Os EUA precisam expulsar a Turquia islâmica e seu ditador islamista da OTAN

William Murray
A Turquia, aliada da OTAN, sob quase duas décadas de governo de Recep Tayyip Erdoğan, desceu de uma nação secular democrática para uma quase ditadura autocrática, islamista e que permite o terrorismo. Dezenas de milhares de pessoas que discordam de Erdoğan estão na prisão agora, e leis foram aprovadas, tornando crime criticá-lo.
Recep Tayyip Erdogan
O exército de Erdogan está agora no Iraque, Síria e Líbia. Na Síria, ele apoia e sustenta organizações que estão nas listas americanas e europeias de terroristas, enquanto finge estar presente para combater o terrorismo. O Iraque exigiu repetidamente que o exército dele fosse embora, desde que entrou anos atrás para acabar com o “terrorismo curdo.” Para ajudar seu exército na Líbia, ele transferiu milhares de jihadistas da Síria para lutar como mercenários pagos.
Dentro da Turquia, ele está perseguindo a minoria curda e aprisionando qualquer um que ele considere uma ameaça.
Agora, o ditador da Turquia está mostrando suas raízes islâmicas publicamente e com orgulho.
A língua oficial da Turquia é o turco; no entanto, o idioma oficial do islamismo é o árabe. Apenas o Alcorão em árabe é oficial. Isso é muito importante saber, porque apenas líderes islâmicos e islamistas na Turquia costumam falar em árabe. Erdoğan acabou de fazer um discurso divisivo em árabe, um desafio ao Ocidente secular e aos cristãos.
Em 10 de julho, o Presidente Erdogan fez um discurso em árabe, no qual anunciou que Hagia Sofia seria convertida de um museu para uma mesquita. No discurso, ele disse: “Com esta decisão do tribunal e com as medidas que tomamos de acordo com a decisão, Hagia Sofia tornou-se uma mesquita novamente, depois de 86 anos, da maneira que Fatih, o conquistador de Istambul, queria que fosse.” (Ele estava se referindo ao monstro Fatih que capturou a cidade cristã de Constantinopla em 1453 depois de um cerco de 55 dias, quando liderou um massacre sangrento dos cristãos que restaram.)
Hagia Sofia (em árabe) ou SanctaSophia (em latim) também era chamada de Igreja da Santa Sabedoria, ou Igreja da Divina Sabedoria. É uma catedral construída em Constantinopla (hoje Istambul) entre 532 e 537 sob a direção do imperador bizantino Justiniano I. É um patrimônio da ONU. Tinha mais de 900 anos quando capturado por Fatih.
Na sexta-feira, 24 de julho, Erdoğan liderou milhares de homens em rezas muçulmanas na recém-convertida Hagia Sophia.
As potências ocidentais, inclusive os Estados Unidos, ajudaram na ascensão desse louco ao poder. Eles deveriam saber o que ele era e o que ele costumava fazer quando, em 1996, ele disse: “A democracia é como um trem: quando você chega ao seu destino, você desce.” Foi exatamente o que Adolf Hitler fez na Alemanha. Hitler conduziu o trem da democracia ao poder e depois parou o trem.
Recep Erdoğan está parando o trem da democracia na Turquia e haverá mais repressão contra os poucos cristãos que restam, bem como contra a minoria curda e secularistas que se recusam a ficar na fila e aparecerem para rezar com ele em árabe.
Erdoğan está tornando a Turquia mais perigosa para os interesses ocidentais a cada dia que passa. O exército de Erdoğan tem armas da OTAN e todos os códigos da OTAN. Suas ações na Líbia agora ameaçam guerra com o Egito. Em sua mais recente aventura neste ano, ele está enviando navios de perfuração de petróleo para as águas territoriais gregas em busca de petróleo, ameaçando guerra com essa nação da OTAN.
Em julho, assinei uma carta com um grupo de líderes de outras organizações pedindo aos Estados Unidos que condenassem a conversão da Sancta Sofia em uma mesquita pelo presidente islâmico da Turquia. Mas muito mais precisa ser feito para impedir o alcance desse monstro do que um pedido de condenação.
Um começo seria expulsar a Turquia da OTAN e retirar os exércitos americanos e europeus que estão protegendo Erdogan, enquanto os próprios exércitos dele conduzem uma guerra real no Iraque, Síria e Líbia. A pretensão de que a Turquia participe da defesa da Europa precisa terminar. O objetivo de Erdoğan é islamizar a Europa e não protegê-la. Ele já está ajudando milhões de “refugiados” muçulmanos do Oriente Médio e norte da África a chegarem à Europa, onde muitos deles praticaram atos terroristas.
As vendas de equipamentos militares para a Turquia, inclusive peças para as armas que eles possuem agora, devem ser interrompidas imediatamente. Os privilégios comerciais especiais que os Estados Unidos e a Europa dão à Turquia também devem ser encerrados.
Se o Ocidente for duro o suficiente com esse aspirante a ditador, os secularistas da Turquia poderão e se levantarão para restaurar um governo racional.
Traduzido por Julio Severo do original em inglês do WND (WorldNetDaily): Kick Islamist Turkey and its strongman out of NATO
Fonte: www.juliosevero.com