Trump e uma Bíblia na mão em frente de uma igreja protestante esquerdista que o rejeita

Julio Severo
Em meio a violentos protestos e bardenas esquerdistas em Washington DC, a Igreja Episcopal de São João (St. John Episcopal Church) sofreu um incêndio em 31 de maio de 2020 e no dia seguinte o Presidente Donald Trump, com uma Bíblia na mão, tirou uma foto na sua frente, em ato de solidariedade.
A Igreja Episcopal de São João, datada de 1815, é uma das mais antigas igrejas protestantes da capital dos Estados Unidos. Fica muito perto da Casa Branca. Portanto, Trump precisou apenas dar uma curta caminhada da Casa Branca para ir à igreja antiga.
Seu apelido é “A Igreja dos Presidentes,” porque desde James Madison, em 1816, todos os presidentes dos EUA, exceto Richard Nixon, assistiram aos cultos na Igreja de São João pelo menos uma vez. O culto de oração do Dia de Posse de Trump foi realizado na Igreja Episcopal de São João em 2017, e Trump e membros de sua família já estiveram nessa igreja várias vezes.
A congregação faz parte da Diocese Episcopal de Washington, uma denominação liberal que adota a agenda LGBTQ, soleniza “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo, defende o socialismo sem desculpas e promove ideias ambientalistas. Em outras palavras, é o tipo de igreja esquerdista que os cristãos conservadores aconselhariam alguém a sair e nunca ir.
É estranho que Trump tenha escolhido fazer sua oração de inauguração nessa igreja esquerdista.
É estranho que ele tenha escolhido levantar uma Bíblia em frente dessa igreja.
No entanto, não é estranha a reação da pastora dessa igreja. A bispa Mariann Edgar Budde disse:
“O Presidente acabou de usar uma Bíblia e uma das igrejas da minha diocese como pano de fundo para uma mensagem antitética aos ensinamentos de Jesus e a tudo o que nossa igreja representa… Estou indignada. O presidente não orou quando chegou a São João.”
Ou seja, a bispa da Igreja Episcopal de São João escolheu ficar do lado dos manifestantes esquerdistas.
Contudo, ela está certa sobre a oração. Com uma Bíblia na mão, Trump não mencionou nenhum versículo da Bíblia e não fez nenhuma oração. Aliás, se Trump fosse um cristão de oração, ele nunca iria a uma igreja esquerdista. Se ele fosse um cristão de oração, ele nunca permitiria que sua oração de posse acontecesse em uma igreja esquerdista.
Entretanto, e quanto a Mariann? Ela é uma mulher de oração? Se ela fosse uma mulher de oração, ela oraria por Trump, que apesar de ter nascido na Igreja Presbiteriana, não sabe a diferença entre uma igreja conservadora e uma igreja esquerdista.
Se Mariann fosse uma mulher de oração, ela nunca se envolveria em ativismo político apoiando causas gays e manifestantes esquerdistas.
Se ela fosse uma cristã de oração, ela ministraria a homossexuais e terroristas esquerdistas da maneira que Jesus fez: curando doenças (incluindo doenças ideológicas) e expulsando demônios (inclusive ideologias demoníacas). Acima de tudo, ela pregaria a eles o Evangelho do Reino de Deus.
Se ela fosse uma cristã de oração, ela veria como uma honra ter o Presidente Trump na frente de sua igreja, apesar de sua tentativa de usar sua presença lá para obter vantagens políticas. Mas qual presidente já fez alguma coisa nas igrejas sem vantagem política? Ela deveria apenas orar por ele.
A Igreja Episcopal de São João não nasceu esquerdista há mais de 200 anos. Foi seqüestrada por ativistas esquerdistas disfarçados de cristãos. A Igreja Episcopal de São João nasceu honrando a Bíblia e agora está rejeitando a Bíblia.
Alguns poderiam argumentar que se grandes igrejas protestantes tradicionais estão rejeitando Trump, ele deveria frequentar a Igreja Católica. Em 2 de junho de 2020, Trump agendou uma visita ao Santuário Nacional São João Paulo II, em Washington. O arcebispo Wilton D. Gregory, o primeiro arcebispo afro-americano da arquidiocese de Washington, condenou a visita, dizendo que ela “viola nossos princípios religiosos.”
O Rev. James Martin, um destacado padre e escritor jesuíta, disse em um comunicado:
“Usar a Bíblia como suporte enquanto se fala sobre o envio de militares, se gabar de como seu país é o maior do mundo e zombar publicamente das pessoas diariamente, é praticamente o oposto de tudo o que Jesus representava.”
Ele acrescentou:
“Deixe-me esclarecer. Isso é revoltante. A Bíblia não é um suporte. Uma igreja não é uma oportunidade para ser fotografado por jornalistas. A religião não é uma ferramenta política. E Deus não é um brinquedo.”
O arcebispo e o jesuíta são apenas uma pequena amostra da enorme praga socialista entre os católicos. O Papa Francisco, o chefe supremo da Igreja Católica, é um defensor da Teologia da Libertação.
Enquanto protestantes e católicos liberais reclamam que Trump mistura Bíblia e governo, eles não se queixam do Vaticano, que é a sede da Igreja Católica e ao mesmo tempo uma nação.
Se Trump não orou e mencionou a Bíblia quando estava em frente da Igreja Episcopal de São João, o que ele fez? Ele simplesmente disse:
“Temos um ótimo país. Esse é o meu pensamento. Melhor país do mundo. Ótimo e vamos torná-lo ainda maior e não vai demorar muito. Não vai demorar muito. Veja o que está acontecendo. Está voltando. Está voltando forte. Será maior do que nunca.”
A antiga América, fundada por George Washington e outros americanos, era uma nação que engrandecia a Bíblia. Antigos presidentes americanos liam a Bíblia, inclusive em seus idiomas hebraico e grego originais. Esses antigos presidentes que liam a Bíblia, em sua sociedade que lia a Bíblia — uma sociedade onde 98% da população era protestante —, engrandeceram os Estados Unidos.
As igrejas protestantes na antiga América eram conservadoras.
No entanto, como Trump espera que a América seja maior quando as igrejas protestantes na América estão deixando o conservadorismo e a Bíblia para abraçar o estranho evangelho do socialismo?
Como Trump espera que a América seja maior quando ele não conhece a Bíblia nem em inglês, sem mencionar em hebraico e grego?
Como Trump espera que a América seja maior quando ele equipara igrejas cristãs a mesquitas muçulmanas?
Como Trump espera que a América seja maior quando seu governo lançou uma campanha para engrandecer a sodomia em todo o mundo?
Com as igrejas na América em estado de apostasia, não é de admirar que pastores e bispos não leiam e sigam a Bíblia. Portanto, não é surpresa que o próprio presidente não leia a Bíblia.
Se eu fosse Trump, eu nunca iria à Igreja Episcopal de São João. Eu nunca permitiria que minha oração de posse acontecesse lá, porque sou um evangélico conservador que lê a Bíblia inteira pelo menos duas vezes ao ano.
Se eu fosse o bispo da Igreja Episcopal de São João, eu nunca apoiaria ativistas homossexuais e terroristas esquerdistas disfarçados de “manifestantes.” Mas eu os amaria plenamente para pregar o Evangelho a eles, para curá-los e expulsar seus demônios, em nome de Jesus.
E se Trump freqüentasse minha igreja, eu honraria suas visitas e trabalharia para fazer dele um discípulo de Jesus Cristo, ensinando-o a obedecer a tudo o que Jesus ordenou (ver Mateus 28:19-20).
E mesmo se eu fosse apenas um conselheiro para ele, eu o ajudaria a alcançar esse objetivo espiritual.
Assim, ele estaria muito preparado para manter a Bíblia na mão e apontar o que a Bíblia diz para a América atual, terroristas esquerdistas e igrejas apóstatas.
Já que a Igreja Episcopal de São João renunciou à sua autoridade bíblica de expulsar demônios de terroristas esquerdistas, um verdadeiro cristão poderia expulsar os demônios esquerdistas dos líderes dessa igreja.
Com informações do Facebook de Rob Schenck, Facebook da bispo Mariann Edgar Budde, NBCNews e CBSNews.
Fonte: www.juliosevero.com  http://juliosevero.blogspot.com