Autor: Pastor Estevam Fernandes
Pouco a pouco, ainda que contra a nossa vontade, acostumamo-nos a conviver com os vendavais que ameaçam nossa vida. Na medida do possível, adaptamo-nos à fúria dos ventos contrários e também à força das águas turbulentas. Tudo não passa de uma necessidade de sobrevivência. Afinal, viver é o que realmente importa.
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João Pessoa-PB
Pouco a pouco, ainda que contra a nossa vontade, acostumamo-nos a conviver com os vendavais que ameaçam nossa vida. Na medida do possível, adaptamo-nos à fúria dos ventos contrários e também à força das águas turbulentas. Tudo não passa de uma necessidade de sobrevivência. Afinal, viver é o que realmente importa.
Nosso passado registra uma história de lutas, algumas profundamente dolorosas, diante das quais achávamos que não sobreviveríamos, tamanha era a desproporção entre a nossa força e as forças que se levantavam contra nós.
Eram como rios violentos, ventos destruidores e noites escuras, a fúria das pessoas que nos enganaram, dos poderes que nos oprimiram, das circunstâncias adversas. E apesar de tudo, aqui estamos nós. Passaram os ventos, o mar se acalmou, as águas foram acariciadas pela brisa da paz, e nós sobrevivemos. Afinal de contas, depois da tempestade vem sempre uma brisa que nos faz sonhar e continuar vivendo.
Eram como rios violentos, ventos destruidores e noites escuras, a fúria das pessoas que nos enganaram, dos poderes que nos oprimiram, das circunstâncias adversas. E apesar de tudo, aqui estamos nós. Passaram os ventos, o mar se acalmou, as águas foram acariciadas pela brisa da paz, e nós sobrevivemos. Afinal de contas, depois da tempestade vem sempre uma brisa que nos faz sonhar e continuar vivendo.
É possível que você esteja vivendo um tempo de tempestade, ou mesmo um verdadeiro furacão. Tudo parece estar dando errado. Quando ora, o céu fica em silêncio. Busca socorro nos amigos, e eles estão muito ocupados ou até sofrendo mais que você. O sorriso foi substituído pela lágrima, e a alegria sufocada pela dor. A fé ficou abalada e o desespero começou a dar sinais. Mais do que nunca, você precisa de serenidade, paciência, humildade e da certeza de que, depois da tempestade, sempre se descortinam diante de nós novos horizontes.
Não entre em pânico, não se desespere, não entregue os pontos, não proclame derrota e não antecipe o fim. Para quem tem fé, jamais é um tempo que não existe, pois, ao que crê, tudo é possível. É o que nos garante o Mestre, Jesus.
Em tempos de crises agudas, não devemos tomar decisões precipitadas, pois, desde que o mundo é mundo, a vida nos tem ensinado uma grande lição: tudo é passageiro, inclusive a nossa dor. Em meio a tempestades, o que mais importa é não perder o controle do barco, segurar firme os remos e descobrir, em meio às águas revoltas, o norte que nos levará a um porto seguro.
Quando a sua vida estiver ameaçada pelas tempestades, segure firme nas mãos do Senhor, pois Dele vem não somente a força que nos ampara, como também é Ele quem faz vir sobre nós uma brisa suave, com o perfume da vida, a beleza da paz e o encanto da esperança. Por isso mesmo, tudo se acalma quando vem a brisa. É só uma questão de tempo.