ESCOLA DOMINICAL BETEL ESBOÇO - Lição 12

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AULA EM 20 DE SETEMBRO DE 2020 - LIÇÃO 12
(Revista Editora Betel)

Tema: O fiel experimenta o socorro divino mesmo em tempos de crise

Texto Áureo: Sl 34.17

INTRODUÇÃO
- Professor(a), esta lição parece uma repetição do tema geral, com certeza você terá a impressão de estar repetindo alguma coisa, a sugestão é que você ensina a classe algo mais profundo, que realmente acrescente alguma coisa. 

1. Daniel não abriu mão de sua identidade

1.1. Decida não se contaminar com o mundo.
- "os jovens exilados deveriam receber uma refeição especial", aqueles jovens foram levado para Babilônia com o objetivo de trabalharem diretamente para o rei, como copeiros, eunucos, conselheiros, astrólogos, etc. Era extremamente proibido comparecer doente ou anêmico diante do rei.
A decisão de Daniel de não comer das iguarias do rei era principalmente por causa da idolatria que era forte no palácio.

1.2. O espírito excelente de Daniel.
- "Cada pessoa tem a sua parcela de responsabilidade na construção do caráter", significa que, por mais que o ambiente ao nosso redor seja desfavorável, cada um de nós deve se esforçar para desenvolver um bom caráter. Sempre numa família haverá os bons exemplos, o indivíduo deve seguir esses exemplos.
- "podem agir como judas, que se vendeu por trocados", Judas passou três anos ao lado de Jesus sem cometer deslizes, nem os apóstolos desconfiavam dele, mas ao final do ministério de Cristo ele se mostrou. Assim se alguém não cuidar de seu caráter, pode até conseguir ficar um tempo oculto, mas chega uma hora que se revela.

1.3. Um homem notável.
- "principal governador de todos os sábios da Babilônia", Deus deu a Daniel e seus amigos um profundo conhecimento no mundo espiritual e ainda uma poção maior a Daniel, que se destacou em Babilônia. Assim acontece com aqueles que resolvem se afastar do mundo para uma vida de santidade ao Senhor. Deus concede um conhecimento profundo no campo espiritual.
"Quanto a estes quatro jovens, Deus lhes deu o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria; mas a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.",Dn 1.17
Note que Daniel recebeu algo a mais, ou seja, não recebemos unção igual, sempre Deus concederá a alguns uma unção diferenciada, dons e talentos diferenciados, devido à obra e a responsabilidade que assumem.

2. Integridade em tempos de crise 

2.1. Separados de seu povo e de sua terra.
- "Esta vida não fazia parte dos sonhos do jovem Daniel", Daniel não dá destaque a seus sofrimentos no seu livro, era um homem que não perdia tempo com reclamações e indagações que não acrescentam nada. Daniel é um exemplo de integridade.
Muitos crentes se concentram em buscar bênçãos materiais, poucos se preocupam com a maturidade, conhecimento das coisas de Deus, vida de gratidão e conhecimento da Palavra. São coisas abstratas e que por isso, muitos não estão interessados. 

2.2. Decreto de morte.
- "os sábios apresentaram a dificuldade para cumprir tal ordem", o rei determinou que os sábios dessem a revelação do sonho e não apenas a interpretação. Somente a interpretação seria fácil de enganar o rei, mas revelar o que a pessoa sonhou, com certeza é impossível fazer sem ser pelo poder do Senhor.
- "o que garantiria a vida dos demais sábios", isso mostra que, quando o poder de Deus é manifestado, até os ímpios são abençoados, e não é errado, pois ainda que os ímpios sejam abençoados, não significa que estão salvos, ter salvação é outra coisa.

2.3. Inveja.
- "A inveja é identificada como "obra da carne"", como nós ainda estamos num corpo corruptível, podemos acabar manifestando alguma ponta de inveja, assim como Caim no início, mas o Senhor alertou a ele que o pecado estava à porta. Era Deus alertando de que a inveja se combate no seu início.
- "Pessoas próximas ao rei irão tramar para que ele seja morto...[Dn 6.4-9]", a referência apontada aqui é de muitos anos mais tarde, ou seja, após o episódio com o sonho do rei Nabucodonosor, somente mais de 30 anos depois acontece a trama para tirar a vida de Daniel, já no reinado de Dario.

3. O perigo da vaidade

3.1. Fé em meio aos invejosos.
- "Eles começaram a observar cada passo de Daniel na esperança de encontrar algo", assim o mundo nos observa, a fim de encontrar algo que coloque a nossa fé em dúvida. Basta alguém se apresentar como crente em um ambiente de trabalho e essa pessoa começará a ser observado pelos demais, e sendo alvo das bênçãos de Deus ele começará a ser invejado.

3.2. Daniel e sua intimidade com Deus.
- "Só existia uma forma de acusar Daniel: sua devoção a Deus", a ideia era tornar essa devoção a Deus algo ilegal, ou seja, criar alguma legislação que proibisse a prática da adoração. Foi assim que eles agiram, e é assim que alguns governantes tentam agir hoje em dia, criando leis que proíbam a prática religiosa.
- "no qual, que durante trinta dias, ninguém poderia interceder a nenhum deus", eles propuseram trinta dias porque esse período dava para os adoradores idólatras ficarem sem cultuar a seus deuses, mas já era o suficiente para acusar a Daniel, pois ele não ficava um dia sem adorar ao Senhor. Alguns crentes de hoje não seriam pegos por essa lei, conseguem até ficar sem tomar ceia que é de trinta em trinta dias.

3.3. Companhia divina na hora da crise.
- "no império medo-persa. quando uma lei era aprovada, nem mesmo o rei tinha poderes para revogá-la", essa era uma tradição em forma de lei, pois o rei persa deveria ser considerado um deus-rei e por isso não poderia voltar a trás em leis que ele mesmo instituiu.
- "Pela manhã bem cedo, o rei grita por Daniel", é possível que o exemplo de Daniel como servo de Deus tenha ministrado ao coração do rei Dario, pois ele manteve esperança do Deus de Daniel tê-lo livrado da cova dos leões, porque ele foi na entrada da cova logo pela manhã para verificar se Daniel fora livre pelo seu Deus. É bonito quando a nossa postura e testemunho ministra na vida dos que não servem a Deus.

CONCLUSÃO
Faça a revisão.
Elabore questões e pergunte à classe.
Exorte os alunos a terem o exemplo de Daniel.
Convide os alunos a assistirem a próxima e última aula do trimestre.
 
 
Pr Marcos André

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