Revista Adulto, CPAD, 3° trimestre 2020
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Comentarista: Pr. Eurico Bergstén
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP - Tel Esposa - 19-98448-2187
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TEXTO ÁUREO“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (SI 133.1)
VERDADE PRÁTICAA união é uma força indispensável para a Igreja. É um testemunho diante do mundo e um estímulo para o crescimento da obra de DEUS.
LEITURA DIÁRIASegunda - SI 133 A desunião expulsa as bênçãos da Igreja
Terça - Ef 4.15,16 A desunião impede o crescimento
Quarta - Jo 17.20-26 União, o caminho para a comunhão e o amor
Quinta - At 5.13-16 A união engrandece a Igreja
Sexta - Ne 4.19-23 A união é uma grande força
Sábado - Ef 4.1-16 O ESPÍRITO SANTO opera a união perfeita
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 5.1,6-121 - Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.
6 - Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei. 7 - E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento. 8 - E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder. 9 - Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso DEUS, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos? 10 - Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho. 11 - Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles. 12 - Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.
OBJETIVO GERAL - Destacar que a união é indispensável para o crescimento e sustentabilidade da obra de DEUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSExplicar que a união caracterizada no período pós-exílio serve de referência para a Igreja;
Expor a injustiça social que ameaçava a união dos judeus nos tempos de Neemias;
Mostrar as medidas adotadas por Neemias para manter o povo unido em só propósito.
INTERAGINDO COM O PROFESSOREgressos do exílio babilônico os judeus pensavam que encontrariam uma terra que manava leite e mel. Entretanto, eis que se depararam com uma terra prestes a devorá-los. Como se não bastasse as dificuldades decorrentes da relação complexa com os povos vizinhos, havia também muitas injustiças sociais e desordens que levavam o povo a um nível de desunião e hostilidade. Neemias foi usado por DEUS para levar os judeus a manterem-se unidos em um só propósito. Semelhantemente, a Igreja nestes últimos dias precisa de ministros que conduzam o rebanho do Senhor à união e uniformidade para que a obra de DEUS seja edificada e muitas vidas possam ser salvas. PONTO CENTRAL - CRISTO derrubou o muro da separação que havia entre gentios e judeus, tornando-os uma verdadeira “Família de DEUS”.
Resumo da Lição 8, As Causas da Desunião devem ser Eliminadas
I – A UNIÃO CARACTERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO
1. Qual era a base desta união?
2. Esta união entre os judeus simboliza a união que deve haver na Igreja de DEUS (GI 6.16). 3. Esta união é uma verdadeira força. II – A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA
1. Qual era a ameaça? 2. Como se explica esta grande injustiça?
III – NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA
1. Neemias convocou um grande ajuntamento (Ne 5.8). 2. Neemias fez uma proposta conciliadora. 3. A proposta de Neemias foi acatada. IV – A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS
1. Surgindo um problema entre os irmãos, deve logo ser tratado com muita diligência. 2. Problemas relacionais devem ser tratados carinhosamente. COMENTÁRIOS EXTRAS DO Pr HENRIQUE - da Lição 8, As Causas da Desunião devem ser Eliminadas O LIVRO DE NEEMIAS - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - John C. Maxwell COMPROMETIMENTO: COMO REBATER OS PROBLEMAS
(Ne 4.1—5.13)
Uma das maiores provações para a liderança é como lidar com a oposição criada por outras pessoas. Neemias enfrentou as táticas mais usuais de seus opositores: a ridicularização (Ne 4.1-3); a resistência (Ne 4.7-8) e os boatos (Ne 4.11-12). No entanto, ele conseguiu dar as contrapartidas corretas para cada uma delas. Ele...
1. Confiou em Deus (Ne 4.4-5);
2. Respeitou a oposição (Ne 4.9);
3. Reforçou os pontos fracos (Ne 4.13);
4. Tranqüilizou o povo (Ne 4.14);
5. Recusou-se a parar (Ne 4.15);
6. Renovou continuamente o ânimo do povo (Ne 4.16-23).
Enquanto o capítulo 4 de Neemias trata dos problemas externos que eles tiveram de enfrentar, o capítulo 5 trata dos problemas internos que surgiram: desentendimentos com divisão de alimentos, com a posse de propriedades e com questões envolvendo tributos e taxas.
A persistência é a última qualidade a ser medida em nossa liderança, e o segredo está em conseguir sobreviver ao ataque daqueles que nos criticam. Neemias ensinou-nos essa lição ao permanecer fiel ao compromisso de sua missão.
A LEI DO IMPULSO: O MELHOR AMIGO DE NEEMIAS
A prontidão é o melhor amigo do líder. Quando o líder não tem a agilidade e a prontidão necessária, ele parece fraco e, de fato, o é. Quando ele tem prontidão e agilidade para o que o momento exige, ele parece ser melhor do que realmente é.
Neemias viu a hora de mostrar sua prontidão e agilidade quando, em um momento de descanso dos trabalhadores, os oponentes estavam ridicularizando e fazendo zombaria de seu trabalho. Os trabalhadores dos muros ficaram desencorajados. No entanto, depois de uma oração e uma palavra de ânimo da parte de seu líder, todos retomaram seu trabalho, que prosseguiu firmemente. A prontidão do líder no momento exato contribuiu mais uma vez. Neemias mantinha-se com prontidão e agilidade para horas cruciais através destas ações:
1. Ele orava pelo trabalho e pelos trabalhadores (Ne 4.9-10);
2. Ele criou um plano para que todos soubessem para onde encaminhar os problemas (Ne 4.12-13);
3. Ele conseguiu extrair o melhor de seus colaboradores (Ne 4.14);
4.Ele relembrava a todos o apoio divino neste projeto (Ne 4.14);
5. Ele apresentava novas estratégias para que conseguissem vencer (Ne 4.16);
6. Ele fornecia ferramentas (e armas) novas para os trabalhadores (Ne 4.16-17);
7. Ele reanimava o povo a suportar uns aos outros (Ne 4.19-20). INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição sobre problemas sociais enfrentados por Neemias, sendo que ele mesmo estava envolvido na situação. Ricos oprimiam os pobres. Povo clama e é convocada reunião para solução. kai auth estin h entolh autou,
1 - ina pisteuswmen tw onomati tou uios autou Ihsou Cristou
2 - kai agappwmen allhlous,
kaqws edwken entolhn hmin
kai o thrwn tas entolas autou en autou menei kai autous en autw.
Ora, o mandamento é este:
1 - que creiamos em o nome de seu Filho JESUS CRISTO
2 - e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
E aquele que guarda os seus mandamentos, permanece nele e ele naquele. O SEGREDO É AMAR Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
2- O Exemplo de JESUS
À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de SANTO Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai (para tou Patera [ João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS”(kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
O Teste do Amor ágape
Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca distintiva do crente
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 …
I – A UNIÃO CARACTERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO
1. Qual era a base desta união? a. Todos eram do mesmo povo, e confessavam a sua fé no único DEUS verdadeiro. O altar havia sido renovado, o Templo levantado, e o culto a DEUS restaurado, conforme os ritos da lei.todos ajudavam na construção dos muros agora.
b. Todos haviam experimentado o despertamento que se havia iniciado pela ordem do rei Ciro para recosntrução de Jerusalém. Todos haviam cooperado ativamente para a restauração da cidade de Jerusalém.
2. Esta união entre os judeus simboliza a união que deve haver na Igreja de DEUS (GI 6.16).
Também na Igreja há muitas coisas unificantes. Todos experimentaram o novo nascimento. Todos que nasceram de novo amam aos que são nascidos por Ele – JESUS. Todos na Igreja são aproximados uns dos outros, porque CRISTO derrubou o muro da separação que havia entre gentios e judeus, tornando-os uma verdadeira “Família de DEUS” (Ef 2.12-19). Esta união não se baseia em nacionalidade, nível social ou cultural, mas todos são UM EM CRISTO (GI 3.28). No meio da Igreja opera o ESPÍRITO SANTO, o qual faz com que todos se tornem um coração e uma alma (At 4.32). Quando a Igreja vive cheia do ESPÍRITO SANTO, a união funciona em sua plenitude, e, então, ela se torna uma antessala do céu. Consideremos algumas bênçãos decorrentes da união:
a. Os crentes sentem apoio espiritual para a sua vida. Muitos crentes vivem cercados de pessoas que são contrárias à sua fé. São alvos de críticas e de isolamento, seja no trabalho, na escola ou na família. Que riqueza então é chegar à igreja e encontrar o ambiente fraternal e a união que predomina entre os irmãos! Ouçamos o que diz o salmista: “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união...” (SI 133.1).
b. Na igreja levamos as cargas uns dos outros (GI 6.2). Existem cargas que cada um tem de levar sozinho (GI 6.5). Mas existem também cargas em que podemos ajudar uns aos outros. Que bênção na hora de aperto, saber que a igreja pode ajudar em oração!
c. A união nos faz fortes. Uma ovelha sozinha é facilmente arrebatada, mas quando está com o rebanho é protegida. Uma pedra sozinha, pode ser levada ou jogada, porém, quando estiver edificada dentro do muro, é mais difícil tirá-la (1 Pe 2.4,5).
d. Uma igreja que vive em união, tem um testemunho maravilhoso. JESUS disse que através dessa união o mundo conheceria que Ele foi enviado por DEUS (Jo 17.21,23; 13.35). Pela união o mundo conhecerá também os verdadeiros discípulos de JESUS (Jo 13.35).
3. Esta união é uma verdadeira força.
Foi por causa da união que os judeus, numericamente inferiores aos seus inimigos, conseguiram construir o Templo, e também os muros da cidade. Esta união é também o segredo da vitória da Igreja. O santo óleo desce da cabeça do Sumo Sacerdote JESUS CRISTO, e os crentes vivem em união (SI 133.1,2). JESUS disse: “Eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam UM” (Jo 17.22). Sejamos, pois, UM; assim como o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO são UM (1 Jo 5.7). O autor de Eclesiastes já dizia: “O cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Ec 4.12).
II – A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA 5.1 FOI... GRANDE O CLAMOR DO POVO. O cap. 5 trata das injustas desigualdades econômicas entre o povo judeu. (1) Os ricos, i.e., a nobreza e os magistrados (v. 7) oprimiam os pobres, obrigando-os a penhorar suas propriedades para conseguirem dinheiro para comprar alimento. Nalguns casos, os pobres eram forçados a entregar seus filhos como escravos a fim de não morrerem de fome (vv. 1-5). Indignado, Neemias lutou contra essas injustiças (v. 6) e levou os transgressores ao arrependimento e à correção (vv. 12,13). (2) O pecado da cobiça, que leva a pessoa a tirar proveito do próximo em tempos de calamidade, revela a profunda depravação da natureza humana. DEUS julgará semelhantes injustiças perpetradas entre as pessoas (cf. Pv 28.27; ver Cl 3.25). Neemias 5:1-5
A Queixa dos Pobres por Serem
Oprimidos pelos Ricos
Temos aqui as lágrimas dos oprimidos, às quais Salomão se referiu (Ec 4.1). Que as consideremos como são derramadas aqui diante de Neemias, cujo ofício, como governador, era livrar o pobre e o necessitado e tirá-los das mãos dos ímpios (Sl 82.4). Tempos difíceis e corações duros tornaram os pobres miseráveis.
I
Os tempos em que eles viviam eram difíceis. Havia escassez de trigo (v. 3), provavelmente por falta de chuva, com a qual DEUS havia castigado por negligenciarem a sua casa (Ag 1.9-11) e a falta de cumprir com suas obrigações financeiras para com a casa de DEUS (Ml 3.9,10). Desse modo, homens tolos e pecaminosos trazem os juízos de DEUS sobre si mesmos, e então se queixam deles. Quando as provisões estão escassas e dispendiosas, o pobre logo sente, e é atormentado por essa escassez. Bendito seja DEUS pela misericórdia, e que Ele nos livre do pecado, da fartura de pão (Ez 16.49). A escassez aqui era mais grave porque havia muitos filhos e filhas (v. 2). As famílias que mais careciam eram as mais numerosas; aqui havia bocas, mas onde estava o alimento? Alguns possuem propriedades, mas não têm filhos para herdá-las; outros têm filhos e não têm herança para deixar para eles. Os que têm os dois, têm motivos para ser gratos. Os que não têm nenhum deles podem mais facilmente estar contentes. Os que têm grandes famílias e poucos recursos devem aprender a viver pela fé na providência e promessas de DEUS; e aqueles que têm pequenas famílias e muitos recursos devem da sua abundância suprir a falta dos outros (veja 2 Co 8.14). Mas isso não era tudo: uma vez que o trigo era escasso, o tributo era elevado; o tributo do rei devia ser pago (v. 4). Essa marca do seu cativeiro ainda permanecia sobre eles. Talvez fosse um imposto per capita, e, visto que os filhos e filhas eram muitos, o imposto era elevado. Quanto mais precisavam para sustentar-se (um caso difícil!), tanto mais precisavam pagar. Agora, pelo que parece, eles não tinham meios próprios para comprar trigo e pagar os tributos, e precisavam tomar dinheiro emprestado. Suas famílias voltaram pobres da Babilônia; com muito custo tinham conseguido construir suas casas, e ainda não tinham recuperado suas forças quando essas novas cargas se acumularam sobre suas costas. Empregados pobres que buscam um sustento honesto e, às vezes, não têm o suficiente para si e sua família, são dignos da consideração compassiva daqueles que, com sua riqueza ou com seu poder, estão em condições de ajudá-los.
II
As pessoas com quem eles negociavam eram duras. O dinheiro era necessário, mas precisava ser tomado emprestado; e aqueles que lhes emprestavam dinheiro tiravam vantagem de suas necessidades. Eles eram muito duros e os tornavam suas presas. 1. Os ricos extorquiam juros deles a doze por cento, o centésimo do dinheiro por mês (v. 11). Se os homens emprestam grandes montantes para fazer negócios, para aumentar seu gado, ou para comprar novas terras, não há motivos para o concessor do empréstimo não participar do lucro daquele que toma emprestado; ou se é para gastar em suas concupiscências, ou reparar o que gastou, por que não deveria pagar pelas suas extravagâncias? Mas se o pobre toma emprestado para manter sua família, e nós temos condições de ajudá-lo, deveríamos emprestar sem juros o necessário para sustentá-lo, ou (caso não ele tenha condições de devolver o empréstimo) dar livremente certo valor a ele. 2. Eles os forçavam a hipotecar suas terras e casas para a garantia do seu dinheiro (v. 3), e não somente isso, mas tomavam lucros para benefício próprio (v. 5, compare com o v. 11), para que gradualmente se tornassem senhores de tudo que tinham. Contudo, isso não era o pior. 3. Eles tomavam seus filhos como servos, para serem escravizados ou vendidos (v. 5). Essa queixa os tocava em uma parte delicada, e foi agravada com o seguinte: “Nossos filhos são como seus filhos, tão preciosos para nós como os seus filhos são para eles; eles não são somente da mesma natureza humana, e designados para as honras e liberdades disso (Ml 2.10; Jó 31.15), mas da mesma nação santa, israelitas nascidos de ventre livre e dignificados com os mesmos privilégios. Nossa carne carrega o selo sagrado do concerto da circuncisão, bem como a carne de nossos irmãos; no entanto, nossos herdeiros devem ser seus escravos, e já não estão no poder de nossas mãos”. Essas pessoas fizeram uma exposição breve dessas coisas a Neemias, não somente porque viam que ele era um homem justo que poderia livrá-las, mas porque ele era um homem justo que, de fato, o faria. Para onde o pobre ferido deveria fugir por socorro, senão para os escudos da terra? (veja Sl 47.9). Para onde, senão para a corte de justiça, para as instituições de caridade, no colo do rei, e para aqueles que foram incumbidos por isso para consolo contra a summum jus – a extremidade da lei?
Finalmente, deixaremos Neemias ouvindo as queixas, e investigando acerca da verdade das alegações dos queixosos (porque os clamores do pobre nem sempre são justos), enquanto sentamos e olhamos: (1) Com uma compaixão graciosa para os oprimidos, e lamentamos as aflições que muitos no mundo estão passando, colocando nossa alma no lugar da alma deles, e lembrando-nos em nossas orações e socorro desses que são oprimidos, como se estivéssemos oprimidos com eles. (2) Com uma indignação graciosa para os opressores, e repugnância por causa do seu orgulho e crueldade, a ponto de beber as lágrimas, o sangue, daqueles que estão sob os seus pés. Mas precisamos nos lembrar de que aqueles que não mostrarem misericórdia deverão esperar juízo sem misericórdia (veja Tg 2.13). Era uma agravação do pecado desses judeus opressores que eles mesmos tenham sido libertados tão tardiamente da casa da servidão, que os obrigava em gratidão a desfazer as ataduras do jugo (Is 58.6). O Espírito Partidário É Reprovado
1 Coríntios 1:10-13
Aqui o apóstolo começa a desenvolver o seu tema.
I
Ele os exorta à unidade e ao amor fraternal, e os reprova por suas divisões. Ele havia recebido um relatório através de alguém que lhes desejava bem, devido a algumas diferenças infelizes que havia entre eles. Não era nem má vontade em relação à igreja, nem em relação aos seus ministros, que os instigou a dar esse relatório, mas uma preocupação prudente e amável em ter esses conflitos modificados pela intervenção de Paulo. Ele lhes escreve de uma maneira muito atrativa: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo; se vós tendes qualquer consideração por aquele nome digno e bem-amado pelo qual fostes chamados, sede unânimes. Dizei todos a mesma coisa; evitai discussões ou divisões” (como está no original), “isto é, evitai toda alienação da afeição mútua. Sede unidos, em um mesmo sentido, tanto quanto vos for possível. Que sejais de uma mesma mente nos grandes tópicos da religião; mas, quando não houver uma unidade de sentimento, deixai que haja uma unidade de afeições. A consideração de estardes de acordo nos grandes temas extingue todas as rixas e divisões sobre os menores.”
II
Ele dá a entender a origem dessas contendas. O orgulho está na base e os tornou facciosos. “Da soberba só provém a contenda” (Pv 13.10). Eles discutiam sobre seus ministros. Paulo e Apolo eram ministros fiéis de Jesus Cristo, e ajudantes de sua fé e alegria; mas aqueles que estavam inclinados a serem contenciosos dividiram-se em partidos, e estabeleceram seus ministros na liderança de suas várias facções: alguns elogiavam Paulo, talvez como o mestre mais sublime e espiritual; outros elogiavam Apolo, talvez como o pregador mais eloqüente; alguns elogiavam a Cefas, ou Pedro, talvez pela autoridade de sua idade, ou porque ele era o apóstolo da circuncisão; e alguns não eram a favor de nenhum deles, somente de Cristo. Tão sujeitas as melhores coisas neste mundo estão de serem corrompidas – como também o evangelho e as suas instituições –, que estão em perfeita concórdia consigo mesmas, e uma com a outra, no sentido de serem feitas os instrumentos de divergência, discórdia e altercação. Isto não é nenhuma censura à nossa religião, mas uma triste evidência da corrupção e da depravação da natureza humana. Observe a que distância o orgulho levará os cristãos em oposição um contra o outro! Tão distante a ponto de colocar Cristo e seus próprios apóstolos em divergência, fazendo-os rivais e concorrentes.
III
Ele os censura por sua discórdia e discussões: “Está Cristo dividido? Não, há somente um Cristo, e por isso os cristãos devem ser de um mesmo coração. Foi Paulo crucificado por vós? Foi ele o vosso sacrifício e expiação? Eu alguma vez simulei ser vosso salvador, ou algo mais que vosso ministro? Ou “fostes vós batizados em nome de Paulo? Fostes consagrados ao meu serviço ou incumbidos de serdes meus discípulos por aquele rito sagrado? Que direitos eu exigi de vós, ou esperei de vós, os quais são a própria reivindicação de vosso Deus e Redentor?” Não, os ministros, por mais úteis que sejam para o nosso bem, não devem ser colocados no mesmo nível de Jesus Cristo. Eles não devem usurpar a autoridade de Cristo, nem encorajar qualquer coisa nas pessoas que pareça transferir sua autoridade para eles. Ele é o nosso Salvador e sacrifício, Ele é nosso Senhor e guia. E seria feliz para as igrejas se não houvesse nenhum nome de distinção entre elas, como Cristo não está dividido.
1. Qual era a ameaça?
Tratava-se de uma grande injustiça social. Financeiramente, a vida dos que voltaram da Babilônia era bem difícil. Muitos eram obrigados a tomar dinheiro emprestado, não só para seu sustento, como também para pagar o imposto do governo. Tomavam emprestado dos seus irmãos mais ricos, os quais cobravam juros altos, até mesmo com usura. Quando os mais pobres não conseguiam pagar os empréstimos tomados, os irmãos mais ricos executavam as dívidas,
tomando as casas, as terras, e até mesmo os filhos e as filhas dos devedores (Ne 5.1-5). Isto foi causa de grande clamor entre os Judeus. Este assunto chegou ao conhecimento de Neemias, o qual ficou muito enfadado (Ne 5.6).
2. Como se explica esta grande injustiça?
a. Em primeiro lugar era uma expressão de FALTA DE AMOR dos mais ricos para com os mais pobres. Desta forma os mais ricos pecavam contra seus irmãos mais pobres, não lhes dando o devido valor. A Bíblia diz que cada um deve considerar “os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3), e que devemos suportar “uns aos outros em amor” (Ef 4.2). Por falta de amor, os ricos chegaram a cobrar juros com usura, coisa proibida na lei (Lv 22.36; Êx 22.25). O assunto é muito sério, porque a Bíblia diz que quem peca contra o irmão, peca contra CRISTO (1 Co 8.12).
b. A atitude dos ricos era uma expressão de DUREZA CONTRA SEUS IRMÃOS. Eles queriam ficar ainda mais ricos às custas da miséria de seus irmãos mais pobres. Não lhes importava o choro de seus irmãos (Ne 5.1). “A opressão faz endoidecer até o sábio” (Ec 7.7).
III – NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA 5.6 MUITO ME ENFADEI. Esta expressão refere-se à ira de Neemias contra a injustiça e a iniqüidade. Sua ira era justa. A inexistência de tal ira indica indiferença ante o sofrimento dos inocentes e necessitados (ver Lc 19.45). Neemias 5:6-13
A Conduta Eficaz de Neemias em Corrigir os Opressores e em Auxiliar os Oprimidos
Parece que a queixa foi feita a Neemias em uma época quando ele tinha a sua cabeça e mãos tão cheias quanto possível com a construção do muro; no entanto, percebendo que era uma causa justa, não a rejeitou como inoportuna. Ele não repreendeu os peticionários, nem se irritou com eles, pelo fato de o perturbarem quando viam que estava muito ocupado, um erro de que, com freqüência, os homens de negócios são culpados; nem adiou a audiência da causa ou os procedimentos necessários até que estivesse mais folgado. O caso requeria uma intervenção rápida, e, por essa razão, ele esforçou-se para considerar essa situação, sabendo que, mesmo construindo muros tão altos e fortes, a cidade não poderia estar segura enquanto abusos como esses fossem tolerados. Agora observe: O método que Neemias usou para corrigir essa injustiça que era tão ameaçadora para o povo.
I
Ele muito se enfadou (v. 6). Neemias expressou seu descontentamento com a situação, como algo muito sério. Observe: Convém aos magistrados mostrar-se indignados com o pecado, para que, por meio da indignação, eles sejam estimulados a agir, e pelas expressões dela, outros possam ser dissuadidos do mal.
II
Ele considerou consigo mesmo (v. 7). Dessa forma, parece que sua ira não foi excessiva, mas mantida dentro dos limites, de modo que, embora seu espírito fosse afrontado, ele não disse ou fez qualquer coisa de forma precipitada. Antes de repreender os nobres, ele considerou consigo mesmo o que dizer, quando e como. Observe: Repreensões devem ser dadas com grande consideração, para que o que é bem intencionado não seja mal-interpretado pela forma errada do tratamento. As repreensões da correção são o caminho da vida (veja Pv 6.23). Mesmo os sábios perdem o benefício de sua sabedoria às vezes pelo fato de não considerarem consigo mesmos e não tomarem tempo para meditar.
III
Ele pelejou com os nobres e com os magistrados, que eram os homens ricos, e cujo poder talvez os tornava tanto mais ousados na opressão. Observe: Mesmo nobres e magistrados, se fizerem o que é mal, devem ser advertidos pelas pessoas certas. Que ninguém ache que sua dignidade os coloca acima de reprovação.
IV
Ele reuniu um grande ajuntamento contra eles. Neemias reuniu o povo para ser testemunha do que ele dizia, e para apresentar provas (o que o povo geralmente está disposto a fazer) contra as opressões e extorsões dos magistrados (v. 12). Esdras e Neemias eram muito sábios, bons, justos e úteis. No entanto, em casos não dissimilares, havia uma grande diferença entre a forma de condução: quando Esdras ouviu a respeito do pecado dos magistrados por casarem com esposas estrangeiras, rasgou suas vestes, chorou, orou e foi duramente persuadido a buscar uma reforma, temendo ser impraticável, porque ele era um homem de espírito moderado e sensível. Quando Neemias ouviu a respeito dessa coisa abominável, inflamou-se imediatamente, reprovou os delinqüentes, incitou o povo contra eles, e não descansou até que, por meio de todos os métodos ásperos que pudesse usar, os levasse à correção, porque ele era um homem de um espírito caloroso e impetuoso. Observe: 1. Homens santos podem diferir muito uns dos outros em seu temperamento natural e em outras coisas que resultam dele. 2. A obra de DEUS pode ser feita, bem feita e de forma bem-sucedida, e, no entanto, com a utilização de diferentes métodos, o que é um bom motivo por que não devemos censurar a condução de outros nem tornar a nossa um padrão. Existe diversidade de operações, mas o ESPÍRITO é o mesmo.
V
Ele, de forma justa, argumentou com eles o caso, e mostrou-lhes o mal daquilo que faziam. A maneira comum de restaurar a vida dos homens é esforçar-se, em primeiro lugar, para convencer suas consciências. Ele ofereceu diversas coisas para a consideração deles, que são tão pertinentes e justas, que ficava claro que tinha considerado consigo mesmo. Ele coloca diante deles: 1. Que aqueles que eles estavam oprimindo eram seus irmãos: Usura tomais cada um de seu irmão. Já era um ato grave o fato de oprimir estrangeiros, mas muito pior era oprimir seus pobres irmãos, sobre quem a lei divina não permitia que lhes impusesse usura (veja Êx 22.25; Dt 23.19,20). 2. Que eles tinham sido resgatados das mãos das gentes havia pouco tempo. O povo estava ali pela maravilhosa providência de DEUS; alguns entre eles, além de participarem do cativeiro, estavam a serviço dos senhores gentios, e foram resgatados por operação de Neemias e outras pessoas piedosas e de boa vontade. “Agora” diz ele, “será que fizemos todo esse esforço para libertá-los das mãos dos gentios para que agora os seus próprios magistrados os escravizem? Que coisa absurda é essa! Será que teremos o mesmo transtorno e sacrifício para resgatá-los que tivemos para resgatá-los da Babilônia?” (v. 8). Aqueles a quem DEUS, pela sua graça, libertou não devem ser colocados novamente debaixo do jugo da servidão (Gl 5.1; 1 Co 7.23). 3. Que era um grande pecado oprimir os pobres (v. 9): “Não é bom o que fazeis; embora recebais dinheiro com isso, contraís culpa, e não devíeis andar no temor do nosso DEUS? Certamente devíeis, porque professais a religião e um relacionamento com Ele; e, se de fato andais no temor de DEUS, não sereis nem avarentos de ganhos mundanos nem cruéis em relação aos vossos irmãos”. Aqueles que andam no temor de DEUS não ousarão fazer uma coisa tão má (Jó 31.13,14,23). 4. Que isso era um grande escândalo e um opróbrio para a confissão deles. “Considerem o opróbrio dos gentios, os nossos inimigos, inimigos para nós, para o nosso DEUS e para a nossa santa religião. Eles terão prazer em falar contra nós sempre que possível, e isso dará a eles uma grande oportunidade. Eles dirão: Esses judeus, que professam tanta devoção a DEUS, veja como agem de forma bárbara uns com os outros”. Observe: (1) Todo aquele que professa o cristianismo deve ser muito cuidadoso para que não faça coisa alguma para expor-se ao opróbrio daqueles que não professam o cristianismo, para que a religião não seja maculada por eles. (2) Nada expõe mais o cristianismo ao opróbrio dos seus inimigos do que o mundanismo e a dureza dos seus devotos. 5. Que ele próprio tinha lhes dado um exemplo melhor (v. 10), que é ampliado mais tarde (v. 14ss.). Aqueles que insistem de forma rigorosa nos seus próprios direitos acabarão persuadindo outros a abrir mão dos seus contra a sua vontade.
VI
Ele, de forma sincera, os pressionou a não mais fazerem esse tipo de barganha opressiva, mas a restituírem aquilo que tinham tomado em suas mãos (v. 11). Veja a sua forma íntima de falar com eles: Deixemos este ganho, incluindo a si próprio, como convém a repreensores, embora longe de ser culpado desse delito. Veja quão seriamente e, ao mesmo tempo, quão humildemente ele os persuade: vos peço, deixem disso; vos peço, restituí-lhes. Embora ele tivesse autoridade para ordenar, por caridade, prefere pedir (Fm 1.9). Veja quão especificamente ele os compele a serem bondosos com os pobres, a devolverem as hipotecas, restituírem as suas posses, perdoarem os juros, e darem a eles tempo para pagar a dívida principal. Ele os estimulou a considerarem que mesmo que perdessem, no final isso seria vantajoso para eles. O que perdoamos de forma caridosa será lembrado e recompensado, bem como o que damos com essa atitude.
VII
Ele os colocou debaixo de todas as obrigações possíveis para fazer o que os compeliu a fazer. 1. Ele obteve uma promessa deles (v. 12): Restituir-lho-emos. 2. Ele chamou os sacerdotes para que jurassem diante deles que cumpririam essa promessa; agora que suas convicções pareciam fortes, e que eles pareciam resolvidos, ele os faria cumprir o que prometeram. 3. Ele os vinculou a uma imprecação solene, esperando que isso colocasse certo medo sobre eles: Assim sacuda DEUS a todo homem [...] que não cumprir esta palavra (v. 13). Essa era uma ameaça que Ele certamente cumpriria, para o que o povo disse: Amém!, como o fez em relação às maldiçoes do monte Ebal (Dt 27); suas gargantas poderiam ser cortadas junto com suas próprias línguas caso falsificassem sua obrigação, e pela ameaça eles manteriam sua promessa. Com esse Amém, o povo louvou o Senhor; tão longe estavam de prometer com remorso, que prometeram com todas as expressões de alegria e gratidão possíveis. Assim Davi, quando tomou os votos de DEUS sobre si, cantou e deu louvores (Sl 56.12). Essa alegria pela promessa foi boa, mas o que se segue foi ainda melhor: o povo fez conforme esta palavra e permaneceram fiéis ao que prometeram, não como seus ancestrais em um caso semelhante, que voltaram a escravizar aqueles que havia pouco tinham libertado (Jr 14.10,11). As promessas de DEUS são coisas boas, mas bons cumprimentos são tudo em todos.
O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”
Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS. DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos. (1) O Senhor DEUS é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15). (2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11 nota). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proibe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).
Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS. No NT, DEUS também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
Boa parte do ministério de JESUS foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
JESUS espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de CRISTO para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuisse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do ESPÍRITO SANTO, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de DEUS e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).
Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em CRISTO. JESUS equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do ESPÍRITO SANTO, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). DEUS quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em CRISTO. RIQUEZA E POBREZA
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse:
Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!
Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS.”
Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
RIQUEZA. (1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de DEUS, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de DEUS. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de JESUS por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por CRISTO (ver 6.20; 16.13; 18.24,25).
A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).
As riquezas são, na perspectiva de JESUS, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de DEUS. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11).
O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é conside-rada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em DEUS o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10).
Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a JESUS (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5).
Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de DEUS para uso no seu reino, promoção da causa de CRISTO na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de DEUS (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19).
Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza? POBREZA. Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3 nota).
A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).
1. Neemias convocou um grande ajuntamento (Ne 5.8).
Reuniu o povo e lembrou a todos que os irmãos mais pobres estavam sendo literalmente escravizados. Confrontou-os com sua injustiça, perguntando-lhes: “Vender-se-iam a nós? Então se calaram e não acharam o que responder” (Ne 5.8).
2. Neemias fez uma proposta conciliadora.
“Deixemos este ganho!” Restituí-lhes hoje!” (Ne 5.10,11). Neemias Inclui-se na proposta. Ele e seus auxiliares haviam emprestado a juro (notem bem, a juro mas não com usura!), e Neemias estava disposto a não receber os juros (Ne 5.10).
3. A proposta de Neemias foi acatada.
“Restituir-lho-emos, e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes” (Ne 5.12). Neemias fez com que jurassem diante dos sacerdotes que assim fariam (Ne 5.12). Um ato simbólico de Neemias confirmou aquele juramento solene (Ne 5.13).
IV – A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS
1. Surgindo um problema entre os irmãos, deve logo ser tratado com muita diligência.
Quando um líder do povo for ignorante, desinteressado ou negligente, o resultado poderá vir a ser uma contaminação grave.
Faz parte das atribuições do ministro manter a boa ordem na igreja. Ele deve enfrentar os problemas com humildade, imparcialidade, e com sabedoria de DEUS.
Neemias foi neste sentido um exemplo para os que estão à frente da obra do Senhor. Assim como DEUS fez com Neemias, Ele quer fazer com seus servos, hoje, isto é, DEUS quer abençoar seus servos e confirmar as obras das suas mãos (SI 90.17).
2. Problemas relacionais devem ser tratados carinhosamente.
“Bem aventurados os pacificadores” (Mt 5.9).
a. A desunião representa uma obra da carne (Gl 5.19,20). Estas coisas entristecem o ESPÍRITO SANTO (Ef 4.30).
b. A desunião destrói a comunhão e o amor entre os irmãos, coisa tão preciosa na Igreja. “Andai em amor como também CRISTO vos amou” (Ef 5.2). “Quem ama a DEUS, ame também a seu irmão” (1 Jo 4.21). JESUS orou: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti” (Jo 17.21).
c. Finalmente devemos cultivar nosso testemunho diante do mundo. A união entre os crentes é o selo da estabilidade espiritual e da paz na Igreja (Jo 17.4).
CAPÍTULO 5
(445 aC)
OPRESSÃO Houve um grande clamor do povo e de suas mulheres contra os seus irmãos, os judeus (a razão para este "grito" foi por causa de judeus ricos emprestar dinheiro para pobres judeus em uma alta taxa de juros, quando eles não deveriam cobrar qualquer interesse em tudo, como ele considerava companheiros judeus [ Lv 25: 35-38. ], como resultado, muitos iam à escravidão, servindo em um sentido como escravos, para pagar a dívida) .
2 Pois havia que diziam: Nós, nossos filhos e nossas filhas somos muitos (muitos pobres) : que se nos dê trigo, para que o comamos, e viver (alimento para o qual eles não têm dinheiro para comprar) .
3 Também havia os que diziam: Estamos empenhando nossos campos, vinhas e casas, para que possamos comprar milho, por causa da escassez (seca, condições meteorológicas adversas foram normalmente causadas por Israel não obedecer corretamente a Palavra de DEUS) .
4 Também havia quem dizia: Tomamos emprestado dinheiro até para o tributo do rei, e que em nossas terras e vinhas (a pagar impostos para os persas, de que eram um vassalo do Estado) .
5 Ora, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, nossos filhos como seus filhos, e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e algumas de nossas filhas são trazidas à escravidão, que já não esta em nosso poder resgatá-los; e outros têm as nossas terras e vinhas (devido a não sermos capazes de pagar os empréstimos, seus filhos e filhas tiveram de pagar as dívidas, trabalhando para as pessoas a quem o dinheiro ficamos devendo; como uma forma de escravidão; então eles estavam apelando para Neemias para ajuda-los) .
O PAGAMENTO DE JUROS ABOLIDA
6 E eu estava muito irritado quando ouvi o seu clamor, e estas palavras (fala de Neemias; certas pessoas estavam quebrando a Lei de DEUS, que disse: "Você não deve oprimir uns aos outros" [ Lev. 25: 14-19 ]) .
7 Então consultei comigo mesmo (meu coração disse-me que o que estava sendo feito era errado) , e do nobres e com os magistrados, e disse-lhes: Você usurários (juros ruinosa) , cada um de seu irmão. E eu convoquei uma grande assembléia contra eles (os ricos judeus não prestaram atenção a Neemias, quando ele exigiu uma mudança, por isso, ele chamou de "grande montagem", a fim de discutir a situação com todas as pessoas) .
8 E disse-lhes: Nós, segundo as nossas posses, temos resgatado os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às nações; e vocês ainda vao vender os seus irmãos? ou eles serão vendidos a nós? Então se calaram, e não acharam que responder (o Senhor livrou Israel da escravidão persa, e agora alguns dos ricos judeus estavam colocando algumas das pessoas de volta ao cativeiro; Neemias estava colocando a situacao desta maneira, os culpados ficaram sem resposta) .
9 Disse mais: Não é bom o que fazeis: porventura não devíeis andar no temor do nosso DEUS, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos . (Para silenciar os nobres isso nao foi suficiente. Para envergonhá-los não era suficiente. O que Neemias queria era persuadi-los. Ele fez isso por responsabilizar a ira de DEUS sobre tais ações.)
10 Também eu, e meus irmãos e meus servos, exigimos deles dinheiro e milho: peço-vos, vamos deixar de fora esta usura (você que é capaz deve emprestar o seu dinheiro aos irmãos mais pobres, sem juros, e ser tolerante com o seu reembolso ) .
11 Restaurem, peço-vos, para eles, ainda hoje, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, também a centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite, que voces exigem deles. (Devolvam o excedente que vocês tem tomado ilegalmente. Tambem deem de volta suas terras e casas para que eles possam ganhar a vida. E deixem que retribuam como poderem. Este é o caminho de DEUS.
Tudo isso foi criado para servir como um tipo do que o Senhor fez por nós, perdoou-nos todas as coisas, o que significa que devemos mostrar clemência e misericórdia para com os outros da mesma forma. E, no entanto, não há nenhum indício aqui no texto da apologia da preguiça. Como Paulo disse: "Se eles não trabalham, tambemeles não comem" [ 2 Tessalonicenses. 3:10 ].)
12 Então disseram: Vamos recuperá-los, e nao vamos exigir nada deles; faremos assim como dizes. Então, chamando os sacerdotes, pegou um juramento deles, que eles devem fazer o acordo com essa promessa (os nobres concordaram em restaurar todos) .
13 Também sacudi as minhas vestes (um costume judaico) , e disse: Assim sacuda DEUS todo o homem da sua casa e do seu trabalho, que realiza se assim nao fizer, que seja ele sacudido e despojado (Neemias chamou uma maldição sobre os nobres que deixassem de obedecer a esta promessa). E toda a congregação disse: Amém! E louvou ao Senhor. E o povo fez conforme a sua promessa (os nobres obedeceram) .
ABNEGAÇÃO E LIDERANÇA DE NEEMIAS
14 Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte, até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, isto é, 12 anos, eu e meus irmãos não têm comido o pão do governador ("Eu, e aqueles que servem sob me no reino do governo, não tributados você em tudo para o nosso sustento", mesmo que ele tinha o direito de fazê-lo, em outras palavras, o que ele estava pedindo para os nobres fazer, ele tinha feito, e estava fazendo, ele mesmo) .
15 Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaramlhe pão e vinho, além disso, quarenta siclos de prata; sim, até mesmo os seus moços dominavam sobre o povo; mas assim não eu, por causa do temor de DEUS (Neemias não estava condenando esses ex-governadores, apenas dois são conhecidos, Zorobabel e Esdras, embora possa ter havido outros; ele está apenas afirmando o que o Senhor queria que ele, pessoalmente, fazer; JESUS disse que devemos "dar a César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS" [ Mc 12:17. ]) .
16 Também eu prossegui na obra deste muro, e nao compramos terra, e todos os meus servos se ajuntaram ali para a obra (eu doei meu tempo e serviços para construir a Israel, para não fazer o contrário) .
17 Além disso, havia na minha mesa cento e cinqüenta homens dos judeus e dos magistrados, além dos que vinham a nós dentre as nações que estão sobre nós (ele estabeleceu um quadro público diariamente para mais de 150 pessoas que estavam servindo no governo, e pago por ele mesmo) .
18 Ora, o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também se preparavam aves para mim, e uma vez em 10 dias todo tipo de vinho: apesar de tudo isso não havia necessidade e nao faltava o pão do governador, Neemias nao oprimia este povo (como indicado, mesmo que ele tinha o poder de tributar as pessoas a pagar por tudo isso, ele não fez nada do tipo) .
19 Lembra-te de mim, DEUS meu, para o bem, de acordo com tudo o que tenho feito em prol deste povo (e, com certeza, o Senhor vai sempre pensar em tal para o bem) . 1 João 2.7-11; 3.14-18. 1 João 2.7-11 - 7 Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. 8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. 9 Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas. 10 Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 11 Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 1 João 3.14-18 - 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte. 15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna. 16 Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de DEUS? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
REFERÊNCIAS: JOÃO 13.34 AMEIS UNS AOS OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica, quer não. (1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua obediência a JESUS CRISTO e sua lealdade às Sagradas Escrituras (5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9). 2) Isso significa que quem possui uma fé viva em JESUS CRISTO e é leal à Palavra inspirada e inerrante de DEUS, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em CRISTO e merece meu amor, consideração e apoio especiais. (3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa querer promover união denominacional. (4) O cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de DEUS. É essencial que o amor a DEUS e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e orientem nosso amor ao próximo. O amor a DEUS deve sempre ocupar o primeiro lugar em nossa vida (ver Mt 22.37,39).
JOÃO 13.35 CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
1JOÃO 3.15 NENHUM HOMICIDA TEM... A VIDA ETERNA. A Bíblia geralmente faz uma distinção entre tipos diferentes de pecados: pecados involuntários (Lv 4.2,13,22; 5.4-6; ver 4.2; Nm 15.31), pecados menos sérios (Mt 5.19), pecados voluntários (5.16,17) e os pecados que levam à morte espiritual (5.16). João enfatiza que há certos pecados que o crente nascido de novo não cometerá, porque nele permanece a vida eterna de CRISTO (cf. 2.11,15,16; 3.6-8,10,14,15; 4.20; 5.2; 2 Jo 9). Esses pecados, por causa da sua gravidade e da sua origem no próprio espírito da pessoa, evidenciam uma rebelião resoluta da pessoa contra DEUS, um afastamento de CRISTO, um decair da graça e uma cessação da vida vital da salvação (Gl 5.4). (1) Exemplos de pecados nos quais há evidência clara de que a pessoa continua nos laços da iniqüidade ou que caiu da graça e da vida eterna são: a apostasia (2.19; 4.6; Hb 10.26-31), o assassinato (v. 15; 2.11), a impureza ou imoralidade sexual (Rm 1.21-27; 1 Co 5; Ef 5.5; Ap 21.8), abandonar a própria família (1 Tm 5.8), fazer o próximo pecar (Mt 18.6-10) e a crueldade (Mt 24.48-51). Esses pecados abomináveis evidenciam uma total rejeição da honra devida a DEUS, e da solicitude amorosa para com o próximo (cf. 2.9,10; 3.6-10; 1 Co 6.9-11; Gl 5.19-21; 1 Ts 4.5; 2 Tm 3.1-5; Hb 3.7-19). Por isso, quem disser: "O ESPÍRITO SANTO habita em mim, tenho comunhão com JESUS CRISTO e estou salvo por Ele", mas pratica tais pecados, engana a si mesmo e "é mentiroso, e nele não está a verdade" (2.4; cf. 1.6; 3.7,8). (2) O crente deve ter em mente que todos os pecados, até mesmo os menos graves, podem levar ao enfraquecimento da vida espiritual, à rejeição da direção do ESPÍRITO SANTO e, daí, à morte espiritual (Rm 6.15-23; 8.5-13).
1JOÃO 3.17 VENDO O SEU IRMÃO NECESSITADO. O amor se expressa pela ajuda sincera aos necessitados, compartilhando com eles nossos bens terrestres (cf. Tg 2.14-17). Recusar a doar parte do nosso alimento, das nossas roupas, ou do nosso dinheiro para ajudar os necessitados, é fechar-lhes o nosso coração (cf. Dt 15.7-11). Por amor devemos também contribuir com o nosso dinheiro para ajudar a propagar o evangelho aos que ainda não o ouviram (4.9,10).
O AMOR CRISTÃO DEVE SER DEMONSTRADO PRINCIPALMENTE NAS ORAÇÕES DE INTERCESSÃO FEITAS UNS PELOS OUTROS. O AMOR CRISTÃO: 1. Uma vida nova. É impossível falar do salvo em CRISTO sem se referir ao verdadeiro amor cristão. -A nova vida em CRISTO concretiza-se no amor de DEUS. 2. DEUS nos amou primeiro. O amor com o qual os cristãos devem amar-se uns aos outros é um reflexo do amor de DEUS em CRISTO. 3. Edificados em amor. -Amar uns aos outros é um mandamento do Senhor JESUS. -O amor é um elemento essencial para a vida e o crescimento da Igreja.
-O amor é mais importante do que qualquer discussão.
-É o amor que mantém a unidade da Igreja e do corpo de CRISTO.
-Amar uns aos outros, assim, todos saberão que somos seus discípulos.
-O amor é o vínculo da perfeição.
O individualismo é prejudicial ao amor.
1. Individualismo.
-O individualismo é o sistema egocêntrico no qual o ser humano opta por viver exclusivamente para si.
-Algumas diferentes manifestações do individualismo:
a- O egoísmo.
b- A inimizade.
c- O ódio.
2. O contra-ponto.
-Os alvos do viver cristão:
a- Amar ao próximo.
b- Considerar os outros superiores a si mesmo.
c- Abdicar de seus direitos em prol do bem-estar alheio.
-A Bíblia exorta-nos a ter o mesmo sentimento de CRISTO:
a- Humildade.
b- Amor
c- Altruísmo.
O AMOR NAS NECESSIDADES DA FAMÍLIA
AMOR NO LAR I Cor 13:4-7
A. O Amor.DEUS é amor (I Jo 4:8), mas o homem não é. DEUS manda o homem amar (Mar 12:30,31). Amor é essencial para um casamento, mas o casamento não depende no amor para continuar existente. É o amor que depende do casamento para existir. Casando Bíblica e socialmente retos dá um ambiente estável e permanente no qual pode crescer e amadurecer o amor. Casamento força o casal a serem determinados a vencer os tempos de dificuldade e desenvolverem níveis novos de amor e de
entendimento.
Há três palavras distintas no Grego que são traduzidas pela única palavra amor em português popular. Eros significa amor no senso de paixão, sentimento e desejo; nossa palavra “erótico” vem dessa palavra. Essa palavra no grego nunca aparece no Novo Testamento, mas é o significado que é dado para o amor na maioria das vezes no ambiente social. Philía significa amor no senso de afeição,
amizade e consideração humana; nossas palavras “filantropia” e “calor humano” vêm dessa palavra. Essa palavra é usada raramente no Novo Testamento e é traduzida “amigos” e semelhantes e nunca ‘amor’. Todos os casos no Novo Testamento que esta palavra grega é usada são os seguintes: Lu 7:6;12:4; 14:12; 15:6,9,29; 16:9; 21:16; 23:12; Jo 15:13-15; Atos 10:24; 19:31; 27:3; III Jo 14.
Ágape significa amor que é medido por sacrifício. É essa palavra que é usada na maioria das vezes no Novo Testamento para descrever o amor de DEUS e o amor que Ele cria no homem. É usada em Jo 3:16; Rom 5:5 e I Cor 13 entre outros. (The Christian Family, p. 126,127)
O conceito do amor que deve reinar no lar é aquele com qual CRISTO ama a sua igreja. Este amor é visto no Seu sacrifício (“a si mesmo se entregou por ela”) e pelo resultado (“membros do Seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos.”) O amor verdadeiro terá união e harmonia como o resultado ou efeito. “Serão dois numa carne” significa muito além do ato do casamento. Mostra como serão eventualmente o casal, e os também no lar, emocional, mental e espiritualmente unidos. Mas isso só através do amor verdadeiro que procura ser um “salvador do corpo.”
Efésios 5:23,25,30 32.B. O Amor e o lar diferenciados “No amor se vê só felicidade, no casamento se vê responsabilidade diante do mundo e da humanidade. Seu amor é uma possessão particular ; casamento é mais que algo pessoal, - é um status, um ofício.” Dietrich Bonhoeffer, The Cristian Family, p.9. Amor é o porquê que deseja um lar. Lar é uma responsabilidade assumida por causa do amor. O lar fornece um ambiente seguro para o amor amadurecer. Tudo isso opera para a glória de DEUS.
Sem o amor verdadeiro, pode houver uma família mas não pode houver um lar. O lar é o que dá o local no qual o amor verdadeiro cresce e amplifica. O amor é um servo do lar. Em Efésios 5:22-6:4, DEUS não manda um casal se amarem ou os filhos obedecerem os pais para ter um lar. Ele dá os princípios de amor porque um lar existe já. Então, o amor acha sua expressão madura por causa da
existência do lar. No lar é que se vê a necessidade das qualidades do amor expressas em I Cor 13: 4-7. Esforços têm que ser praticados para o amor ser o amor verdadeiro, e o ambiente onde este amor verdadeiro é exercitado é o lar, que por sua vez, requer o amadurecimento do amor verdadeiro, que logo firma a existência do lar mais ainda, e assim continuamente, tudo crescendo para a glória de DEUS e o bem da família.
Casando e tendo filhos pode fazer uma família Amando conforme a Bíblia transforma a família num lar C. O amor e o respeito mútuo das posições 1. As posições que DEUS estipulou para o lar. Essas posições que seguem no estudo existiram antes que o pecado apareceu no mundo entre os homens. Depois que o pecado veio as posições eram modificadas e amplificadas mas não eliminadas.
As posições são perfeitas e ordenadas por serem ordenadas por DEUS. Há paz,
harmonia e bênçãos abundantes com DEUS quando as posições estão implantadas na
prática do lar, mesmo hoje, com a presença do pecado.
a. DEUS acima de todos
Tudo foi feito para a glória de DEUS. Rom 11:36.
Tudo vem de DEUS. I Cor 11:12.
DEUS é a cabeça de CRISTO. I Cor 11:3.
CRISTO é a cabeça de todo o homem. I Cor 11:3
DEUS COM POSIÇÃO DE DIREITO
Só DEUS é onisciente, onipotente, onipresente e juiz e por estes atributos, Ele é além de qualquer outro. Ele, e só Ele, por ele ser o único DEUS vivo e verdadeiro, Ele deve ter o temor e obediência de todo o homem , “Porque DEUS há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mal” (Ecl 12:13,14).
DEUS COM POSIÇÃO DE LOUVOR
Por DEUS ser a primeira causa de tudo (Gên 1:1; Col 1:17), Ele está na posição de ter todo “o poder, e riquezas, e sabedoria, e forca, honra e glória, e ações de graças ... para todo o sempre” (Apoc 5:12,13).
DEUS COM POSIÇÃO DE EXEMPLO
DEUS é o exemplo principal para todos seguirem em todas as instâncias, e isso inclui o ambiente do lar. Efésios 5;25 os maridos devem amar a suas mulheres, “como também CRISTO amou a igreja”. Em I Pedro 2:21-3:8, no contexto de CRISTO padecendo por nós, “deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” as instruções para os do lar e da sociedade. “Semelhantemente, vós mulheres” (3:1), “Igualmente vós, maridos” (3:7) , “E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis” (3:8).
b. Homem sobre a mulher
O homem é a imagem e glória de DEUS. I Cor 11:7.
O homem é a cabeça da mulher. I Cor 11;3; Efés 5:23
Como CRISTO é a cabeça da igreja, o homem é do lar.
HOMEM COM POSIÇÃO DE EXEMPLO
Cabe ao homem a posição primária de exemplificar o amor no lar em todos os aspectos. Efés 5:25,26; I Jo 4:19. Em Efés 5:25, “Vós, maridos, amai vossas mulheres” é usada a palavra grega Ágape que significa amor que é medido por sacrifício. Então, o homem tendo o mandamento (Efés 5:25) e o exemplo de CRISTO (I Jo 4:19; Efés 5:25) de amar na maneira que é vista pelo sacrifício dele para o bem do lar podemos ver o homem na posição de exemplo.
HOMEM COM POSIÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Quando a mulher tomou e comeu o fruto no jardim do Éden, o homem é quem foi responsável por ter responsabilidade por ela. (Gên 3;6). I Timóteo 2:14 diz, “Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” mas em Romanos 5:12 é o homem que trouxe o pecado no mundo. A mulher pecou primeira, mas foi o homem que levou a primeira responsabilidade. Em I Samuel 3;13, Eli foi castigado pelos pecados dos filhos que mostra o pai é responsável pelo lar. OBS: O homem, antes do pecado, já trabalhou (Gên 2:15, 19) mas depois do pecado, o homem tinha que trabalhar para poder comer. O trabalho tornou-se obrigatório. Nisso, podemos ver que o trabalho não é pecado, mas a necessidade de trabalhar veio por causa de pecado. Antes do pecado, o homem não reclamou do trabalho, só depois.
c. Mulher sob o homem
Terá o teu desejo para o teu marido. Gên 3;16.
Será dominada. Gên 3:16; Efés %:22,24; I Tim 2:1`1-14.
A mulher é a glória do homem e criada por causa do homem. Gên 2;18,22; I Cor 11:7,9.
1. Necessidades relativas à sobrevivência. São necessidades concentradas na área física: alimentação, descanso, lazer, proteção e auxílio mútuo entre os membros da família, a partir do casal. A posição de sujeição da mulher ao homem pode ser vista como uma bênção. O homem sendo a cabeça, ela não tem a responsabilidade primária do andamento do lar, das finanças, dos filhos, etc. Se ela tem uma cabeça sobre ela não há necessidade para ela preocupar-se a desenhar os traços para os planos futuros das a crianças, levar pessoalmente a conseqüência das decisões grandes ou ter o peso de dirigir o lar. A mulher é a ajudadora em todas estas tarefas, mas o peso da responsabilidade não é dela, é do homem. MULHER COM A POSIÇÃO DE PROTEGIDA
Gên 2:22, “E da costela”. A mulher não foi feita com parte da cabeça do homem para simbolizar o seu domínio sobre ele, nem feita com parte do pé do homem para simbolizar a sua escravização a ele, mas veio ela da costela do homem para simbolizar que ela é protegida pelo homem e próximo ao coração dele.
2. Necessidades psicológicas. A necessidade primordial dessa personalidade é a de amar e ser amado. Amor pleno e mútuo (Pv. 10:12) - o amor não é a causa única da felicidade conjugal, mas é a principal (I Co. 7:3, I Pe. 3:1, Ef. 5:22-25 e 28.3). Uma esposa bem amada muito dificilmente deixa de responder à altura do amor que recebe. PARA OS CASAIS ...
* Fale menos e escute mais
* Não ataque a pessoa
* Concentre-se no problema
* Procure ser brando no falar
* Seja sincero
* Ceda por um momento, mesmo que esteja com a razão
* Não use as emoções como arma
* Não rotule seu cônjuge
* Tente administrar bem suas emoções
II. O AMOR DO MARIDO PELA ESPOSAO Marido deve amar a sua esposa: Quando ele ama a esposa, DEUS tem liberdade para criar nela o respeito por ele. O marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor, pois é um mandamento bíblico. ( .. vós maridos, amai as vossas mulheres... - Ef. 5:25,28,29 ).O marido deve lembrar que quanto mais ele ama a sua esposa, mais a esposa responde a altura desse amor recebido, respeitando-o e tornando-se cada vez mais submissa.
1. Amar como CRISTO amou a Igreja. Exemplo de CRISTO
Amoroso - Mar 1:11; Jo 13:1.
Iniciante no amor - Jo 3:16; Fil. 1:6; I Jo 5:19.
Levou peso do outro - I Cor 13:7; Heb 12:2. Iniciou a união - Col 3:14.
Sacrifício - Jo 3:16.
Zeloso - Zac. 8:2.
Exemplar - Jo 14:9. 2. Características do amor do marido: Lição para o Homem do Lar
Seja ativo; não desinteressado, com apatia.
Seja valioso à sua família
Encare os problemas; não abandone a família.
Não seja satisfeito com a destruição da família.
Renunciar-se voluntariamente; não seja egoístico
Não fique com sentimento morno
Não seja vergonhoso, mas algo de orgulho à família.
a) Puro. b) Sincero. c) Constante. d) Perpétuo. e) Protetor (sacerdotal). f) Provedor.
3. Amar como a seu próprio corpo.
Não bater, pois isto seria o anti-evangelho, seria trabalho do próprio anti-CRISTO. Não ter relação sexual contrária à Palavra de DEUS (Rm 1), pois isto é bestialidade, abominação (Lv 20), é pecado tanto o sexo anal, como o oral, como com animais ou com pessoa do mesmo sexo, também sexo durante a menstruação (Lv 20). Ame o corpo de seu(a) esposo(a) como se fosse seu próprio corpo.
III. QUANDO O AMOR CONJUGAL REGRIDE
1. No marido. A mulher que não se sente amada pode ter o seu comportamento no lar distorcido,
trazendo danos para si mesma e para toda a família.
a) Ela pode, por decepção, se isolar e tornar-se inútil.
b) Pode, também, tornar-se uma mãe dominadora, controlando ilogicamente os filhos e tornando-os objetos de sua satisfação pessoal, uma vez que não a encontrou em seu marido. Esses filhos podem crescer com problemas psicológicos, bloqueios e serem incapazes de enfrentar a vida. c) Um outro mecanismo seu de compensação, quando frustrada e desnorteada, é buscar afeto fora do lar.
2. Na esposa. Quando a mulher se casa por fama, dinheiro, sensualidade, ou necessidade de sobrevivência, esta crise pode instalar-se, partindo dela para o seu marido. Neste caso, os papéis se invertem. O marido vai compensar suas frustrações investindo nos filhos, em segmentos sociais, onde sinta-se valorizado, e às vezes em relacionamentos pecaminosos. A falta de amor na mulher normalmente se manifesta pela falta de respeito à autoridade do marido. A Bíblia exige dela este respeito (Ef 5.22; Cl 3.18). A falta de amor tanto do marido quanto da esposa, se não administrada em tempo hábil, pode levar à desintegração do lar, com prejuízos espirituais, morais e sociais.
IV. COMO MANTER O AMOR
1. Auto-avaliação. É dever de todo o cônjuge avaliar diariamente a sua conduta dentro do casamento. Ajustamento conjugal: O marido e a mulher vieram de universos sociais totalmente diferentes, isto nunca deve ser esquecido. Deve o casal sempre lembrar-se destas palavras "errei", "desculpe-me", "perdoe-me", "obrigado", "eu te amo" 2. Humildade. É indispensável que ambos tenham a humildade para corrigirem seus equívocos, exageros e omissões no relacionamento.
3. Diligência. É imprescindível a iniciativa de um procurar o outro para retomada de posições quando qualquer problema surgir, para não incorrer no distanciamento emocional, manifesto em silêncio e/ou agressões verbais.
4. Presença no altar. É necessário que o casal reserve um bom período no altar da oração, apresentando-se quebrantado diante do Senhor, a fim de receber dEle a graça necessária à harmonia no casamento.
CONCLUSÃO
O amor ensina o perdão e o perdão leva-nos a DEUS. O amor vem de DEUS e deve voltar-se para DEUS. É em DEUS que duas pessoas que se amam se encontram O SEGREDO É AMAR Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
2- O Exemplo de JESUS
À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de SANTO Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai(para tou Patera [ João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS”(kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
O Teste do Amor ágape
Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca distintiva do crente
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 … SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 8 - REVISTA 3º TRIMESTRE DE 2020 SÍNTESE DO TÓPICO I - O mistério da Igreja de CRISTO formada pela união entre judeus e gentios estivera em oculto desde a eternidade.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A injustiça social era uma expressão da falta de amor dos mais ricos para com os mais pobres. SÍNTESE DO TÓPICO III - A convocação de Neemias para a conciliação. SÍNTESE DO TÓPICO IV - A paz foi mantida porque Neemias enfrentou os problemas com humildade, imparcialidade, e com sabedoria de DEUS. SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP1
“‘Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também (1 Co 12.12)’.
A frase ‘assim é... também (houtos kai) nos alerta para o que é talvez a primeira metáfora do Novo Testamento com a intenção de nos ajudar a entender a natureza da igreja. Em Romanos, Paulo ensinou que pela fé o crente une-se a JESUS em uma união indissolúvel. Agora, ele ensina que aqueles que estão unidos a CRISTO também estão unidos entre si, num relacionamento orgânico, como aquele que existe entre os membros e órgãos do corpo.
Essa imagem transmite inúmeras realidades. Não podemos ser cristãos isolados dos outros, devemos funcionar junto com eles. Não podemos cumprir nossa missão na vida separados da igreja, e devemos estar suficientemente próximos para exercer nossos dons através do amor e do serviço. Não podemos permitir discussões e divisões em nossas congregações, e devemos estar unidos por um compromisso comum, não só com JESUS, mas também entre nós” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.348).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP2
Para introduzir esta lição é importante que você conceitue bem biblicamente a palavra “comunhão” e amplie o seu conceito. Para lhe auxiliar nessa tarefa, juntamente com o conceito presente na lição, leve em conta o seguinte fragmento textual:
“Koinõnia, tendo em comum (koinos), sociedade, companheirismo’, denota: a) a parte que alguém tem em algo, participação, companheirismo reconhecido e desfrutado. É, assim, usado acerca: das experiências e interesses comuns dos cristãos (At 2.42; Gl 2.9); da participação no conhecimento do Filho de DEUS (1 Co 1.9); do compartilhamento na realização dos efeitos do sangue (ou seja, da morte) de JESUS e do corpo de JESUS, conforme é exposto pelos emblemas da Ceia do Senhor (1 Co 10.16); da participação no que é derivado do ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13; Fp 2.1); da participação nos sofrimentos de CRISTO (Fp 3.10); do compartilhamento na vida da ressurreição possuída em CRISTO e, por conseguinte, do companheirismo com o Pai e o Filho (1 Jo 1.3,6,7); negativamente, da impossibilidade de ‘comunhão’ entre a luz e as trevas (2 Co 6.14); b) companheirismo manifesto em atos, os efeitos práticos do companheirismo com DEUS, realizado pelo ESPÍRITO SANTO na vida dos crentes em resultado da fé (Fm 6), e encontrando expressão no ministério em comum com os necessitados (Rm 15.26; 2 Co 8.4; 9.13; Hb 13.16) e na proclamação do Evangelho pelos dons (Fp 1.5)” (Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.485).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP3
“Pobrezas (5.1-4). Tanto as condições de seca como altas taxas produziu um grande aperto na agricultura. A avareza dos ricos, que emprestavam dinheiro às famílias desesperadas a juros altos e então hipotecavam as suas propriedades, foi a principal causa da tremenda dificuldade em que muitos se acharam. Hoje, há muitas razões para a pobreza. Porém, a avareza permanece como causa mais comum.
Tributos (5.4). O rei persa cobrava cerca de 20 milhões, em ouro, de dáricos (uma moeda persa), anualmente, em taxas. O pagamento era exigido em moedas de ouro ou prata que eram derretidas e armazenadas em lingotes. Quando Alexandre, o Grande tomou Susã, onde Neemias havia servido Artaxerxes, encontrou cerca de 270 toneladas de ouro e 1.200 toneladas de prata! A política privou o reino do seu dinheiro, criou a inflação, e foi, em parte, responsável pela aflição econômica da Judeia.
Usura (5.7). A palavra hebraica massa, aparece somente em Neemias. Significa impor uma sobrecarga. O Antigo Testamento proíbe cobrar juros em empréstimos aos vizinhos pobres (Êx 22.25-27; Lv 25.35-37; Dt 23.19,20; 24.10-13). Essas condições estavam sendo violadas” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.317).
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ TOP4
“A importância do trabalho em equipe
Neemias não era adepto do ‘ministério de um homem só’. Ele sabia da importância de conseguir que todos se envolvessem no trabalho e se sentissem parte da equipe. Ele conseguiria isso tendo o cuidado de designar as pessoas para trabalhar juntas em áreas do muro que fossem perto da casa delas. Observe a recorrência da expressão: ‘ao seu lado’ no capítulo 3 (Ne 3.7,17-25, 27,29-31). O trabalho em ‘equipe’ garante que ‘todos juntos conseguem mais’ (veja também 1 Co 12)” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.198).
PARA REFLETIR - A respeito de “As Causas da Desunião devem der Eliminadas”, responda:
O que caracterizava os judeus libertos do cativeiro? A união.
O que simbolizava a união entre os judeus que retornaram do cativeiro e DEUS? A união que deve haver entre JESUS e a Igreja.
O que estava ameaçando a união entre os judeus? A injustiça social.
O que representa a desunião? A desunião representa a obra da carne.
De acordo com a lição, o que representa a união entre os crentes? Representa o selo da estabilidade espiritual e da paz na Igreja. AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.- BEP - CPAD - CD Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. www.portalebd.org.br (Caramurú) BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994. McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994. Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Tema: Os Princípios Divinos em Tempo de Crise - A reconstrução de Jerusalém e o avivamento espiritual como exemplos para os nossos dias
Bradesco – Agência 2365-5 Conta Corrente 7074-2 Luiz Henrique de Almeida Silva
Banco do Brasil – Agência 4322-2 Conta Poupança 27333-3 Edna Maria Cruz Silva
Terça - Ef 4.15,16 A desunião impede o crescimento
Quarta - Jo 17.20-26 União, o caminho para a comunhão e o amor
Quinta - At 5.13-16 A união engrandece a Igreja
Sexta - Ne 4.19-23 A união é uma grande força
Sábado - Ef 4.1-16 O ESPÍRITO SANTO opera a união perfeita
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Neemias 5.1,6-121 - Foi, porém, grande o clamor do povo e de suas mulheres contra os judeus, seus irmãos.
6 - Ouvindo eu, pois, o seu clamor e essas palavras, muito me enfadei. 7 - E considerei comigo mesmo no meu coração; depois, pelejei com os nobres e com os magistrados e disse-lhes: Usura tomais cada um de seu irmão. E ajuntei contra eles um grande ajuntamento. 8 - E disse-lhes: Nós resgatamos os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às gentes, segundo nossas posses; e vós outra vez venderíeis vossos irmãos ou vender-se-iam a nós? Então, se calaram e não acharam que responder. 9 - Disse mais: Não é bom o que fazeis: Porventura, não devíeis andar no temor do nosso DEUS, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos? 10 - Também eu, meus irmãos e meus moços, a juro, lhes temos dado dinheiro e trigo. Deixemos este ganho. 11 - Restituí-lhes hoje, vos peço, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, como também o centésimo do dinheiro, do trigo, do mosto e do azeite, que vós exigis deles. 12 - Então, disseram: Restituir-lho-emos e nada procuraremos deles; faremos assim como dizes. Então, chamei os sacerdotes e os fiz jurar que fariam conforme esta palavra.
OBJETIVO GERAL - Destacar que a união é indispensável para o crescimento e sustentabilidade da obra de DEUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSExplicar que a união caracterizada no período pós-exílio serve de referência para a Igreja;
Expor a injustiça social que ameaçava a união dos judeus nos tempos de Neemias;
Mostrar as medidas adotadas por Neemias para manter o povo unido em só propósito.
INTERAGINDO COM O PROFESSOREgressos do exílio babilônico os judeus pensavam que encontrariam uma terra que manava leite e mel. Entretanto, eis que se depararam com uma terra prestes a devorá-los. Como se não bastasse as dificuldades decorrentes da relação complexa com os povos vizinhos, havia também muitas injustiças sociais e desordens que levavam o povo a um nível de desunião e hostilidade. Neemias foi usado por DEUS para levar os judeus a manterem-se unidos em um só propósito. Semelhantemente, a Igreja nestes últimos dias precisa de ministros que conduzam o rebanho do Senhor à união e uniformidade para que a obra de DEUS seja edificada e muitas vidas possam ser salvas. PONTO CENTRAL - CRISTO derrubou o muro da separação que havia entre gentios e judeus, tornando-os uma verdadeira “Família de DEUS”.
Resumo da Lição 8, As Causas da Desunião devem ser Eliminadas
1. Qual era a base desta união?
2. Esta união entre os judeus simboliza a união que deve haver na Igreja de DEUS (GI 6.16). 3. Esta união é uma verdadeira força. II – A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA
1. Qual era a ameaça? 2. Como se explica esta grande injustiça?
III – NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA
1. Neemias convocou um grande ajuntamento (Ne 5.8). 2. Neemias fez uma proposta conciliadora. 3. A proposta de Neemias foi acatada. IV – A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS
1. Surgindo um problema entre os irmãos, deve logo ser tratado com muita diligência. 2. Problemas relacionais devem ser tratados carinhosamente. COMENTÁRIOS EXTRAS DO Pr HENRIQUE - da Lição 8, As Causas da Desunião devem ser Eliminadas O LIVRO DE NEEMIAS - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - John C. Maxwell COMPROMETIMENTO: COMO REBATER OS PROBLEMAS
(Ne 4.1—5.13)
Uma das maiores provações para a liderança é como lidar com a oposição criada por outras pessoas. Neemias enfrentou as táticas mais usuais de seus opositores: a ridicularização (Ne 4.1-3); a resistência (Ne 4.7-8) e os boatos (Ne 4.11-12). No entanto, ele conseguiu dar as contrapartidas corretas para cada uma delas. Ele...
1. Confiou em Deus (Ne 4.4-5);
2. Respeitou a oposição (Ne 4.9);
3. Reforçou os pontos fracos (Ne 4.13);
4. Tranqüilizou o povo (Ne 4.14);
5. Recusou-se a parar (Ne 4.15);
6. Renovou continuamente o ânimo do povo (Ne 4.16-23).
Enquanto o capítulo 4 de Neemias trata dos problemas externos que eles tiveram de enfrentar, o capítulo 5 trata dos problemas internos que surgiram: desentendimentos com divisão de alimentos, com a posse de propriedades e com questões envolvendo tributos e taxas.
A persistência é a última qualidade a ser medida em nossa liderança, e o segredo está em conseguir sobreviver ao ataque daqueles que nos criticam. Neemias ensinou-nos essa lição ao permanecer fiel ao compromisso de sua missão.
A LEI DO IMPULSO: O MELHOR AMIGO DE NEEMIAS
A prontidão é o melhor amigo do líder. Quando o líder não tem a agilidade e a prontidão necessária, ele parece fraco e, de fato, o é. Quando ele tem prontidão e agilidade para o que o momento exige, ele parece ser melhor do que realmente é.
Neemias viu a hora de mostrar sua prontidão e agilidade quando, em um momento de descanso dos trabalhadores, os oponentes estavam ridicularizando e fazendo zombaria de seu trabalho. Os trabalhadores dos muros ficaram desencorajados. No entanto, depois de uma oração e uma palavra de ânimo da parte de seu líder, todos retomaram seu trabalho, que prosseguiu firmemente. A prontidão do líder no momento exato contribuiu mais uma vez. Neemias mantinha-se com prontidão e agilidade para horas cruciais através destas ações:
1. Ele orava pelo trabalho e pelos trabalhadores (Ne 4.9-10);
2. Ele criou um plano para que todos soubessem para onde encaminhar os problemas (Ne 4.12-13);
3. Ele conseguiu extrair o melhor de seus colaboradores (Ne 4.14);
4.Ele relembrava a todos o apoio divino neste projeto (Ne 4.14);
5. Ele apresentava novas estratégias para que conseguissem vencer (Ne 4.16);
6. Ele fornecia ferramentas (e armas) novas para os trabalhadores (Ne 4.16-17);
7. Ele reanimava o povo a suportar uns aos outros (Ne 4.19-20). INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição sobre problemas sociais enfrentados por Neemias, sendo que ele mesmo estava envolvido na situação. Ricos oprimiam os pobres. Povo clama e é convocada reunião para solução. kai auth estin h entolh autou,
1 - ina pisteuswmen tw onomati tou uios autou Ihsou Cristou
2 - kai agappwmen allhlous,
kaqws edwken entolhn hmin
kai o thrwn tas entolas autou en autou menei kai autous en autw.
Ora, o mandamento é este:
1 - que creiamos em o nome de seu Filho JESUS CRISTO
2 - e que amemo-nos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.
E aquele que guarda os seus mandamentos, permanece nele e ele naquele. O SEGREDO É AMAR Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
2- O Exemplo de JESUS
À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de SANTO Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai (para tou Patera [ João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS”(kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
O Teste do Amor ágape
Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca distintiva do crente
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 …
I – A UNIÃO CARACTERIZAVA OS JUDEUS LIBERTOS DO CATIVEIRO
1. Qual era a base desta união? a. Todos eram do mesmo povo, e confessavam a sua fé no único DEUS verdadeiro. O altar havia sido renovado, o Templo levantado, e o culto a DEUS restaurado, conforme os ritos da lei.todos ajudavam na construção dos muros agora.
b. Todos haviam experimentado o despertamento que se havia iniciado pela ordem do rei Ciro para recosntrução de Jerusalém. Todos haviam cooperado ativamente para a restauração da cidade de Jerusalém.
2. Esta união entre os judeus simboliza a união que deve haver na Igreja de DEUS (GI 6.16).
a. Os crentes sentem apoio espiritual para a sua vida. Muitos crentes vivem cercados de pessoas que são contrárias à sua fé. São alvos de críticas e de isolamento, seja no trabalho, na escola ou na família. Que riqueza então é chegar à igreja e encontrar o ambiente fraternal e a união que predomina entre os irmãos! Ouçamos o que diz o salmista: “Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união...” (SI 133.1).
b. Na igreja levamos as cargas uns dos outros (GI 6.2). Existem cargas que cada um tem de levar sozinho (GI 6.5). Mas existem também cargas em que podemos ajudar uns aos outros. Que bênção na hora de aperto, saber que a igreja pode ajudar em oração!
c. A união nos faz fortes. Uma ovelha sozinha é facilmente arrebatada, mas quando está com o rebanho é protegida. Uma pedra sozinha, pode ser levada ou jogada, porém, quando estiver edificada dentro do muro, é mais difícil tirá-la (1 Pe 2.4,5).
d. Uma igreja que vive em união, tem um testemunho maravilhoso. JESUS disse que através dessa união o mundo conheceria que Ele foi enviado por DEUS (Jo 17.21,23; 13.35). Pela união o mundo conhecerá também os verdadeiros discípulos de JESUS (Jo 13.35).
3. Esta união é uma verdadeira força.
II – A UNIÃO ENTRE OS JUDEUS ESTAVA AMEAÇADA 5.1 FOI... GRANDE O CLAMOR DO POVO. O cap. 5 trata das injustas desigualdades econômicas entre o povo judeu. (1) Os ricos, i.e., a nobreza e os magistrados (v. 7) oprimiam os pobres, obrigando-os a penhorar suas propriedades para conseguirem dinheiro para comprar alimento. Nalguns casos, os pobres eram forçados a entregar seus filhos como escravos a fim de não morrerem de fome (vv. 1-5). Indignado, Neemias lutou contra essas injustiças (v. 6) e levou os transgressores ao arrependimento e à correção (vv. 12,13). (2) O pecado da cobiça, que leva a pessoa a tirar proveito do próximo em tempos de calamidade, revela a profunda depravação da natureza humana. DEUS julgará semelhantes injustiças perpetradas entre as pessoas (cf. Pv 28.27; ver Cl 3.25). Neemias 5:1-5
A Queixa dos Pobres por Serem
Oprimidos pelos Ricos
Temos aqui as lágrimas dos oprimidos, às quais Salomão se referiu (Ec 4.1). Que as consideremos como são derramadas aqui diante de Neemias, cujo ofício, como governador, era livrar o pobre e o necessitado e tirá-los das mãos dos ímpios (Sl 82.4). Tempos difíceis e corações duros tornaram os pobres miseráveis.
I
Os tempos em que eles viviam eram difíceis. Havia escassez de trigo (v. 3), provavelmente por falta de chuva, com a qual DEUS havia castigado por negligenciarem a sua casa (Ag 1.9-11) e a falta de cumprir com suas obrigações financeiras para com a casa de DEUS (Ml 3.9,10). Desse modo, homens tolos e pecaminosos trazem os juízos de DEUS sobre si mesmos, e então se queixam deles. Quando as provisões estão escassas e dispendiosas, o pobre logo sente, e é atormentado por essa escassez. Bendito seja DEUS pela misericórdia, e que Ele nos livre do pecado, da fartura de pão (Ez 16.49). A escassez aqui era mais grave porque havia muitos filhos e filhas (v. 2). As famílias que mais careciam eram as mais numerosas; aqui havia bocas, mas onde estava o alimento? Alguns possuem propriedades, mas não têm filhos para herdá-las; outros têm filhos e não têm herança para deixar para eles. Os que têm os dois, têm motivos para ser gratos. Os que não têm nenhum deles podem mais facilmente estar contentes. Os que têm grandes famílias e poucos recursos devem aprender a viver pela fé na providência e promessas de DEUS; e aqueles que têm pequenas famílias e muitos recursos devem da sua abundância suprir a falta dos outros (veja 2 Co 8.14). Mas isso não era tudo: uma vez que o trigo era escasso, o tributo era elevado; o tributo do rei devia ser pago (v. 4). Essa marca do seu cativeiro ainda permanecia sobre eles. Talvez fosse um imposto per capita, e, visto que os filhos e filhas eram muitos, o imposto era elevado. Quanto mais precisavam para sustentar-se (um caso difícil!), tanto mais precisavam pagar. Agora, pelo que parece, eles não tinham meios próprios para comprar trigo e pagar os tributos, e precisavam tomar dinheiro emprestado. Suas famílias voltaram pobres da Babilônia; com muito custo tinham conseguido construir suas casas, e ainda não tinham recuperado suas forças quando essas novas cargas se acumularam sobre suas costas. Empregados pobres que buscam um sustento honesto e, às vezes, não têm o suficiente para si e sua família, são dignos da consideração compassiva daqueles que, com sua riqueza ou com seu poder, estão em condições de ajudá-los.
II
As pessoas com quem eles negociavam eram duras. O dinheiro era necessário, mas precisava ser tomado emprestado; e aqueles que lhes emprestavam dinheiro tiravam vantagem de suas necessidades. Eles eram muito duros e os tornavam suas presas. 1. Os ricos extorquiam juros deles a doze por cento, o centésimo do dinheiro por mês (v. 11). Se os homens emprestam grandes montantes para fazer negócios, para aumentar seu gado, ou para comprar novas terras, não há motivos para o concessor do empréstimo não participar do lucro daquele que toma emprestado; ou se é para gastar em suas concupiscências, ou reparar o que gastou, por que não deveria pagar pelas suas extravagâncias? Mas se o pobre toma emprestado para manter sua família, e nós temos condições de ajudá-lo, deveríamos emprestar sem juros o necessário para sustentá-lo, ou (caso não ele tenha condições de devolver o empréstimo) dar livremente certo valor a ele. 2. Eles os forçavam a hipotecar suas terras e casas para a garantia do seu dinheiro (v. 3), e não somente isso, mas tomavam lucros para benefício próprio (v. 5, compare com o v. 11), para que gradualmente se tornassem senhores de tudo que tinham. Contudo, isso não era o pior. 3. Eles tomavam seus filhos como servos, para serem escravizados ou vendidos (v. 5). Essa queixa os tocava em uma parte delicada, e foi agravada com o seguinte: “Nossos filhos são como seus filhos, tão preciosos para nós como os seus filhos são para eles; eles não são somente da mesma natureza humana, e designados para as honras e liberdades disso (Ml 2.10; Jó 31.15), mas da mesma nação santa, israelitas nascidos de ventre livre e dignificados com os mesmos privilégios. Nossa carne carrega o selo sagrado do concerto da circuncisão, bem como a carne de nossos irmãos; no entanto, nossos herdeiros devem ser seus escravos, e já não estão no poder de nossas mãos”. Essas pessoas fizeram uma exposição breve dessas coisas a Neemias, não somente porque viam que ele era um homem justo que poderia livrá-las, mas porque ele era um homem justo que, de fato, o faria. Para onde o pobre ferido deveria fugir por socorro, senão para os escudos da terra? (veja Sl 47.9). Para onde, senão para a corte de justiça, para as instituições de caridade, no colo do rei, e para aqueles que foram incumbidos por isso para consolo contra a summum jus – a extremidade da lei?
Finalmente, deixaremos Neemias ouvindo as queixas, e investigando acerca da verdade das alegações dos queixosos (porque os clamores do pobre nem sempre são justos), enquanto sentamos e olhamos: (1) Com uma compaixão graciosa para os oprimidos, e lamentamos as aflições que muitos no mundo estão passando, colocando nossa alma no lugar da alma deles, e lembrando-nos em nossas orações e socorro desses que são oprimidos, como se estivéssemos oprimidos com eles. (2) Com uma indignação graciosa para os opressores, e repugnância por causa do seu orgulho e crueldade, a ponto de beber as lágrimas, o sangue, daqueles que estão sob os seus pés. Mas precisamos nos lembrar de que aqueles que não mostrarem misericórdia deverão esperar juízo sem misericórdia (veja Tg 2.13). Era uma agravação do pecado desses judeus opressores que eles mesmos tenham sido libertados tão tardiamente da casa da servidão, que os obrigava em gratidão a desfazer as ataduras do jugo (Is 58.6). O Espírito Partidário É Reprovado
1 Coríntios 1:10-13
Aqui o apóstolo começa a desenvolver o seu tema.
I
Ele os exorta à unidade e ao amor fraternal, e os reprova por suas divisões. Ele havia recebido um relatório através de alguém que lhes desejava bem, devido a algumas diferenças infelizes que havia entre eles. Não era nem má vontade em relação à igreja, nem em relação aos seus ministros, que os instigou a dar esse relatório, mas uma preocupação prudente e amável em ter esses conflitos modificados pela intervenção de Paulo. Ele lhes escreve de uma maneira muito atrativa: “Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo; se vós tendes qualquer consideração por aquele nome digno e bem-amado pelo qual fostes chamados, sede unânimes. Dizei todos a mesma coisa; evitai discussões ou divisões” (como está no original), “isto é, evitai toda alienação da afeição mútua. Sede unidos, em um mesmo sentido, tanto quanto vos for possível. Que sejais de uma mesma mente nos grandes tópicos da religião; mas, quando não houver uma unidade de sentimento, deixai que haja uma unidade de afeições. A consideração de estardes de acordo nos grandes temas extingue todas as rixas e divisões sobre os menores.”
II
Ele dá a entender a origem dessas contendas. O orgulho está na base e os tornou facciosos. “Da soberba só provém a contenda” (Pv 13.10). Eles discutiam sobre seus ministros. Paulo e Apolo eram ministros fiéis de Jesus Cristo, e ajudantes de sua fé e alegria; mas aqueles que estavam inclinados a serem contenciosos dividiram-se em partidos, e estabeleceram seus ministros na liderança de suas várias facções: alguns elogiavam Paulo, talvez como o mestre mais sublime e espiritual; outros elogiavam Apolo, talvez como o pregador mais eloqüente; alguns elogiavam a Cefas, ou Pedro, talvez pela autoridade de sua idade, ou porque ele era o apóstolo da circuncisão; e alguns não eram a favor de nenhum deles, somente de Cristo. Tão sujeitas as melhores coisas neste mundo estão de serem corrompidas – como também o evangelho e as suas instituições –, que estão em perfeita concórdia consigo mesmas, e uma com a outra, no sentido de serem feitas os instrumentos de divergência, discórdia e altercação. Isto não é nenhuma censura à nossa religião, mas uma triste evidência da corrupção e da depravação da natureza humana. Observe a que distância o orgulho levará os cristãos em oposição um contra o outro! Tão distante a ponto de colocar Cristo e seus próprios apóstolos em divergência, fazendo-os rivais e concorrentes.
III
Ele os censura por sua discórdia e discussões: “Está Cristo dividido? Não, há somente um Cristo, e por isso os cristãos devem ser de um mesmo coração. Foi Paulo crucificado por vós? Foi ele o vosso sacrifício e expiação? Eu alguma vez simulei ser vosso salvador, ou algo mais que vosso ministro? Ou “fostes vós batizados em nome de Paulo? Fostes consagrados ao meu serviço ou incumbidos de serdes meus discípulos por aquele rito sagrado? Que direitos eu exigi de vós, ou esperei de vós, os quais são a própria reivindicação de vosso Deus e Redentor?” Não, os ministros, por mais úteis que sejam para o nosso bem, não devem ser colocados no mesmo nível de Jesus Cristo. Eles não devem usurpar a autoridade de Cristo, nem encorajar qualquer coisa nas pessoas que pareça transferir sua autoridade para eles. Ele é o nosso Salvador e sacrifício, Ele é nosso Senhor e guia. E seria feliz para as igrejas se não houvesse nenhum nome de distinção entre elas, como Cristo não está dividido.
1. Qual era a ameaça?
tomando as casas, as terras, e até mesmo os filhos e as filhas dos devedores (Ne 5.1-5). Isto foi causa de grande clamor entre os Judeus. Este assunto chegou ao conhecimento de Neemias, o qual ficou muito enfadado (Ne 5.6).
2. Como se explica esta grande injustiça?
a. Em primeiro lugar era uma expressão de FALTA DE AMOR dos mais ricos para com os mais pobres. Desta forma os mais ricos pecavam contra seus irmãos mais pobres, não lhes dando o devido valor. A Bíblia diz que cada um deve considerar “os outros superiores a si mesmo” (Fp 2.3), e que devemos suportar “uns aos outros em amor” (Ef 4.2). Por falta de amor, os ricos chegaram a cobrar juros com usura, coisa proibida na lei (Lv 22.36; Êx 22.25). O assunto é muito sério, porque a Bíblia diz que quem peca contra o irmão, peca contra CRISTO (1 Co 8.12).
b. A atitude dos ricos era uma expressão de DUREZA CONTRA SEUS IRMÃOS. Eles queriam ficar ainda mais ricos às custas da miséria de seus irmãos mais pobres. Não lhes importava o choro de seus irmãos (Ne 5.1). “A opressão faz endoidecer até o sábio” (Ec 7.7).
III – NEEMIAS SOLUCIONOU O PROBLEMA 5.6 MUITO ME ENFADEI. Esta expressão refere-se à ira de Neemias contra a injustiça e a iniqüidade. Sua ira era justa. A inexistência de tal ira indica indiferença ante o sofrimento dos inocentes e necessitados (ver Lc 19.45). Neemias 5:6-13
A Conduta Eficaz de Neemias em Corrigir os Opressores e em Auxiliar os Oprimidos
Parece que a queixa foi feita a Neemias em uma época quando ele tinha a sua cabeça e mãos tão cheias quanto possível com a construção do muro; no entanto, percebendo que era uma causa justa, não a rejeitou como inoportuna. Ele não repreendeu os peticionários, nem se irritou com eles, pelo fato de o perturbarem quando viam que estava muito ocupado, um erro de que, com freqüência, os homens de negócios são culpados; nem adiou a audiência da causa ou os procedimentos necessários até que estivesse mais folgado. O caso requeria uma intervenção rápida, e, por essa razão, ele esforçou-se para considerar essa situação, sabendo que, mesmo construindo muros tão altos e fortes, a cidade não poderia estar segura enquanto abusos como esses fossem tolerados. Agora observe: O método que Neemias usou para corrigir essa injustiça que era tão ameaçadora para o povo.
I
Ele muito se enfadou (v. 6). Neemias expressou seu descontentamento com a situação, como algo muito sério. Observe: Convém aos magistrados mostrar-se indignados com o pecado, para que, por meio da indignação, eles sejam estimulados a agir, e pelas expressões dela, outros possam ser dissuadidos do mal.
II
Ele considerou consigo mesmo (v. 7). Dessa forma, parece que sua ira não foi excessiva, mas mantida dentro dos limites, de modo que, embora seu espírito fosse afrontado, ele não disse ou fez qualquer coisa de forma precipitada. Antes de repreender os nobres, ele considerou consigo mesmo o que dizer, quando e como. Observe: Repreensões devem ser dadas com grande consideração, para que o que é bem intencionado não seja mal-interpretado pela forma errada do tratamento. As repreensões da correção são o caminho da vida (veja Pv 6.23). Mesmo os sábios perdem o benefício de sua sabedoria às vezes pelo fato de não considerarem consigo mesmos e não tomarem tempo para meditar.
III
Ele pelejou com os nobres e com os magistrados, que eram os homens ricos, e cujo poder talvez os tornava tanto mais ousados na opressão. Observe: Mesmo nobres e magistrados, se fizerem o que é mal, devem ser advertidos pelas pessoas certas. Que ninguém ache que sua dignidade os coloca acima de reprovação.
IV
Ele reuniu um grande ajuntamento contra eles. Neemias reuniu o povo para ser testemunha do que ele dizia, e para apresentar provas (o que o povo geralmente está disposto a fazer) contra as opressões e extorsões dos magistrados (v. 12). Esdras e Neemias eram muito sábios, bons, justos e úteis. No entanto, em casos não dissimilares, havia uma grande diferença entre a forma de condução: quando Esdras ouviu a respeito do pecado dos magistrados por casarem com esposas estrangeiras, rasgou suas vestes, chorou, orou e foi duramente persuadido a buscar uma reforma, temendo ser impraticável, porque ele era um homem de espírito moderado e sensível. Quando Neemias ouviu a respeito dessa coisa abominável, inflamou-se imediatamente, reprovou os delinqüentes, incitou o povo contra eles, e não descansou até que, por meio de todos os métodos ásperos que pudesse usar, os levasse à correção, porque ele era um homem de um espírito caloroso e impetuoso. Observe: 1. Homens santos podem diferir muito uns dos outros em seu temperamento natural e em outras coisas que resultam dele. 2. A obra de DEUS pode ser feita, bem feita e de forma bem-sucedida, e, no entanto, com a utilização de diferentes métodos, o que é um bom motivo por que não devemos censurar a condução de outros nem tornar a nossa um padrão. Existe diversidade de operações, mas o ESPÍRITO é o mesmo.
V
Ele, de forma justa, argumentou com eles o caso, e mostrou-lhes o mal daquilo que faziam. A maneira comum de restaurar a vida dos homens é esforçar-se, em primeiro lugar, para convencer suas consciências. Ele ofereceu diversas coisas para a consideração deles, que são tão pertinentes e justas, que ficava claro que tinha considerado consigo mesmo. Ele coloca diante deles: 1. Que aqueles que eles estavam oprimindo eram seus irmãos: Usura tomais cada um de seu irmão. Já era um ato grave o fato de oprimir estrangeiros, mas muito pior era oprimir seus pobres irmãos, sobre quem a lei divina não permitia que lhes impusesse usura (veja Êx 22.25; Dt 23.19,20). 2. Que eles tinham sido resgatados das mãos das gentes havia pouco tempo. O povo estava ali pela maravilhosa providência de DEUS; alguns entre eles, além de participarem do cativeiro, estavam a serviço dos senhores gentios, e foram resgatados por operação de Neemias e outras pessoas piedosas e de boa vontade. “Agora” diz ele, “será que fizemos todo esse esforço para libertá-los das mãos dos gentios para que agora os seus próprios magistrados os escravizem? Que coisa absurda é essa! Será que teremos o mesmo transtorno e sacrifício para resgatá-los que tivemos para resgatá-los da Babilônia?” (v. 8). Aqueles a quem DEUS, pela sua graça, libertou não devem ser colocados novamente debaixo do jugo da servidão (Gl 5.1; 1 Co 7.23). 3. Que era um grande pecado oprimir os pobres (v. 9): “Não é bom o que fazeis; embora recebais dinheiro com isso, contraís culpa, e não devíeis andar no temor do nosso DEUS? Certamente devíeis, porque professais a religião e um relacionamento com Ele; e, se de fato andais no temor de DEUS, não sereis nem avarentos de ganhos mundanos nem cruéis em relação aos vossos irmãos”. Aqueles que andam no temor de DEUS não ousarão fazer uma coisa tão má (Jó 31.13,14,23). 4. Que isso era um grande escândalo e um opróbrio para a confissão deles. “Considerem o opróbrio dos gentios, os nossos inimigos, inimigos para nós, para o nosso DEUS e para a nossa santa religião. Eles terão prazer em falar contra nós sempre que possível, e isso dará a eles uma grande oportunidade. Eles dirão: Esses judeus, que professam tanta devoção a DEUS, veja como agem de forma bárbara uns com os outros”. Observe: (1) Todo aquele que professa o cristianismo deve ser muito cuidadoso para que não faça coisa alguma para expor-se ao opróbrio daqueles que não professam o cristianismo, para que a religião não seja maculada por eles. (2) Nada expõe mais o cristianismo ao opróbrio dos seus inimigos do que o mundanismo e a dureza dos seus devotos. 5. Que ele próprio tinha lhes dado um exemplo melhor (v. 10), que é ampliado mais tarde (v. 14ss.). Aqueles que insistem de forma rigorosa nos seus próprios direitos acabarão persuadindo outros a abrir mão dos seus contra a sua vontade.
VI
Ele, de forma sincera, os pressionou a não mais fazerem esse tipo de barganha opressiva, mas a restituírem aquilo que tinham tomado em suas mãos (v. 11). Veja a sua forma íntima de falar com eles: Deixemos este ganho, incluindo a si próprio, como convém a repreensores, embora longe de ser culpado desse delito. Veja quão seriamente e, ao mesmo tempo, quão humildemente ele os persuade: vos peço, deixem disso; vos peço, restituí-lhes. Embora ele tivesse autoridade para ordenar, por caridade, prefere pedir (Fm 1.9). Veja quão especificamente ele os compele a serem bondosos com os pobres, a devolverem as hipotecas, restituírem as suas posses, perdoarem os juros, e darem a eles tempo para pagar a dívida principal. Ele os estimulou a considerarem que mesmo que perdessem, no final isso seria vantajoso para eles. O que perdoamos de forma caridosa será lembrado e recompensado, bem como o que damos com essa atitude.
VII
Ele os colocou debaixo de todas as obrigações possíveis para fazer o que os compeliu a fazer. 1. Ele obteve uma promessa deles (v. 12): Restituir-lho-emos. 2. Ele chamou os sacerdotes para que jurassem diante deles que cumpririam essa promessa; agora que suas convicções pareciam fortes, e que eles pareciam resolvidos, ele os faria cumprir o que prometeram. 3. Ele os vinculou a uma imprecação solene, esperando que isso colocasse certo medo sobre eles: Assim sacuda DEUS a todo homem [...] que não cumprir esta palavra (v. 13). Essa era uma ameaça que Ele certamente cumpriria, para o que o povo disse: Amém!, como o fez em relação às maldiçoes do monte Ebal (Dt 27); suas gargantas poderiam ser cortadas junto com suas próprias línguas caso falsificassem sua obrigação, e pela ameaça eles manteriam sua promessa. Com esse Amém, o povo louvou o Senhor; tão longe estavam de prometer com remorso, que prometeram com todas as expressões de alegria e gratidão possíveis. Assim Davi, quando tomou os votos de DEUS sobre si, cantou e deu louvores (Sl 56.12). Essa alegria pela promessa foi boa, mas o que se segue foi ainda melhor: o povo fez conforme esta palavra e permaneceram fiéis ao que prometeram, não como seus ancestrais em um caso semelhante, que voltaram a escravizar aqueles que havia pouco tinham libertado (Jr 14.10,11). As promessas de DEUS são coisas boas, mas bons cumprimentos são tudo em todos.
O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”
Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS. DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos. (1) O Senhor DEUS é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15). (2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11 nota). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proibe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).
Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS. No NT, DEUS também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
Boa parte do ministério de JESUS foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
JESUS espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de CRISTO para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuisse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do ESPÍRITO SANTO, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de DEUS e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).
Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em CRISTO. JESUS equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do ESPÍRITO SANTO, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). DEUS quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em CRISTO. RIQUEZA E POBREZA
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse:
Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas!
Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS.”
Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.
RIQUEZA. (1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de DEUS, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de DEUS. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de JESUS por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por CRISTO (ver 6.20; 16.13; 18.24,25).
A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).
As riquezas são, na perspectiva de JESUS, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de DEUS. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11).
O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é conside-rada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em DEUS o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10).
Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a JESUS (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5).
Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de DEUS para uso no seu reino, promoção da causa de CRISTO na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de DEUS (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19).
Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza? POBREZA. Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3 nota).
A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).
1. Neemias convocou um grande ajuntamento (Ne 5.8).
2. Neemias fez uma proposta conciliadora.
3. A proposta de Neemias foi acatada.
IV – A PAZ VOLTOU A REINAR ENTRE OS JUDEUS
1. Surgindo um problema entre os irmãos, deve logo ser tratado com muita diligência.
Faz parte das atribuições do ministro manter a boa ordem na igreja. Ele deve enfrentar os problemas com humildade, imparcialidade, e com sabedoria de DEUS.
Neemias foi neste sentido um exemplo para os que estão à frente da obra do Senhor. Assim como DEUS fez com Neemias, Ele quer fazer com seus servos, hoje, isto é, DEUS quer abençoar seus servos e confirmar as obras das suas mãos (SI 90.17).
2. Problemas relacionais devem ser tratados carinhosamente.
a. A desunião representa uma obra da carne (Gl 5.19,20). Estas coisas entristecem o ESPÍRITO SANTO (Ef 4.30).
b. A desunião destrói a comunhão e o amor entre os irmãos, coisa tão preciosa na Igreja. “Andai em amor como também CRISTO vos amou” (Ef 5.2). “Quem ama a DEUS, ame também a seu irmão” (1 Jo 4.21). JESUS orou: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti” (Jo 17.21).
c. Finalmente devemos cultivar nosso testemunho diante do mundo. A união entre os crentes é o selo da estabilidade espiritual e da paz na Igreja (Jo 17.4).
(445 aC)
OPRESSÃO Houve um grande clamor do povo e de suas mulheres contra os seus irmãos, os judeus (a razão para este "grito" foi por causa de judeus ricos emprestar dinheiro para pobres judeus em uma alta taxa de juros, quando eles não deveriam cobrar qualquer interesse em tudo, como ele considerava companheiros judeus [ Lv 25: 35-38. ], como resultado, muitos iam à escravidão, servindo em um sentido como escravos, para pagar a dívida) .
2 Pois havia que diziam: Nós, nossos filhos e nossas filhas somos muitos (muitos pobres) : que se nos dê trigo, para que o comamos, e viver (alimento para o qual eles não têm dinheiro para comprar) .
3 Também havia os que diziam: Estamos empenhando nossos campos, vinhas e casas, para que possamos comprar milho, por causa da escassez (seca, condições meteorológicas adversas foram normalmente causadas por Israel não obedecer corretamente a Palavra de DEUS) .
4 Também havia quem dizia: Tomamos emprestado dinheiro até para o tributo do rei, e que em nossas terras e vinhas (a pagar impostos para os persas, de que eram um vassalo do Estado) .
5 Ora, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, nossos filhos como seus filhos, e eis que sujeitamos nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e algumas de nossas filhas são trazidas à escravidão, que já não esta em nosso poder resgatá-los; e outros têm as nossas terras e vinhas (devido a não sermos capazes de pagar os empréstimos, seus filhos e filhas tiveram de pagar as dívidas, trabalhando para as pessoas a quem o dinheiro ficamos devendo; como uma forma de escravidão; então eles estavam apelando para Neemias para ajuda-los) .
O PAGAMENTO DE JUROS ABOLIDA
6 E eu estava muito irritado quando ouvi o seu clamor, e estas palavras (fala de Neemias; certas pessoas estavam quebrando a Lei de DEUS, que disse: "Você não deve oprimir uns aos outros" [ Lev. 25: 14-19 ]) .
7 Então consultei comigo mesmo (meu coração disse-me que o que estava sendo feito era errado) , e do nobres e com os magistrados, e disse-lhes: Você usurários (juros ruinosa) , cada um de seu irmão. E eu convoquei uma grande assembléia contra eles (os ricos judeus não prestaram atenção a Neemias, quando ele exigiu uma mudança, por isso, ele chamou de "grande montagem", a fim de discutir a situação com todas as pessoas) .
8 E disse-lhes: Nós, segundo as nossas posses, temos resgatado os judeus, nossos irmãos, que foram vendidos às nações; e vocês ainda vao vender os seus irmãos? ou eles serão vendidos a nós? Então se calaram, e não acharam que responder (o Senhor livrou Israel da escravidão persa, e agora alguns dos ricos judeus estavam colocando algumas das pessoas de volta ao cativeiro; Neemias estava colocando a situacao desta maneira, os culpados ficaram sem resposta) .
9 Disse mais: Não é bom o que fazeis: porventura não devíeis andar no temor do nosso DEUS, por causa do opróbrio dos gentios, os nossos inimigos . (Para silenciar os nobres isso nao foi suficiente. Para envergonhá-los não era suficiente. O que Neemias queria era persuadi-los. Ele fez isso por responsabilizar a ira de DEUS sobre tais ações.)
10 Também eu, e meus irmãos e meus servos, exigimos deles dinheiro e milho: peço-vos, vamos deixar de fora esta usura (você que é capaz deve emprestar o seu dinheiro aos irmãos mais pobres, sem juros, e ser tolerante com o seu reembolso ) .
11 Restaurem, peço-vos, para eles, ainda hoje, as suas terras, as suas vinhas, os seus olivais e as suas casas, também a centésima parte do dinheiro, do trigo, do vinho e do azeite, que voces exigem deles. (Devolvam o excedente que vocês tem tomado ilegalmente. Tambem deem de volta suas terras e casas para que eles possam ganhar a vida. E deixem que retribuam como poderem. Este é o caminho de DEUS.
Tudo isso foi criado para servir como um tipo do que o Senhor fez por nós, perdoou-nos todas as coisas, o que significa que devemos mostrar clemência e misericórdia para com os outros da mesma forma. E, no entanto, não há nenhum indício aqui no texto da apologia da preguiça. Como Paulo disse: "Se eles não trabalham, tambemeles não comem" [ 2 Tessalonicenses. 3:10 ].)
12 Então disseram: Vamos recuperá-los, e nao vamos exigir nada deles; faremos assim como dizes. Então, chamando os sacerdotes, pegou um juramento deles, que eles devem fazer o acordo com essa promessa (os nobres concordaram em restaurar todos) .
13 Também sacudi as minhas vestes (um costume judaico) , e disse: Assim sacuda DEUS todo o homem da sua casa e do seu trabalho, que realiza se assim nao fizer, que seja ele sacudido e despojado (Neemias chamou uma maldição sobre os nobres que deixassem de obedecer a esta promessa). E toda a congregação disse: Amém! E louvou ao Senhor. E o povo fez conforme a sua promessa (os nobres obedeceram) .
ABNEGAÇÃO E LIDERANÇA DE NEEMIAS
14 Também desde o dia em que fui nomeado seu governador na terra de Judá, desde o ano vinte, até ao ano trinta e dois do rei Artaxerxes, isto é, 12 anos, eu e meus irmãos não têm comido o pão do governador ("Eu, e aqueles que servem sob me no reino do governo, não tributados você em tudo para o nosso sustento", mesmo que ele tinha o direito de fazê-lo, em outras palavras, o que ele estava pedindo para os nobres fazer, ele tinha feito, e estava fazendo, ele mesmo) .
15 Mas os primeiros governadores, que foram antes de mim, oprimiram o povo, e tomaramlhe pão e vinho, além disso, quarenta siclos de prata; sim, até mesmo os seus moços dominavam sobre o povo; mas assim não eu, por causa do temor de DEUS (Neemias não estava condenando esses ex-governadores, apenas dois são conhecidos, Zorobabel e Esdras, embora possa ter havido outros; ele está apenas afirmando o que o Senhor queria que ele, pessoalmente, fazer; JESUS disse que devemos "dar a César o que é de César, e a DEUS o que é de DEUS" [ Mc 12:17. ]) .
16 Também eu prossegui na obra deste muro, e nao compramos terra, e todos os meus servos se ajuntaram ali para a obra (eu doei meu tempo e serviços para construir a Israel, para não fazer o contrário) .
17 Além disso, havia na minha mesa cento e cinqüenta homens dos judeus e dos magistrados, além dos que vinham a nós dentre as nações que estão sobre nós (ele estabeleceu um quadro público diariamente para mais de 150 pessoas que estavam servindo no governo, e pago por ele mesmo) .
18 Ora, o que se preparava para cada dia era um boi e seis ovelhas escolhidas; também se preparavam aves para mim, e uma vez em 10 dias todo tipo de vinho: apesar de tudo isso não havia necessidade e nao faltava o pão do governador, Neemias nao oprimia este povo (como indicado, mesmo que ele tinha o poder de tributar as pessoas a pagar por tudo isso, ele não fez nada do tipo) .
19 Lembra-te de mim, DEUS meu, para o bem, de acordo com tudo o que tenho feito em prol deste povo (e, com certeza, o Senhor vai sempre pensar em tal para o bem) . 1 João 2.7-11; 3.14-18. 1 João 2.7-11 - 7 Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes. 8 Outra vez vos escrevo um mandamento novo, que é verdadeiro nele e em vós; porque vão passando as trevas, e já a verdadeira luz alumia. 9 Aquele que diz que está na luz e aborrece a seu irmão até agora está em trevas. 10 Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo. 11 Mas aquele que aborrece a seu irmão está em trevas, e anda em trevas, e não sabe para onde deva ir; porque as trevas lhe cegaram os olhos. 1 João 3.14-18 - 14 Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; quem não ama a seu irmão permanece na morte. 15 Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna. 16 Conhecemos a caridade nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. 17 Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade de DEUS? 18 Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
REFERÊNCIAS: JOÃO 13.34 AMEIS UNS AOS OUTROS. O cristão é exortado a amar de um modo especial a todos os outros cristãos verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica, quer não. (1) Isso significa que o crente deve saber distinguir os cristãos verdadeiros daqueles cuja confissão de fé é falsa, observando a sua obediência a JESUS CRISTO e sua lealdade às Sagradas Escrituras (5.24; 8.31; 10.27; Mt 7.21; Gl 1.9). 2) Isso significa que quem possui uma fé viva em JESUS CRISTO e é leal à Palavra inspirada e inerrante de DEUS, conforme tal pessoa a compreende, e que resiste ao espírito modernista e mundano predominante em nossos tempos, é meu irmão em CRISTO e merece meu amor, consideração e apoio especiais. (3) Amar a todos os cristãos verdadeiros, inclusive os que não pertencem à minha igreja, não significa transigir ou acomodar minhas crenças bíblicas específicas nos casos de diferenças doutrinárias. Também não significa querer promover união denominacional. (4) O cristão nunca deverá transigir quanto à santidade de DEUS. É essencial que o amor a DEUS e à sua vontade, conforme revelados na sua Palavra, controlem e orientem nosso amor ao próximo. O amor a DEUS deve sempre ocupar o primeiro lugar em nossa vida (ver Mt 22.37,39).
JOÃO 13.35 CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
1JOÃO 3.15 NENHUM HOMICIDA TEM... A VIDA ETERNA. A Bíblia geralmente faz uma distinção entre tipos diferentes de pecados: pecados involuntários (Lv 4.2,13,22; 5.4-6; ver 4.2; Nm 15.31), pecados menos sérios (Mt 5.19), pecados voluntários (5.16,17) e os pecados que levam à morte espiritual (5.16). João enfatiza que há certos pecados que o crente nascido de novo não cometerá, porque nele permanece a vida eterna de CRISTO (cf. 2.11,15,16; 3.6-8,10,14,15; 4.20; 5.2; 2 Jo 9). Esses pecados, por causa da sua gravidade e da sua origem no próprio espírito da pessoa, evidenciam uma rebelião resoluta da pessoa contra DEUS, um afastamento de CRISTO, um decair da graça e uma cessação da vida vital da salvação (Gl 5.4). (1) Exemplos de pecados nos quais há evidência clara de que a pessoa continua nos laços da iniqüidade ou que caiu da graça e da vida eterna são: a apostasia (2.19; 4.6; Hb 10.26-31), o assassinato (v. 15; 2.11), a impureza ou imoralidade sexual (Rm 1.21-27; 1 Co 5; Ef 5.5; Ap 21.8), abandonar a própria família (1 Tm 5.8), fazer o próximo pecar (Mt 18.6-10) e a crueldade (Mt 24.48-51). Esses pecados abomináveis evidenciam uma total rejeição da honra devida a DEUS, e da solicitude amorosa para com o próximo (cf. 2.9,10; 3.6-10; 1 Co 6.9-11; Gl 5.19-21; 1 Ts 4.5; 2 Tm 3.1-5; Hb 3.7-19). Por isso, quem disser: "O ESPÍRITO SANTO habita em mim, tenho comunhão com JESUS CRISTO e estou salvo por Ele", mas pratica tais pecados, engana a si mesmo e "é mentiroso, e nele não está a verdade" (2.4; cf. 1.6; 3.7,8). (2) O crente deve ter em mente que todos os pecados, até mesmo os menos graves, podem levar ao enfraquecimento da vida espiritual, à rejeição da direção do ESPÍRITO SANTO e, daí, à morte espiritual (Rm 6.15-23; 8.5-13).
1JOÃO 3.17 VENDO O SEU IRMÃO NECESSITADO. O amor se expressa pela ajuda sincera aos necessitados, compartilhando com eles nossos bens terrestres (cf. Tg 2.14-17). Recusar a doar parte do nosso alimento, das nossas roupas, ou do nosso dinheiro para ajudar os necessitados, é fechar-lhes o nosso coração (cf. Dt 15.7-11). Por amor devemos também contribuir com o nosso dinheiro para ajudar a propagar o evangelho aos que ainda não o ouviram (4.9,10).
O AMOR CRISTÃO DEVE SER DEMONSTRADO PRINCIPALMENTE NAS ORAÇÕES DE INTERCESSÃO FEITAS UNS PELOS OUTROS. O AMOR CRISTÃO: 1. Uma vida nova. É impossível falar do salvo em CRISTO sem se referir ao verdadeiro amor cristão. -A nova vida em CRISTO concretiza-se no amor de DEUS. 2. DEUS nos amou primeiro. O amor com o qual os cristãos devem amar-se uns aos outros é um reflexo do amor de DEUS em CRISTO. 3. Edificados em amor. -Amar uns aos outros é um mandamento do Senhor JESUS. -O amor é um elemento essencial para a vida e o crescimento da Igreja.
A. O Amor.DEUS é amor (I Jo 4:8), mas o homem não é. DEUS manda o homem amar (Mar 12:30,31). Amor é essencial para um casamento, mas o casamento não depende no amor para continuar existente. É o amor que depende do casamento para existir. Casando Bíblica e socialmente retos dá um ambiente estável e permanente no qual pode crescer e amadurecer o amor. Casamento força o casal a serem determinados a vencer os tempos de dificuldade e desenvolverem níveis novos de amor e de
entendimento.
Há três palavras distintas no Grego que são traduzidas pela única palavra amor em português popular. Eros significa amor no senso de paixão, sentimento e desejo; nossa palavra “erótico” vem dessa palavra. Essa palavra no grego nunca aparece no Novo Testamento, mas é o significado que é dado para o amor na maioria das vezes no ambiente social. Philía significa amor no senso de afeição,
amizade e consideração humana; nossas palavras “filantropia” e “calor humano” vêm dessa palavra. Essa palavra é usada raramente no Novo Testamento e é traduzida “amigos” e semelhantes e nunca ‘amor’. Todos os casos no Novo Testamento que esta palavra grega é usada são os seguintes: Lu 7:6;12:4; 14:12; 15:6,9,29; 16:9; 21:16; 23:12; Jo 15:13-15; Atos 10:24; 19:31; 27:3; III Jo 14.
Ágape significa amor que é medido por sacrifício. É essa palavra que é usada na maioria das vezes no Novo Testamento para descrever o amor de DEUS e o amor que Ele cria no homem. É usada em Jo 3:16; Rom 5:5 e I Cor 13 entre outros. (The Christian Family, p. 126,127)
O conceito do amor que deve reinar no lar é aquele com qual CRISTO ama a sua igreja. Este amor é visto no Seu sacrifício (“a si mesmo se entregou por ela”) e pelo resultado (“membros do Seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos.”) O amor verdadeiro terá união e harmonia como o resultado ou efeito. “Serão dois numa carne” significa muito além do ato do casamento. Mostra como serão eventualmente o casal, e os também no lar, emocional, mental e espiritualmente unidos. Mas isso só através do amor verdadeiro que procura ser um “salvador do corpo.”
Efésios 5:23,25,30 32.B. O Amor e o lar diferenciados “No amor se vê só felicidade, no casamento se vê responsabilidade diante do mundo e da humanidade. Seu amor é uma possessão particular ; casamento é mais que algo pessoal, - é um status, um ofício.” Dietrich Bonhoeffer, The Cristian Family, p.9. Amor é o porquê que deseja um lar. Lar é uma responsabilidade assumida por causa do amor. O lar fornece um ambiente seguro para o amor amadurecer. Tudo isso opera para a glória de DEUS.
Sem o amor verdadeiro, pode houver uma família mas não pode houver um lar. O lar é o que dá o local no qual o amor verdadeiro cresce e amplifica. O amor é um servo do lar. Em Efésios 5:22-6:4, DEUS não manda um casal se amarem ou os filhos obedecerem os pais para ter um lar. Ele dá os princípios de amor porque um lar existe já. Então, o amor acha sua expressão madura por causa da
existência do lar. No lar é que se vê a necessidade das qualidades do amor expressas em I Cor 13: 4-7. Esforços têm que ser praticados para o amor ser o amor verdadeiro, e o ambiente onde este amor verdadeiro é exercitado é o lar, que por sua vez, requer o amadurecimento do amor verdadeiro, que logo firma a existência do lar mais ainda, e assim continuamente, tudo crescendo para a glória de DEUS e o bem da família.
Casando e tendo filhos pode fazer uma família Amando conforme a Bíblia transforma a família num lar C. O amor e o respeito mútuo das posições 1. As posições que DEUS estipulou para o lar. Essas posições que seguem no estudo existiram antes que o pecado apareceu no mundo entre os homens. Depois que o pecado veio as posições eram modificadas e amplificadas mas não eliminadas.
As posições são perfeitas e ordenadas por serem ordenadas por DEUS. Há paz,
harmonia e bênçãos abundantes com DEUS quando as posições estão implantadas na
prática do lar, mesmo hoje, com a presença do pecado.
a. DEUS acima de todos
Tudo foi feito para a glória de DEUS. Rom 11:36.
Tudo vem de DEUS. I Cor 11:12.
DEUS é a cabeça de CRISTO. I Cor 11:3.
CRISTO é a cabeça de todo o homem. I Cor 11:3
DEUS COM POSIÇÃO DE DIREITO
Só DEUS é onisciente, onipotente, onipresente e juiz e por estes atributos, Ele é além de qualquer outro. Ele, e só Ele, por ele ser o único DEUS vivo e verdadeiro, Ele deve ter o temor e obediência de todo o homem , “Porque DEUS há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mal” (Ecl 12:13,14).
DEUS COM POSIÇÃO DE LOUVOR
Por DEUS ser a primeira causa de tudo (Gên 1:1; Col 1:17), Ele está na posição de ter todo “o poder, e riquezas, e sabedoria, e forca, honra e glória, e ações de graças ... para todo o sempre” (Apoc 5:12,13).
DEUS COM POSIÇÃO DE EXEMPLO
DEUS é o exemplo principal para todos seguirem em todas as instâncias, e isso inclui o ambiente do lar. Efésios 5;25 os maridos devem amar a suas mulheres, “como também CRISTO amou a igreja”. Em I Pedro 2:21-3:8, no contexto de CRISTO padecendo por nós, “deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” as instruções para os do lar e da sociedade. “Semelhantemente, vós mulheres” (3:1), “Igualmente vós, maridos” (3:7) , “E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis” (3:8).
b. Homem sobre a mulher
O homem é a imagem e glória de DEUS. I Cor 11:7.
O homem é a cabeça da mulher. I Cor 11;3; Efés 5:23
Como CRISTO é a cabeça da igreja, o homem é do lar.
HOMEM COM POSIÇÃO DE EXEMPLO
Cabe ao homem a posição primária de exemplificar o amor no lar em todos os aspectos. Efés 5:25,26; I Jo 4:19. Em Efés 5:25, “Vós, maridos, amai vossas mulheres” é usada a palavra grega Ágape que significa amor que é medido por sacrifício. Então, o homem tendo o mandamento (Efés 5:25) e o exemplo de CRISTO (I Jo 4:19; Efés 5:25) de amar na maneira que é vista pelo sacrifício dele para o bem do lar podemos ver o homem na posição de exemplo.
HOMEM COM POSIÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Quando a mulher tomou e comeu o fruto no jardim do Éden, o homem é quem foi responsável por ter responsabilidade por ela. (Gên 3;6). I Timóteo 2:14 diz, “Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” mas em Romanos 5:12 é o homem que trouxe o pecado no mundo. A mulher pecou primeira, mas foi o homem que levou a primeira responsabilidade. Em I Samuel 3;13, Eli foi castigado pelos pecados dos filhos que mostra o pai é responsável pelo lar. OBS: O homem, antes do pecado, já trabalhou (Gên 2:15, 19) mas depois do pecado, o homem tinha que trabalhar para poder comer. O trabalho tornou-se obrigatório. Nisso, podemos ver que o trabalho não é pecado, mas a necessidade de trabalhar veio por causa de pecado. Antes do pecado, o homem não reclamou do trabalho, só depois.
c. Mulher sob o homem
Terá o teu desejo para o teu marido. Gên 3;16.
Será dominada. Gên 3:16; Efés %:22,24; I Tim 2:1`1-14.
A mulher é a glória do homem e criada por causa do homem. Gên 2;18,22; I Cor 11:7,9.
1. Necessidades relativas à sobrevivência. São necessidades concentradas na área física: alimentação, descanso, lazer, proteção e auxílio mútuo entre os membros da família, a partir do casal. A posição de sujeição da mulher ao homem pode ser vista como uma bênção. O homem sendo a cabeça, ela não tem a responsabilidade primária do andamento do lar, das finanças, dos filhos, etc. Se ela tem uma cabeça sobre ela não há necessidade para ela preocupar-se a desenhar os traços para os planos futuros das a crianças, levar pessoalmente a conseqüência das decisões grandes ou ter o peso de dirigir o lar. A mulher é a ajudadora em todas estas tarefas, mas o peso da responsabilidade não é dela, é do homem. MULHER COM A POSIÇÃO DE PROTEGIDA
Gên 2:22, “E da costela”. A mulher não foi feita com parte da cabeça do homem para simbolizar o seu domínio sobre ele, nem feita com parte do pé do homem para simbolizar a sua escravização a ele, mas veio ela da costela do homem para simbolizar que ela é protegida pelo homem e próximo ao coração dele.
2. Necessidades psicológicas. A necessidade primordial dessa personalidade é a de amar e ser amado. Amor pleno e mútuo (Pv. 10:12) - o amor não é a causa única da felicidade conjugal, mas é a principal (I Co. 7:3, I Pe. 3:1, Ef. 5:22-25 e 28.3). Uma esposa bem amada muito dificilmente deixa de responder à altura do amor que recebe. PARA OS CASAIS ...
* Fale menos e escute mais
* Não ataque a pessoa
* Concentre-se no problema
* Procure ser brando no falar
* Seja sincero
* Ceda por um momento, mesmo que esteja com a razão
* Não use as emoções como arma
* Não rotule seu cônjuge
* Tente administrar bem suas emoções
II. O AMOR DO MARIDO PELA ESPOSAO Marido deve amar a sua esposa: Quando ele ama a esposa, DEUS tem liberdade para criar nela o respeito por ele. O marido não deve poupar esforços no sentido de semear este amor, pois é um mandamento bíblico. ( .. vós maridos, amai as vossas mulheres... - Ef. 5:25,28,29 ).O marido deve lembrar que quanto mais ele ama a sua esposa, mais a esposa responde a altura desse amor recebido, respeitando-o e tornando-se cada vez mais submissa.
1. Amar como CRISTO amou a Igreja. Exemplo de CRISTO
Amoroso - Mar 1:11; Jo 13:1.
Iniciante no amor - Jo 3:16; Fil. 1:6; I Jo 5:19.
Levou peso do outro - I Cor 13:7; Heb 12:2. Iniciou a união - Col 3:14.
Sacrifício - Jo 3:16.
Zeloso - Zac. 8:2.
Exemplar - Jo 14:9. 2. Características do amor do marido: Lição para o Homem do Lar
Seja ativo; não desinteressado, com apatia.
Seja valioso à sua família
Encare os problemas; não abandone a família.
Não seja satisfeito com a destruição da família.
Renunciar-se voluntariamente; não seja egoístico
Não fique com sentimento morno
Não seja vergonhoso, mas algo de orgulho à família.
a) Puro. b) Sincero. c) Constante. d) Perpétuo. e) Protetor (sacerdotal). f) Provedor.
3. Amar como a seu próprio corpo.
Não bater, pois isto seria o anti-evangelho, seria trabalho do próprio anti-CRISTO. Não ter relação sexual contrária à Palavra de DEUS (Rm 1), pois isto é bestialidade, abominação (Lv 20), é pecado tanto o sexo anal, como o oral, como com animais ou com pessoa do mesmo sexo, também sexo durante a menstruação (Lv 20). Ame o corpo de seu(a) esposo(a) como se fosse seu próprio corpo.
III. QUANDO O AMOR CONJUGAL REGRIDE
1. No marido. A mulher que não se sente amada pode ter o seu comportamento no lar distorcido,
trazendo danos para si mesma e para toda a família.
a) Ela pode, por decepção, se isolar e tornar-se inútil.
b) Pode, também, tornar-se uma mãe dominadora, controlando ilogicamente os filhos e tornando-os objetos de sua satisfação pessoal, uma vez que não a encontrou em seu marido. Esses filhos podem crescer com problemas psicológicos, bloqueios e serem incapazes de enfrentar a vida. c) Um outro mecanismo seu de compensação, quando frustrada e desnorteada, é buscar afeto fora do lar.
2. Na esposa. Quando a mulher se casa por fama, dinheiro, sensualidade, ou necessidade de sobrevivência, esta crise pode instalar-se, partindo dela para o seu marido. Neste caso, os papéis se invertem. O marido vai compensar suas frustrações investindo nos filhos, em segmentos sociais, onde sinta-se valorizado, e às vezes em relacionamentos pecaminosos. A falta de amor na mulher normalmente se manifesta pela falta de respeito à autoridade do marido. A Bíblia exige dela este respeito (Ef 5.22; Cl 3.18). A falta de amor tanto do marido quanto da esposa, se não administrada em tempo hábil, pode levar à desintegração do lar, com prejuízos espirituais, morais e sociais.
IV. COMO MANTER O AMOR
1. Auto-avaliação. É dever de todo o cônjuge avaliar diariamente a sua conduta dentro do casamento. Ajustamento conjugal: O marido e a mulher vieram de universos sociais totalmente diferentes, isto nunca deve ser esquecido. Deve o casal sempre lembrar-se destas palavras "errei", "desculpe-me", "perdoe-me", "obrigado", "eu te amo" 2. Humildade. É indispensável que ambos tenham a humildade para corrigirem seus equívocos, exageros e omissões no relacionamento.
3. Diligência. É imprescindível a iniciativa de um procurar o outro para retomada de posições quando qualquer problema surgir, para não incorrer no distanciamento emocional, manifesto em silêncio e/ou agressões verbais.
4. Presença no altar. É necessário que o casal reserve um bom período no altar da oração, apresentando-se quebrantado diante do Senhor, a fim de receber dEle a graça necessária à harmonia no casamento.
CONCLUSÃO
O amor ensina o perdão e o perdão leva-nos a DEUS. O amor vem de DEUS e deve voltar-se para DEUS. É em DEUS que duas pessoas que se amam se encontram O SEGREDO É AMAR Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
2- O Exemplo de JESUS
À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de SANTO Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai(para tou Patera [ João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS”(kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
O Teste do Amor ágape
Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca distintiva do crente
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 … SUBSÍDIOS DA LIÇÃO 8 - REVISTA 3º TRIMESTRE DE 2020 SÍNTESE DO TÓPICO I - O mistério da Igreja de CRISTO formada pela união entre judeus e gentios estivera em oculto desde a eternidade.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A injustiça social era uma expressão da falta de amor dos mais ricos para com os mais pobres. SÍNTESE DO TÓPICO III - A convocação de Neemias para a conciliação. SÍNTESE DO TÓPICO IV - A paz foi mantida porque Neemias enfrentou os problemas com humildade, imparcialidade, e com sabedoria de DEUS. SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP1
“‘Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é CRISTO também (1 Co 12.12)’.
A frase ‘assim é... também (houtos kai) nos alerta para o que é talvez a primeira metáfora do Novo Testamento com a intenção de nos ajudar a entender a natureza da igreja. Em Romanos, Paulo ensinou que pela fé o crente une-se a JESUS em uma união indissolúvel. Agora, ele ensina que aqueles que estão unidos a CRISTO também estão unidos entre si, num relacionamento orgânico, como aquele que existe entre os membros e órgãos do corpo.
Essa imagem transmite inúmeras realidades. Não podemos ser cristãos isolados dos outros, devemos funcionar junto com eles. Não podemos cumprir nossa missão na vida separados da igreja, e devemos estar suficientemente próximos para exercer nossos dons através do amor e do serviço. Não podemos permitir discussões e divisões em nossas congregações, e devemos estar unidos por um compromisso comum, não só com JESUS, mas também entre nós” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.348).
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP2
Para introduzir esta lição é importante que você conceitue bem biblicamente a palavra “comunhão” e amplie o seu conceito. Para lhe auxiliar nessa tarefa, juntamente com o conceito presente na lição, leve em conta o seguinte fragmento textual:
“Koinõnia, tendo em comum (koinos), sociedade, companheirismo’, denota: a) a parte que alguém tem em algo, participação, companheirismo reconhecido e desfrutado. É, assim, usado acerca: das experiências e interesses comuns dos cristãos (At 2.42; Gl 2.9); da participação no conhecimento do Filho de DEUS (1 Co 1.9); do compartilhamento na realização dos efeitos do sangue (ou seja, da morte) de JESUS e do corpo de JESUS, conforme é exposto pelos emblemas da Ceia do Senhor (1 Co 10.16); da participação no que é derivado do ESPÍRITO SANTO (2 Co 13.13; Fp 2.1); da participação nos sofrimentos de CRISTO (Fp 3.10); do compartilhamento na vida da ressurreição possuída em CRISTO e, por conseguinte, do companheirismo com o Pai e o Filho (1 Jo 1.3,6,7); negativamente, da impossibilidade de ‘comunhão’ entre a luz e as trevas (2 Co 6.14); b) companheirismo manifesto em atos, os efeitos práticos do companheirismo com DEUS, realizado pelo ESPÍRITO SANTO na vida dos crentes em resultado da fé (Fm 6), e encontrando expressão no ministério em comum com os necessitados (Rm 15.26; 2 Co 8.4; 9.13; Hb 13.16) e na proclamação do Evangelho pelos dons (Fp 1.5)” (Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.485).
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO TOP3
“Pobrezas (5.1-4). Tanto as condições de seca como altas taxas produziu um grande aperto na agricultura. A avareza dos ricos, que emprestavam dinheiro às famílias desesperadas a juros altos e então hipotecavam as suas propriedades, foi a principal causa da tremenda dificuldade em que muitos se acharam. Hoje, há muitas razões para a pobreza. Porém, a avareza permanece como causa mais comum.
Tributos (5.4). O rei persa cobrava cerca de 20 milhões, em ouro, de dáricos (uma moeda persa), anualmente, em taxas. O pagamento era exigido em moedas de ouro ou prata que eram derretidas e armazenadas em lingotes. Quando Alexandre, o Grande tomou Susã, onde Neemias havia servido Artaxerxes, encontrou cerca de 270 toneladas de ouro e 1.200 toneladas de prata! A política privou o reino do seu dinheiro, criou a inflação, e foi, em parte, responsável pela aflição econômica da Judeia.
Usura (5.7). A palavra hebraica massa, aparece somente em Neemias. Significa impor uma sobrecarga. O Antigo Testamento proíbe cobrar juros em empréstimos aos vizinhos pobres (Êx 22.25-27; Lv 25.35-37; Dt 23.19,20; 24.10-13). Essas condições estavam sendo violadas” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.317).
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ TOP4
“A importância do trabalho em equipe
Neemias não era adepto do ‘ministério de um homem só’. Ele sabia da importância de conseguir que todos se envolvessem no trabalho e se sentissem parte da equipe. Ele conseguiria isso tendo o cuidado de designar as pessoas para trabalhar juntas em áreas do muro que fossem perto da casa delas. Observe a recorrência da expressão: ‘ao seu lado’ no capítulo 3 (Ne 3.7,17-25, 27,29-31). O trabalho em ‘equipe’ garante que ‘todos juntos conseguem mais’ (veja também 1 Co 12)” (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p.198).
PARA REFLETIR - A respeito de “As Causas da Desunião devem der Eliminadas”, responda:
O que caracterizava os judeus libertos do cativeiro? A união.
O que simbolizava a união entre os judeus que retornaram do cativeiro e DEUS? A união que deve haver entre JESUS e a Igreja.
O que estava ameaçando a união entre os judeus? A injustiça social.
O que representa a desunião? A desunião representa a obra da carne.
De acordo com a lição, o que representa a união entre os crentes? Representa o selo da estabilidade espiritual e da paz na Igreja. AJUDA CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal. VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.- BEP - CPAD - CD Nosso novo endereço: http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/ Veja vídeos em http://ebdnatv.blogspot.com, http://www.ebdweb.com.br/ - Ou nos sites seguintes: 4Shared, BauCristao, Dadanet, Dailymotion, GodTube, Google, Magnify, MSN, Multiply, Netlog, Space, Videolog, Weshow, Yahoo, Youtube. www.portalebd.org.br (Caramurú) BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975. CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977. BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994. McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994. Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ CHAMPLIN, R. N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 5. ed. São Paulo: Hagnos, 2001. v. 1
JOSEFO, Flávio. História dos hebreus: de Abraão à queda de Jerusalém obra completa. 9. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
VOS, Howard F.; REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
Coelho, Valnice Milhomens. Personalidades restauradas, São Paulo: Edição do autor, 1992. 244p.1. Palavra da Fé Produções Caixa Postal 60061 - CEP 05096-970 Av. Pompéia, 2110 - São Paulo - S. P. - Tel. :(011) 873-3117, FAX 62.4015
Comentários Bíblicos - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT - CPAD
Bíblia The Word - Expositor http://www.apazdosenhor.org.br
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR, William. Dicionário Vine. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.