui a petição de um prisioneiro necessitado, um dos prisioneiros de CRISTO: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor etc. Considerando o que DEUS fez por vós, e a condição e posição para a qual vos chamou, como foi anunciado anteriormente, venho agora com um pedido sério (não para que me envieis socorro, nem que useis vossa influência para obter a minha liberdade, a primeira coisa que prisioneiros necessitados estão habituados a solicitar dos seus amigos), de que vos mostreis à altura dos verdadeiros cristãos, e vivais à altura da vossa profissão de fé e chamado. Que andeis como é digno, agradável e apropriado em relação a essas circunstâncias felizes às quais a graça de DEUS vos levou, convertendo-vos do paganismo para o cristianismo”. Observe: Os cristãos precisam se ajustar ao evangelho para o qual foram chamados e para a glória para a qual foram chamados. Ambos são a vocação deles. Somos chamados para o reino e a glória de DEUS. Portanto, devemos prestar atenção nesse reino e glória e andar como se fôssemos herdeiros deles.
 
Exortação à Unidade. Persuasões em relação à Unidade
Efésios 4:2-16
Aqui o apóstolo passa para exortações mais específicas. Duas delas ele trata detalhadamente nesse capítulo: à unidade e ao amor, e à pureza e à santidade, que os cristãos devem considerar com afinco. Não andamos “...como é digno da vocação com que fostes chamados” se não formos amigos fiéis de todos os cristãos, e inimigos declarados de todo pecado.
Essa seção contém a exortação ao amor, unidade e acordo mútuo, com os meios e motivos apropriados para fomentá-los. As Escrituras tratam desse assunto com insistência e seriedade. O amor é a lei do reino de CRISTO, a lição da sua escola, a provisão da sua família. Observe:
I
Os meios da unidade: “...humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (v. 2). A humildade traz consigo a idéia de pensamentos humildes acerca de nós mesmos, que é o contrário de orgulho. Mansidão significa uma disposição de alma que faz com que as pessoas não estejam dispostas a provocar os outros; elas também não são facilmente provocadas ou ofendidas. A mansidão é oposta a ressentimentos irados e à impertinência. Longanimidade envolve a idéia de suportar com paciência a injustiça, sem buscar a vingança. “...suportando-vos uns aos outros em amor” significa suportar as fraquezas dos outros devido ao princípio de amor, e não deixar de amá-los por causa disso. Os melhores cristãos devem suportar uns aos outros, para estimular a graça uns nos outros e não as suas paixões. Encontramos muitas coisas em nós que são difíceis de perdoar. Portanto, quando temos dificuldade em perdoar os outros por aquilo que fizeram, não podemos esquecer que devemos perdoá-los como perdoamos a nós mesmos. Sem essas coisas a unidade não pode ser preservada. O primeiro passo para alcançar a unidade é a humildade. Sem humildade não haverá mansidão ou paciência; e sem isso não haverá unidade. Orgulho e paixão quebram a paz e causam muito dano. Humildade e mansidão restauram a paz e a mantêm. A contenda é conseqüência do orgulho. Somente por meio da humildade vem o amor. Quanto mais humildes formos, mais unidos seremos. Não andamos como é digno da vocação com que fomos chamados se não somos mansos e humildes de coração: porque aquele por quem somos chamados e para quem somos chamados era conhecido pela sua mansidão e humildade de coração. Ele nos deixou a ordem para aprendermos dele.
II
A natureza dessa unidade que o apóstolo prescreve: é “...a unidade do ESPÍRITO” (v. 3). A base da unidade cristã está no coração ou no espírito. Ela não está num conjunto de pensamentos, nem em uma forma ou modo de adoração, mas em um coração e alma. Essa unidade de coração e afeição vem do ESPÍRITO de DEUS. Ela é operada por Ele e é um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO. Deveríamos nos esforçar em mantê-la. “...procurando” (esforçando-vos, versão RA) é uma palavra do evangelho. Devemos fazer o nosso melhor. Se os outros procuram contender conosco, devemos fazer todo o possível para não contender com eles. Se os outros buscam nos desprezar e odiar, não devemos fazer o mesmo. “...pelo vínculo da paz”. A paz é um vínculo, visto que une pessoas e as faz viver de maneira amistosa umas com as outras. A disposição e a conduta pacíficas unem os cristãos, enquanto divergir e contender dispersam e desunem os corações. Muitos ramos finos, se amarrados juntos, se tornam fortes. O vínculo da paz é a força da sociedade. Não é que devamos imaginar que todas as pessoas boas, e que todos os membros de sociedades devem ser em todas as coisas igualmente justos e ter o mesmo sentimento e opinião; mas o vínculo da paz os une, com um não obstante a eles. Em um monte de varas pode haver diferentes tamanhos e grossuras; mas, quando estão amarradas juntas por um elo, tornam-se muito fortes, mais do que a vara mais grossa e forte desse monte.
III
Os motivos corretos para fomentar essa unidade e harmonia cristãs. O apóstolo frisa diversos motivos para nos persuadir a alcançar essa unidade.
1. Considere as unidades que são a alegria e glória da nossa profissão cristã. Deveria haver um coração; porque “...há um só corpo e um só ESPÍRITO” (v. 4). Dois corações em um corpo seria algo monstruoso. Se houver apenas um corpo, tudo que pertence a esse corpo deve ter um coração. A igreja universal é um corpo místico de CRISTO, e todos os bons cristãos formam um só corpo, ligados por uma carta magna, o Evangelho, vivificados por um ESPÍRITO, o mesmo ESPÍRITO SANTO que pelos seus dons e graças estimula, anima e governa esse corpo. Se pertencemos a CRISTO, somos todos impulsionados pelo mesmo ESPÍRITO, e, portanto, devemos ser um. “...como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação”. A esperança está aqui no objeto, a coisa que se espera, ou seja, a herança celestial. Somos chamados para essa esperança. Todos os cristãos são chamados para a mesma esperança da vida eterna. Há um CRISTO que é o motivo da esperança de todos, e um céu, que todos esperam alcançar. Portanto, eles devem ser um só coração. “...um só Senhor” (v. 5), isto é, CRISTO, a cabeça da igreja, a quem, pela nomeação de DEUS, todos os cristãos estão imediatamente sujeitos. “...uma só fé”, isto é, o evangelho, contendo a doutrina da fé cristã; ou, ela é a mesma graça de fé (fé em CRISTO) por meio da qual todos são salvos. “...um só batismo”, por meio do qual professamos nossa fé, sendo batizados no nome do Pai, do Filho e do ESPÍRITO SANTO, e, assim, o mesmo pacto sacramental, por meio do qual nos unimos ao Senhor JESUS CRISTO. “...um só DEUS e Pai de todos” (v. 6). Um DEUS que considera filhos seus todos os verdadeiros membros da igreja. Ele é o Pai de todos esses por meio de uma relação especial, como é o Pai de todas as pessoas pela criação. Ele está “...sobre todos”, pela sua essência, e com respeito às perfeições gloriosas da sua natureza, tem domínio sobre todas as criaturas e especialmente sobre a sua igreja; “...e por todos”, sustentando e governando-os pela sua providência; “...e em todos”, todos os crentes, em quem Ele habita como seu santo templo, pelo seu ESPÍRITO e graça especial. Se há tantas unidades, é uma pena se não houvesse mais uma – um coração ou uma alma.
 

SUGESTÃO DE LEITURA - O Fruto do ESPÍRITO; Gálatas, Filipenses, 1 e 2 Tessalonicenses Hebreus e Gálatas Comentário.
 
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A virtude da humildade é produzida no crente por obra do ESPÍRITO SANTO. Os humildes se portam com simplicidade e cooperam com a unidade da Igreja.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A mansidão também é virtude produzida pelo ESPÍRITO SANTO. Os mansos são pacíficos e impedem a proliferação de conflitos na Igreja.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A longanimidade é qualidade produzida pelo ESPÍRITO que capacita o crente a suportar as ofensas sofridas e ainda perdoar o ofensor.
 
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Um dos fatores imprescindíveis para um efetivo processo de ensino-aprendizagem é transmitir o conhecimento não apenas na teoria, mas também de forma prática. Assim o Mestre ensinava a Palavra, acompanhada de atitudes. Pergunte aos alunos se eles o enxergam como um exemplo de humildade, mansidão e longanimidade. Faça essa reflexão para concluir a aula na classe. Afirme que, evidentemente, até ao dia de nossa partida para a Eternidade necessitaremos melhorar. E esse é um dos propósitos de nos reunirmos na Escola Dominical. Que juntos possamos nos acolher e aprimorarmo-nos mutuamente, sem um ambiente de competições ou julgamentos
 
CONHEÇA MAIS TOP2
*A Mansidão de JESUS 
“E. Stanley Jones descreve este aspecto do ministério de JESUS nos termos de ‘o terrível manso’, que tem grande poder e determinação e serviço compassivo. Os mansos são terríveis porque não podem ser comprados ou vendidos; seu serviço aos outros dura mais que o tirano valentão”. Para saber mais leia: Comentário Bíblico Pentecostal NT, CPAD, p.38.
 
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP2
Neste tópico é válido refletir que podemos observar nas Sagradas Escrituras exemplos de homens e mulheres de DEUS com personalidades e temperamentos distintos, contudo, com a submissão ao Senhor como um fator comum entre eles. Assim, conscientize os alunos que, da mesma maneira, há hoje na igreja pessoas mais sanguíneas, outras mais fleumáticas, coléricas ou melancólicas. Mas todas elas têm o compromisso comum de crucificarem a carne e andarem no ESPÍRITO. Portanto, ainda que para alguns a mansidão pareça um desafio maior que para outros, todos temos de buscar incessantemente esta virtude produzida pelo ESPÍRITO SANTO naqueles que o recebem.
 
SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ TOP3
Neste tópico podemos refletir que muito melhor é o homem paciente que o guerreiro, mais vale controlar as emoções e os ímpetos do que conquistar toda uma cidade (cf. Pv 16.32). Sábio é o homem que consegue controlar seu gênio, e sua grandeza está em ser generoso e perdoador com quem o ofende (cf. Pv. 19.11). É o que se amplia no seguinte texto: “O autocontrole é superior à conquista. O sucesso nos negócios, nos estudos, ministério e na vida familiar pode ser arruinado por uma pessoa que perde o controle de seu temperamento. Assim sendo, o autocontrole é uma grande vitória pessoal. Quando sentir que está prestes a explodir, lembre-se que o descontrole pode ocasionar a perda daquilo que você mais deseja” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp.853-54).
 
OBJETIVO GERAL - Mostrar que a unidade na Igreja de CRISTO é o resultado da humildade, mansidão e longanimidade na vida dos crentes.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar que a humildade é uma virtude indispensável para a comunhão;
Enfatizar que a mansidão produz crentes que promovem a paz e a conciliação;
Frisar que a longanimidade capacita o crente a ser tolerante com as falhas alheias.
 
 
PONTO CENTRAL - A genuína unidade da Igreja é o resultado da humildade, mansidão e longanimidade de cada crente.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Independente do tempo de caminhada cristã é imprescindível rememorar que, além da importância dos dons espirituais e ministeriais para a edificação da Igreja, está o fruto do ESPÍRITO SANTO manifesto por cada crente. Os dons, por mais relevantes que sejam, necessitam estar acompanhados de um caráter transformado, impregnado das características do Mestre JESUS CRISTO. Dentre as quais, enfocaremos nesta lição a humildade, a mansidão e a longanimidade. Além de tais virtudes na individualidade evidenciarem uma genuína comunhão com o Salvador, na coletividade reverberam uma convivência madura, pacífica e com legítima unidade do seu Corpo.   fonte http://www.apazdosenhor.org.br