O que o Presidente Ronald Reagan disse sobre um pastor evangélico pode inspirar os evangélicos hoje a influenciar a política
Julio Severo
Ronald Reagan, presidente dos EUA entre 1981 e 1989, disse: “Jerry Falwell fez mais para me colocar no cargo [da presidência dos EUA] do que qualquer outra pessoa.”
Jerry Falwell foi um pastor batista que usou a televisão para influenciar a direção política dos EUA na década de 1980. A transmissão televisiva dos cultos da Igreja Batista Thomas de Falwell cobria todas as áreas metropolitanas dos EUA. Ele organizou o membros de sua igreja a se empenharem no movimento Maioria em Prol de Valores Morais para impulsionar Ronald Reagan à presidência.
Pastores evangélicos foram fundamentais não só para ajudar a eleger Reagan, mas também para informar o público evangélico mundial. No Brasil, desde que Reagan foi eleito eu o admirava, depois de assistir a programas de televangelistas americanos na TV brasileira. Sem eles, eu nunca conheceria o Reagan evangélico, que a TV brasileira durante o governo militar só mostrava de modo negativo.
E como não admirar esse grande presidente conservador americano? Sua estratégia para derrubar a União Soviética envolvia tanto confrontar o Império do Mal quanto convidar o líder soviético Mikhail Gorbachev para seu rancho, para sentir sua vida de família e sua recepção calorosa. Você só convida para seu rancho seus amigos. E Reagan fez isso pelo líder soviético, para poder falar melhor com ele e ganhar a atenção dele.
Até hoje, não conheci nenhum presidente de nenhum país que eu pudesse admirar mais que Reagan, que se tornou um exemplo.
Os evangélicos acertaram em cheio quando apoiaram Reagan.
Hoje, os evangélicos apoiam Donald Trump, que foi eleito com o apoio fundamental dos evangélicos conservadores americanos.
Trump não é perfeito, mas tem dado abertura para os evangélicos. Uma dessas aberturas foi tornar a televangelista neopentecostal Paula White sua principal conselheira espiritual.
Isso não significa que tudo o que Trump faz é certo, mas que pelo menos ele dá abertura para líderes evangélicos falarem com ele — diferente do presidente americano Barack Hussein Obama, que se abria principalmente para os inimigos dos cristãos.
Com a eleição de Reagan no início da década de 1980, vi como a influência dos evangélicos é importante para eleger homens de valores. E no caso de Reagan, ele não só era conservador, mas também evangélico.
Hoje, vejo Trump, um homem eleito especialmente por evangélicos. Embora ele tenha nascido num lar presbiteriano, Trump passou grande parte de sua vida apoiando causas esquerdistas, chegando a ser amigo de Bill e Hillary Clinton. Foi só em anos recentes que ele começou que ele começou a se interessar por algumas causas conservadoras.
O que os evangélicos americanos podem fazer é aproveitar as oportunidades que têm e encorajar ou até mesmo pressionar Trump a se interessar por mais causas conservadoras. Uma dessas causas é mudar o direcionamento da política externa americana, que tem promovido a agenda gay no mundo inteiro.
O que nós evangélicos brasileiros podemos aprender com o exemplo dos evangélicos americanos? Vale a pena eleger evangélicos como Reagan. Vale a pena imitar a televangelista neopencostal Paula White e aconselhar presidentes quando eles nos dão abertura para isso.
E vale a pena os evangélicos se envolverem em oração na política. Só assim eles conseguem eleger Reagans.
Com informações da revista Charisma.
Fonte: www.juliosevero.com