Lição 06 - Usando a fé diante dos confrontos

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Sobre Elias e os profetas de Baal
Como a maioria dos profetas mencionados em Reis, Elias simplesmente aparece sem maiores apresentações. E provável, contudo, que já fosse bastante conhecido em Israel quando surgiu para anunciar o julgamento de Deus sobre Acabe e Israel (1Rs 17:1).
O julgamento consistia na cessação de chuva e orvalho por alguns anos como castigo pelos pecados mencionados nos versículos anteriores. Elias era capaz de ver ou ouvir o que Senhor estava planejando fazer. Tiago diz que a chuva cessou porque o profeta orou com fé (Tg 5:17-18).
As palavras finais da profecia de Elias, “segundo a minha palavra”, deram esperança de que, se o rei e o povo se arrependessem, a situação poderia mudar. Não houve, contudo, nenhum arrependimento, e Elias teve de se assentar na margem oriental do rio Jordão (1Rs 17:2-3). Graças a isso, não foi morto junto com os outros profetas (conforme 1Rs 18:4; 19:10) e teve acesso à água do ribeiro de Querite, que continuou a correr por algum tempo, apesar da seca (1Rs 17:4-6).
Quando a seca piorou e o ribeiro parou de correr, o Senhor disse para Elias sair do leste do Jordão e ir até os arredores de Sidom, a noroeste de Israel (1Rs 17:7-9). É possível que houvesse mais água nessa região, que ficava próxima do mar. A escassez de alimentos, contudo, se espalhou para as terras vizinhas de Israel, e quase não havia cereais. Mais uma vez, Elias se viu em território estrangeiro, fora do reino de Acabe. Mas o Senhor tem pessoas que fazem sua vontade nos lugares mais inesperados.
Ao chegar a Sarepta, Elias encontrou uma viúva perto da porta da cidade. Assim como Eliezer havia pedido água a Raquel perto da terra de Naor (Gn 24:17), Elias pediu que a viúva lhe desse de beber e também providenciasse algo para ele comer (1Rs 17:10-11). A viúva explicou que era pobre e que havia apenas um pouco de alimento para ela e seus filhos. O profeta a tranquilizou, dizendo: Não temas, e prometeu que o Senhor a sustentaria até o fim da seca (1Rs 17:12-14). A viúva seguiu as instruções de Elias. Creu na palavra de Deus e obedeceu (1Rs 17:15-16). Séculos depois, Jesus a mencionou como exemplo de fé (Lc 4:26). O azeite e a farinha da viúva duraram até não haver mais escassez de alimentos.
Algum tempo depois, o filho da viúva adoeceu e morreu (1Rs 17:17). Naquela época, e muitas vezes ainda nos dias de hoje, acreditava-se que o sofrimento era sempre decorrente de pecado. A viúva imaginou, portanto, que a presença do homem de Deus deve ter chamado a atenção do Senhor para algum pecado que ela havia cometido (1Rs 17:18). Tudo indica que Elias não concordou com essa ideia. Tomou o menino, estendeu-se sobre ele três vezes e orou pela vida dele. Deus respondeu, permitindo que a vida voltasse à criança (1Rs 17:19-23). Num episódio semelhante, Eliseu trouxe de volta à vida o filho de uma sunamita (2Rs 4:8-37).
Em seu ministério aqui na terra, Jesus explicou que nem sempre sofrimento e morte são resultantes dos pecados de um indivíduo. Algumas enfermidades ocorrem para que Deus manifeste seu poder na cura e seja glorificado (Jo 9:3; 11:4). Sem dúvida, foi o caso do filho da viúva. Ela transbordou de alegria, e sua fé se transformou em conhecimento e confiança ainda maior nas palavras de Elias, pois eram palavras do Senhor (1Rs 17:24).
O fato de a viúva louvar Elias por dizer a verdade, ou seja, proferir a palavra de Deus sem mudar seu significado, sugere a existência de muitos profetas mentirosos naquele tempo.
Perto do final da seca, o Senhor instruiu Elias a procurar Acabe (1Rs 18:1). O Senhor estava planejando enviar chuva, uma dádiva divina concedida tanto aos justos quanto aos injustos (Mt 5:45). Quando Elias estava a caminho de seu encontro com Acabe, deparou-se com Obadias, um homem que temia muito ao Senhor. Obadias era oficial da corte de Acabe e havia escondido centenas de profetas do Senhor em cavernas para salvá-los (1Rs 18:2-4,13). O Senhor coloca seus servos fiéis em lugares inesperados para que possam realizar sua obra onde há mais oposição. Ademais, os atos de Obadias mostram que sua fidelidade a Deus não se estendeu apenas a Elias, mas a muitos outros profetas. Como os corvos e a viúva cuidaram de Elias, Obadias supriu as necessidades de outros. Obadias relatou a Elias o que havia acontecido em sua ausência, mas expressou receio de transmitir a mensagem do profeta a Acabe. Fica evidente que Elias era conhecido por desaparecer sem deixar vestígios, e Obadias ficou preocupado com a reação de Acabe caso isso voltasse a ocorrer (1Rs 18:11-12,14).
Ao contrário de Elias, Obadias não era profeta e não afirmava receber revelações divinas, como suas palavras deixam claro: “Poderá ser que [...] o Espírito do Senhor te leve não sei para onde” (1Rs 18:12). Era apenas um homem que, havia muitos anos, adorava ao Senhor.
Para convencer Obadias de trazer o rei, Elias teve de fazer uma promessa invocando o nome do Senhor todo poderoso (1Rs 18:15).
Enquanto Obadias o saudou respeitosamente, chamando-o de “meu senhor Elias” (1Rs 18.7), Acabe se dirigiu a ele de forma ríspida como perturbador de Israel (1Rs 18.16-17). Uma vez que havia sido enviado pelo Senhor, Elias não temeu o rei. Defendeu-se e transmitiu a palavra do Senhor. O responsável pela perturbação de Israel não era o profeta, mas Acabe e a casa de seu pai, que haviam deixado os mandamentos do Senhor e seguido os baalins. Elias usa o plural para ressaltar que havia diversos santuários dedicados a Baal. Esse fato é exemplificado pelo comentário de Elias sobre quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e quatrocentos profetas do poste-ídolo que comem da mesa de Jezabel (1Rs 18.18-19). Elias disse a Acabe para reunir todos os filhos de Israel, bem como os profetas de Baal e Aserá (chamada de “poste ídolo” em 18:19) no monte Carmelo, um monte alto do qual se pode avistar o mar Mediterrâneo (1Rs 18:20). É possível que o rei estivesse com raiva do profeta, mas respeitou o poder que o Senhor havia conferido a seu servo, seguiu as instruções de Elias e convocou os profetas e o povo. Quando todos estavam reunidos, Elias perguntou à multidão: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1Rs 18.21a). A raiz do problema era o desejo do povo de servir a Deus e a Baal ao mesmo tempo. Mas Jeová exige devoção absoluta, não se contenta com adoração parcial (Êx 20.3-4). Em Apocalipse, o mesmo pecado é descrito como não ser frio nem quente (Ap 3:15-16). O povo não pôde responder, provavelmente porque o rei estava presente (1Rs 18.21b).
Elias declarou: Só eu fiquei dos profetas do Senhor (1Rs 18.22). Ele não revelou que outros profetas do Senhor haviam sobrevivido em esconderijos (1Rs 18.4). Sem dúvida, foi o único profeta a se manifestar publicamente.
A competição injusta entre quatrocentos e cinquenta profetas e um profeta envolveria dois novilhos. Os profetas de Baal deviam escolher um novilho, e o outro seria de Elias, o representante do Senhor Deus de Israel. Cada parte oferecerias seu novilho como holocausto, mas ninguém poderia acender o fogo. Para comprovar sua presença, a divindade adorada teria de acender o fogo da oferta (1Rs 18.23-24).
Elias deixou os profetas de Baal começarem (1Rs 18.25). Clamaram: Ah! Baal, responde-nos! e dançaram em volta do altar. Continuaram clamando e dançando até o meio-dia e chegaram a se cortar para derramar sangue. Elias escarneceu deles, sugerindo que gritassem mais alto, mas sabia que não receberiam nenhuma resposta; Baal não acenderia o fogo da oferta de seus seguidores (1Rs 18.26-29).
Então, Elias pediu que todo o povo se chegasse a ele. O altar de Deus estava em ruínas por falta de cuidados e precisou ser restaurado (1Rs 18.30). Elias usou doze pedras para reconstruí-lo e lembrar ao povo de Israel que a nação havia começado com um grupo de doze tribos. Eles deviam recordar também que o Deus ao qual oravam agora era o Deus que havia feito aliança com Jacó, o pai de todo o Israel.
O profeta edificou o altar em nome do Senhor (1Rs 18.32) para mostrar que dele dependia. A fim de permitir que Deus mostrasse seu poder, Elias pediu que derramassem água no sacrifício sobre o altar (1Rs 18.33-35). Ou seja, Elias se encontrava em completa desvantagem: era apenas um homem diante de um altar encharcado, contra os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal que contavam com o apoio de um rei poderoso. A única coisa a seu favor era o fato de ter sido enviado pelo Deus no qual confiava e ao qual seguia em obediência.
Em sua oração ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, Elias não atraiu nenhuma atenção para si mesmo. O propósito de sua oração era simples: Para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles (1Rs 18.36-37). Ele não precisou gritar, dançar, nem se mutilar para agradar ao Senhor ou convencê-lo a agir. O Senhor enviou fogo que consumiu o sacrifício, as pedras do altar e a água (1Rs 18.38).
Ao ver esse milagre, o povo creu no Senhor de Israel. Todos se prostraram em terra e gritaram: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! (1Rs 18.39). O texto não deixa claro se os profetas de Baal também se prostraram e confessaram o Senhor de Israel como Deus. Como parte da purificação religiosa, Elias ordenou que todos os profetas de Baal fossem mortos no vale de Quisom (1Rs 18.40). Aqueles que testemunharam os acontecimentos viram com seus próprios olhos como o Deus de Israel era poderoso e como Baal era absolutamente impotente. Acabe também estava presente e não pôde manifestar-se contra Elias.
O relato deixa a impressão de que Deus aprovou o extermínio dos profetas de Baal. Essas e outras passagens da Bíblia levantam uma pergunta importante: É certo matar por motivos religiosos? Precisamos considerar essa questão do ponto de vista correto. Deus manifestou sua vontade claramente por meio da revelação natural (sua criação, que inclui nossa consciência) e de sua palavra (as Escrituras e Cristo).
Apresenta de maneira inequívoca os resultados da obediência e adverte que o castigo pela desobediência deliberada e contínua é a morte. No AT, tratava-se de morte física, pois Deus estava moldando um povo para guardar Sua aliança, e a obediência estava intimamente ligada à atitude de uma pessoa ou grupo de pessoas em relação à aliança e aos mandamentos de Deus. No NT, a ênfase passa da morte física para o castigo eterno no céu (Mt 25.46; Ap 20.15). Podemos nos perguntar se esse castigo é justo. Na verdade, porém, devemos perguntar “É justo para quem?”.
Tudo o que existe foi criado por Deus para glorificá-lo. Ele gera e tira a vida. Apesar de ter concedido aos seres humanos autoridade sobre toda a criação (Gn 9.3), Deus reservou para si o direito de tirar a vida como prerrogativa particular e exclusiva. Em decorrência, somente ele tem autoridade para tirar a vida, mesmo com propósitos religiosos, como no AT. Quando um ser humano tira a vida de outros, como fizeram Elias, Jeú e outros que aparecerão mais adiante em Reis, deve estar sob ordens expressas de Deus. Nosso dever não é matar, mas, sim, dar testemunho de Cristo para que muitos creiam e sejam poupados da morte merecida pela desobediência àquele que dá vida.
Vencida a batalha no monte Carmelo, ainda restava o problema da seca. Convicto de que Deus ouviria suas orações outra vez, Elias meteu o rosto entre os joelhos e pediu chuva sobre a terra para provar de uma vez por todas que era Deus, e não Baal, quem controlava a chuva e que a fertilidade da terra não vinha de Aserá. Sua oração de fé foi ouvida e atendida pelo Senhor (1Rs 18.41-44). Com a morte dos profetas de Baal, aqueles que ensinavam práticas pecaminosas foram removidos, e o Senhor pôde suspender seu julgamento e conceder chuva. Elias instruiu Acabe a se apressar de volta a Jezreel, a cerca de trinta quilômetros de onde estavam, antes que as chuvas causassem enchentes e tomassem as estradas intransitáveis.
Depois dessa vitória, Elias não voltou ao deserto, mas acompanhou Acabe até Jezreel como súdito leal. Como Elias, os servos de Deus em nossos tempos devem mostrar claramente que amam os líderes políticos mesmo quando os criticam. Devemos detestar o mal, mas não a pessoa que o pratica.
Apesar das fortes chuvas, Elias conseguiu correr até a cidade e chegar antes do carro de Acabe. Depois de um dia repleto de acontecimentos decisivos, o profeta ainda recebeu poder do Senhor para completar essa maratona exaustiva (1Rs 18.45-46).
Elias havia exterminado os profetas de Baal e acreditava que a terra de Israel estava livre dos adoradores desse deus. O povo havia testemunhado a operação do Deus de Israel e crido. Elias provavelmente imaginou que havia combatido com eficácia o pecado de Acabe e de Jeroboão, filho de Nebate, os quais haviam feito o povo desviar-se dos caminhos do Senhor.
Elias deve ter corrido até Jezreel cheio de ânimo, imaginando que seus problemas haviam terminado, suas esperanças se tinham cumprido e o culto ao Senhor havia sido restaurado em Israel. Até mesmo o rei deve ter sido convencido pelas demonstrações do poder de Deus que havia testemunhado. Quando, porém, Acabe relatou a Jezabel a vitória do Senhor e o extermínio dos profetas, a rainha se enfureceu e jurou matar Elias. Ao que parece, Acabe não foi capaz de detê-la (1Rs 19.1-2). Mais uma vez, Elias teve de fugir para salvar sua vida.
Nessa ocasião, o profeta rumou cerca de cento e sessenta quilômetros para o sul, passando por Berseba, até o deserto (1Rs 19.3). Depois de viajar o dia todo pelo deserto, Elias se cansou e clamou ao Senhor: Toma agora, ó Senhor, a minha alma (1Rs 19.4). Sua vida havia perdido o sentido. Sua expectativa de que a vitória no Carmelo resultaria em reformas em Israel fora frustrada por Jezabel. Elias não foi o primeiro nem o último a se sentir assim. Não é raro uma experiência espiritual edificante ser seguida de um período de depressão.
Em sua graça, o Senhor não repreendeu Elias pelo medo, exaustão e depressão. Em vez disso, enviou um anjo para suprir suas necessidades físicas (1Rs 19.5-7). Com as forças refeitas depois de uma boa refeição e sono reparador, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites, o mesmo tempo que Moisés jejuou no Sinai. Elias desejava buscar a direção do Senhor e lhe pareceu que seria mais fácil obtê-la no monte Horebe (Sinai), onde Moisés havia recebido as leis e onde Deus havia firmado sua aliança com Israel (1Rs 19.8).
Esse episódio narrado no 1º Livro dos Reis nos faz refletir acerca da luta constante, da batalha espiritual que os servos do Senhor travam diuturnamente contra os inimigos de Deus. Apesar da efetiva vitória de Elias sobre os profetas de Baal, apesar da manifestação do Senhor, respondendo às suas orações e mandando fogo sobre o altar do holocausto, depois de ter exterminado todo e qualquer resquício de adoração aos falsos deuses que dominavam Israel naqueles dias, depois de ter a comprovação de sua fé através da chuva abundante mandada por Deus sobre a terra ressequida, Elias ainda se vê perseguido pela personificação do mal na pessoa de Jezabel.
Cansado, após todos esses eventos grandiosos, Elias pede ao Senhor que recolha a sua alma, mas, ao invés disso, Deus, do alto de Sua sabedoria e graça, restitui-lhe as forças e a confiança para novas batalhas que ainda seriam travadas.
Nestes tempos sombrios, em que uma pandemia nos torna apreensivos e verdadeiramente aterrorizados ante a possibilidade de sucumbir a essa praga insidiosa, uma lição verdadeiramente preciosa essa passagem nos traz. “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (Jo 16.33). Quem somos nós para, ao alcançar vitórias parciais e temporárias, acharmos que já estamos com nossos problemas e aflições resolvidos? A batalha é contínua, o inimigo de nossas almas atua constantemente, a milênios, sem se cansar para nos derrotar, para vencer os filhos da luz, os servos do Deus Altíssimo. Compete a nós, que servimos a esse Deus Todo-Poderoso, lutar continuamente para debelar todas as tentativas de nos derrubar, com as armas que ele não tem. Oração, adoração e obediência à Palavra de Deus.
Uma semana abençoada para todos os irmãos na Graça e na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º Trimestre de 2020, ano 30 nº 115 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Adultos – Professor – A família natural segundo os valores e princípios cristãos –Salmos – Uma referência para a vida de adoração e oração do cristão – Pr. Adriel Gonçalves do Nascimento.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida.
Sociedade Bíblica do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada.
Editora Vida – 2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes Fernandes.
Editora Vida – 2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher, Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida – 2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia – Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD – 2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora CPAD – 2005 – Comentário Bíblico Beacon.
Editora Vida – 2014 – Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional – Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown. https://www.revistaebd.com/