Tema: A igreja eleita, Redimidos pelo Sangue de CRISTO e Selada com o ESPÍRITO SANTO da Promessa.
Comentarista: Douglas Batista Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa 19-98448-2187
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Lição 12, A Conduta do Crente em Relação à Família
TEXTO ÁUREO
“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.” (Ef 5.31) VERDADE PRÁTICA
DEUS estabeleceu o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel, isto é, a instituição da família para glória do nome dEle. LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.24 DEUS planejou abençoar todas as famílias da terra
Terça - Ef 5.23 O marido é a cabeça do lar assim como CRISTO é a cabeça da Igreja
Quarta - Ef 5.25 O marido deve amar a esposa de forma incondicional
Quinta - Gl 5.13 O cristão desfruta da liberdade em CRISTO e não está sujeito à escravidão
Sexta - Lc 2.51 DEUS deseja que os filhos confiem na sabedoria de seus pais
Sábado - Ef 6.3 Aos filhos que obedecem e honram seus pais uma dupla promessa é assegurada LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.21-33; 6.1-4
Efésios 5
21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS. 22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; 23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. 25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também CRISTO amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 - porque somos membros do seu corpo. 31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. 32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja. 33 - Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Efésios 6
1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. 4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. OBJETIVO GERAL - Mostrar que o relacionamento harmonioso está incluído no projeto divino para a família cristã. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir sobre a conduta bíblica prescrita aos maridos;
Demonstrar como a mulher casada é comparada à Igreja de CRISTO;
Orientar a conduta dos pais e filhos no ambiente familiar. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A família é a principal instituição planejada por DEUS. O relacionamento familiar é um projeto divino que tem a responsabilidade de glorificar a DEUS e transmitir à sociedade o padrão moral e espiritual da família, fundamentado na Palavra de DEUS. Para tanto, a Bíblia ressalta o papel dos pais e dos filhos no seio familiar. Tais papéis devem ser exercidos em obediência à palavra divina a fim de que a família mantenha a comunhão e a convivência de forma harmoniosa. PONTO CENTRAL - O relacionamento familiar é um projeto divino. Resumo da Lição 12, A Conduta do Crente em Relação à Família I – A CONDUTA DO CRENTE COMO MARIDO
1. O papel do marido como líder da família. 2. O amor como elemento primordial. 3. O cuidado do marido à esposa. II – A CONDUTA DA CRENTE COMO ESPOSA
1. O conceito de submissão cristã. 2. A condição da mulher cristã. 3. A reverência devida ao marido. III – A CONDUTA DO CRENTE COMO FILHO
1. A responsabilidade dos pais. 2. A conduta requerida dos filhos. 3. O mandamento com promessa. Resumo rápido do Pr Henrique, da Lição 12, A Conduta do Crente em Relação à Família LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.21-33; 6.1-4
Efésios 5.21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS. 22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; 23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. 25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também CRISTO amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 - porque somos membros do seu corpo. 31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. 32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja. 33 - Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Efésios 6.1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. 4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Meus comentários: Temos aqui nesta lição o "CAPÍTULO DA SUBMISSÃO" - De Efésios 5.21 a Efésios 6.1-9 JESUS submisso ao PAI. Marido submisso a JESUS. Esposa submissa ao esposo como a CRISTO Filhos submissos aos pais que representam CRISTO Empregados submissos aos patrões como sendo vistos por CRISTO. Patrões submissos a DEUS. I – A CONDUTA DO CRENTE COMO MARIDO
1. O papel do marido como líder da família.
Ef 5.26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
A purificação do sacerdote, no Tabernáculo, era na água da Pia de Cobre à porta da Tenda da Congregação, antes de entrar para o lugar santo e ministrar.
JESUS purificou a Igreja pela lavagem da água pela Palavra, pois ao ouvir a Palavra de DEUS e nela crêr é salvo e purificado de seus pecados.
De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de DEUS. Romanos 10:17
Visto como, na sabedoria de DEUS, o mundo não conheceu a DEUS pela sua sabedoria, aprouve a DEUS salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21
Porque pela graça (JESUS e seu sacrifício) sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de DEUS. Efésios 2:8
em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o ESPÍRITO SANTO da promessa; Efésios 1:13
Ef 5.27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
A Igreja salva e purificada é apresentada a JESUS como noiva pronta para ao casamento, sem pecado, santa e irrepreensível, pois está em CRISTO.
2. O amor como elemento primordial.
Ef 5.25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também CRISTO amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,
O Amor é a chave mestra de tudo. Primeiro amor a DEUS e segundo, amor ao próximo. Assim JESUS resumiu a Bíblia - E JESUS disse-lhe: Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, Amarás o teu próximo como a ti mesmo. esses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. Mateus 22:37-40
O amor (αγαπαω agapao), receber com alegria, acolher, gostar muito de, amar ternamente, estar satisfeito, estar contente sobre ou com as coisas, é visto aqui como o amor sacrificial de CRISTO para com a Igreja e do marido para com sua esposa. O verdadeiro amor dá a vida pelo ente amado.
Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11;
Mas DEUS prova o seu amor para conosco em que CRISTO morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8.
Ef 5.28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
Assim como CRISTO amou a igreja, sua noiva, e deu sua vida por ela, o marido deve ser capaz de dar sua vida pela esposa. Se o marido se ama a si mesmo, então ama a esposa que é parte dele mesmo, pois ao se unir a ela, no casamento, se tornou um só com ela.
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 1 João 3:16
E serão os dois uma só carne e, assim, não serão dois, mas uma só carne. Marcos 10:8
3. O cuidado do marido à esposa.
Ef 5.29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
Ninguém odeia seu próprio corpo. O corpo envelhece, mas não deixamos de amá-lo. Não deixamos de alimentar o corpo nunca, pois sabemos que, se o fizermos, morreremos. Para viver nosso corpo precisa de alimento, de sustento. Assim nossa esposa que faz parte de nosso corpo e deve ser alimentada e sustentada sempre. JESUS alimenta e sustenta a Igreja com sua Palavra e presença. O esposo deve dialogar com sua esposa, deve estar presente no lar, deve participar da família ativamente.
II – A CONDUTA DA CRENTE COMO ESPOSA
1. O conceito de submissão cristã.
Ef 5.22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
Subtende-se mulheres casadas. Sujeitai-vos (υποτασσω hupotasso) significa render-se à admoestação ou conselho de alguém, ou aceitar a autoridade que DEUS deu ao esposo. Esta sujeição é como se estivesse diante do Senhor JESUS.
2. A condição da mulher cristã.
Ef 5.23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
Cabeça (κεφαλη kephale), a perda desta cabeça destrói a vida, é na cabeça onde está o controle de todos os sentidos do corpo, audição, olfato, paladar, tato e visão. O controle cerebral e neural de todo o corpo estão na cabeça. Não existe vida sem a cabeça. CRISTO é a cabeça da Igreja e sem ELE não há Igreja. O marido é a cabeça da mulher e sem ELE não há casamento, não há família, não há lar. Para que houvesse Igreja JESUS salvou os pecadores morrendo por todos nós e em nossos lugar, assim formou seu corpo místico na Terra, a Igreja, a família de DEUS. O marido dá sua vida pela esposa para que exista sua família.
"cabeça" transmite a ideia de responsabilidade e de autoridade. O papel de "cabeça" do marido (e, portanto, a liderança masculina em geral) deve ter como modelo o fato de CRISTO ser "o cabeça" da igreja (o que o levou a entregar-se a si mesmo por ela), como também a nossa relação para com o nosso próprio corpo (que nos leva a nutri-lo e a cuidar dele). Em ambos os casos, "ser cabeça" implica sacrifício e serviço. É o "ser cabeça" do cuidado e não do controle. Seu propósito não é inibir, e muito menos esmagar, mas, sim, facilitar, criar condições de amor e segurança em que as mulheres sejam livres para ser elas mesmas e desenvolver-se a si mesmas.
Autoridade e submissão parecem ser permanentes por serem da criação.
Pode uma mulher ensinar a homens sob a autoridade da Escritura (não reivindicando uma autoridade própria), em espírito de humildade e mansidão (não se arrogando ares de importante) e como membro de uma equipe pastoral encabeçada por um homem. Será que estas três condições a capacitariam a ensinar a homens, sem com isso estar exercendo sobre eles uma autoridade inadequada e sem infringir o princípio da liderança masculina? "Sim, acho que sim." Podemos preservar a essência da revelação de DEUS (neste caso, a relação criacional dos sexos).
3. A reverência devida ao marido.
Ef 5.24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
A Igreja está sujeita a CRISTO que é a cabeça, responsável pelo comando e organização da mesma, é quem possui a autoridade de DEUS sobre ela. Assim a esposa deve aceitar que DEUS colocou seu esposo com a responsabilidade pelo comando de seu lar e de seus membros.
III – A CONDUTA DO CRENTE COMO FILHO
Efésios 6.1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. 4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
1. A responsabilidade dos pais.
Ef 6.4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
O que significa provocar os filhos à ira?
(a) Falta de moderação no relacionamento com os filhos: muitos pais usam de sua autoridade como pais para exercer um domínio ameaçador (desequilibrado e violento) diante do filho, fazendo com que ele seja como que um fantoche sem sentimentos, sem sonhos, sem vontades, que deve apenas obedecer a todas as ordens sem questionar nada. Isso gera conflitos (ira) porque a função dos pais é conduzir os filhos ao crescimento em todos os sentidos e não serem dominadores tiranos sobre eles. Pais tiranos produzirão filhos que sempre serão provocados a viver uma vida cheia de ira.
(b) injustiça nas punições: O lar é um dos primeiros lugares onde os pais devem ensinar o conceito de justiça aos filhos. Pais que usam de punições injustas, exageradas e que visam unicamente trazer sofrimento ao filho, gerarão no coração deste filho um sentimento de ódio, de raiva, de desespero, quando o sentimento que os pais deveriam buscar em suas repreensões é o de condução ao arrependimento e edificação por meio da justiça.
(c) Exigências sem sentido: Alguns pais irritam seus filhos quando os tratam como se fossem seus escravos pessoais, fazendo exigências sem sentido e usando os filhos para satisfazer exigências pessoais que nada têm a ver com criar os filhos na disciplina do Senhor. Conflitos desnecessários surgem aqui, pois os filhos, por mais imaturos que possam ser, conseguem perceber essa disfunção nas exigências dos pais. Um exemplo prático é um pai que exige que seu filho trilhe o caminho de uma certa profissão sem ter em mente o desejo do filho. Também imagine um pai que quer que seu filho beba bebida embriagante, ou que fume ou se drogue. Em nossos dias vemos até pais que usam seus filhos na propstituição para ganharem dinheiro com isso. Há pais que querem forçar seus filhos a uma identidade sexual contrária a sua natureza, etc...
(d) Importunações sem propósito: Alguns pais irritam seus filhos por usar sua experiência de vida para criar importunações sem propósito que tem o único objetivo de trazer alguma dor, alguma punição, alguma tristeza aos filhos. Isso, definitivamente, não é o alvo e não atinge o objetivo de criar os filhos na disciplina do Senhor (orientado na Bíblia). Um exemplo prático é um pai que sempre provoca seu filho em alguma deficiência que ele tem. Por exemplo, chamando-o de burro porque ele tirou uma nota baixa na escola.
O que NÃO significa provocar os filhos à ira?
Temos que ter uma atenção especial também para aqueles pais que, com medo de cometer exageros, preferem não fazer nada ou quase nada na educação de seus filhos. É importante conhecer o caminho do equilibro para gerar filhos saudáveis. Por isso, é importante saber o que pode ser feito e que não fere o princípio de provocar os filhos à ira:
(a) Colocar limites: Paulo não está ensinando que os filhos não devem ter limites. Pelo contrário, os limites são importantes quando aplicados de forma correta e justa.
(b) Corrigir: É função dos pais corrigir. Mas essa correção deve sempre ter o objetivo de edificação e nunca de uma punição vazia para extravasar a raiva dos pais.
(c) Colocar freios: Filhos criados totalmente soltos, fazendo o que querem e quando querem são candidatos ao fracasso na vida. Os pais foram levantados por DEUS para atuar como um freio diante dos excessos dos filhos.
(d) Determinar obrigações: Obedecendo a cada faixa etária do desenvolvimento, os filhos devem ter suas obrigações determinadas. Isso faz parte do crescimento e do desenvolvimento e vai gerar filhos mais comprometidos com a família e com os melhores objetivos de vida.
(e) Primar por mais conhecimento da Bíblia em menos tempo. Os pais devem ajudar e estimular a vida espiritual de seus filhos. Eles devem estar sempre aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você pai ou mãe.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele. Provérbios 22:6
Ouve a teu pai, que te gerou, e não desprezes a tua mãe, quando vier a envelhecer. Provérbios 23:22
<https://www.esbocandoideias.com/2018/03/nao-provocar-os-filhos-a-ira.html<
2. A conduta requerida dos filhos.
Ef 6.1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Por que ser obediente aos pais? Por ser justo (não precisa de mais explicação). É no Senhor, ou seja, a obediência está condicionada ao senhorio de CRISTO.
3. O mandamento com promessa.
Ef 6.2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa
Uma clara referência a Deuteronômio 5.16: “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dá”. Há promessa de DEUS para os que obedecem e honram seus pais - honrar não é só reconhecer sua autoridade, mas também sustentar financeiramente caso seja necessário. A Bíblia diz que aquele que não cuida de sua família é pior do que o infiel.
Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel. 1 Timóteo 5:8
Ef 6.3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
No versículo anterior podemos destacar "se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dá" Prolongar os dias e ir bem. Isso significa longevidade e vida tranquila.
ACRESCENTO
IV - Aos crentes casados
Ef 5.30 - porque somos membros do seu corpo.
JESUS alimenta e sustenta a Igreja, faz isso individualmente, para que todos sejam fortalecidos e continuem em seu corpo, a igreja. Cada um de nós é um membro do corpo de CRISTO na Terra. Todos são importantes, desde o menor ao maior.
Ef 5.31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne.
Citação de Gênesis 2.24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Passagem bíblica usada por JESUS nos evangelhos (Mt 19.5; Mc 10.7;
No ato sexual entre o esposo e a esposa, mesmo que um dos dois não seja salvo, os dois se tornam um só, são santos. Por isso mesmo os filhos são abençoados por DEUS.
Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos. 1 Coríntios 7:14
O casamento torna santa a união formando um só, porém, é evidente que não torna o imundo salvo. A mulher que tem marido descrente não deve deixá-lo e nem o marido que tem esposa descrente deve deixá-la. O marido deve amar a esposa para que ela seja salva e a esposa deve obedecer e portar-se com muita prudência para ganhar seu marido para CRISTO.
Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. 1 Coríntios 7:12,13
Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de joias de ouro, na compostura de vestes, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de DEUS. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em DEUS e estavam sujeitas ao seu próprio marido, como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor, da qual vós sois filhas, fazendo o bem e não temendo nenhum espanto. Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. 1 Pedro 3:1-7
Ef 5.32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja.
A Relação entre marido e esposa é complexa, mas possível, desde que haja amor do marido e submissão da esposa. A igreja será esposa de CRISTO se não o trair com outro (o mundo, Satanás e e seus encantos). A fidelidade conjugal é primordial no casamento assim como a fidelidade espiritual é que nos mantém unidos a CRISTO. Ele vem nos buscar, sejamos encontrados fiéis.
Ef 5.33 - Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Aqui o segredo do casamento feliz - o marido ama a esposa (dá a vida por ela) e a esposa reverencia (φοβεω phobeo reverenciar, venerar, tratar com deferência ou obediência reverencial) o marido.
IV- RELAÇÕES COMERCIAIS
Vós, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a CRISTO, não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de CRISTO, fazendo de coração a vontade de DEUS; servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu e que para com ele não há acepção de pessoas. Efésios 6:5-9
1- Empregados submissos aos patrões como sendo vistos por CRISTO.
2- Patrões submissos a DEUS, tratando bem seus funcionários.
CONCLUSÃO
O papel do marido como líder da família deve ser o de um sacerdote e representante de CRISTO. O amor deve ser o elemento primordial na função de líder da família. Esse amor é sacrificial. O cuidado do marido à esposa é assim como o cuidado de CRISTO com a igreja. Amar como a si mesmo. A esposa deve aprender sobre a submissão cristã inteligente e serviu. A condição da mulher cristã para com seu marido deve ser de respeito e submissão como a CRISTO. A esposa deve ter reverência devida ao marido como representante de CRISTO no lar. A responsabilidade dos pais deve ser de ensinar o princípio de autoridade e de ensinar sobre DEUS e sua Palavra. Os pais são exemplos para os filhos. A conduta requerida dos filhos é de respeito e honra para com seus pais. O mandamento de honrar os pais vem com promessa de vida longa e próspera.
A receita para um lar feliz está aí - Esposa seja submissa e reverencie seu marido. Esposo ame sua esposa e se sacrifique por ela. Pais eduquem seus filhos na admoestação do Senhor. Filhos obedeçam e honrem seus pais.
Efésios 5.21-33
Entre esposas e maridos (5.21-33)
v. 21. As orientações que seguem são exemplos específicos da ordem concernente à submissão. A divisão entre categorias maritais, filiais e ocupacionais, embora temporárias (G1 3.28), devem ser aceitas como a presente providência divina. O trecho de 5.22—6.9 deve ser comparado com o equivalente condensado de Cl 3.18—4.1 e com 1 Pe 2.18—3.7. Os apóstolos parecem ter usado instruções estabelecidas formalmente ao tratar dessas questões, como podemos concluir com base no padrão observável nesses casos. A divisão tríplice da sociedade, no entanto, é natural, e é universalmente aplicável e, a não ser no caso dos paralelos próximos entre Ef 6.5-9 e Cl 3.22—4.1, o tratamento é independente em cada caso. A submissão da esposa deve ser correspondida pelo amor semelhante ao de CRISTO e pela consideração do marido, e assim sucessivamente nos outros grupos. O fato de um falhar não justifica a falha do outro, embora, evidentemente, torne o sucesso mais difícil. Paulo mescla três fatos diversos, transferindo cada um deles a uma figura de CRISTO e sua igreja, (a) O próprio relacionamento marido—esposa. A igreja é uma noiva casada com CRISTO, (b) O fato de o homem ser a cabeça faz sua esposa ser seu corpo. A igreja é o corpo de CRISTO, (c) A união física torna homem e mulher uma carne. CRISTO e sua igreja são um (cf. 1 Co 6.15-17). Em relação ao primeiro aspecto, o relacionamento nasce (v. 25) do amor e sacrifício de CRISTO. Ele usa a figura do preparo da noiva no v. 26 e a sua apresentação no v. 27. O lavar da água é usado de forma figurada, como o casamento (Ap 19.7,8). A bacia, como os outros utensílios do tabernáculo, era um tipo e ilustrava a renovação gerada pela regeneração (Tt 3.5). para santificá-la tendo-a purificado: isto é, a santificação é o resultado da purificação. Ambas as palavras são usadas pelo Senhor quando ele trata da questão em Jo 15.3; 17.17 (há um bom número de pontos de contato entre essa carta e o evangelho de João). Como ele indica, é a palavra falada que faz a purificação (Como na pia de bronze a água lavava e purificava o sacerdote para entrar no Lugar SANTO). O marido ministra a Palavra de DEUS em seu Lar para purificar seu lar, principalmnte sua esposa. A nossa “apresentação” é um pensamento recorrente nos escritos de Paulo, e.g., 2 Co 11.2; Cl 1.22; e de forma semelhante em Jd 24. Com relação ao segundo aspecto (v. 23), a cabeça de um corpo é o seu protetor, que o governa, defende, coordena todo o corpo. Assim, CRISTO, o Salvador, faz com o seu corpo, a Igreja. O terceiro aspecto é ilustrado com base na criação do homem. Eva era um com Adão tanto na sua origem quanto na sua união com ele (Gn 2.21-24). Dessa forma, a criação do homem trazia um mistério secreto, uma pista do propósito de DEUS que ninguém teria adivinhado (3.9). Comentário - NVI (FFBruce) Entre pais e filhos (6.1-4)A obediência aos pais deve ocorrer no Senhor, algo não limitado a pais cristãos, mas uma obrigação religiosa para com CRISTO, v. 2. Alguns estudiosos têm feito a objeção de que o segundo mandamento (Êx 20.4) contém uma promessa e que, por isso, o quinto não pode ser descrito como o primeiro mandamento com promessa. Mas é o primeiro na lista de deveres para com o nosso próximo. A promessa em geral é verdadeira, apesar de que em alguns casos a providência divina oriente algo diferente. E mais fácil ser severo demais ou tolerante demais, mas as crianças precisam de disciplina e advertência quando são combinadas com a compreensão amável das suas necessidades e limites. Comentário - NVI (FFBruce) BEP - CPAD 5.21 SUJEITANDO-VOS UNS AOS OUTROS. A submissão de uns aos outros em CRISTO é um princípio espiritual geral. Esse princípio deve ser aplicado principalmente à família cristã. A submissão, a humildade, a mansidão, a paciência e a tolerância devem ser características de cada membro da família. A esposa deve submeter-se (i.e., ceder por amor) ante a responsabilidade do marido no exercício da liderança da família (ver Ef 5.22). O marido deve submeter-se às necessidades da mulher, em atitude de amor e abnegação (ver Ef 5.23). Os filhos devem submeter-se em obediência à autoridade dos pais (ver Ef 6.1). E os pais devem ser flexíveis às necessidades dos filhos, e criá-los na santa doutrina do Senhor (ver Ef 6.4). Todos obedecem a CRISTO que por sua vez obedece ao PAI (1 Co 11.3).
5.22 MULHERES, SUJEITAI-VOS. A esposa tem a tarefa, dada por DEUS, de ajudar o marido e de submeter-se a ele (vv. 22-24). Seu dever para com o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (v. 33; 1 Pe 3.1,2), a ajuda (Gn 2.18), a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2), a submissão (v. 22; 1 Pe 3.5), um espírito manso e quieto (1 Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e dona de casa (1 Tm 2.15; 5.14; Tt 2.5), uma esposa que também é bênção na área sexual, não se negando ao marido (1 Co 7.4, 5). A submissão da mulher ao marido é vista por DEUS como parte integrante da sua obediência a JESUS, "como ao Senhor" (v. 22; ver também Gl 3.28; 1 Tm 2.13,15; Tt 2.4). a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de DEUS não seja blasfemada. Tito 2:5
5.23 MARIDO... CABEÇA. DEUS estabeleceu a família como a unidade básica da sociedade. Toda família necessita de um dirigente. Por isso, DEUS atribuiu ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e família (vv. 23-33; 6.4). Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família (vv. 25-30; 6.4). A responsabilidade do marido, que DEUS lhe deu, de ser "cabeça da mulher" (v. 23) inclui: (1) provisão para as necessidades espirituais e domésticas da família (vv. 23,24; Gn 3.16-19; 1 Tm 5.8); (2) o amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem-estar dela, da mesma maneira que CRISTO ama a Igreja (vv. 25-33); (3) honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa (Cl 3.19; 1 Pe 3.7); (4) lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal (v. 31; Mt 5.27,28). Um esposo que também é bênção na área sexual, não se negando à mulher (1 Co 7.4, 5). BEP - CPAD Os Deveres dos Maridos e das Esposas - Efésios 5:21-33
Aqui o apóstolo inicia sua exortação em relação aos deveres domésticos. Como fundamento geral para esses deveres, ele apresenta a regra da sujeição mútua (v. 21). Existe uma submissão mútua que os cristãos devem uns aos outros, dispondo-se a levar as cargas uns dos outros, não se colocando acima dos outros, nem dominando os outros e impondo leis aos outros. Paulo era um exemplo dessa verdadeira conduta cristã, porque se fez tudo para todos. Devemos ter um espírito submisso e estar prontos para todas as obrigações das respectivas posições que DEUS outorgou a nós neste mundo. “...no temor de DEUS”, isto é, até onde for compatível com o temor de DEUS, por sua causa, e que dessa forma possamos provar que realmente o tememos. Onde houver condescendência e submissão, os deveres de todos os que estão na casa serão mais bem efetuados. Do versículo 22 até o fim, ele fala dos deveres dos maridos e das mulheres; ele fala deles de uma maneira cristã, colocando a igreja como exemplo da sujeição da mulher e CRISTO como exemplo do amor para os maridos.
I - O dever descrito para a mulher é a submissão ao seu marido no Senhor (v. 22). Essa submissão inclui a honra e obediência a ele, partindo do princípio do amor a ele. Elas devem fazer isso em submissão à autoridade de DEUS, que a ordenou, ou seja, elas devem ser submissas “...como ao Senhor”; ou, então, isso pode ser entendido por meio de comparação ou semelhança; assim o sentido pode ser: “da forma que sois devotas ao Senhor, assim submetei-vos a vosso marido”. Do primeiro sentido podemos aprender que por um desempenho consciente dos deveres que devemos ao nosso semelhante estamos obedecendo e agradando ao próprio DEUS; e, do sentido mencionado por último, entendemos que DEUS não somente requer e insiste nesses deveres que se referem a Ele mesmo, mas também que se referem ao nosso próximo. O apóstolo aponta o motivo da submissão da mulher: “...porque o marido é a cabeça da mulher” (v. 23). A metáfora é tirada da cabeça de um corpo natural, que, por ser a base da razão, da sabedoria e do conhecimento, e a fonte do sentido e do movimento, é mais proeminente do que o restante do corpo. DEUS deu ao homem a preeminência e o direito de conduzir e governar na criação, e nessa lei original de relacionamento Ele diz: “...o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (veja Gn 3.16). Qualquer inquietude ou mal-estar em relação a isso é um efeito do pecado que veio ao mundo. Geralmente, o homem tem (o que de fato deveria ter) uma superioridade em relação à sabedoria e ao conhecimento. Ele é, portanto, a cabeça, “...como também CRISTO é a cabeça da igreja”. Há uma semelhança com a autoridade de CRISTO sobre a igreja nessa superioridade e autoridade que DEUS designou ao marido. O apóstolo acrescenta: “...sendo ele próprio o salvador do corpo”. A autoridade de CRISTO é exercida sobre a igreja para salvá-la do mal e supri-la com todas as coisas boas. De forma semelhante, o marido deve proteger e confortar a sua mulher; e, por essa razão, ela deve estar ainda mais alegre em submeter-se a ele. Assim, lemos: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO” (v. 24), com alegria, fidelidade, humildade, “...assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido” – em tudo que a autoridade dele legitimamente abrange, em tudo que é legal e coerente com a responsabilidade para com DEUS.
II - O dever do marido (por outro lado), é amar sua mulher (v. 25); porque sem esse amor ele estaria abusando da sua superioridade e autoridade. Isso requer da parte dele uma afeição especial em relação a ela. O amor de CRISTO pela igreja é proposto como um exemplo disso. Esse amor era sincero e puro, uma afeição ardente e constante, e isso apesar das imperfeições e falhas dela. A grandeza desse amor pela igreja evidenciou-se no fato de Ele dar a sua vida por ela. Considere isso: Como a sujeição da igreja a CRISTO é proposta como um modelo para as mulheres, assim o amor de CRISTO pela sua igreja é proposto como um padrão para os maridos. Nem o homem nem a mulher têm motivos para reclamar das ordens e exigências divinas. O amor que DEUS requer do marido em relação à sua mulher tornará mais fácil a sujeição que Ele requer dela em relação ao seu marido; e a sujeição que DEUS prescreveu para a mulher será um retorno abundante do amor do seu marido. Após ter mencionado o amor de CRISTO pela igreja, o apóstolo prolonga seu discurso nesse sentido, especificando o motivo de Ele ter-se dado por ela, a saber, para que a santifique neste mundo e a glorifique no mundo vindouro: “...para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (v. 26). Dessa forma, Ele teria condições de investir todos os seus membros com um princípio de santidade, e libertá-los da culpa, da contaminação e do domínio do pecado. Para a apresentar a si mesmo – para a conciliar perfeitamente consigo no grande dia, igreja gloriosa, perfeita em conhecimento e em santidade, “...sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante”, nada de deformidade ou profanação, mas completamente agradável aos seus olhos, “...santa e irrepreensível”, livre dos resíduos do pecado. A igreja em geral, e os crentes em particular, não estarão sem mácula ou rugas até que cheguem à glória. Dos últimos dois versículos observamos que se visa a glorificação da igreja e a sua santificação; e que aqueles, e somente aqueles, que são santificados agora, serão glorificados no futuro. “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo” (v. 28). A mulher se torna um com seu marido (não em um sentido natural, mas em um sentido legal e relativo): esse é um argumento para amá-la de maneira tão cordial e ardente quanto amaria a si mesmo. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne” (v. 29) (ninguém em pleno juízo chegou a odiar a si mesmo, por mais deformado que fosse ou quaisquer que fossem suas imperfeições); de modo que “...antes, a alimenta e sustenta”. Ele procura cuidar de si com muito carinho e atenção e é diligente em suprir todas as suas necessidades, como alimento, roupa, etc. “...como também o Senhor à igreja”, isto é, como o Senhor nutre e cuida da igreja. Ele a supre com todas as coisas que entende serem necessárias para ela, ou seja, tudo aquilo que a conduz a uma felicidade e bem-estar eternos. O apóstolo acrescenta: “...porque somos membros do seu corpo” (v. 30). Ele coloca isso como um motivo de CRISTO nutrir e cuidar da sua igreja – porque todos que pertencem a ela são membros do seu corpo, isto é, do seu corpo místico. Ou, somos membros tomados do seu corpo: toda graça e glória que a igreja tem são de CRISTO, como Eva foi tomada do homem. Essa era a maneira de as Sagradas Escrituras expressarem um corpo complexo pela enumeração das suas diversas partes, como o céu e a terra para o mundo, a noite e a manhã para o dia natural, assim aqui, por corpo, carne e ossos devemos entender Ele mesmo. De acordo com esse versículo, somos membros de CRISTO. “Por isso (porque são um, como CRISTO e sua igreja são um), deixará o homem seu pai e sua mãe”. O apóstolo se refere às palavras de Adão, quando Eva foi dada a ele como companheira (Gn 2.24). Não devemos entender disso que a obrigação do homem quanto aos outros relacionamentos é cancelada com o seu casamento, mas somente que o casamento tem preferência sobre todos os outros, havendo uma união mais íntima entre os dois do que entre quaisquer outros; por isso, o homem deve deixar todos os outros para ficar com a sua esposa. “...e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne”, isto é, por meio da sua união matrimonial. “Grande é este mistério” (v. 32). Essas palavras de Adão, mencionadas pelo apóstolo, referem-se literalmente ao casamento; mas elas também contêm um sentido místico e oculto, referindo-se à união entre CRISTO e sua igreja, da qual a união conjugal entre Adão e a mãe de todos nós era um modelo: embora não instituído ou designado por DEUS para significar isso, era um tipo de símbolo natural, como tendo uma semelhança com ele: “...digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja”.
Depois disso, o apóstolo conclui essa parte do seu discurso com um breve resumo dos deveres do marido e da mulher (v. 3). “Assim (embora haja um sentido místico e secreto, o sentido claro e literal diz respeito a vós) também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, com uma afeição tão sincera, peculiar, singular e eficaz que ele tem de si mesmo. E a mulher reverencie o marido”. Reverência consiste em amor e estima, que produz um desejo de agradar e ao mesmo tempo de temer, que desperta uma cautela para que não haja motivo para uma afronta justa. A vontade de DEUS e a lei do relacionamento é que a mulher reverencie dessa forma o seu marido. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT Efésios 5:21-33 A Igreja como Noiva de CRISTO. Esta primeira alusão remete à importância que as Escrituras dão ao matrimônio como instituição divina, quando o compara ao relacionamento entre CRISTO e a Igreja (Ef 5.24-27). É primordial na Igreja fortalecer o casamento; isso porque há uma ação em curso, orquestrada pelo Maligno, para desgastá-lo por ser, em primeiro lugar, a estratégia que melhor serve ao Inimigo no seu famigerado propósito de tentar destruir o plano de DEUS para o homem.
Em segundo lugar, o desgaste do casamento desmoraliza a instituição que melhor representa o tipo de comunhão que CRISTO mantém com a sua Noiva, no presente, e a perspectiva da vida que ambos desfrutarão na era vindoura (Ap 19.7,8).
Outra lição desse rico simbolismo é a da sujeição da Igreja a CRISTO (Ef 5.24). O apóstolo Paulo a usa para exemplificar a mesma atitude da mulher para com o marido. No entanto, a idéia aqui não é a de uma sujeição imposta pela força ou por uma decisão unilateral e legalista da esposa. È fruto do amor intenso dedicado pelo esposo, que produz nela profundo sentimento de afeto, resultando no reconhecimento espontâneo de sua sujeição posicionai.
E assim a relação de CRISTO com a sua noiva. O amor que Ele lhe devota é tal — como demonstrado no ato da redenção — que ela se sente espontaneamente constrangida a ser-lhe eternamente fiel e a viver sob sua abençoada liderança (2 Co 5.14,15).
Outro detalhe expresso no símbolo é que a pureza da Igreja como Noiva resulta da entrega do Senhor por ela (Ef 5.26,27). E Ele quem a santifica, purifica e a torna imaculada e irrepreensível. Não é um ato intrínseco da Igreja, que, por si mesma, possa desenvolver essas qualidades da vida cristã. Ela depende de estar abrigada sob o amor do noivo e ter a noção exata da grande compaixão implícita nessa entrega. Só assim poderá viver essas características e apresentar-se, no dia das Bodas, como Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante!
Esse é o comportamento que DEUS espera dos cônjuges. O amor do marido pela esposa deve evidenciar-se de tal maneira, não só por palavras, mas acima de tudo por atos. Com isso, a mulher se sente prazerosamente motivada a manter a sua pureza interior, bem como as suas qualidades morais e físicas, para que ambos tenham, por toda a vida, plena satisfação na união conjugal. Assim, estarão dando um testemunho sem palavras, na dimensão humana, do que representa, no nível mais sublime, a comunhão entre CRISTO e a Igreja (Ef 5.32).
A Igreja como Templo de DEUS. A Igreja como Templo de DEUS traz a idéia subjacente da construção de um edifício que se ergue sob as rigorosas normas da engenharia — “bem ajustado” (Ef 2.21). Aqui se evidenciam duas coisas:
Quem normatiza e aplica os detalhes técnicos da obra é o engenheiro responsável; este princípio denota a mesma responsabilidade no trato de CRISTO com a Igreja. As normas partem dEle e já estão reveladas na Bíblia, não podendo ser substituídas por suposições humanas, sob pena de fazer ruir todo o edifício (Cl 2.20-23).
A Igreja foi projetada como lugar da habitação do DEUS trino, que, mediante o ESPÍRITO SANTO, envolve-se em toda a sua peregrinação histórica. O projeto, portanto, pertence ao Pai; a execução, ao Filho; e o acompanhamento, ao ESPÍRITO SANTO (Ef 3.9; Mt 16.18; Jo 14.16,17,26).
Outro desdobramento cabível aqui é a doutrina da transcendência e da imanência de DEUS. Em sua transcendentalidade, DEUS é chamado de Altíssimo, haja vista habitar “em um alto e santo lugar”. Todavia, ao mesmo tempo em que o Céu dos céus é a sua eterna morada, identifica-se também como o DEUS imanente, que habita “com o contrito e abatido de coração” (Is 57.15).
DEUS é aquEle que, durante o dia, acompanhava Israel através de uma nuvem e, durante a noite, se fazia presente através de uma coluna de fogo. Hoje, sua presença é sentida na igreja mediante o poder do ESPÍRITO SANTO.
Mais um conceito implícito no símbolo do Templo é o de que faz parte da natureza essencial da igreja adorar a DEUS. Este é o sentido do verbo “cultuar”. Nesse caso, a adoração não deve passar para o plano secundário ou mesmo terciário, tampouco esquecida. DEUS deve se destacar no culto ocupam e ser o centro das atenções.
No culto a DEUS deve haver reverência, mas esta não deve ser confundida com formalismo. A Noiva do Cordeiro é também o Templo de DEUS, no sentido coletivo, e deve adorá-lo na beleza de sua santidade. Desse modo, o ESPÍRITO SANTO terá liberdade para atuar (I Co 14.26-33).
A Igreja como Corpo de CRISTO. A Igreja é também um Corpo. Este simbolismo traduz a idéia de que são diversos órgãos e muitos membros, mas todos trabalham de forma orgânica e harmônica, interligados, em benefício do Corpo de CRISTO (I Co 12.12). Vale a pena reiterar: ninguém trabalha em favor de si. Qualquer ação de um órgão ou membro em corpo saudável está relacionada com toda a estrutura orgânica que sustenta a vida. E acima está a Cabeça — o cérebro — no comando.
Assim são as igrejas. Elas somam milhões de membros no mundo. Quando todos cumprem a sua parte, elas se beneficiam, mas, se algum de seus membros está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta o “corpo”. Haja vista inúmeros exemplos que promovem escândalos e trazem má fama ao povo de DEUS. E responsabilidade de todos os crentes trabalharem de forma orgânica e harmônica, interligados, em favor do crescimento, saúde e fortalecimento da igreja, tendo CRISTO como Cabeça, na liderança (Ef 1.22,23).
Sem nenhum exagero, a igreja atual precisa ser mais “corpo” e menos “indivíduos”. Todavia, esta idéia não anula a utilidade de cada membro em particular. Todos cumprem uma atividade regular e indispensável no processo da vida. Se algum deles, por qualquer motivo, pára de trabalhar, o “corpo” ressente-se de sua inatividade. Essa é visão que norteia a nossa presença na Terra (I Co 12.14,27).
Muitos crentes, por não entenderem corretamente esse princípio, sentem-se inúteis e não se envolvem no serviço cristão. Mas, se todos se impregnarem do senso de utilidade, a vida de oração será aprofundada, não faltarão recursos para a expansão do Reino, a evangelização será mais rápida, a obra missionária não andará a passos lentos, a unidade não se constituirá em utopia, e a igreja terá relevância no mundo (1 Co 15.58).
Como a Noiva de CRISTO, a Igreja tem o Senhor como fonte de sua pureza espiritual. Como Templo de DEUS, ela é o lugar santo da habitação dEle na Terra e tem o compromisso de permanentemente adorá-lo. Como Corpo de CRISTO, bem ajustado, cada membro cumpre com alegria a sua responsabilidade em benefício do Corpo. Assim, a igreja vive a plena espiritualidade no mundo. Teologia Sistemática Pentecostal A IGREJA E O TRABALHO FEMININO Embora DEUS não tenha colocado nem uma mulher como líder patriarcal, nem das tribos de Israel e JESUS não tenha chamado nenhuma mulher para o apostolado e nem para os ministérios cristãos, como narradado em Efésios 4.11, (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres), vemos um importantíssimo trabalho feminino executado ao longo da narrativa bíblica, principalmente no Novo Testamento.
Não obstante os avanços, esse tema ainda gera polêmica em determinadas áreas do movimento evangélico, provavelmente em virtude de alguns preconceitos contra o trabalho feminino na igreja. É compreensível — mas não aceitável — que os condicionamentos culturais da sociedade tenham favorecido posturas discriminatórias contra a participação da mulher nas atividades da Igreja.
Desde a primeira hora da igreja, entretanto, mesmo durante o ministério terreno de CRISTO, as mulheres estiveram presentes com a sua relevante contribuição para a vida comunitária do povo de DEUS.
O resgate da mulher no cristianismo. Na verdade, uma das grandes conquistas do cristianismo foi resgatar a posição da mulher e elevá-la à sua verdadeira condição diante de DEUS. Vê-se tal propósito, por exemplo, na própria linhagem de CRISTO (Mt 1.3,5,6,16).
Mateus em sua genealogia refere-se aos ancestrais somente pelo lado paterno, mas dá destaque a cinco mulheres — Tamar, Raabe, Rute, Bate-Seba e Maria —, das quais apenas sobre Rute (embora Moabita, portanto, excluída do povo de DEUS) e Maria não pesava nenhum deslize moral. Tamar prevaricou com o sogro (Gn 38.12-30), Raabe vivia como prostituta em Jericó (Js 2.1; Hb 11.31) e Bate-Seba cedeu aos galanteios de Davi e adulterou (2 Sm 11. 1-4).
Esses registros encerram algumas razões:
DEUS não oculta as transgressões dos personagens bíblicos. É tão claro esse propósito que Mateus substitui o nome de Bate-Seba pela seguinte declaração: “a que foi mulher de Urias”. DEUS assim o fez porque isso serve de advertência para os crentes atuais quanto à sua falibilidade e conseqüente dependência da graça divina.
Fica subentendido, no texto sagrado, que elas se arrependeram de suas falhas morais e mudaram de atitude porque creram na obra redentora futura de CRISTO, que alcançou os fiéis do Antigo Testamento (Hb 11.1,2,32-40).
O aparecimento de seus nomes na genealogia de CRISTO, como exceção à regra, em nada diminui o Salvador; antes, exalta a sua encarnação como nosso compassivo e gracioso Redentor e dignifica a mulher como parte da linhagem que suscitou o Redentor da decaída raça humana.
Esse enfoque enaltecedor do papel da mulher é visto, também, no ministério de JESUS. Além dos doze discípulos, aparecem diversas mulheres que o seguem por onde quer que Ele passe (Lc 8.1-3). Algumas são citadas até pelo nome — Maria Madalena, Joana e Suzana — como pessoas que não só acompanham, mas contribuem com seus bens para a manutenção do seu ministério.
No episódio da ressurreição de CRISTO, por sua vez, para confrontar o fato de o pecado ter entrado no mundo pela primeira mulher, DEUS permite que duas seguidoras de CRISTO — Maria Madalena e a outra Maria — sejam as primeiras a vê-lo ressuscitado e tenham o privilégio de dar a alvissareira notícia em primeira mão aos discípulos (Mt 28.I-I0). Por que elas primeiro, e não eles? Para deixar nítida a sua destacada posição no cristianismo incipiente. A mulher foi instrumento da queda, do pecado, da condenação, porém, DEUS lhe dá a chance de ser instrumento de propagação do evangelho para a salvação do pecado.
A posição da mulher na Igreja Primitiva. Com a ascensão de CRISTO, inicia-se o processo de inauguração da Igreja, que culminou no dia de Pentecostes, e mais uma vez as mulheres são participantes desde a primeira hora, incluindo-se no grupo a mãe de JESUS (At I.I4). Subentende-se que elas viram a ascensão do Senhor, participaram da assembléia que escolheu o sucessor de Judas e estavam presentes no dia em que o ESPÍRITO desceu sobre a igreja.
Se foi assim desde o princípio, por que negar-lhes, hoje, a oportunidade de serem usadas pelo Senhor no papel que lhes couber dentro do Reino de DEUS e segundo a vontade soberana dEle? Não se trata, aqui, de substituir o homem em sua função dentro da estrutura social, familiar e religiosa, e sim permitir que a mulher preste a sua efetiva contribuição, como indivíduo, na obra de DEUS.
As mulheres se destacam, também, na igreja primitiva, pelo seu envolvimento no serviço de assistência social. A primeira a ser mencionada é Dorcas (At 9.36-42), que, movida pelo amor a DEUS, empregou sua vida a servir ao próximo, na cidade de Jope, com atos de caridade. E tanto que a sua morte trouxe grande tristeza, a ponto de Pedro ser chamado para orar em favor de sua ressurreição. Um fato chama atenção na sua história: ela é também chamada de discípula (At 9.36).
A segunda mulher aparece na Epístola aos Romanos. Trata-se de Febe, da igreja em Cencréia, porto oriental de Cormto, da qual distava cerca de treze quilômetros. Ela é recomendada por Paulo para que seja recebida com a mesma hospitalidade com a qual honrava os servos de DEUS (Rm 16.1,2). No grego, o termo empregado para servir é díakonon, que está em sua forma masculina e sem artigo definido; isso indica seu trabalho diaconal, como lavara a roupa e dar comida para Paulo e outros cristãos em sua época.
Em Romanos 16, quando Paulo menciona uma série de outras mulheres cooperadoras do seu ministério apostólico, inicialmente aparece o casal Priscila e Àquila, em cuja casa também se reunia uma igreja (vv.3.5). Segundo alguns eruditos, o fato de a esposa ter sido citada primeiro não é mera regra protocolar, pois a literatura de então não admitia esse tipo de gesto. E tanto que na hora de saudar outros casais o apóstolo o faz na ordem marido e mulher.
Mencionam-se, ainda, de forma específica, Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, a mãe de Rufo, Júlia, a irmã de Nereu e, por fim, Olimpas. O que as cooperadores de Paulo faziam o texto não esclarece, mas é um detalhe de menor importância. O que conta é o reconhecimento pelo trabalho que elas faziam.
A importância do trabalho feminino na igreja. A Bíblia respalda o trabalho feminino na igreja. Se as referências há pouco não bastassem, Paulo reivindica o direito, em I Coríntios 9.5, de ter a companhia de mulheres santas em seu ministério apostólico. E, em Filipenses 4.2,3, está implícito que duas de suas cooperadoras, Evódia e Síntique, precisavam ajustar a sua sintonia no seu relacionamento interpessoal.
Os que apelam para I Coríntios 14.34 — “as mulheres estejam caladas nas igrejas” — fazem uma exegese errada e isolada do texto, que contraria a atitude do apóstolo em reconhecer a dedicação feminina, bem como conflita com o que ele mesmo havia dito, na própria carta em apreço, afirmando que elas podem orar e profetizar (II.5). Segundo Donald Stamps, na Bíblia de Estudo Pentecostal, o versículo citado deve ser interpretado à luz do seguinte, o 35; ou seja, “a proibição das mulheres interromperem o culto com perguntas que podiam ser feitas em casa”.
Além das razões bíblicas já apresentadas, há outras que reforçam a tese em favor do trabalho feminino na igreja.
Foge à lógica pensar que um segmento tão grande, maior do que o dos homens, não tenha nenhuma contribuição a prestar na obra de DEUS.
As mulheres têm maior sensibilidade para atuar em áreas nas quais o sexo masculino pouco produz.
Nem sempre os homens se mostram dispostos a agir. Nessas horas, elas se revelam mais corajosas e se constituem em fonte de estímulo na igreja.
Elas são membros do Corpo de CRISTO e desfrutam dos mesmos deveres e privilégios de todos os demais membros.
Sem nenhum subterfúgio, quando os homens não querem mesmo fazer, são elas a quem DEUS usará para levar adiante o seu propósito.
Quando o regime comunista se instalou na China, muitos missionários e pastores foram torturados e mortos. Por muito tempo pensou-se no mundo ocidental que a igreja chinesa, em razão disso, teria fracassado. Todavia, descobriu-se mais tarde que ela estava mais forte do que nunca. O motivo residia em suas esposas que não se acovardaram, mas deram continuidade ao trabalho de seus maridos. Conduziram a igreja chinesa em vitória pelos caminhos subterrâneos.
O cristianismo resgatou a mulher e a elevou à sua verdadeira condição diante de DEUS. Na igreja primitiva, elas ocuparam o seu espaço como cooperadoras e tiveram o seu trabalho reconhecido. Cabe à igreja de hoje compreender que a dedicação feminina na obra do Senhor não é menos importante do que o trabalho empreendido pelos homens. Ambos têm o seu espaço no Corpo, segundo a vontade soberana de DEUS. Teologia Sistemática Pentecostal. Resumo A IGREJA E O TRABALHO FEMININO Embora DEUS não tenha colocado nem uma mulher como líder patriarcal, nem das tribos de Israel e JESUS não tenha chamado nenhuma mulher para o apostolado e nem para os ministérios cristãos, como narradado em Efésios 4.11, (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres), vemos um importantíssimo trabalho feminino executado ao longo da narrativa bíblica, principalmente no Novo Testamento. Algumas prováveis razões porque DEUS não deu a liderança da igreja às mulheres: O cuidado de suas casas e dos filhos e do marido. TPM e Menstruação. Gravidez, amamentação, cuidados com o bebê. Menopausa (climatérios e outros problemas hormonais). Submissão ao Marido. Obs Pr Henrique.: Missões, Círculo de Oração, Visitação, Aconselhamento, Discipulado, EBD, Educação dos filhos, Serviço ao marido e domésticos, etc..., são trabalhos executados com maestria pelas mulheres na Igreja atual. Parabéns a todas elas. Entre pais e filhos (6.1-4)A obediência aos pais deve ocorrer no Senhor, algo não limitado a pais cristãos, mas uma obrigação religiosa para com CRISTO, v. 2. Alguns estudiosos têm feito a objeção de que o segundo mandamento (Êx 20.4) contém uma promessa e que, por isso, o quinto não pode ser descrito como o primeiro mandamento com promessa. Mas é o primeiro na lista de deveres para com o nosso próximo. A promessa em geral é verdadeira, apesar de que em alguns casos a providência divina oriente algo diferente. E mais fácil ser severo demais ou tolerante demais, mas as crianças precisam de disciplina e advertência quando são combinadas com a compreensão amável das suas necessidades e limites. Comentário - NVI (FFBruce) 6.1 FILHOS, SEDE OBEDIENTES. Os filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade familiar através do casamento. (1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e doutrina do Senhor (ver 6.4; Pv 13.24; 22.6). (2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v. 2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt 15.1-6). (3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por DEUS, aqui na terra e na eternidade (v. 3). BEP - CPAD Os Deveres dos Filhos para com os Pais. Os Deveres dos Servos para com os Senhores - Efésios 6:1-9
Temos aqui mais orientações referentes aos deveres domésticos, em que o apóstolo é muito específico.
I O dever dos filhos para com seus pais. “Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor” (veja Sl 34.11). O grande dever dos filhos é obedecer aos seus pais (v. 1). Os pais são os instrumentos para a existência deles; DEUS e a natureza deram a eles autoridade para governar. Se os filhos forem obedientes a pais piedosos estarão a caminho de se tornarem piedosos como os pais. Essa obediência que DEUS requer dos seus filhos inclui uma reverência interior, bem como expressões e atos exteriores. Sejam obedientes no Senhor. Alguns entendem que essa expressão apresenta uma limitação e a explicam da seguinte forma: “Até onde estiver em acordo com o seu dever a DEUS”. Não devemos desobedecer nosso Pai celestial para obedecer aos pais terrenos; porque nossa obrigação para com DEUS é mais importante do que todas as outras. Prefiro entender esse aspecto como uma razão: “Filhos, obedeçam aos seus pais; porque essa é a ordem do Senhor; obedeçam-lhes por amor ao Senhor”. Ou, ela pode ser uma especificação particular de um dever geral: “Obedeçam aos seus pais, especialmente nas coisas que concernem ao Senhor. Seus pais ensinam boas maneiras a vocês, e nisso devem obedecê-los. Eles ensinam aquilo que é para o bem de vocês, e nisso vocês devem obedecê-los. Mas as principais áreas em que devem obediência a eles são aquelas concernentes ao Senhor”. Pais devotos ao Senhor instruem seus filhos a guardar os caminhos do Senhor (Gn 18.19). Eles os exortam a cumprir seus deveres para com DEUS e os ensinam a acautelar-se dos pecados mais comuns para sua idade; nessas coisas eles precisam tomar um cuidado especial para serem obedientes. O apóstolo apresenta um motivo geral: “...porque isto é justo”; há uma eqüidade natural nisso, e DEUS a ordenou. É natural que os pais mandem e os filhos obedeçam. Embora isso possa parecer uma declaração dura, essa é uma obrigação e deve ser cumprida por aqueles que desejam agradar a DEUS e ser aprovados por Ele. Para demonstrar sua instrução, o apóstolo cita a lei do quinto mandamento, que CRISTO estava bem longe de anular ou abolir, pois veio a este mundo para confirmá-la, de acordo com Mateus 15.4ss. “Honra a teu pai e a tua mãe” (v. 2). Essa honra envolve reverência, obediência, ajuda e sustento, caso necessário. O apóstolo acrescenta: “...que é o primeiro mandamento com promessa”. Aqui aparecem algumas dificuldades, que não deveríamos deixar passar, porque alguns que advogam pela legalidade das imagens apresentam esse aspecto como prova de que não estamos sujeitos ao segundo mandamento. Mas não há força nesse argumento. O segundo mandamento não tem uma promessa especial, mas somente uma declaração geral, que está relacionada a toda a lei de DEUS, ou seja, que Ele é misericordioso para milhares (veja Êx 34.7). Aqui também não se tem em mente o primeiro mandamento do decálogo que contém uma promessa, porque não há outro depois desse que a tenha; portanto, seria impróprio dizer que esse é o primeiro; mas o significado pode ser o seguinte: “Este é um mandamento essencial, que contém uma promessa; é o primeiro mandamento da segunda tábua que contém uma promessa. A promessa é: para que te vá bem etc. (v. 3). Observe: Uma vez que a promessa nesse mandamento faz alusão à terra de Canaã, o apóstolo, com isso, mostra que essa e outras promessas do Antigo Testamento que se referem à terra de Canaã devem ser entendidas de maneira mais geral. Para que não se pense que somente os judeus, a quem DEUS deu a terra de Canaã, estavam ligados ao quinto mandamento, ele aqui apresenta um sentido mais amplo: para que te vá bem etc. A prosperidade exterior e a vida longa são bênçãos prometidas àqueles que guardam esse mandamento. Filhos obedientes com freqüência são recompensados com prosperidade exterior. Não que esse sempre seja o caso; há ocasiões em que os filhos enfrentam muita aflição nesta vida. Mas geralmente a obediência é recompensada dessa maneira, e onde esse não é o caso, ela é recompensada com algo ainda melhor. Considerando que a promessa no mandamento se refere à terra de Canaã, o apóstolo deseja mostrar que essa e outras promessas no Antigo Testamento relacionadas à terra de Canaã devem ser entendidas de forma mais geral. Para não acharmos que somente os judeus, a quem DEUS deu a terra de Canaã, tinham obrigação com o quinto mandamento, ele amplia o seu sentido: para que te vá bem etc. Prosperidade material e vida longa são bênçãos prometidas àqueles que guardam esse mandamento. Assim tudo estará bem conosco, e filhos obedientes são freqüentemente recompensados com a prosperidade material. Não que sempre tenha de ser assim. Há situações em que os filhos de DEUS enfrentam muita aflição; mas, geralmente, a obediência é recompensada dessa forma, e, onde esse não é o caso, algo melhor acontece. Observe: 1. O evangelho tem suas promessas temporais, bem como as espirituais. 2. Embora a autoridade de DEUS seja suficiente para nos envolver em nosso dever, temos a permissão de ter apreço pela recompensa prometida. 3. Embora contenha alguma vantagem temporal, mesmo assim ela pode ser considerada um motivo de encorajamento para nossa obediência.
II O dever dos pais: “E vós, pais” (v. 4): 1. “...não provoqueis a ira a vossos filhos. Embora DEUS tenha dado poder a vós, não abuseis desse poder, lembrando que vossos filhos são, de uma maneira particular, parte de vós mesmos, e, portanto, devem ser tratados com grande ternura e amor. Não sejais impacientes com eles; não useis de rigor excessivo e não coloqueis imposições rígidas sobre eles. Quando os advertirdes, aconselhardes, censurardes, fazei-o de tal forma que não provoqueis a ira deles. Em todas essas situações, procedei de maneira prudente e sábia com eles, buscando ajudá-los no seu julgamento e a usar o bom senso”. 2. “...criai-os na doutrina e admoestação do Senhor, na disciplina da correção apropriada e compassiva e no conhecimento do dever que DEUS requer deles, ajudando-os dessa forma a conhecer melhor o Senhor”. O grande dever dos pais é ser cuidadosos na educação dos filhos: “Não busquem apenas criá-los, como animais irracionais, que procuram suprir e cuidar deles, mas busquem educá-los e admoestá-los de acordo com sua natureza racional. Não, não somente os criem como pessoas, educando-os e admoestando-os, mas como cristãos, na admoestação do Senhor. Permitam que tenham uma educação cristã. Instruam-nos a temer o pecado e informem-nos e animem-nos acerca do seu dever completo para com DEUS”.
III O dever dos servos. O dever deles também é resumido em uma palavra: obediência. Ele se alonga nesse tópico como se isso fosse a maior necessidade. Esses servos geralmente eram escravos. A servidão civil não é inconsistente com a liberdade cristã. Os escravos dos homens podem ser homens livres no Senhor. “...vosso senhor segundo a carne (v. 5), isto é, quem tem o domínio sobre o vosso corpo, mas não sobre a vossa alma e consciência. Somente DEUS tem domínio sobre elas”. Em relação aos servos, o apóstolo exorta: 1. Que eles obedeçam “...com temor e tremor”. Eles devem respeitar aqueles que estão acima deles, temendo desagradá-los e tremendo para que não atraiam legitimamente a ira e a indignação deles. 2. Que eles sejam sinceros na obediência: “...na sinceridade de vosso coração”; não simulando obediência quando intentam desobediência, mas servindo-os com fidelidade. 3. Eles deveriam ter JESUS CRISTO em vista em todo serviço prestado aos seus senhores (vv. 5-7): “...servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens”; isto é, não somente aos homens. Quando os servos, no cumprimento do seu dever, têm CRISTO em mente, isso coloca lealdade e aceitabilidade na sua obediência. O serviço feito aos seus senhores terrenos, tendo em vista o Senhor, também se torna um serviço aceitável a Ele. Ter CRISTO em mente é lembrar que Ele os vê e está sempre presente com eles, e que sua autoridade os obriga ao cumprimento fiel e consciente dos deveres da sua posição. 4. Eles não devem servir seus senhores à vista (v. 6); isto é, somente quando os olhos do seu senhor estão sobre eles; mas eles também devem ser tão conscientes no desempenho do seu dever quando estão ausentes, porque então o seu Senhor no céu os está observando. Portanto, eles não devem somente buscar agradar aos homens – como se não se importassem em agradar a DEUS e serem considerados aprovados por Ele, achando que basta impressionar seus senhores. Observe: Um respeito constante pelo Senhor JESUS CRISTO torna a pessoa fiel e sincera em cada situação da vida. 5. Eles devem fazer tudo com alegria: “...fazendo de coração a vontade de DEUS ”, servindo seus senhores conforme a vontade de DEUS, não de má vontade, não por coação, mas como um princípio de amor por eles e pelos seus negócios. Isso é servir de boa vontade (v. 7) e tornará o serviço deles mais fácil para si mesmos, mais agradável aos seus senhores e aceitável ao Senhor JESUS CRISTO. Deve haver boa vontade para com os seus senhores, boa vontade para com suas famílias, e, especialmente, uma prontidão em cumprir seu dever para com DEUS. Observe: O serviço realizado de maneira consciente e com uma consideração por DEUS, embora seja para senhores injustos, será considerado por CRISTO como um serviço feito a Ele próprio. 6. Os servos fiéis devem confiar em DEUS para o seu “salário”, enquanto cumprem o seu dever no temor dele: “...sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer” (v. 8), por improdutivo ou desprezível que seja, isto é, por metonímia, a recompensa do mesmo. Embora seu senhor terreno possa negligenciar ou abusar dele, em vez de recompensá-lo, o servo certamente será recompensado pelo Senhor JESUS CRISTO, “...seja servo, seja livre”, seja um pobre escravo ou um homem livre ou senhor. CRISTO não considera essas diferenças entre os homens no presente, nem o fará no grande julgamento final. Você talvez pense: “Um príncipe, um magistrado, ou um ministro, que realiza seu dever aqui, estará certo de receber sua recompensa no céu; mas com que direito posso eu, um pobre servo, requerer o favor de DEUS?” DEUS certamente o recompensará pelo trabalho mais insignificante que for realizado a partir de um senso de dever, tendo o Senhor em vista. E, o que pode ser dito para engajar ou encorajar os senhores no seu dever?
IV O dever dos senhores: “E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles (v. 9); isto é, procedei da mesma forma. Sede justos com eles, como vós gostaríeis que fossem convosco. Mostrai a mesma boa vontade e preocupação por eles e buscai ser aprovados por DEUS”. Observe: Os senhores também estão debaixo de obrigações rigorosas para cumprir seu dever em relação aos servos, da mesma forma que os servos deveriam ser obedientes e submissos a eles. “...deixando as ameaças, anientes – moderando as ameaças, e afrouxando os males com os quais os ameaçais. Lembrai-vos que vossos servos têm a mesma natureza, e, portanto, não sejais soberbos e não ajais como tiranos com eles, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu”. Algumas cópias trazem a leitura de tanto vosso como seu Mestre. “Vocês têm um Senhor a quem obedecer que torna isso o dever de vocês; e vocês e eles são servos de CRISTO. Vocês serão tão dignos de castigo pelo fato de negligenciarem seu dever, ou pelo fato de agirem contrário a esse dever, quanto qualquer pessoa em condição inferior neste mundo. Vocês, portanto, devem mostrar generosidade aos outros, da mesma forma que gostariam de ser tratados com generosidade por Ele, sabendo que nunca serão páreos para Ele, apesar de serem duros demais com seus servos”. “...para com ele não há acepção de pessoas”. Se um senhor rico, abastado e digno é injusto, soberbo e abusivo, não é mais aceito por DEUS por causa da sua riqueza, abastança e honra. O Senhor chamará senhores e servos para uma prestação de contas imparcial pela sua conduta mútua, e não poupará os primeiros pelo fato de serem mais cultos nem mais severos com os últimos por serem inferiores e desprezíveis no mundo. Se tanto os senhores quanto os servos considerassem sua relação e obrigação com DEUS e a prestação de contas que deverão dar a Ele em breve, seriam mais cuidadosos quanto ao seu dever mútuo. Assim, o apóstolo conclui sua exortação quanto aos deveres domésticos. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT A IGREJA E A DISCIPLINAO ambiente que cerca a igreja, nos dias de hoje, é diametralmente distinto do contexto da igreja primitiva. Naquela época, mesmo fora dos limites da fé cristã, havia o pressuposto de valores universais como norma para a conduta humana. Os questionamentos não tinham a dimensão atual. Hoje, ao contrário, predomina a visão relativista, particular, pessoal, que não admite nem por hipótese a idéia de que existam verdades absolutas.
Não passa pela cabeça do homem pós-moderno, de modo geral, pensar na existência de valores, princípios, comuns a todos os seres em qualquer parte do planeta, não importa a herança cultural. O que prevalece é essa babel ideológica, fragmentada e difusa, onde cada um assenta o tijolo da sua própria crença para dar continuidade à construção do velho e surrado humanismo babilônico. Não há lugar para a verdade de DEUS. O entendimento pessoal determina a forma de se ver o mundo e à luz disso segue o homem o seu próprio caminho.
Esse é o quadro em que se insere a igreja na pós-modernidade. A situação se agrava porque ao peso da forte pressão social tais concepções se introduzem nos limites da fé e permitem que, em muitos casos, se perca a essência dos fundamentos para em seu lugar valorizar formas, priorizar superficialidades, tornar a mensagem apenas um instrumento motivacional, substituindo a pregação bíblica, transformar cultos em programas de entretenimento e abarcar toda sorte de liturgias, algumas esdrúxulas, sem qualquer preocupação com o conteúdo.
Afinal, o que isso tem a ver com a disciplina na igreja atual? Tudo. A ânsia de tornar as igrejas atrativas e “amigáveis”, como defendem os líderes dessa corrente, leva à liberalização teológica. Além disso, abre caminho para concessões no campo do comportamento e flexibiliza o papel da disciplina sob o argumento de que ela afugenta as pessoas e faz com os membros de uma igreja com fundamentos ortodoxos procurem outras menos exigentes ou com “a porta larga’.
Todavia, gostemos ou não, a disciplina é um pressuposto em qualquer área da vida, desde o atleta que se prepara para a maratona àquele que deseja viver a vida
cristã segundo os padrões da Palavra de DEUS (I Co 9.24-27). Este o sentido da advertência de Paulo a Timóteo: “Exercita-te a ti mesmo em piedade” (I Tm
, como esclarece Henry Holloman:
A palavra que Paulo usou para “exercita-te” (gr. “gymnazo”) se refere ac treinamento feito pelos atletas no ginásio grego. O substantivo “gymnasia” (treinamento ou disciplina) presente no versículo 8 é a raiz da palavra “ginásio”.4
Em outras palavras, sem a disciplina a caminhada está sujeita ao fracasso, e a travessia da linha de chegada impossível.
O caráter preventivo da disciplina. Precisamos, antes de tudo, compreender o que significa disciplina. Uma de suas peculiaridades é o seu caráter preventivo. Isso tem a ver com ensino, instrução, prevenir contra o erro à luz das Escrituras, e não simplesmente com a imposição de um conjunto de regras que representam in totum a tradição de homens, como advertiu o apostolo Paulo (Cl 2.20-23).
Não que inexista o caráter normativo da disciplina, como veremos adiante. Mas o extremo do legalismo com sua carga de condicionamentos humanos e aparente piedade é apenas o reflexo do farisaísmo e da hipocrisia. Assim, o ensino com fundamentação bíblica é primordial na era pós-moderna. Isso requer a ênfase permanente nos princípios como o correto padrão de aferição para o dia-a-dia da vida cristã.
Não basta dizer: “Isto pode, aquilo não”; impõe-se trabalhar com a igreja o embasamento doutrinário preventivo, com o emprego da genuína exegese, que dê ao crente a capacidade de agir com segurança, sensatez, espiritualidade e compromisso com CRISTO diante de cada situação de sua caminhada.
A disciplina preventiva precisa levar em consideração o fato de vivermos na chamada sociedade do conhecimento, onde o acesso às informações é algo extremamente aberto, acessível, oriundo de múltiplas fontes, mas que chega de forma aleatória, fragmentada, com a probabilidade de gerar muitas distorções na mente humana.
Enquanto, nos tempos antigos, a palavra de alguém que tivesse conhecimento um pouco acima da média era lei — até porque a grande maioria não dispunha da mesma autoridade intelectual para exercer o senso crítico —, na sociedade pós-moderna é diferente. As pessoas questionam, particularizam e querem respostas que não só as convençam, mas que sejam coerentes com a lógica da razão. Nos tempos idos, a autoridade era também respeitada. Hoje está sendo solapada em todas as esferas.
Ou seja, quem exerce cargo de liderança, sobretudo no meio eclesiástico, não pode se valer apenas da força de sua função para de maneira autoritária passar
aos liderados o que precisa ensinar. Isso quer dizer que a disciplina preventiva na igreja da pós-modernidade implica em mostrar de forma consistente e dialogai que os princípios bíblicos não são extemporâneos, ultrapassados; antes, fazem pleno sentido na sociedade pós-moderna (Rm 12.3-8). E enfrentar os “por quês” com respostas bíblicas e bem expostas, com toda a clareza necessária; e evitar evasivas que confundem e tiram a credibilidade de quem exerce esse papel.
Um ponto primacial é que os princípios bíblicos são fruto da revelação de DEUS ao homem (2Tm 3.10-17). Ê questão fora de dúvida para os convertidos a CRISTO. Alguns, todavia, forçados pela sociedade secularizada, acabam limitando sua extensão à vida religiosa, como se não houvesse qualquer conexão entre eles e as demais áreas da existência humana.
Chegam a afirmar que “outras religiões” têm também as suas “verdades exclusivas” de modo que, por isso mesmo, não se pode permitir que interfiram na vida secular de cada um. Cria-se então uma dicotomia, um gueto, em que os princípios bíblicos aplicados através da disciplina preventiva ficam restritos a um compartimento — o da fé — enquanto os demais ficam excluídos de sua interferência. Basta ir à igreja pelo menos uma vez na semana para cumprir com a obrigação religiosa. O resto é por conta da pessoa e ponto final.
Essa é uma das formas mais sutis de o Diabo desacreditar a fé e facilitar seu predomínio não só no mundo, mas também sobre as ações dos crentes. Os princípios bíblicos têm, de fato, origem na Revelação e exatamente por isso — a sua fonte — são ao mesmo tempo coerentes com toda a verdade que se manifesta no mundo cotidiano.
A revelação de DEUS não é absurda, e Ele não impõe nenhum absurdo ao ser humano. As vezes, é preciso usar a estratégia empregada pelo apóstolo Paulo em Atenas, que, ao invés de partir da Revelação para a filosofia, fez o caminho inverso. Partiu da filosofia para a Revelação (At 17.15-34). Essa é a tese de Nancy Pearcey, em seu livro Verdade Absoluta.
Em outras palavras, significa mostrar que as verdades inerentes ao dia-a-dia, seja na vida social, seja na vida científica, seja na vida comportamental, aquelas questões que a própria consciência admite como verdadeiras por ver coerência em suas formulações, tudo isso expressa por fim aquilo que os princípios da Revelação ensinam como a grande verdade de DEUS.
Assim pensavam os reformadores. Para eles, toda verdade, em qualquer campo do saber humano, precisava ser considerada como a verdade de DEUS. Portanto, a igreja tem de dar primazia ao magistério cristão e usar as ferramentas adequadas para sempre aplicar a disciplina preventiva mediante a freqüente e sistemática instrução bíblica.
O caráter normativo da disciplina. A disciplina tem também caráter normativo. Já vimos que a igreja é tanto uma instituição divina como humana. Mas ambas são indissociáveis. Em seu aspecto terreno, dispõe de personalidade jurídica e se obriga a explicitar em estatuto e regimento interno os seus princípios organizacionais. Em seu aspecto divino se submete à Bíblia Sagrada como seu estatuto maior, de onde derivam todas as normas aplicadas em sua peregrinação histórica, inclusive quanto à sua forma de organização.
Assim, para usar a linguagem jurídica, existem as chamadas “cláusulas pétreas” da fé que constituem o caráter normativo da disciplina. São questões que tratam da inserção do novo crente na comunidade da fé, seus compromissos com a igreja e sua identificação com os princípios que agora norteiam a sua vida. São os imutáveis referenciais extraídos das Escrituras para que possa seguir em sua trajetória até alcançar o céu.
A Bíblia sempre será a fonte da disciplina normativa, sem qualquer adendo ou concessão aos que trazem para dentro das fronteiras eclesiásticas o conceito pós- moderno que despe o texto do seu significado intrínseco e alimenta a tese de que cada um tem o direito de livremente interpretá-lo e dar a ele o seu próprio significado. Ela será a base, o parâmetro, a verdade absoluta, com significado autônomo, para tudo quanto vier a ser decidido no âmbito da igreja (2 Pe 1.19-21).
Nunca é demais relembrar que estaremos incorrendo em erro se sobrecarregarmos os crentes com tradições humanas que mais expressam alguma herança cultural (ou mesmo religiosa) do que propriamente algum princípio bíblico. Não nos cabe tornar o caminho mais estreito do que já é.
E indispensável, por outro lado, explicitar em documento próprio as normas adotadas para que haja ciência quanto aos direitos, deveres e privilégios de quem se torna membro da igreja local por ser característica da era pós-moderna as pessoas não atentarem para princípio algum, mas praticarem o que “bem lhes parece aos próprios olhos”. A clareza da linguagem é de suma importância para que não pairem dúvidas e cada ponto reflita em verdade os princípios bíblicos, e não o desejo particular de alguém ou de um grupo.
Alguns dirão: “A Bíblia por si só basta”. A premissa é correta, mas o Concilio de Jerusalém, lá atrás, nos primeiros anos de vida da igreja, à luz das Escrituras, expediu cartas às igrejas de então com as normas a serem observadas quanto aos problemas ali levantados e discutidos (At 15.1-32).
Em outras palavras, não há nenhum erro ter a disciplina normativa explicitada em documento para que os crentes saibam como proceder. A classe de discipulado é o ambiente ideal para que a disciplina normativa seja passada em primeira mão aos que estão chegando à igreja local através da conversão.
É conveniente, inclusive, que seja o pastor o responsável por esse primeiro contato com os novos irmãos.
Os crentes que se transferem de outras denominações deveriam também freqüentar uma classe semelhante antes de serem recebidos. Isto se deve a várias razões:
Geralmente (toda regra tem exceção), são pessoas que portam algum tipo de insatisfação e estão à procura da igreja perfeita. Como não a encontram, vivem a síndrome do beija-flor. Não ficam em lugar algum.
Antes de se tornarem membros é justo e necessário que conheçam a sua nova casa espiritual, como funciona, a liturgia, as normas, o tipo de serviço que ali se presta ao Senhor, para que então se definam, se ajustem ao novo ambiente e estejam conscientes de sua nova responsabilidade.
O documento a que aludimos há pouco é também conhecido como Declaração de Propósitos e já é empregado em algumas igrejas. Não só o crente que se submete ao batismo em águas, mas o que se transfere de outra denominação, ou mesmo de outra igreja da mesma fé e ordem, após concordar com os seus termos, é convidado a assiná-lo em solenidade especial, juntamente com o pastor, para só então ser aceito como membro.
Qual a importância desse compromisso? E que a igreja, conforme o Código Civil, desfruta da liberdade de estabelecer a sua própria estrutura de funcionamento, não cabendo nenhuma interferência do estado em suas decisões. Ela é soberana em questões de fé.
Mas na era pós-moderna o que mais as pessoas querem é lutar por direitos, sem demonstrar a mínima preocupação com deveres. A Declaração de Propósitos, que inclui também o Estatuto e o Regimento Interno, protege a igreja contra aqueles que, movidos pelo espírito de Jezabel, tornam-se rebeldes e são até capazes de levar a igreja às barras dos tribunais contra alguma decisão com a qual não concordam. Pelo seu conteúdo, a Declaração de Propósitos se configura como um pacto em que as partes estão de acordo com as normas contidas, sendo, portanto, uma peça de defesa em casos extremos.
O caráter corretivo da disciplina. A disciplina tem, finalmente, caráter corretivo. Ela visa corrigir rumos, trazer de volta ao devido lugar, fazer com que a verdade prevaleça, acertar o que está errado. Mas os tempos de hoje não favorecem a postura autoritária muito comum em épocas não tão distantes. Já não é mais possível chegar e dizer: “o que eu determino está determinado. Ninguém tem o direito de reclamar ou questionar”.
E bom lembrar que, além de ser errada, do ponto de vista bíblico, o povo geralmente já não aceita essa forma de liderança. Então qual o caminho para aplicar a disciplina corretiva? Ele se constitui de três simples passos: mostrar onde está o erro, explicar porque está errado e ensinar como fazer para corrigir o erro.
O problema não pode ser tratado como se o líder estivesse impondo a sua vontade pessoal, o que ele quer, mas aplicando os princípios bíblicos, que, como já foi dito, são coerentes com o dia-a-dia das pessoas. È a partir daí que elas poderão avaliar o seu modo de vida no sentido mais amplo para ver o que precisa ser corrigido ou aperfeiçoado.
Só assim terão condições de aplicá-los a cada situação da vida e não só àquelas que são consideradas “pecados”. Vale também ressaltar que a disciplina corretiva não tem o caráter de lançar fora, mas sempre restaurar, trazer de volta ao aprisco. Mesmo quando há necessidade de se tomar alguma medida disciplinar restritiva, como a suspensão de determinadas atividades ou mesmo o desligamento, o objetivo será sempre restaurar, e não lançar no abismo, como no episódio relatado por Paulo em ambas as cartas aos coríntios (I Co 5.1-5; 2 Co 2.1-8).
Por fim, duas metáforas empregadas no Salmo 23 permanecem plenas de significado para a disciplina na igreja da pós-modernidade: a vara e o cajado. Com a primeira o pastor ensina, expõe a Palavra com integridade, prepara e aperfeiçoa. Mostra o que DEUS quer para o seu rebanho. Com a segunda, puxa a ovelha que está à beira do abismo e a coloca de volta na trilha que leva aos pastos verdejantes e às águas tranqüilas. Uma igreja bem disciplinada entregar-se-á com alegria e dedicação à sua tarefa e terá, como veremos a seguir, um forte comprometimento com a missiologia urbana. Teologia Sistemática Pentecostal SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 12 - CPAD SÍNTESE DO TÓPICO I - Ao marido DEUS delegou a liderança do lar e o dever de amar sua esposa com verdadeiro altruísmo. SÍNTESE DO TÓPICO II - À esposa DEUS delegou a tarefa de respeitar a autoridade do lar conferida ao seu marido. SÍNTESE DO TÓPICO III - Aos pais DEUS delegou a responsabilidade de educar e aos filhos o dever de obedecer e honrá-los. SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Para iniciar a lição desta semana é fundamental que o conceito de “amor” seja explicado com clareza aos seus alunos. Para lhe auxiliar nessa tarefa, juntamente com o conceito presente na lição, leve em conta o seguinte fragmento textual: “‘Marido, ame sua esposa’ (Ef 5.25). Se esta frase tivesse sido escrita por um autor clássico, ele certamente teria escolhido uma palavra para ‘amor’ entre três possibilidades. Erao expressava paixão sexual, e é apropriado que o marido cristão tenha um desejo maduro e contínuo por sua esposa. Phileo e storgeo são termos frequentemente usados para expressar afeição familiar. E é apropriado que o marido sinta uma afeição cordial por sua esposa. No entanto, Paulo decide usar agapao, um termo meigo do grego secular, mas uma palavra infundida com um significado cristão único, por seu uso no Novo Testamento. Aqui, agapao expressa o amor desinteressado — um amor que se compromete conscientemente a procurar o bem-estar da pessoa amada, independentemente do custo pessoal. Ao decidir colocar o bem-estar da esposa em primeiro lugar, pois é isto que agapao implica, o marido voluntariamente sujeita seus próprios interesses às necessidades de sua esposa, e, portanto, sujeita-se a ela, em uma atitude de reverência a CRISTO” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.434). SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“O verbo ‘sujeitar’ (hypotasso) reaparece em 5.24, onde Paulo diz que as esposas devem se sujeitar a seu marido em tudo, assim como a Igreja se sujeita a CRISTO. A sujeição da Igreja a CRISTO envolve lealdade, fidelidade, devoção, sinceridade, pureza e amor. Essa questão da sujeição representa a essência dos ensinamentos de Paulo às esposas, pois se trata do foco central de exortação em Colossenses 3.18: ‘Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém no Senhor’. Todas as passagens do Novo Testamento a esse respeito empregam o mesmo verbo hypotasso (Ef 5.22, 24; Cl 3.18; Tt 2.4,5; 1 Pe 3.1). Paulo usa a voz média em grego para enfatizar o aspecto voluntário da sujeição das esposas. Hypotasso denota ‘sujeição no sentido de submeter-se voluntariamente em amor’ (BAGD, 848). Submeter-se aos outros, ao invés de se impor, deveria ser uma característica geral do povo de DEUS (cf. Fp 2.3-8). Nos versos 22-24, Paulo define a natureza da sujeição das esposas de quatro maneiras: ‘A vosso [próprio, idiois] marido’ (5.22; idiois está em grego e não foi traduzido na NIV); ‘como ao Senhor’ (cf. Cl 3.18, ‘como é apropriado no Senhor’); ‘porque o marido é a cabeça da mulher’ e ‘como a igreja está sujeita a CRISTO’ (5.24)” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.454). SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Os filhos terão sua formação moral e espiritual com base no modelo dos pais. Uma boa liderança dentro da família abrange três dimensões da vida dos filhos. A primeira dimensão alcança os filhos pela instrução, isto é, refere-se ao que dizemos para os nossos filhos. A segunda dimensão é a influência, isto é, o que fazemos diante e para os filhos. A terceira dimensão é a imagem do que os pais são e mostram para os filhos no dia a dia. A obediência às vezes contraria a nossa natureza carnal. Os pais devem desenvolver atitudes firmes, amáveis e pacientes para com os filhos, para que eles aprendam que a obediência é para o bem deles. Obedecer é um princípio divino estabelecido para um relacionamento sadio para as partes dentro da família. Esse ponto deve ser ampliado no ensino para corrigir conceituações erradas da educação dos filhos” (CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.171,172). VOCABULÁRIO - Beneplácito: Aprovação, consentimento, confirmação. PARA REFLETIR - A respeito de “A Conduta do Crente em Relação à Família”, responda:
• Qual é a ordem de autoridade observada na Bíblia? Na Bíblia, a ordem de autoridade é observada do seguinte modo: DEUS é a cabeça de CRISTO, CRISTO é a cabeça do homem; e o homem é a cabeça da mulher (1 Co 11.3).
• Como foi o amor de CRISTO pela Igreja? O amor de CRISTO para com a Igreja foi altruísta e incondicional (Rm 5.8).
• O que as Escrituras ensinam a respeito da sujeição? As Escrituras ensinam a sujeição de “uns aos outros no temor de DEUS” (5.21).
• O que CRISTO fez ao conversar com a mulher samaritana? o conversar com a mulher samaritana, CRISTO quebrou paradigmas da época e se opôs ao preconceito e a discriminação (Jo 4.9,10).
• Como os pais devem criar seus filhos? Os pais devem criar seus filhos na “doutrina e admoestação do Senhor” (6.4b). SUGESTÃO DE LEITURA - Meu Marido tem um Segredo; Uma esposa para Isaque; Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 82, p. 42. BibliologiaComentário Bíblico: Efésios .../ Elienai Cabral - 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1999
ÉFESO EPÍSTOLA - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Manual de Duvidas - Bíblia TheWord
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1998
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dicionário Teológico - Pr. Claudionor Correia de Andrade - CPAD
Dicionário de JESUS e Evangelhos - Bíblia TheWord
FOULKES, Francis. Efésios Introdução e Comentário. São Paulo: Edições Vida Nova, 2014, p. 73.
BRAY, G. (Org.) Comentário Bíblico da Reforma: Gálatas e Efésios. São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 325.
VAUX, R. De. Instituições de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Editora Teológica, 2003, p. 351.
STOTT, John. A Mensagem de Efésios. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 72, 74.
STAMPS, Donald C. (Ed). Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 1814.
CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, 3ª ed., p. 87.
ARRINGTON, French (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1.242.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento – Atos a Apocalipse. Rio: CPAD, 2008, p. 592.
WILLIAMS, D. J. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Atos. São Paulo: Vida, 1996, p. 75.
HARPER, A. F. (Ed.). Comentário Bíblico Beacon. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, vol. 9, p. 161.
RIBAS, Degmar (Trad.). Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal. Rio: CPAD, 2009, vol. 2, p. 336, 337.
SOARES, Esequias (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de DEUS. Rio Janeiro: CPAD, 2017, p. 21, 25.
HAGNER, Donald. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Hebreus. São Paulo: Vida, 1997, p. 155. Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay Comentário - NVI (FFBruce), Editora Vida
Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD fonte http://www.apazdosenhor.org.br
Comentarista: Douglas Batista Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
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Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.” (Ef 5.31) VERDADE PRÁTICA
DEUS estabeleceu o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel, isto é, a instituição da família para glória do nome dEle. LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.24 DEUS planejou abençoar todas as famílias da terra
Terça - Ef 5.23 O marido é a cabeça do lar assim como CRISTO é a cabeça da Igreja
Quarta - Ef 5.25 O marido deve amar a esposa de forma incondicional
Quinta - Gl 5.13 O cristão desfruta da liberdade em CRISTO e não está sujeito à escravidão
Sexta - Lc 2.51 DEUS deseja que os filhos confiem na sabedoria de seus pais
Sábado - Ef 6.3 Aos filhos que obedecem e honram seus pais uma dupla promessa é assegurada LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.21-33; 6.1-4
Efésios 5
21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS. 22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; 23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. 25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também CRISTO amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 - porque somos membros do seu corpo. 31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. 32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja. 33 - Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Efésios 6
1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. 4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. OBJETIVO GERAL - Mostrar que o relacionamento harmonioso está incluído no projeto divino para a família cristã. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Refletir sobre a conduta bíblica prescrita aos maridos;
Demonstrar como a mulher casada é comparada à Igreja de CRISTO;
Orientar a conduta dos pais e filhos no ambiente familiar. INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A família é a principal instituição planejada por DEUS. O relacionamento familiar é um projeto divino que tem a responsabilidade de glorificar a DEUS e transmitir à sociedade o padrão moral e espiritual da família, fundamentado na Palavra de DEUS. Para tanto, a Bíblia ressalta o papel dos pais e dos filhos no seio familiar. Tais papéis devem ser exercidos em obediência à palavra divina a fim de que a família mantenha a comunhão e a convivência de forma harmoniosa. PONTO CENTRAL - O relacionamento familiar é um projeto divino. Resumo da Lição 12, A Conduta do Crente em Relação à Família I – A CONDUTA DO CRENTE COMO MARIDO
1. O papel do marido como líder da família. 2. O amor como elemento primordial. 3. O cuidado do marido à esposa. II – A CONDUTA DA CRENTE COMO ESPOSA
1. O conceito de submissão cristã. 2. A condição da mulher cristã. 3. A reverência devida ao marido. III – A CONDUTA DO CRENTE COMO FILHO
1. A responsabilidade dos pais. 2. A conduta requerida dos filhos. 3. O mandamento com promessa. Resumo rápido do Pr Henrique, da Lição 12, A Conduta do Crente em Relação à Família LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Efésios 5.21-33; 6.1-4
Efésios 5.21 - sujeitando-vos uns aos outros no temor de DEUS. 22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor; 23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também CRISTO é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. 24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido. 25 - Vós, maridos, amai vossa mulher, como também CRISTO amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, 26 - para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 - para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. 28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo. 29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; 30 - porque somos membros do seu corpo. 31 - Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. 32 - Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja. 33 - Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
Efésios 6.1 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. 2 - Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, 3 - para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. 4 - E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Meus comentários: Temos aqui nesta lição o "CAPÍTULO DA SUBMISSÃO" - De Efésios 5.21 a Efésios 6.1-9 JESUS submisso ao PAI. Marido submisso a JESUS. Esposa submissa ao esposo como a CRISTO Filhos submissos aos pais que representam CRISTO Empregados submissos aos patrões como sendo vistos por CRISTO. Patrões submissos a DEUS. I – A CONDUTA DO CRENTE COMO MARIDO
1. O papel do marido como líder da família.
1. O conceito de submissão cristã.
1. A responsabilidade dos pais.
O que significa provocar os filhos à ira?
(a) Falta de moderação no relacionamento com os filhos: muitos pais usam de sua autoridade como pais para exercer um domínio ameaçador (desequilibrado e violento) diante do filho, fazendo com que ele seja como que um fantoche sem sentimentos, sem sonhos, sem vontades, que deve apenas obedecer a todas as ordens sem questionar nada. Isso gera conflitos (ira) porque a função dos pais é conduzir os filhos ao crescimento em todos os sentidos e não serem dominadores tiranos sobre eles. Pais tiranos produzirão filhos que sempre serão provocados a viver uma vida cheia de ira.
(b) injustiça nas punições: O lar é um dos primeiros lugares onde os pais devem ensinar o conceito de justiça aos filhos. Pais que usam de punições injustas, exageradas e que visam unicamente trazer sofrimento ao filho, gerarão no coração deste filho um sentimento de ódio, de raiva, de desespero, quando o sentimento que os pais deveriam buscar em suas repreensões é o de condução ao arrependimento e edificação por meio da justiça.
(c) Exigências sem sentido: Alguns pais irritam seus filhos quando os tratam como se fossem seus escravos pessoais, fazendo exigências sem sentido e usando os filhos para satisfazer exigências pessoais que nada têm a ver com criar os filhos na disciplina do Senhor. Conflitos desnecessários surgem aqui, pois os filhos, por mais imaturos que possam ser, conseguem perceber essa disfunção nas exigências dos pais. Um exemplo prático é um pai que exige que seu filho trilhe o caminho de uma certa profissão sem ter em mente o desejo do filho. Também imagine um pai que quer que seu filho beba bebida embriagante, ou que fume ou se drogue. Em nossos dias vemos até pais que usam seus filhos na propstituição para ganharem dinheiro com isso. Há pais que querem forçar seus filhos a uma identidade sexual contrária a sua natureza, etc...
(d) Importunações sem propósito: Alguns pais irritam seus filhos por usar sua experiência de vida para criar importunações sem propósito que tem o único objetivo de trazer alguma dor, alguma punição, alguma tristeza aos filhos. Isso, definitivamente, não é o alvo e não atinge o objetivo de criar os filhos na disciplina do Senhor (orientado na Bíblia). Um exemplo prático é um pai que sempre provoca seu filho em alguma deficiência que ele tem. Por exemplo, chamando-o de burro porque ele tirou uma nota baixa na escola.
v. 21. As orientações que seguem são exemplos específicos da ordem concernente à submissão. A divisão entre categorias maritais, filiais e ocupacionais, embora temporárias (G1 3.28), devem ser aceitas como a presente providência divina. O trecho de 5.22—6.9 deve ser comparado com o equivalente condensado de Cl 3.18—4.1 e com 1 Pe 2.18—3.7. Os apóstolos parecem ter usado instruções estabelecidas formalmente ao tratar dessas questões, como podemos concluir com base no padrão observável nesses casos. A divisão tríplice da sociedade, no entanto, é natural, e é universalmente aplicável e, a não ser no caso dos paralelos próximos entre Ef 6.5-9 e Cl 3.22—4.1, o tratamento é independente em cada caso. A submissão da esposa deve ser correspondida pelo amor semelhante ao de CRISTO e pela consideração do marido, e assim sucessivamente nos outros grupos. O fato de um falhar não justifica a falha do outro, embora, evidentemente, torne o sucesso mais difícil. Paulo mescla três fatos diversos, transferindo cada um deles a uma figura de CRISTO e sua igreja, (a) O próprio relacionamento marido—esposa. A igreja é uma noiva casada com CRISTO, (b) O fato de o homem ser a cabeça faz sua esposa ser seu corpo. A igreja é o corpo de CRISTO, (c) A união física torna homem e mulher uma carne. CRISTO e sua igreja são um (cf. 1 Co 6.15-17). Em relação ao primeiro aspecto, o relacionamento nasce (v. 25) do amor e sacrifício de CRISTO. Ele usa a figura do preparo da noiva no v. 26 e a sua apresentação no v. 27. O lavar da água é usado de forma figurada, como o casamento (Ap 19.7,8). A bacia, como os outros utensílios do tabernáculo, era um tipo e ilustrava a renovação gerada pela regeneração (Tt 3.5). para santificá-la tendo-a purificado: isto é, a santificação é o resultado da purificação. Ambas as palavras são usadas pelo Senhor quando ele trata da questão em Jo 15.3; 17.17 (há um bom número de pontos de contato entre essa carta e o evangelho de João). Como ele indica, é a palavra falada que faz a purificação (Como na pia de bronze a água lavava e purificava o sacerdote para entrar no Lugar SANTO). O marido ministra a Palavra de DEUS em seu Lar para purificar seu lar, principalmnte sua esposa. A nossa “apresentação” é um pensamento recorrente nos escritos de Paulo, e.g., 2 Co 11.2; Cl 1.22; e de forma semelhante em Jd 24. Com relação ao segundo aspecto (v. 23), a cabeça de um corpo é o seu protetor, que o governa, defende, coordena todo o corpo. Assim, CRISTO, o Salvador, faz com o seu corpo, a Igreja. O terceiro aspecto é ilustrado com base na criação do homem. Eva era um com Adão tanto na sua origem quanto na sua união com ele (Gn 2.21-24). Dessa forma, a criação do homem trazia um mistério secreto, uma pista do propósito de DEUS que ninguém teria adivinhado (3.9). Comentário - NVI (FFBruce) Entre pais e filhos (6.1-4)A obediência aos pais deve ocorrer no Senhor, algo não limitado a pais cristãos, mas uma obrigação religiosa para com CRISTO, v. 2. Alguns estudiosos têm feito a objeção de que o segundo mandamento (Êx 20.4) contém uma promessa e que, por isso, o quinto não pode ser descrito como o primeiro mandamento com promessa. Mas é o primeiro na lista de deveres para com o nosso próximo. A promessa em geral é verdadeira, apesar de que em alguns casos a providência divina oriente algo diferente. E mais fácil ser severo demais ou tolerante demais, mas as crianças precisam de disciplina e advertência quando são combinadas com a compreensão amável das suas necessidades e limites. Comentário - NVI (FFBruce) BEP - CPAD 5.21 SUJEITANDO-VOS UNS AOS OUTROS. A submissão de uns aos outros em CRISTO é um princípio espiritual geral. Esse princípio deve ser aplicado principalmente à família cristã. A submissão, a humildade, a mansidão, a paciência e a tolerância devem ser características de cada membro da família. A esposa deve submeter-se (i.e., ceder por amor) ante a responsabilidade do marido no exercício da liderança da família (ver Ef 5.22). O marido deve submeter-se às necessidades da mulher, em atitude de amor e abnegação (ver Ef 5.23). Os filhos devem submeter-se em obediência à autoridade dos pais (ver Ef 6.1). E os pais devem ser flexíveis às necessidades dos filhos, e criá-los na santa doutrina do Senhor (ver Ef 6.4). Todos obedecem a CRISTO que por sua vez obedece ao PAI (1 Co 11.3).
5.22 MULHERES, SUJEITAI-VOS. A esposa tem a tarefa, dada por DEUS, de ajudar o marido e de submeter-se a ele (vv. 22-24). Seu dever para com o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (v. 33; 1 Pe 3.1,2), a ajuda (Gn 2.18), a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2), a submissão (v. 22; 1 Pe 3.5), um espírito manso e quieto (1 Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e dona de casa (1 Tm 2.15; 5.14; Tt 2.5), uma esposa que também é bênção na área sexual, não se negando ao marido (1 Co 7.4, 5). A submissão da mulher ao marido é vista por DEUS como parte integrante da sua obediência a JESUS, "como ao Senhor" (v. 22; ver também Gl 3.28; 1 Tm 2.13,15; Tt 2.4). a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de DEUS não seja blasfemada. Tito 2:5
5.23 MARIDO... CABEÇA. DEUS estabeleceu a família como a unidade básica da sociedade. Toda família necessita de um dirigente. Por isso, DEUS atribuiu ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e família (vv. 23-33; 6.4). Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família (vv. 25-30; 6.4). A responsabilidade do marido, que DEUS lhe deu, de ser "cabeça da mulher" (v. 23) inclui: (1) provisão para as necessidades espirituais e domésticas da família (vv. 23,24; Gn 3.16-19; 1 Tm 5.8); (2) o amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem-estar dela, da mesma maneira que CRISTO ama a Igreja (vv. 25-33); (3) honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa (Cl 3.19; 1 Pe 3.7); (4) lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal (v. 31; Mt 5.27,28). Um esposo que também é bênção na área sexual, não se negando à mulher (1 Co 7.4, 5). BEP - CPAD Os Deveres dos Maridos e das Esposas - Efésios 5:21-33
Aqui o apóstolo inicia sua exortação em relação aos deveres domésticos. Como fundamento geral para esses deveres, ele apresenta a regra da sujeição mútua (v. 21). Existe uma submissão mútua que os cristãos devem uns aos outros, dispondo-se a levar as cargas uns dos outros, não se colocando acima dos outros, nem dominando os outros e impondo leis aos outros. Paulo era um exemplo dessa verdadeira conduta cristã, porque se fez tudo para todos. Devemos ter um espírito submisso e estar prontos para todas as obrigações das respectivas posições que DEUS outorgou a nós neste mundo. “...no temor de DEUS”, isto é, até onde for compatível com o temor de DEUS, por sua causa, e que dessa forma possamos provar que realmente o tememos. Onde houver condescendência e submissão, os deveres de todos os que estão na casa serão mais bem efetuados. Do versículo 22 até o fim, ele fala dos deveres dos maridos e das mulheres; ele fala deles de uma maneira cristã, colocando a igreja como exemplo da sujeição da mulher e CRISTO como exemplo do amor para os maridos.
I - O dever descrito para a mulher é a submissão ao seu marido no Senhor (v. 22). Essa submissão inclui a honra e obediência a ele, partindo do princípio do amor a ele. Elas devem fazer isso em submissão à autoridade de DEUS, que a ordenou, ou seja, elas devem ser submissas “...como ao Senhor”; ou, então, isso pode ser entendido por meio de comparação ou semelhança; assim o sentido pode ser: “da forma que sois devotas ao Senhor, assim submetei-vos a vosso marido”. Do primeiro sentido podemos aprender que por um desempenho consciente dos deveres que devemos ao nosso semelhante estamos obedecendo e agradando ao próprio DEUS; e, do sentido mencionado por último, entendemos que DEUS não somente requer e insiste nesses deveres que se referem a Ele mesmo, mas também que se referem ao nosso próximo. O apóstolo aponta o motivo da submissão da mulher: “...porque o marido é a cabeça da mulher” (v. 23). A metáfora é tirada da cabeça de um corpo natural, que, por ser a base da razão, da sabedoria e do conhecimento, e a fonte do sentido e do movimento, é mais proeminente do que o restante do corpo. DEUS deu ao homem a preeminência e o direito de conduzir e governar na criação, e nessa lei original de relacionamento Ele diz: “...o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará” (veja Gn 3.16). Qualquer inquietude ou mal-estar em relação a isso é um efeito do pecado que veio ao mundo. Geralmente, o homem tem (o que de fato deveria ter) uma superioridade em relação à sabedoria e ao conhecimento. Ele é, portanto, a cabeça, “...como também CRISTO é a cabeça da igreja”. Há uma semelhança com a autoridade de CRISTO sobre a igreja nessa superioridade e autoridade que DEUS designou ao marido. O apóstolo acrescenta: “...sendo ele próprio o salvador do corpo”. A autoridade de CRISTO é exercida sobre a igreja para salvá-la do mal e supri-la com todas as coisas boas. De forma semelhante, o marido deve proteger e confortar a sua mulher; e, por essa razão, ela deve estar ainda mais alegre em submeter-se a ele. Assim, lemos: “De sorte que, assim como a igreja está sujeita a CRISTO” (v. 24), com alegria, fidelidade, humildade, “...assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido” – em tudo que a autoridade dele legitimamente abrange, em tudo que é legal e coerente com a responsabilidade para com DEUS.
II - O dever do marido (por outro lado), é amar sua mulher (v. 25); porque sem esse amor ele estaria abusando da sua superioridade e autoridade. Isso requer da parte dele uma afeição especial em relação a ela. O amor de CRISTO pela igreja é proposto como um exemplo disso. Esse amor era sincero e puro, uma afeição ardente e constante, e isso apesar das imperfeições e falhas dela. A grandeza desse amor pela igreja evidenciou-se no fato de Ele dar a sua vida por ela. Considere isso: Como a sujeição da igreja a CRISTO é proposta como um modelo para as mulheres, assim o amor de CRISTO pela sua igreja é proposto como um padrão para os maridos. Nem o homem nem a mulher têm motivos para reclamar das ordens e exigências divinas. O amor que DEUS requer do marido em relação à sua mulher tornará mais fácil a sujeição que Ele requer dela em relação ao seu marido; e a sujeição que DEUS prescreveu para a mulher será um retorno abundante do amor do seu marido. Após ter mencionado o amor de CRISTO pela igreja, o apóstolo prolonga seu discurso nesse sentido, especificando o motivo de Ele ter-se dado por ela, a saber, para que a santifique neste mundo e a glorifique no mundo vindouro: “...para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra” (v. 26). Dessa forma, Ele teria condições de investir todos os seus membros com um princípio de santidade, e libertá-los da culpa, da contaminação e do domínio do pecado. Para a apresentar a si mesmo – para a conciliar perfeitamente consigo no grande dia, igreja gloriosa, perfeita em conhecimento e em santidade, “...sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante”, nada de deformidade ou profanação, mas completamente agradável aos seus olhos, “...santa e irrepreensível”, livre dos resíduos do pecado. A igreja em geral, e os crentes em particular, não estarão sem mácula ou rugas até que cheguem à glória. Dos últimos dois versículos observamos que se visa a glorificação da igreja e a sua santificação; e que aqueles, e somente aqueles, que são santificados agora, serão glorificados no futuro. “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo” (v. 28). A mulher se torna um com seu marido (não em um sentido natural, mas em um sentido legal e relativo): esse é um argumento para amá-la de maneira tão cordial e ardente quanto amaria a si mesmo. “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne” (v. 29) (ninguém em pleno juízo chegou a odiar a si mesmo, por mais deformado que fosse ou quaisquer que fossem suas imperfeições); de modo que “...antes, a alimenta e sustenta”. Ele procura cuidar de si com muito carinho e atenção e é diligente em suprir todas as suas necessidades, como alimento, roupa, etc. “...como também o Senhor à igreja”, isto é, como o Senhor nutre e cuida da igreja. Ele a supre com todas as coisas que entende serem necessárias para ela, ou seja, tudo aquilo que a conduz a uma felicidade e bem-estar eternos. O apóstolo acrescenta: “...porque somos membros do seu corpo” (v. 30). Ele coloca isso como um motivo de CRISTO nutrir e cuidar da sua igreja – porque todos que pertencem a ela são membros do seu corpo, isto é, do seu corpo místico. Ou, somos membros tomados do seu corpo: toda graça e glória que a igreja tem são de CRISTO, como Eva foi tomada do homem. Essa era a maneira de as Sagradas Escrituras expressarem um corpo complexo pela enumeração das suas diversas partes, como o céu e a terra para o mundo, a noite e a manhã para o dia natural, assim aqui, por corpo, carne e ossos devemos entender Ele mesmo. De acordo com esse versículo, somos membros de CRISTO. “Por isso (porque são um, como CRISTO e sua igreja são um), deixará o homem seu pai e sua mãe”. O apóstolo se refere às palavras de Adão, quando Eva foi dada a ele como companheira (Gn 2.24). Não devemos entender disso que a obrigação do homem quanto aos outros relacionamentos é cancelada com o seu casamento, mas somente que o casamento tem preferência sobre todos os outros, havendo uma união mais íntima entre os dois do que entre quaisquer outros; por isso, o homem deve deixar todos os outros para ficar com a sua esposa. “...e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne”, isto é, por meio da sua união matrimonial. “Grande é este mistério” (v. 32). Essas palavras de Adão, mencionadas pelo apóstolo, referem-se literalmente ao casamento; mas elas também contêm um sentido místico e oculto, referindo-se à união entre CRISTO e sua igreja, da qual a união conjugal entre Adão e a mãe de todos nós era um modelo: embora não instituído ou designado por DEUS para significar isso, era um tipo de símbolo natural, como tendo uma semelhança com ele: “...digo-o, porém, a respeito de CRISTO e da igreja”.
Depois disso, o apóstolo conclui essa parte do seu discurso com um breve resumo dos deveres do marido e da mulher (v. 3). “Assim (embora haja um sentido místico e secreto, o sentido claro e literal diz respeito a vós) também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, com uma afeição tão sincera, peculiar, singular e eficaz que ele tem de si mesmo. E a mulher reverencie o marido”. Reverência consiste em amor e estima, que produz um desejo de agradar e ao mesmo tempo de temer, que desperta uma cautela para que não haja motivo para uma afronta justa. A vontade de DEUS e a lei do relacionamento é que a mulher reverencie dessa forma o seu marido. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT Efésios 5:21-33 A Igreja como Noiva de CRISTO. Esta primeira alusão remete à importância que as Escrituras dão ao matrimônio como instituição divina, quando o compara ao relacionamento entre CRISTO e a Igreja (Ef 5.24-27). É primordial na Igreja fortalecer o casamento; isso porque há uma ação em curso, orquestrada pelo Maligno, para desgastá-lo por ser, em primeiro lugar, a estratégia que melhor serve ao Inimigo no seu famigerado propósito de tentar destruir o plano de DEUS para o homem.
Em segundo lugar, o desgaste do casamento desmoraliza a instituição que melhor representa o tipo de comunhão que CRISTO mantém com a sua Noiva, no presente, e a perspectiva da vida que ambos desfrutarão na era vindoura (Ap 19.7,8).
Outra lição desse rico simbolismo é a da sujeição da Igreja a CRISTO (Ef 5.24). O apóstolo Paulo a usa para exemplificar a mesma atitude da mulher para com o marido. No entanto, a idéia aqui não é a de uma sujeição imposta pela força ou por uma decisão unilateral e legalista da esposa. È fruto do amor intenso dedicado pelo esposo, que produz nela profundo sentimento de afeto, resultando no reconhecimento espontâneo de sua sujeição posicionai.
E assim a relação de CRISTO com a sua noiva. O amor que Ele lhe devota é tal — como demonstrado no ato da redenção — que ela se sente espontaneamente constrangida a ser-lhe eternamente fiel e a viver sob sua abençoada liderança (2 Co 5.14,15).
Outro detalhe expresso no símbolo é que a pureza da Igreja como Noiva resulta da entrega do Senhor por ela (Ef 5.26,27). E Ele quem a santifica, purifica e a torna imaculada e irrepreensível. Não é um ato intrínseco da Igreja, que, por si mesma, possa desenvolver essas qualidades da vida cristã. Ela depende de estar abrigada sob o amor do noivo e ter a noção exata da grande compaixão implícita nessa entrega. Só assim poderá viver essas características e apresentar-se, no dia das Bodas, como Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante!
Esse é o comportamento que DEUS espera dos cônjuges. O amor do marido pela esposa deve evidenciar-se de tal maneira, não só por palavras, mas acima de tudo por atos. Com isso, a mulher se sente prazerosamente motivada a manter a sua pureza interior, bem como as suas qualidades morais e físicas, para que ambos tenham, por toda a vida, plena satisfação na união conjugal. Assim, estarão dando um testemunho sem palavras, na dimensão humana, do que representa, no nível mais sublime, a comunhão entre CRISTO e a Igreja (Ef 5.32).
A Igreja como Templo de DEUS. A Igreja como Templo de DEUS traz a idéia subjacente da construção de um edifício que se ergue sob as rigorosas normas da engenharia — “bem ajustado” (Ef 2.21). Aqui se evidenciam duas coisas:
Quem normatiza e aplica os detalhes técnicos da obra é o engenheiro responsável; este princípio denota a mesma responsabilidade no trato de CRISTO com a Igreja. As normas partem dEle e já estão reveladas na Bíblia, não podendo ser substituídas por suposições humanas, sob pena de fazer ruir todo o edifício (Cl 2.20-23).
A Igreja foi projetada como lugar da habitação do DEUS trino, que, mediante o ESPÍRITO SANTO, envolve-se em toda a sua peregrinação histórica. O projeto, portanto, pertence ao Pai; a execução, ao Filho; e o acompanhamento, ao ESPÍRITO SANTO (Ef 3.9; Mt 16.18; Jo 14.16,17,26).
Outro desdobramento cabível aqui é a doutrina da transcendência e da imanência de DEUS. Em sua transcendentalidade, DEUS é chamado de Altíssimo, haja vista habitar “em um alto e santo lugar”. Todavia, ao mesmo tempo em que o Céu dos céus é a sua eterna morada, identifica-se também como o DEUS imanente, que habita “com o contrito e abatido de coração” (Is 57.15).
DEUS é aquEle que, durante o dia, acompanhava Israel através de uma nuvem e, durante a noite, se fazia presente através de uma coluna de fogo. Hoje, sua presença é sentida na igreja mediante o poder do ESPÍRITO SANTO.
Mais um conceito implícito no símbolo do Templo é o de que faz parte da natureza essencial da igreja adorar a DEUS. Este é o sentido do verbo “cultuar”. Nesse caso, a adoração não deve passar para o plano secundário ou mesmo terciário, tampouco esquecida. DEUS deve se destacar no culto ocupam e ser o centro das atenções.
No culto a DEUS deve haver reverência, mas esta não deve ser confundida com formalismo. A Noiva do Cordeiro é também o Templo de DEUS, no sentido coletivo, e deve adorá-lo na beleza de sua santidade. Desse modo, o ESPÍRITO SANTO terá liberdade para atuar (I Co 14.26-33).
A Igreja como Corpo de CRISTO. A Igreja é também um Corpo. Este simbolismo traduz a idéia de que são diversos órgãos e muitos membros, mas todos trabalham de forma orgânica e harmônica, interligados, em benefício do Corpo de CRISTO (I Co 12.12). Vale a pena reiterar: ninguém trabalha em favor de si. Qualquer ação de um órgão ou membro em corpo saudável está relacionada com toda a estrutura orgânica que sustenta a vida. E acima está a Cabeça — o cérebro — no comando.
Assim são as igrejas. Elas somam milhões de membros no mundo. Quando todos cumprem a sua parte, elas se beneficiam, mas, se algum de seus membros está enfermo espiritualmente e não é logo restaurado, afeta o “corpo”. Haja vista inúmeros exemplos que promovem escândalos e trazem má fama ao povo de DEUS. E responsabilidade de todos os crentes trabalharem de forma orgânica e harmônica, interligados, em favor do crescimento, saúde e fortalecimento da igreja, tendo CRISTO como Cabeça, na liderança (Ef 1.22,23).
Sem nenhum exagero, a igreja atual precisa ser mais “corpo” e menos “indivíduos”. Todavia, esta idéia não anula a utilidade de cada membro em particular. Todos cumprem uma atividade regular e indispensável no processo da vida. Se algum deles, por qualquer motivo, pára de trabalhar, o “corpo” ressente-se de sua inatividade. Essa é visão que norteia a nossa presença na Terra (I Co 12.14,27).
Muitos crentes, por não entenderem corretamente esse princípio, sentem-se inúteis e não se envolvem no serviço cristão. Mas, se todos se impregnarem do senso de utilidade, a vida de oração será aprofundada, não faltarão recursos para a expansão do Reino, a evangelização será mais rápida, a obra missionária não andará a passos lentos, a unidade não se constituirá em utopia, e a igreja terá relevância no mundo (1 Co 15.58).
Como a Noiva de CRISTO, a Igreja tem o Senhor como fonte de sua pureza espiritual. Como Templo de DEUS, ela é o lugar santo da habitação dEle na Terra e tem o compromisso de permanentemente adorá-lo. Como Corpo de CRISTO, bem ajustado, cada membro cumpre com alegria a sua responsabilidade em benefício do Corpo. Assim, a igreja vive a plena espiritualidade no mundo. Teologia Sistemática Pentecostal A IGREJA E O TRABALHO FEMININO Embora DEUS não tenha colocado nem uma mulher como líder patriarcal, nem das tribos de Israel e JESUS não tenha chamado nenhuma mulher para o apostolado e nem para os ministérios cristãos, como narradado em Efésios 4.11, (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres), vemos um importantíssimo trabalho feminino executado ao longo da narrativa bíblica, principalmente no Novo Testamento.
Não obstante os avanços, esse tema ainda gera polêmica em determinadas áreas do movimento evangélico, provavelmente em virtude de alguns preconceitos contra o trabalho feminino na igreja. É compreensível — mas não aceitável — que os condicionamentos culturais da sociedade tenham favorecido posturas discriminatórias contra a participação da mulher nas atividades da Igreja.
Desde a primeira hora da igreja, entretanto, mesmo durante o ministério terreno de CRISTO, as mulheres estiveram presentes com a sua relevante contribuição para a vida comunitária do povo de DEUS.
O resgate da mulher no cristianismo. Na verdade, uma das grandes conquistas do cristianismo foi resgatar a posição da mulher e elevá-la à sua verdadeira condição diante de DEUS. Vê-se tal propósito, por exemplo, na própria linhagem de CRISTO (Mt 1.3,5,6,16).
Mateus em sua genealogia refere-se aos ancestrais somente pelo lado paterno, mas dá destaque a cinco mulheres — Tamar, Raabe, Rute, Bate-Seba e Maria —, das quais apenas sobre Rute (embora Moabita, portanto, excluída do povo de DEUS) e Maria não pesava nenhum deslize moral. Tamar prevaricou com o sogro (Gn 38.12-30), Raabe vivia como prostituta em Jericó (Js 2.1; Hb 11.31) e Bate-Seba cedeu aos galanteios de Davi e adulterou (2 Sm 11. 1-4).
Esses registros encerram algumas razões:
DEUS não oculta as transgressões dos personagens bíblicos. É tão claro esse propósito que Mateus substitui o nome de Bate-Seba pela seguinte declaração: “a que foi mulher de Urias”. DEUS assim o fez porque isso serve de advertência para os crentes atuais quanto à sua falibilidade e conseqüente dependência da graça divina.
Fica subentendido, no texto sagrado, que elas se arrependeram de suas falhas morais e mudaram de atitude porque creram na obra redentora futura de CRISTO, que alcançou os fiéis do Antigo Testamento (Hb 11.1,2,32-40).
O aparecimento de seus nomes na genealogia de CRISTO, como exceção à regra, em nada diminui o Salvador; antes, exalta a sua encarnação como nosso compassivo e gracioso Redentor e dignifica a mulher como parte da linhagem que suscitou o Redentor da decaída raça humana.
Esse enfoque enaltecedor do papel da mulher é visto, também, no ministério de JESUS. Além dos doze discípulos, aparecem diversas mulheres que o seguem por onde quer que Ele passe (Lc 8.1-3). Algumas são citadas até pelo nome — Maria Madalena, Joana e Suzana — como pessoas que não só acompanham, mas contribuem com seus bens para a manutenção do seu ministério.
No episódio da ressurreição de CRISTO, por sua vez, para confrontar o fato de o pecado ter entrado no mundo pela primeira mulher, DEUS permite que duas seguidoras de CRISTO — Maria Madalena e a outra Maria — sejam as primeiras a vê-lo ressuscitado e tenham o privilégio de dar a alvissareira notícia em primeira mão aos discípulos (Mt 28.I-I0). Por que elas primeiro, e não eles? Para deixar nítida a sua destacada posição no cristianismo incipiente. A mulher foi instrumento da queda, do pecado, da condenação, porém, DEUS lhe dá a chance de ser instrumento de propagação do evangelho para a salvação do pecado.
A posição da mulher na Igreja Primitiva. Com a ascensão de CRISTO, inicia-se o processo de inauguração da Igreja, que culminou no dia de Pentecostes, e mais uma vez as mulheres são participantes desde a primeira hora, incluindo-se no grupo a mãe de JESUS (At I.I4). Subentende-se que elas viram a ascensão do Senhor, participaram da assembléia que escolheu o sucessor de Judas e estavam presentes no dia em que o ESPÍRITO desceu sobre a igreja.
Se foi assim desde o princípio, por que negar-lhes, hoje, a oportunidade de serem usadas pelo Senhor no papel que lhes couber dentro do Reino de DEUS e segundo a vontade soberana dEle? Não se trata, aqui, de substituir o homem em sua função dentro da estrutura social, familiar e religiosa, e sim permitir que a mulher preste a sua efetiva contribuição, como indivíduo, na obra de DEUS.
As mulheres se destacam, também, na igreja primitiva, pelo seu envolvimento no serviço de assistência social. A primeira a ser mencionada é Dorcas (At 9.36-42), que, movida pelo amor a DEUS, empregou sua vida a servir ao próximo, na cidade de Jope, com atos de caridade. E tanto que a sua morte trouxe grande tristeza, a ponto de Pedro ser chamado para orar em favor de sua ressurreição. Um fato chama atenção na sua história: ela é também chamada de discípula (At 9.36).
A segunda mulher aparece na Epístola aos Romanos. Trata-se de Febe, da igreja em Cencréia, porto oriental de Cormto, da qual distava cerca de treze quilômetros. Ela é recomendada por Paulo para que seja recebida com a mesma hospitalidade com a qual honrava os servos de DEUS (Rm 16.1,2). No grego, o termo empregado para servir é díakonon, que está em sua forma masculina e sem artigo definido; isso indica seu trabalho diaconal, como lavara a roupa e dar comida para Paulo e outros cristãos em sua época.
Em Romanos 16, quando Paulo menciona uma série de outras mulheres cooperadoras do seu ministério apostólico, inicialmente aparece o casal Priscila e Àquila, em cuja casa também se reunia uma igreja (vv.3.5). Segundo alguns eruditos, o fato de a esposa ter sido citada primeiro não é mera regra protocolar, pois a literatura de então não admitia esse tipo de gesto. E tanto que na hora de saudar outros casais o apóstolo o faz na ordem marido e mulher.
Mencionam-se, ainda, de forma específica, Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, a mãe de Rufo, Júlia, a irmã de Nereu e, por fim, Olimpas. O que as cooperadores de Paulo faziam o texto não esclarece, mas é um detalhe de menor importância. O que conta é o reconhecimento pelo trabalho que elas faziam.
A importância do trabalho feminino na igreja. A Bíblia respalda o trabalho feminino na igreja. Se as referências há pouco não bastassem, Paulo reivindica o direito, em I Coríntios 9.5, de ter a companhia de mulheres santas em seu ministério apostólico. E, em Filipenses 4.2,3, está implícito que duas de suas cooperadoras, Evódia e Síntique, precisavam ajustar a sua sintonia no seu relacionamento interpessoal.
Os que apelam para I Coríntios 14.34 — “as mulheres estejam caladas nas igrejas” — fazem uma exegese errada e isolada do texto, que contraria a atitude do apóstolo em reconhecer a dedicação feminina, bem como conflita com o que ele mesmo havia dito, na própria carta em apreço, afirmando que elas podem orar e profetizar (II.5). Segundo Donald Stamps, na Bíblia de Estudo Pentecostal, o versículo citado deve ser interpretado à luz do seguinte, o 35; ou seja, “a proibição das mulheres interromperem o culto com perguntas que podiam ser feitas em casa”.
Além das razões bíblicas já apresentadas, há outras que reforçam a tese em favor do trabalho feminino na igreja.
Foge à lógica pensar que um segmento tão grande, maior do que o dos homens, não tenha nenhuma contribuição a prestar na obra de DEUS.
As mulheres têm maior sensibilidade para atuar em áreas nas quais o sexo masculino pouco produz.
Nem sempre os homens se mostram dispostos a agir. Nessas horas, elas se revelam mais corajosas e se constituem em fonte de estímulo na igreja.
Elas são membros do Corpo de CRISTO e desfrutam dos mesmos deveres e privilégios de todos os demais membros.
Sem nenhum subterfúgio, quando os homens não querem mesmo fazer, são elas a quem DEUS usará para levar adiante o seu propósito.
Quando o regime comunista se instalou na China, muitos missionários e pastores foram torturados e mortos. Por muito tempo pensou-se no mundo ocidental que a igreja chinesa, em razão disso, teria fracassado. Todavia, descobriu-se mais tarde que ela estava mais forte do que nunca. O motivo residia em suas esposas que não se acovardaram, mas deram continuidade ao trabalho de seus maridos. Conduziram a igreja chinesa em vitória pelos caminhos subterrâneos.
O cristianismo resgatou a mulher e a elevou à sua verdadeira condição diante de DEUS. Na igreja primitiva, elas ocuparam o seu espaço como cooperadoras e tiveram o seu trabalho reconhecido. Cabe à igreja de hoje compreender que a dedicação feminina na obra do Senhor não é menos importante do que o trabalho empreendido pelos homens. Ambos têm o seu espaço no Corpo, segundo a vontade soberana de DEUS. Teologia Sistemática Pentecostal. Resumo A IGREJA E O TRABALHO FEMININO Embora DEUS não tenha colocado nem uma mulher como líder patriarcal, nem das tribos de Israel e JESUS não tenha chamado nenhuma mulher para o apostolado e nem para os ministérios cristãos, como narradado em Efésios 4.11, (Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores e Mestres), vemos um importantíssimo trabalho feminino executado ao longo da narrativa bíblica, principalmente no Novo Testamento. Algumas prováveis razões porque DEUS não deu a liderança da igreja às mulheres: O cuidado de suas casas e dos filhos e do marido. TPM e Menstruação. Gravidez, amamentação, cuidados com o bebê. Menopausa (climatérios e outros problemas hormonais). Submissão ao Marido. Obs Pr Henrique.: Missões, Círculo de Oração, Visitação, Aconselhamento, Discipulado, EBD, Educação dos filhos, Serviço ao marido e domésticos, etc..., são trabalhos executados com maestria pelas mulheres na Igreja atual. Parabéns a todas elas. Entre pais e filhos (6.1-4)A obediência aos pais deve ocorrer no Senhor, algo não limitado a pais cristãos, mas uma obrigação religiosa para com CRISTO, v. 2. Alguns estudiosos têm feito a objeção de que o segundo mandamento (Êx 20.4) contém uma promessa e que, por isso, o quinto não pode ser descrito como o primeiro mandamento com promessa. Mas é o primeiro na lista de deveres para com o nosso próximo. A promessa em geral é verdadeira, apesar de que em alguns casos a providência divina oriente algo diferente. E mais fácil ser severo demais ou tolerante demais, mas as crianças precisam de disciplina e advertência quando são combinadas com a compreensão amável das suas necessidades e limites. Comentário - NVI (FFBruce) 6.1 FILHOS, SEDE OBEDIENTES. Os filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade familiar através do casamento. (1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e doutrina do Senhor (ver 6.4; Pv 13.24; 22.6). (2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v. 2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt 15.1-6). (3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por DEUS, aqui na terra e na eternidade (v. 3). BEP - CPAD Os Deveres dos Filhos para com os Pais. Os Deveres dos Servos para com os Senhores - Efésios 6:1-9
Temos aqui mais orientações referentes aos deveres domésticos, em que o apóstolo é muito específico.
I O dever dos filhos para com seus pais. “Vinde, meninos, ouvi-me; eu vos ensinarei o temor do Senhor” (veja Sl 34.11). O grande dever dos filhos é obedecer aos seus pais (v. 1). Os pais são os instrumentos para a existência deles; DEUS e a natureza deram a eles autoridade para governar. Se os filhos forem obedientes a pais piedosos estarão a caminho de se tornarem piedosos como os pais. Essa obediência que DEUS requer dos seus filhos inclui uma reverência interior, bem como expressões e atos exteriores. Sejam obedientes no Senhor. Alguns entendem que essa expressão apresenta uma limitação e a explicam da seguinte forma: “Até onde estiver em acordo com o seu dever a DEUS”. Não devemos desobedecer nosso Pai celestial para obedecer aos pais terrenos; porque nossa obrigação para com DEUS é mais importante do que todas as outras. Prefiro entender esse aspecto como uma razão: “Filhos, obedeçam aos seus pais; porque essa é a ordem do Senhor; obedeçam-lhes por amor ao Senhor”. Ou, ela pode ser uma especificação particular de um dever geral: “Obedeçam aos seus pais, especialmente nas coisas que concernem ao Senhor. Seus pais ensinam boas maneiras a vocês, e nisso devem obedecê-los. Eles ensinam aquilo que é para o bem de vocês, e nisso vocês devem obedecê-los. Mas as principais áreas em que devem obediência a eles são aquelas concernentes ao Senhor”. Pais devotos ao Senhor instruem seus filhos a guardar os caminhos do Senhor (Gn 18.19). Eles os exortam a cumprir seus deveres para com DEUS e os ensinam a acautelar-se dos pecados mais comuns para sua idade; nessas coisas eles precisam tomar um cuidado especial para serem obedientes. O apóstolo apresenta um motivo geral: “...porque isto é justo”; há uma eqüidade natural nisso, e DEUS a ordenou. É natural que os pais mandem e os filhos obedeçam. Embora isso possa parecer uma declaração dura, essa é uma obrigação e deve ser cumprida por aqueles que desejam agradar a DEUS e ser aprovados por Ele. Para demonstrar sua instrução, o apóstolo cita a lei do quinto mandamento, que CRISTO estava bem longe de anular ou abolir, pois veio a este mundo para confirmá-la, de acordo com Mateus 15.4ss. “Honra a teu pai e a tua mãe” (v. 2). Essa honra envolve reverência, obediência, ajuda e sustento, caso necessário. O apóstolo acrescenta: “...que é o primeiro mandamento com promessa”. Aqui aparecem algumas dificuldades, que não deveríamos deixar passar, porque alguns que advogam pela legalidade das imagens apresentam esse aspecto como prova de que não estamos sujeitos ao segundo mandamento. Mas não há força nesse argumento. O segundo mandamento não tem uma promessa especial, mas somente uma declaração geral, que está relacionada a toda a lei de DEUS, ou seja, que Ele é misericordioso para milhares (veja Êx 34.7). Aqui também não se tem em mente o primeiro mandamento do decálogo que contém uma promessa, porque não há outro depois desse que a tenha; portanto, seria impróprio dizer que esse é o primeiro; mas o significado pode ser o seguinte: “Este é um mandamento essencial, que contém uma promessa; é o primeiro mandamento da segunda tábua que contém uma promessa. A promessa é: para que te vá bem etc. (v. 3). Observe: Uma vez que a promessa nesse mandamento faz alusão à terra de Canaã, o apóstolo, com isso, mostra que essa e outras promessas do Antigo Testamento que se referem à terra de Canaã devem ser entendidas de maneira mais geral. Para que não se pense que somente os judeus, a quem DEUS deu a terra de Canaã, estavam ligados ao quinto mandamento, ele aqui apresenta um sentido mais amplo: para que te vá bem etc. A prosperidade exterior e a vida longa são bênçãos prometidas àqueles que guardam esse mandamento. Filhos obedientes com freqüência são recompensados com prosperidade exterior. Não que esse sempre seja o caso; há ocasiões em que os filhos enfrentam muita aflição nesta vida. Mas geralmente a obediência é recompensada dessa maneira, e onde esse não é o caso, ela é recompensada com algo ainda melhor. Considerando que a promessa no mandamento se refere à terra de Canaã, o apóstolo deseja mostrar que essa e outras promessas no Antigo Testamento relacionadas à terra de Canaã devem ser entendidas de forma mais geral. Para não acharmos que somente os judeus, a quem DEUS deu a terra de Canaã, tinham obrigação com o quinto mandamento, ele amplia o seu sentido: para que te vá bem etc. Prosperidade material e vida longa são bênçãos prometidas àqueles que guardam esse mandamento. Assim tudo estará bem conosco, e filhos obedientes são freqüentemente recompensados com a prosperidade material. Não que sempre tenha de ser assim. Há situações em que os filhos de DEUS enfrentam muita aflição; mas, geralmente, a obediência é recompensada dessa forma, e, onde esse não é o caso, algo melhor acontece. Observe: 1. O evangelho tem suas promessas temporais, bem como as espirituais. 2. Embora a autoridade de DEUS seja suficiente para nos envolver em nosso dever, temos a permissão de ter apreço pela recompensa prometida. 3. Embora contenha alguma vantagem temporal, mesmo assim ela pode ser considerada um motivo de encorajamento para nossa obediência.
II O dever dos pais: “E vós, pais” (v. 4): 1. “...não provoqueis a ira a vossos filhos. Embora DEUS tenha dado poder a vós, não abuseis desse poder, lembrando que vossos filhos são, de uma maneira particular, parte de vós mesmos, e, portanto, devem ser tratados com grande ternura e amor. Não sejais impacientes com eles; não useis de rigor excessivo e não coloqueis imposições rígidas sobre eles. Quando os advertirdes, aconselhardes, censurardes, fazei-o de tal forma que não provoqueis a ira deles. Em todas essas situações, procedei de maneira prudente e sábia com eles, buscando ajudá-los no seu julgamento e a usar o bom senso”. 2. “...criai-os na doutrina e admoestação do Senhor, na disciplina da correção apropriada e compassiva e no conhecimento do dever que DEUS requer deles, ajudando-os dessa forma a conhecer melhor o Senhor”. O grande dever dos pais é ser cuidadosos na educação dos filhos: “Não busquem apenas criá-los, como animais irracionais, que procuram suprir e cuidar deles, mas busquem educá-los e admoestá-los de acordo com sua natureza racional. Não, não somente os criem como pessoas, educando-os e admoestando-os, mas como cristãos, na admoestação do Senhor. Permitam que tenham uma educação cristã. Instruam-nos a temer o pecado e informem-nos e animem-nos acerca do seu dever completo para com DEUS”.
III O dever dos servos. O dever deles também é resumido em uma palavra: obediência. Ele se alonga nesse tópico como se isso fosse a maior necessidade. Esses servos geralmente eram escravos. A servidão civil não é inconsistente com a liberdade cristã. Os escravos dos homens podem ser homens livres no Senhor. “...vosso senhor segundo a carne (v. 5), isto é, quem tem o domínio sobre o vosso corpo, mas não sobre a vossa alma e consciência. Somente DEUS tem domínio sobre elas”. Em relação aos servos, o apóstolo exorta: 1. Que eles obedeçam “...com temor e tremor”. Eles devem respeitar aqueles que estão acima deles, temendo desagradá-los e tremendo para que não atraiam legitimamente a ira e a indignação deles. 2. Que eles sejam sinceros na obediência: “...na sinceridade de vosso coração”; não simulando obediência quando intentam desobediência, mas servindo-os com fidelidade. 3. Eles deveriam ter JESUS CRISTO em vista em todo serviço prestado aos seus senhores (vv. 5-7): “...servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens”; isto é, não somente aos homens. Quando os servos, no cumprimento do seu dever, têm CRISTO em mente, isso coloca lealdade e aceitabilidade na sua obediência. O serviço feito aos seus senhores terrenos, tendo em vista o Senhor, também se torna um serviço aceitável a Ele. Ter CRISTO em mente é lembrar que Ele os vê e está sempre presente com eles, e que sua autoridade os obriga ao cumprimento fiel e consciente dos deveres da sua posição. 4. Eles não devem servir seus senhores à vista (v. 6); isto é, somente quando os olhos do seu senhor estão sobre eles; mas eles também devem ser tão conscientes no desempenho do seu dever quando estão ausentes, porque então o seu Senhor no céu os está observando. Portanto, eles não devem somente buscar agradar aos homens – como se não se importassem em agradar a DEUS e serem considerados aprovados por Ele, achando que basta impressionar seus senhores. Observe: Um respeito constante pelo Senhor JESUS CRISTO torna a pessoa fiel e sincera em cada situação da vida. 5. Eles devem fazer tudo com alegria: “...fazendo de coração a vontade de DEUS ”, servindo seus senhores conforme a vontade de DEUS, não de má vontade, não por coação, mas como um princípio de amor por eles e pelos seus negócios. Isso é servir de boa vontade (v. 7) e tornará o serviço deles mais fácil para si mesmos, mais agradável aos seus senhores e aceitável ao Senhor JESUS CRISTO. Deve haver boa vontade para com os seus senhores, boa vontade para com suas famílias, e, especialmente, uma prontidão em cumprir seu dever para com DEUS. Observe: O serviço realizado de maneira consciente e com uma consideração por DEUS, embora seja para senhores injustos, será considerado por CRISTO como um serviço feito a Ele próprio. 6. Os servos fiéis devem confiar em DEUS para o seu “salário”, enquanto cumprem o seu dever no temor dele: “...sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer” (v. 8), por improdutivo ou desprezível que seja, isto é, por metonímia, a recompensa do mesmo. Embora seu senhor terreno possa negligenciar ou abusar dele, em vez de recompensá-lo, o servo certamente será recompensado pelo Senhor JESUS CRISTO, “...seja servo, seja livre”, seja um pobre escravo ou um homem livre ou senhor. CRISTO não considera essas diferenças entre os homens no presente, nem o fará no grande julgamento final. Você talvez pense: “Um príncipe, um magistrado, ou um ministro, que realiza seu dever aqui, estará certo de receber sua recompensa no céu; mas com que direito posso eu, um pobre servo, requerer o favor de DEUS?” DEUS certamente o recompensará pelo trabalho mais insignificante que for realizado a partir de um senso de dever, tendo o Senhor em vista. E, o que pode ser dito para engajar ou encorajar os senhores no seu dever?
IV O dever dos senhores: “E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles (v. 9); isto é, procedei da mesma forma. Sede justos com eles, como vós gostaríeis que fossem convosco. Mostrai a mesma boa vontade e preocupação por eles e buscai ser aprovados por DEUS”. Observe: Os senhores também estão debaixo de obrigações rigorosas para cumprir seu dever em relação aos servos, da mesma forma que os servos deveriam ser obedientes e submissos a eles. “...deixando as ameaças, anientes – moderando as ameaças, e afrouxando os males com os quais os ameaçais. Lembrai-vos que vossos servos têm a mesma natureza, e, portanto, não sejais soberbos e não ajais como tiranos com eles, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu”. Algumas cópias trazem a leitura de tanto vosso como seu Mestre. “Vocês têm um Senhor a quem obedecer que torna isso o dever de vocês; e vocês e eles são servos de CRISTO. Vocês serão tão dignos de castigo pelo fato de negligenciarem seu dever, ou pelo fato de agirem contrário a esse dever, quanto qualquer pessoa em condição inferior neste mundo. Vocês, portanto, devem mostrar generosidade aos outros, da mesma forma que gostariam de ser tratados com generosidade por Ele, sabendo que nunca serão páreos para Ele, apesar de serem duros demais com seus servos”. “...para com ele não há acepção de pessoas”. Se um senhor rico, abastado e digno é injusto, soberbo e abusivo, não é mais aceito por DEUS por causa da sua riqueza, abastança e honra. O Senhor chamará senhores e servos para uma prestação de contas imparcial pela sua conduta mútua, e não poupará os primeiros pelo fato de serem mais cultos nem mais severos com os últimos por serem inferiores e desprezíveis no mundo. Se tanto os senhores quanto os servos considerassem sua relação e obrigação com DEUS e a prestação de contas que deverão dar a Ele em breve, seriam mais cuidadosos quanto ao seu dever mútuo. Assim, o apóstolo conclui sua exortação quanto aos deveres domésticos. Com. Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT A IGREJA E A DISCIPLINAO ambiente que cerca a igreja, nos dias de hoje, é diametralmente distinto do contexto da igreja primitiva. Naquela época, mesmo fora dos limites da fé cristã, havia o pressuposto de valores universais como norma para a conduta humana. Os questionamentos não tinham a dimensão atual. Hoje, ao contrário, predomina a visão relativista, particular, pessoal, que não admite nem por hipótese a idéia de que existam verdades absolutas.
Não passa pela cabeça do homem pós-moderno, de modo geral, pensar na existência de valores, princípios, comuns a todos os seres em qualquer parte do planeta, não importa a herança cultural. O que prevalece é essa babel ideológica, fragmentada e difusa, onde cada um assenta o tijolo da sua própria crença para dar continuidade à construção do velho e surrado humanismo babilônico. Não há lugar para a verdade de DEUS. O entendimento pessoal determina a forma de se ver o mundo e à luz disso segue o homem o seu próprio caminho.
Esse é o quadro em que se insere a igreja na pós-modernidade. A situação se agrava porque ao peso da forte pressão social tais concepções se introduzem nos limites da fé e permitem que, em muitos casos, se perca a essência dos fundamentos para em seu lugar valorizar formas, priorizar superficialidades, tornar a mensagem apenas um instrumento motivacional, substituindo a pregação bíblica, transformar cultos em programas de entretenimento e abarcar toda sorte de liturgias, algumas esdrúxulas, sem qualquer preocupação com o conteúdo.
Afinal, o que isso tem a ver com a disciplina na igreja atual? Tudo. A ânsia de tornar as igrejas atrativas e “amigáveis”, como defendem os líderes dessa corrente, leva à liberalização teológica. Além disso, abre caminho para concessões no campo do comportamento e flexibiliza o papel da disciplina sob o argumento de que ela afugenta as pessoas e faz com os membros de uma igreja com fundamentos ortodoxos procurem outras menos exigentes ou com “a porta larga’.
Todavia, gostemos ou não, a disciplina é um pressuposto em qualquer área da vida, desde o atleta que se prepara para a maratona àquele que deseja viver a vida
cristã segundo os padrões da Palavra de DEUS (I Co 9.24-27). Este o sentido da advertência de Paulo a Timóteo: “Exercita-te a ti mesmo em piedade” (I Tm
, como esclarece Henry Holloman:
A palavra que Paulo usou para “exercita-te” (gr. “gymnazo”) se refere ac treinamento feito pelos atletas no ginásio grego. O substantivo “gymnasia” (treinamento ou disciplina) presente no versículo 8 é a raiz da palavra “ginásio”.4
Em outras palavras, sem a disciplina a caminhada está sujeita ao fracasso, e a travessia da linha de chegada impossível.
O caráter preventivo da disciplina. Precisamos, antes de tudo, compreender o que significa disciplina. Uma de suas peculiaridades é o seu caráter preventivo. Isso tem a ver com ensino, instrução, prevenir contra o erro à luz das Escrituras, e não simplesmente com a imposição de um conjunto de regras que representam in totum a tradição de homens, como advertiu o apostolo Paulo (Cl 2.20-23).
Não que inexista o caráter normativo da disciplina, como veremos adiante. Mas o extremo do legalismo com sua carga de condicionamentos humanos e aparente piedade é apenas o reflexo do farisaísmo e da hipocrisia. Assim, o ensino com fundamentação bíblica é primordial na era pós-moderna. Isso requer a ênfase permanente nos princípios como o correto padrão de aferição para o dia-a-dia da vida cristã.
Não basta dizer: “Isto pode, aquilo não”; impõe-se trabalhar com a igreja o embasamento doutrinário preventivo, com o emprego da genuína exegese, que dê ao crente a capacidade de agir com segurança, sensatez, espiritualidade e compromisso com CRISTO diante de cada situação de sua caminhada.
A disciplina preventiva precisa levar em consideração o fato de vivermos na chamada sociedade do conhecimento, onde o acesso às informações é algo extremamente aberto, acessível, oriundo de múltiplas fontes, mas que chega de forma aleatória, fragmentada, com a probabilidade de gerar muitas distorções na mente humana.
Enquanto, nos tempos antigos, a palavra de alguém que tivesse conhecimento um pouco acima da média era lei — até porque a grande maioria não dispunha da mesma autoridade intelectual para exercer o senso crítico —, na sociedade pós-moderna é diferente. As pessoas questionam, particularizam e querem respostas que não só as convençam, mas que sejam coerentes com a lógica da razão. Nos tempos idos, a autoridade era também respeitada. Hoje está sendo solapada em todas as esferas.
Ou seja, quem exerce cargo de liderança, sobretudo no meio eclesiástico, não pode se valer apenas da força de sua função para de maneira autoritária passar
aos liderados o que precisa ensinar. Isso quer dizer que a disciplina preventiva na igreja da pós-modernidade implica em mostrar de forma consistente e dialogai que os princípios bíblicos não são extemporâneos, ultrapassados; antes, fazem pleno sentido na sociedade pós-moderna (Rm 12.3-8). E enfrentar os “por quês” com respostas bíblicas e bem expostas, com toda a clareza necessária; e evitar evasivas que confundem e tiram a credibilidade de quem exerce esse papel.
Um ponto primacial é que os princípios bíblicos são fruto da revelação de DEUS ao homem (2Tm 3.10-17). Ê questão fora de dúvida para os convertidos a CRISTO. Alguns, todavia, forçados pela sociedade secularizada, acabam limitando sua extensão à vida religiosa, como se não houvesse qualquer conexão entre eles e as demais áreas da existência humana.
Chegam a afirmar que “outras religiões” têm também as suas “verdades exclusivas” de modo que, por isso mesmo, não se pode permitir que interfiram na vida secular de cada um. Cria-se então uma dicotomia, um gueto, em que os princípios bíblicos aplicados através da disciplina preventiva ficam restritos a um compartimento — o da fé — enquanto os demais ficam excluídos de sua interferência. Basta ir à igreja pelo menos uma vez na semana para cumprir com a obrigação religiosa. O resto é por conta da pessoa e ponto final.
Essa é uma das formas mais sutis de o Diabo desacreditar a fé e facilitar seu predomínio não só no mundo, mas também sobre as ações dos crentes. Os princípios bíblicos têm, de fato, origem na Revelação e exatamente por isso — a sua fonte — são ao mesmo tempo coerentes com toda a verdade que se manifesta no mundo cotidiano.
A revelação de DEUS não é absurda, e Ele não impõe nenhum absurdo ao ser humano. As vezes, é preciso usar a estratégia empregada pelo apóstolo Paulo em Atenas, que, ao invés de partir da Revelação para a filosofia, fez o caminho inverso. Partiu da filosofia para a Revelação (At 17.15-34). Essa é a tese de Nancy Pearcey, em seu livro Verdade Absoluta.
Em outras palavras, significa mostrar que as verdades inerentes ao dia-a-dia, seja na vida social, seja na vida científica, seja na vida comportamental, aquelas questões que a própria consciência admite como verdadeiras por ver coerência em suas formulações, tudo isso expressa por fim aquilo que os princípios da Revelação ensinam como a grande verdade de DEUS.
Assim pensavam os reformadores. Para eles, toda verdade, em qualquer campo do saber humano, precisava ser considerada como a verdade de DEUS. Portanto, a igreja tem de dar primazia ao magistério cristão e usar as ferramentas adequadas para sempre aplicar a disciplina preventiva mediante a freqüente e sistemática instrução bíblica.
O caráter normativo da disciplina. A disciplina tem também caráter normativo. Já vimos que a igreja é tanto uma instituição divina como humana. Mas ambas são indissociáveis. Em seu aspecto terreno, dispõe de personalidade jurídica e se obriga a explicitar em estatuto e regimento interno os seus princípios organizacionais. Em seu aspecto divino se submete à Bíblia Sagrada como seu estatuto maior, de onde derivam todas as normas aplicadas em sua peregrinação histórica, inclusive quanto à sua forma de organização.
Assim, para usar a linguagem jurídica, existem as chamadas “cláusulas pétreas” da fé que constituem o caráter normativo da disciplina. São questões que tratam da inserção do novo crente na comunidade da fé, seus compromissos com a igreja e sua identificação com os princípios que agora norteiam a sua vida. São os imutáveis referenciais extraídos das Escrituras para que possa seguir em sua trajetória até alcançar o céu.
A Bíblia sempre será a fonte da disciplina normativa, sem qualquer adendo ou concessão aos que trazem para dentro das fronteiras eclesiásticas o conceito pós- moderno que despe o texto do seu significado intrínseco e alimenta a tese de que cada um tem o direito de livremente interpretá-lo e dar a ele o seu próprio significado. Ela será a base, o parâmetro, a verdade absoluta, com significado autônomo, para tudo quanto vier a ser decidido no âmbito da igreja (2 Pe 1.19-21).
Nunca é demais relembrar que estaremos incorrendo em erro se sobrecarregarmos os crentes com tradições humanas que mais expressam alguma herança cultural (ou mesmo religiosa) do que propriamente algum princípio bíblico. Não nos cabe tornar o caminho mais estreito do que já é.
E indispensável, por outro lado, explicitar em documento próprio as normas adotadas para que haja ciência quanto aos direitos, deveres e privilégios de quem se torna membro da igreja local por ser característica da era pós-moderna as pessoas não atentarem para princípio algum, mas praticarem o que “bem lhes parece aos próprios olhos”. A clareza da linguagem é de suma importância para que não pairem dúvidas e cada ponto reflita em verdade os princípios bíblicos, e não o desejo particular de alguém ou de um grupo.
Alguns dirão: “A Bíblia por si só basta”. A premissa é correta, mas o Concilio de Jerusalém, lá atrás, nos primeiros anos de vida da igreja, à luz das Escrituras, expediu cartas às igrejas de então com as normas a serem observadas quanto aos problemas ali levantados e discutidos (At 15.1-32).
Em outras palavras, não há nenhum erro ter a disciplina normativa explicitada em documento para que os crentes saibam como proceder. A classe de discipulado é o ambiente ideal para que a disciplina normativa seja passada em primeira mão aos que estão chegando à igreja local através da conversão.
É conveniente, inclusive, que seja o pastor o responsável por esse primeiro contato com os novos irmãos.
Os crentes que se transferem de outras denominações deveriam também freqüentar uma classe semelhante antes de serem recebidos. Isto se deve a várias razões:
Geralmente (toda regra tem exceção), são pessoas que portam algum tipo de insatisfação e estão à procura da igreja perfeita. Como não a encontram, vivem a síndrome do beija-flor. Não ficam em lugar algum.
Antes de se tornarem membros é justo e necessário que conheçam a sua nova casa espiritual, como funciona, a liturgia, as normas, o tipo de serviço que ali se presta ao Senhor, para que então se definam, se ajustem ao novo ambiente e estejam conscientes de sua nova responsabilidade.
O documento a que aludimos há pouco é também conhecido como Declaração de Propósitos e já é empregado em algumas igrejas. Não só o crente que se submete ao batismo em águas, mas o que se transfere de outra denominação, ou mesmo de outra igreja da mesma fé e ordem, após concordar com os seus termos, é convidado a assiná-lo em solenidade especial, juntamente com o pastor, para só então ser aceito como membro.
Qual a importância desse compromisso? E que a igreja, conforme o Código Civil, desfruta da liberdade de estabelecer a sua própria estrutura de funcionamento, não cabendo nenhuma interferência do estado em suas decisões. Ela é soberana em questões de fé.
Mas na era pós-moderna o que mais as pessoas querem é lutar por direitos, sem demonstrar a mínima preocupação com deveres. A Declaração de Propósitos, que inclui também o Estatuto e o Regimento Interno, protege a igreja contra aqueles que, movidos pelo espírito de Jezabel, tornam-se rebeldes e são até capazes de levar a igreja às barras dos tribunais contra alguma decisão com a qual não concordam. Pelo seu conteúdo, a Declaração de Propósitos se configura como um pacto em que as partes estão de acordo com as normas contidas, sendo, portanto, uma peça de defesa em casos extremos.
O caráter corretivo da disciplina. A disciplina tem, finalmente, caráter corretivo. Ela visa corrigir rumos, trazer de volta ao devido lugar, fazer com que a verdade prevaleça, acertar o que está errado. Mas os tempos de hoje não favorecem a postura autoritária muito comum em épocas não tão distantes. Já não é mais possível chegar e dizer: “o que eu determino está determinado. Ninguém tem o direito de reclamar ou questionar”.
E bom lembrar que, além de ser errada, do ponto de vista bíblico, o povo geralmente já não aceita essa forma de liderança. Então qual o caminho para aplicar a disciplina corretiva? Ele se constitui de três simples passos: mostrar onde está o erro, explicar porque está errado e ensinar como fazer para corrigir o erro.
O problema não pode ser tratado como se o líder estivesse impondo a sua vontade pessoal, o que ele quer, mas aplicando os princípios bíblicos, que, como já foi dito, são coerentes com o dia-a-dia das pessoas. È a partir daí que elas poderão avaliar o seu modo de vida no sentido mais amplo para ver o que precisa ser corrigido ou aperfeiçoado.
Só assim terão condições de aplicá-los a cada situação da vida e não só àquelas que são consideradas “pecados”. Vale também ressaltar que a disciplina corretiva não tem o caráter de lançar fora, mas sempre restaurar, trazer de volta ao aprisco. Mesmo quando há necessidade de se tomar alguma medida disciplinar restritiva, como a suspensão de determinadas atividades ou mesmo o desligamento, o objetivo será sempre restaurar, e não lançar no abismo, como no episódio relatado por Paulo em ambas as cartas aos coríntios (I Co 5.1-5; 2 Co 2.1-8).
Por fim, duas metáforas empregadas no Salmo 23 permanecem plenas de significado para a disciplina na igreja da pós-modernidade: a vara e o cajado. Com a primeira o pastor ensina, expõe a Palavra com integridade, prepara e aperfeiçoa. Mostra o que DEUS quer para o seu rebanho. Com a segunda, puxa a ovelha que está à beira do abismo e a coloca de volta na trilha que leva aos pastos verdejantes e às águas tranqüilas. Uma igreja bem disciplinada entregar-se-á com alegria e dedicação à sua tarefa e terá, como veremos a seguir, um forte comprometimento com a missiologia urbana. Teologia Sistemática Pentecostal SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 12 - CPAD SÍNTESE DO TÓPICO I - Ao marido DEUS delegou a liderança do lar e o dever de amar sua esposa com verdadeiro altruísmo. SÍNTESE DO TÓPICO II - À esposa DEUS delegou a tarefa de respeitar a autoridade do lar conferida ao seu marido. SÍNTESE DO TÓPICO III - Aos pais DEUS delegou a responsabilidade de educar e aos filhos o dever de obedecer e honrá-los. SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Para iniciar a lição desta semana é fundamental que o conceito de “amor” seja explicado com clareza aos seus alunos. Para lhe auxiliar nessa tarefa, juntamente com o conceito presente na lição, leve em conta o seguinte fragmento textual: “‘Marido, ame sua esposa’ (Ef 5.25). Se esta frase tivesse sido escrita por um autor clássico, ele certamente teria escolhido uma palavra para ‘amor’ entre três possibilidades. Erao expressava paixão sexual, e é apropriado que o marido cristão tenha um desejo maduro e contínuo por sua esposa. Phileo e storgeo são termos frequentemente usados para expressar afeição familiar. E é apropriado que o marido sinta uma afeição cordial por sua esposa. No entanto, Paulo decide usar agapao, um termo meigo do grego secular, mas uma palavra infundida com um significado cristão único, por seu uso no Novo Testamento. Aqui, agapao expressa o amor desinteressado — um amor que se compromete conscientemente a procurar o bem-estar da pessoa amada, independentemente do custo pessoal. Ao decidir colocar o bem-estar da esposa em primeiro lugar, pois é isto que agapao implica, o marido voluntariamente sujeita seus próprios interesses às necessidades de sua esposa, e, portanto, sujeita-se a ela, em uma atitude de reverência a CRISTO” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.434). SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“O verbo ‘sujeitar’ (hypotasso) reaparece em 5.24, onde Paulo diz que as esposas devem se sujeitar a seu marido em tudo, assim como a Igreja se sujeita a CRISTO. A sujeição da Igreja a CRISTO envolve lealdade, fidelidade, devoção, sinceridade, pureza e amor. Essa questão da sujeição representa a essência dos ensinamentos de Paulo às esposas, pois se trata do foco central de exortação em Colossenses 3.18: ‘Vós, mulheres, estai sujeitas a vosso próprio marido, como convém no Senhor’. Todas as passagens do Novo Testamento a esse respeito empregam o mesmo verbo hypotasso (Ef 5.22, 24; Cl 3.18; Tt 2.4,5; 1 Pe 3.1). Paulo usa a voz média em grego para enfatizar o aspecto voluntário da sujeição das esposas. Hypotasso denota ‘sujeição no sentido de submeter-se voluntariamente em amor’ (BAGD, 848). Submeter-se aos outros, ao invés de se impor, deveria ser uma característica geral do povo de DEUS (cf. Fp 2.3-8). Nos versos 22-24, Paulo define a natureza da sujeição das esposas de quatro maneiras: ‘A vosso [próprio, idiois] marido’ (5.22; idiois está em grego e não foi traduzido na NIV); ‘como ao Senhor’ (cf. Cl 3.18, ‘como é apropriado no Senhor’); ‘porque o marido é a cabeça da mulher’ e ‘como a igreja está sujeita a CRISTO’ (5.24)” (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.454). SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Os filhos terão sua formação moral e espiritual com base no modelo dos pais. Uma boa liderança dentro da família abrange três dimensões da vida dos filhos. A primeira dimensão alcança os filhos pela instrução, isto é, refere-se ao que dizemos para os nossos filhos. A segunda dimensão é a influência, isto é, o que fazemos diante e para os filhos. A terceira dimensão é a imagem do que os pais são e mostram para os filhos no dia a dia. A obediência às vezes contraria a nossa natureza carnal. Os pais devem desenvolver atitudes firmes, amáveis e pacientes para com os filhos, para que eles aprendam que a obediência é para o bem deles. Obedecer é um princípio divino estabelecido para um relacionamento sadio para as partes dentro da família. Esse ponto deve ser ampliado no ensino para corrigir conceituações erradas da educação dos filhos” (CABRAL, Elienai. Mordomia Cristã. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.171,172). VOCABULÁRIO - Beneplácito: Aprovação, consentimento, confirmação. PARA REFLETIR - A respeito de “A Conduta do Crente em Relação à Família”, responda:
• Qual é a ordem de autoridade observada na Bíblia? Na Bíblia, a ordem de autoridade é observada do seguinte modo: DEUS é a cabeça de CRISTO, CRISTO é a cabeça do homem; e o homem é a cabeça da mulher (1 Co 11.3).
• Como foi o amor de CRISTO pela Igreja? O amor de CRISTO para com a Igreja foi altruísta e incondicional (Rm 5.8).
• O que as Escrituras ensinam a respeito da sujeição? As Escrituras ensinam a sujeição de “uns aos outros no temor de DEUS” (5.21).
• O que CRISTO fez ao conversar com a mulher samaritana? o conversar com a mulher samaritana, CRISTO quebrou paradigmas da época e se opôs ao preconceito e a discriminação (Jo 4.9,10).
• Como os pais devem criar seus filhos? Os pais devem criar seus filhos na “doutrina e admoestação do Senhor” (6.4b). SUGESTÃO DE LEITURA - Meu Marido tem um Segredo; Uma esposa para Isaque; Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes. CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 82, p. 42. BibliologiaComentário Bíblico: Efésios .../ Elienai Cabral - 3ª Ed. – Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1999
ÉFESO EPÍSTOLA - Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Manual de Duvidas - Bíblia TheWord
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1998
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
Dicionário Teológico - Pr. Claudionor Correia de Andrade - CPAD
Dicionário de JESUS e Evangelhos - Bíblia TheWord
FOULKES, Francis. Efésios Introdução e Comentário. São Paulo: Edições Vida Nova, 2014, p. 73.
BRAY, G. (Org.) Comentário Bíblico da Reforma: Gálatas e Efésios. São Paulo: Cultura Cristã, 2013, p. 325.
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STOTT, John. A Mensagem de Efésios. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 72, 74.
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HAGNER, Donald. Novo Comentário Bíblico Contemporâneo: Hebreus. São Paulo: Vida, 1997, p. 155. Obra da Carne e o Fruto do Espirito - William Barclay Comentário - NVI (FFBruce), Editora Vida
Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD fonte http://www.apazdosenhor.org.br