3º Trimestre: Edição Especial
“O avisado vê o mal e esconde-se, mas os simples passam e sofrem a pena” (Provérbios 22.3)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A ERA DA INFORMAÇÃO
2. O PODER DA COMUNICAÇÃO
3. A AÇÃO DO REINO DAS TREVAS
4. O CUIDADO COM AS INFLUÊNCIAS
5. O PADRÃO DIVINOOBJETIVOS
1. A ERA DA INFORMAÇÃO
2. O PODER DA COMUNICAÇÃO
3. A AÇÃO DO REINO DAS TREVAS
4. O CUIDADO COM AS INFLUÊNCIAS
5. O PADRÃO DIVINOOBJETIVOS
Entender como os meios de comunicação evoluíram nesses últimos anos;
Reconhecer o perigo de se deixar influenciar pelo mau uso dos meios de comunicação;
Compreender que os riscos dos meios de comunicação não estão em si mesmos, mas, no uso que se faz deles.
Reconhecer o perigo de se deixar influenciar pelo mau uso dos meios de comunicação;
Compreender que os riscos dos meios de comunicação não estão em si mesmos, mas, no uso que se faz deles.
Prezado (a) professor (a),
bem-vindo (a) a mais um trimestre de estudo bíblico para a edificação da sua vida e da de seus alunos. O tema que iremos abordar pelos próximos domingos sob a ótica bíblica é sempre relevante e a cada ano traz mais pautas, que necessitam ser abordadas em classe e, sobretudo nas casas de seus juvenis – o cuidado com as influências dos meios de comunicação.
Além dos vastos recursos presentes em sua revista, procure ler mais acerca do tema em questão e sempre que puder e couber trazer tópicos recentes que julgue cruciais para orientação de seus alunos, Proponha que eles também tragam assuntos relacionados que gostariam de debater em classe – quer sejam como bons exemplos do uso das comunicações, internet, redes sociais, etc, quanto maus exemplos.
O importante é que através desta exposição e diálogo você, mestre, poderá ser instrumento de Deus para os abençoar, os livrando de graves riscos, bem como potencializando ferramentas em prol de suas vidas e do Evangelho. Para lhe ajudar nesta tarefa, segue abaixo como primeiro subsídio de nosso tema do trimestre o resultado do relatório produzido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pelo Instituto Interamericano da Criança (IIN), sobre os dez principais riscos na Internet para crianças e adolescentes, divulgado pelo site We Live Security.
Os 10 principais riscos na Internet para crianças e adolescentes
Todos conhecemos as diversas vantagens da Internet, especialmente para quem nasceu nos anos 90 ou anteriormente. No entanto, da mesma forma que encontramos benefícios, como acontece em todos os cenários onde estão os seres humanos, também há riscos.
Por isso, a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de sua agência especializada em crianças e adolescentes, o Instituto Interamericano da Criança (IIN), publicou o relatório regional (em espanhol) intitulado “Diretrizes para o empoderamento e a proteção dos direitos das crianças e adolescentes na Internet na América Central e na República Dominicana”.
Apesar da análise estar enforcada nas ameaças das regiões citadas, as informações podem ser usadas em qualquer região do mundo para tentar tornar a Internet um espaço cada vez mais seguro, conhecer os perigos existentes na Web e, acima de tudo, aprender como evitá-los ou como lidar com esses riscos.
É importante notar que algumas das ameaças foram extraídas da página “End Child Prostitution and Trafficking” (ECPAT) – as definições foram modificadas ligeiramente para esta publicação, sem alterar sua essência.
#1 Abuso sexual de crianças e adolescentes na Internet
Esta ameaça refere-se a todas as formas de abuso sexual facilitadas por tecnologias da informação e ou divulgadas através da mídia on-line, onde a exploração, o assédio e o abuso sexual ocorrem cada vez mais por meio da Internet.
#2 Cyberbullying / Assédio virtual
É uma forma de assédio e agressão que ocorre entre os pares, tomando como meio novas tecnologias, com a intenção de propagar mensagens ou imagens cruéis, para que sejam vistas por mais pessoas. A rápida propagação e sua permanência na Internet aumentam a agressão contra a vítima. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Fundação Telefônica, 55% dos jovens latino-americanos já foram vítimas de cyberbullying.
#3 Exploração sexual de crianças e adolescentes na Internet
Inclui todos os atos de natureza sexual cometidos contra uma criança ou adolescente através do uso da Internet como meio de explorá-los sexualmente. Também inclui o uso das novas tecnologias de informação e comunicação, que geram imagens ou materiais que documentam a exploração sexual com a intenção de produzir, disseminar, comprar e vender.
#4 Exposição a conteúdos inapropriados
Refere-se ao acesso ou exposição de crianças e adolescentes, intencionalmente ou acidentalmente, a conteúdos violentos, de natureza sexual ou que gerem ódio, sendo prejudicial ao seu desenvolvimento.
#5 Grooming
O termo refere-se às estratégias que um adulto realiza para ganhar a confiança de uma criança ou adolescente, através da Internet, com o propósito de abusar ou explorar sexualmente. O grooming sempre é realizado por um adulto.
Existem dois tipos de grooming: o primeiro é quando não há fase anterior de relacionamento e geração de confiança, mas o assediador consegue obter fotos ou vídeos sexuais do menor para extorquir. A segunda é quando há uma fase anterior em que o assediador procura gerar confiança, fazendo com que a criança ou adolescente entregue material sexual a fim de torná-lo alvo de chantagens. O assediador geralmente finge ser uma criança, consegue manipular através dos gostos e preferências da vítima e usa o tempo para fortalecer o vínculo.
#6 Materiais de abuso sexual de crianças e adolescentes gerados digitalmente
É a produção artificial, através da mídia digital, de todo tipo de material que represente crianças e adolescentes que participam de atividades sexuais e/ou de maneira sexualizada, para fazer com que os fatos pareçam reais.
#7 Publicação de informações privadas
Refere-se à publicação de dados sensíveis de forma on-line. Por exemplo, nas redes sociais.
#8 Happy slapping
É uma forma de cyberbullying que ocorre quando uma ou várias pessoas agridem um indivíduo enquanto o incidente é gravado para ser transmitido nas redes sociais. O objetivo é “tirar sarro” da vítima.
#9 Sexting
É definido como a autoprodução de imagens sexuais, com a troca de imagens ou vídeos com conteúdo sexual, por meio de telefones e/ou da Internet (mensagens, e-mails, redes sociais). Também pode ser considerado como uma forma de assédio sexual em que uma criança e um adolescente são pressionados a enviar uma foto para o parceiro, que a propaga sem o seu consentimento.
#10 Sextorsão (sextortion)
É a chantagem realizada a crianças ou adolescentes por meio de mensagens intimidadoras que ameaçam propagar imagens sexuais ou vídeos gerados pelas próprias vítimas. A intenção do extorsionista é continuar com a exploração sexual e/ou ter relações sexuais com a vítima.
Segurança das crianças na Internet: uma responsabilidade de todos
A responsabilidade de tornar a Internet um espaço cada vez mais seguro para crianças e adolescentes “exige uma abordagem abrangente e intersetorial”, destacou o Secretário de Acesso a Direitos e Equidade, Mauricio Rands, no relatório da OEA. Do ponto de vista dos governos, é necessário o desenvolvimento de marcos regulatórios e a criação de políticas públicas que promovam a cultura da cibersegurança. Além disso, a importante tarefa dos adultos no desenvolvimento seguro das habilidades das crianças na Internet não deve ser negligenciada, especialmente quando eles não têm o conhecimento sobre as ameaças e o uso da tecnologia.
Para finalizar, a partir da iniciativa privada, os esforços estão concentrados principalmente na oferta de ferramentas de proteção, além do desenvolvimento de campanhas de educação sobre questões de cibersegurança. A Escola Dominical pode promover, por exemplo, iniciativas para aumentar a conscientização sobre os perigos na Internet contra crianças e adolescentes, por meio de palestras e outras atividades educativas.
Fonte: welivesecurity.com
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD http://www.escoladominical.com.br
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