4º Trimestre de 2020
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Rm 12.2)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O Conceito
2. A Importância do Avivamento
3. Avivamento Pessoal e Coletivo
OBJETIVOS
Apresentar o conceito bíblico e histórico de avivamento;
Destacar a importância do avivamento para a igreja;
Enfatizar a necessidade de um avivamento pessoal e coletivo.
Prezado (a) professor (a),
você e sua classe estão prontos para começar mais um trimestre de edificação e aprofundamento na Palavra?! O tema que iremos estudar se faz muito necessário ainda mais nas circunstâncias em que vivemos.
Muitos, se não todos os avivamentos espirituais da história sucederam após drásticas crises, seja moral, política, religiosa, social, etc. E é claro, seguidos também do clamor de alguns servos de Cristo, dispostos a derramarem suas almas em oração e suas vidas em ação pelo agir transformador do Espírito Santo.
Bem, crises, estamos mergulhados em várias no cenário atual, mas e quanto à oração?! E quanto a ação!? O que temos feito individual e coletivamente para mudar a crise moral em nosso Congresso, sociedade e até mesmo dentro das igrejas? Precisamos nos levantar e reagir, não com estratégias/ ferramentas naturais, porque nossa luta não é carnal.
“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Efésios 6.12,13)
Portanto, desde já, estabeleça para o longo de todo o trimestre a restauração ou intensificação no seu hábito de orar e faça todo o possível para contagiar e engajar toda sua turma nesta decisão.
Oração
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla , de uma forma do verbo palal ; o termo grego é proseuchomai . A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais determinante de seu significado. As duas palavras devem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de ‘invocar o nome do Senhor’ desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor’ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo (cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13). Os cristãos identificam-se com aqueles que invocam seu nome (1Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar favor’ de Jeová ( pi‘el de hala , literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ ( sasha ), ‘aproximar-se’ ( nagash ), ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar ( paga’ ), ‘implorar’ ( za’aq ) para reparar uma falta, ‘pedir’ ( sha’al ), ‘suplicar’ ( ‘athar ) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai , os autores do NT usam os termos ‘implorar’ ( deomai ), ‘solicitar’ ( aiteo ) ou simplesmente ‘pedir’ ( erotao ) quando se referem à oração. Ao contrário de proseuchomai , essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (‘dar graças’). (Dicionário Bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, pp.1419,1420).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD http://www.escoladominical.com.br/