Marxista recomenda pastores que seguem um homem de barba que ele pensa ser Jesus — mas é na verdade Karl Marx
Julio Severo
O site esquerdista “Brasil 247” publicou o artigo “Ainda há pastores que seguem a Jesus!” assinado por Carlos Hortmann, que se apresenta como “publicamente marxista-hegeliano… preocupado em escrever ou compartilhar alguns nomes de pastores que tem como referência.”
O que é certeza é que marxistas não gostam de falar (bem) de pastores. Eles gostam de falar mal, muito mal, de pastores. O que levou Hortmann a uma mudança não é que ele esteja aceitando o Evangelho. Ele está vendo os pastores como idiotas úteis de ajudar o marxismo, que está sendo derrotado por cristãos pobres, que geralmente são pentecostais e neopentecostais.
Para resolver a derrota do marxismo entre cristãos pobres, ele propõe que os esforços marxistas para alcançar esses cristãos imitem as Comunidades Eclesias de Base que conduziam os pobres na Igreja Católica para a Teologia da Libertação. Se não fossem essas comunidades, o Partido dos Trabalhadores nunca existiria. Hortmann disse:
“Grande parte da esquerda, tanto radical como parte da moderada/progressista, numa certa posição de arrogância e superioridade (eu incluo-me dentre esses) deixou de conversar e de ter enraizamento orgânico com comunidades religiosas, principalmente aquelas que não caíram nas tentações reacionárias e fascistas dos últimos anos. Um erro grave. O papel sociopolítico que tiveram as ‘Comunidades Eclesiástica de Base’ na formação do campo democrático-popular foi da maior importância – ligados a Teologia da Libertação – vindo a ser, do meu ponto de vista, um exemplo paradigmático do quão importante é termos os progressistas cristãos ao nosso lado na luta por um mundo mais justo e emancipado!”
Ele também disse:
“Não haverá emancipação ou superação dessa sociedade capitalista – que destrói a natureza e a vida dos/as trabalhadores/as de todo o mundo – sem a valiosa contribuição dos padres, pastores, teólogos, reverendos que pregam e procuram viver o espírito da mensagem de Jesus.”
Enquanto o capitalismo só não funciona quando não está atrelado a valores bíblicos, o socialismo não funciona de forma alguma, nem com Bíblia.
Os Estados Unidos em seu passado tinham capitalismo e Bíblia. Era um casamento entre evangelicalismo e capitalismo. Hoje, o capitalismo americano está divorciado da Bíblia, com consequências terríveis.
Mas o marxista Hortmann não condena o capitalismo moderno divorciado da Bíblia. Ele condena todo capitalismo, mesmo com valores bíblicos. Nem poderia ser diferente, pois marxistas são ateus e não creem na Bíblia.
Contudo, por causa da derrota do marxismo entre cristãos pentecostais e neopentecostais pobres, Hortmann parece estar disposto a falar de Bíblia, exclusivamente para tentar salvar o marxismo. Ele disse:
“Não há nenhuma contradição no fato de acreditar em Deus e lutarmos para colocar fim à exploração dessa sociedade capitalista. Nas próprias palavras de Jesus no livro de Lucas: ‘fui ungido para libertar os oprimidos.’ Do ponto de vista histórico, Jesus foi crucificado, em certa medida, porque enfrentou as estruturas religiosas e políticas da época. Realizou milagre aos sábados, destruiu as bancas dos mercadores do templo e disse que era mais fácil um camelo passar por uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus.”
Enquanto Hortmann tentou retratar Jesus libertando os oprimidos conforme a ideologia marxista, a libertação que Jesus dá aos oprimidos é muito abrangente:
* Enquanto o marxismo prega que os homossexuais nasceram nesse pecado e nada podem fazer para sair dele, Jesus liberta as pessoas do homossexualismo. Isso é libertar os oprimidos.
* Enquanto o marxismo prega que a bruxaria é uma manifestação cultural inofensiva, Jesus liberta as pessoas da bruxaria. Isso é libertar os oprimidos.
* Enquanto o marxismo prega que o destino das mulheres é o feminismo e funções masculinas e nada podem fazer para escolher o lar, marido e filhos como ocupação, Jesus liberta as pessoas do feminismo. Isso é libertar os oprimidos.
* Enquanto o marxismo prega que os bebês em gestação são problemas e obstáculos para as carreiras das mulheres e o aborto é a solução, Jesus liberta as pessoas da opressão do aborto. Isso é libertar os oprimidos.
* Enquanto o marxismo prega que Karl Marx é a única salvação para os pobres, Jesus liberta as pessoas dessa ilusão. Isso é libertar os oprimidos.
Aliás, quando Hortmann recomendou pastores que “seguem Jesus,” ele confundiu os dois pela barba. Embora Jesus e Karl Marx usassem barbas, um criou uma revolução em que os cristãos deram a vida por Jesus, sendo mortos por opressores. O outro criou uma revolução onde os marxistas mataram milhões de pessoas inocentes.
Embora Jesus e Karl Marx fossem judeus, Jesus pregava o Reino de Deus e curava os enfermos e expulsava demônios. Em contraste, Marx era ateu e satanista, deixando as pessoas mentalmente enfermas e possessas de dêmonios.
Embora Jesus e Marx falassem sobre pobreza, um trouxe solução e salvação espiritual e até material. O outro aumentou os sofrimentos de milhões de pobres.
Falando em opressão, das três filhas de Marx, duas cometeram suicídio. As filhas de Marx provam que em vez de livrar as pessoas da opressão, a ideologia do pai dava muita opressão até para as próprias filhas. Se tivessem tido um encontro com Jesus, ele libertaria essas mulheres oprimidas pelos demônios da ideologia marxista.
Mas quem foi que Hortmann recomendou como pastores que seguem “Jesus” — que indubitavelmente ele confundiu com Marx por causa da barba?
Entre os pastores que ele recomendou estão os seguintes nomes, todos ligados à Teologia da Missão Integral:
* Ricardo Gondim, da Igreja Betesda.
* Ariovaldo Ramos, ex-diretor da Visão Mundial no Brasil.
* Caio Fabio Jr., do Caminho da (Des)Graça.
* Ed Rene Kivitz, da Igreja Batista da Água Branca (IBAB).
* Ricardo Bitun, da Igreja Manaim.
* René Padilla.
Ele também recomendou Levi Araújo, da IBAB; Samuel Escobar, Enrique Dussel e Maicon Sant’Anna, pastor Batista.
Não é preciso ser muito inteligente para ver que se um marxista está recomendando pastores da Teologia da Missão Integral é porque eles seguem, de uma forma ou de outra, o barbudo Karl Marx.
O que é interessante é que alerto há anos sobre esses nomes justamente por promoverem um evangelho marxista:
* Em artigo de 2009 intitulado “Evangélicos progressistas, evangelicais ou encaPeTados?” mostrei Ricardo Gondim se unindo a vários pastores esquerdistas.
* Durante muitos anos, publiquei várias denúncias sobre o esquerdismo radical de Ariovaldo Ramos, que é considerado filho espiritual de Caio Fábio. Em 2018, escrevi o artigo “Ariovaldo Ramos defende Lula. O que estranhar?” Em 2013 escrevi o artigo: “Ariovaldo Ramos: seu lamentável apoio ao ditador marxista Hugo Chávez.”
* Sobre Caio Fábio, tenho este alerta publicado em 2016: “Caio Fábio xinga eleitores evangélicos de Trump de “burros”: O esquerdismo de Caio afagado pelo “antimarxismo” de Olavo de Carvalho.”
* Meu artigo mais recente sobre Ed René Kiviz é: “Ed René Kivitz fala em atualizar a Bíblia para corrigir supostos erros de Deus.”
* Sobre Ricardo Bitun, que já foi coordenador de teologia na Universidade Presbiteriana Mackenzie, você pode ler meu artigo: “Por que fazer teologia no Mackenzie?”
* Sobre René Padilla, escrevi este alerta em 2017: “Teologia socialista na Assembleia de Deus no Brasil.” Outro alerta sobre Padilla é este, escrito em 2015: “O espírito de Karl Marx em Lausanne: Teologia da Missão Integral.”
Todos eles são promotores da Teologia da Missão Integral, que é a versão protestante da Teologia da Libertação.
Claro que tenho muitos outros artigos sobre cada um desses pastores socialistas.
Hortmann achou que os pastores que ele recomenda seguem Jesus só porque eles seguem um homem de barba. Ele se confundiu. Eles realmente seguem um homem de barba, mas não é Jesus. É Karl Marx, que também usava barba.
Se um marxista recomenda um pastor não é por causa do bom cheiro do Evangelho. É por causa do mau cheiro de Karl Marx. Urubu marxista gosta de cheiro e urubu marxista.
Precisamos denunciar os pastores que têm o mau cheio do socialismo. Se não fizermos isso, a imprensa continuará usando-os como referência toda vez que atacar os evangélicos conservadores.
Quanto aos marxistas que querem se aproximar dos evangélicos para transformá-los em propagadores do marxismo, o que todos nós devemos fazer é pregar a eles o Evangelho do Reino de Deus, com curas e expusão de demônios, exatamente como Jesus fazia. Só assim os oprimidos serão libertos.
Fonte: www.juliosevero.com