INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA
No Brasil, é costume dos grupos ideológicos que militam pelas chamadas “minorias”, copiarem a forma dos movimentos americanos, sem, contudo, verificarem seu contexto e conteúdo. Vários intelectuais já tentaram explicar por que os imigrantes asiáticos são tão bem-sucedidos tanto em termos educacionais quanto em termos econômicos. Frequentemente chega-se à conclusão de que eles possuem algumas características especiais. Isso pode até em parte ser supostamente verdade, mas seu sucesso também pode ser atribuído a algo que eles não têm: "líderes" e autoproclamados porta-vozes lhes dizendo diariamente que são incapazes de prosperar por conta própria, que o sistema está contra eles, que eles não têm chance de ascender socialmente caso não sigam os slogans repetidos mecanicamente por estes líderes e sociólogos, e que por isso devem se juntar sob o rótulo de "vítimas do sistema" e exigir políticas especiais e tratamento diferenciado. Vá a qualquer país, seja ele rico ou em desenvolvimento, e pesquise sobre a existência de "líderes" e de grupos de interesse voltados para a promoção de políticas de ação afirmativa para os asiáticos. Você não encontrará. Você não encontrará sociólogos dizendo que os imigrantes asiáticos, por serem minoria e por estarem culturalmente deslocados, estão em desvantagem e que por isso o governo deve criar leis de cotas para ajudá-los a ascender socialmente. Infelizmente, esta é a atual linha de raciocínio em relação aos negros, que vem sendo diariamente propagada por acadêmicos e sociólogos irresponsáveis.
Grupos que ascenderam da pobreza à prosperidade raramente o fizeram por meio de líderes étnicos ou raciais. Ao passo que é fácil citar os nomes de vários líderes do "movimento negro" ao redor do mundo, tanto atuais quanto os do passado, quantos são os lideres étnicos que defendem os interesses dos asiáticos ou dos judeus em países em que eles são a minoria?
Ninguém pode negar que há anti-semitismo e que já houve discriminação aos asiáticos. Sempre houve. Mas eles nunca seguiram "líderes" cujas mensagens e atitudes serviram apenas para mantê-los presos à condição de bovinos. Será tão difícil entender, mesmo com todos os exemplos históricos, que o progresso não pode ser alcançado por meio de líderes raciais ou étnicos? Tais líderes possuem incentivos em demasia para promover atitudes e políticas polarizadoras que são contraproducentes para as minorias que eles juram defender e desastrosas para o país. Eles se utilizam das minorias para proveito próprio, atribuindo a elas incapacidades crônicas que supostamente só podem ser resolvidas por políticas que eles irão criar. Eles são os verdadeiros racistas.
A grande verdade é que no Brasil, crimes motivados por racismo, homofobia, xenofobia e outras aberrações coletivistas ainda são raros. No campo do embate de ideias, predominam as falácias que se se sobrepõem aos bons argumentos, negando o salutar direito ao contraditório, os combatentes sem aptidão para um enfrentamento real também preferem atacar espantalhos a atacar oponentes reais. Mas o motivo aqui não é treinamento e sim uma desesperada tentativa de vencer através de um tipo de artifício trapaceiro, uma desonestidade intelectual.
Consiste em distorcer o argumento, as ideias e até mesmo o "ethos" do oponente de forma falaciosa, construindo assim um falso alvo muito mais fácil de atacar que o alvo verdadeiro. O nome desta velha técnica é a 'falácia do espantalho'. A falácia do espantalho (também conhecida como falácia do homem de palha) é um argumento em que a pessoa ignora a posição do adversário no debate e a substitui por uma versão distorcida, que representa de forma errada, esta posição.
Um exemplo dela é qualificar um opositor das cotas raciais nas universidades como racista, para então atacar o racismo e assim desqualificar qualquer argumento ainda que coerente e verdadeiro contra as cotas. O racismo é de fato um conceito abominável e infundado, portanto, bem mais fácil de atacar. Mas existem sim argumentos razoáveis contra as cotas, e estes são difíceis de rebater (mesmo porque a defesa das cotas raciais sim que é intrinsecamente racista). A falácia do espantalho pode ser encarada como uma forma covarde de debate intelectual. Covarde também é a maneira que a esquerda escolheu de se reengajar na luta contra o capitalismo e contra a liberdade após sua ideologia ter se revelado criminosa e epicamente falha. O alvo da vez não são os ricos poderosos nem as massas empobrecidas. Não são os gigantes intelectuais do livre mercado, como Mises e Hayek, e nem os guerreiros da liberdade como Ron Paul. O alvo é o elo mais fraco: o modo de vida do cidadão comum desprovido da fortuna dos ricos e do apelo emocional dos pobres, a sofrida classe média que carrega ricos e pobres nas costas. Não me surpreende que uma ideologia que escolha um alvo de forma tão covarde também escolha um método covarde de atacá-lo, como a falácia do espantalho.
Privilégio de fato tem lado, cor, orientação sexual, classe social, gênero, nacionalidade, clã, ideologia, sobrenome e até mesmo grau de conexão política. É por isso que se chama privilégio e não direito. Os direitos legítimos são universais. Todos os seres humanos o têm igualmente. Independentemente de qualquer coisa, todas as pessoas possuem direito à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade (exceto, é claro, se violarem estes mesmos direitos de alguém). Já os privilégios são discriminatórios por definição.Quando restritos ao âmbito privado, eles podem ser moralmente condenáveis, mas são legítimos. Vejamos alguns exemplos:
a)- "Apenas homens fortes e hábeis em artes marciais possuem o privilégio de poder trabalhar na minha empresa de segurança privada como seguranças".
b)-"Apenas moças orientais bonitas e magras possuem o privilégio de poder trabalhar como garçonete e recepcionistas no meu sushi bar".
c)-"Apenas pessoas que sabem jogar xadrez possuem o privilégio de poder entrar sem pagar no meu clube “amigo(as) do xadrez”.
Estes são todos exemplos de privilégios legítimos, e em minha opinião, moralmente corretos. Não há nada de condenável neles. Agora veja estes dois exemplos errados abaixo:
a)-"Apenas brancos e heterossexuais possuem o privilégio de poder entrar no meu restaurante; não gosto nem confio em gays, nem em negros, amarelos ou indígenas".
b)-"Apenas flamenguista tem o privilégio de poder ser meu amigo".
Nestes privilégios, embora o primeiro seja cretino e realmente condenável, já o segundo apesar de ser ridículo e nonsense, ele é legítimo, pois está no âmbito privado e não viola direitos naturais.
Quando um privilégio não é legítimo?
Quando envolve violação dos direitos naturais previamente descritos. Quando envolve coerção. É o caso de uma agressão física contra um grupo, ou pessoa pela sua condição social, religiosa, sexual e de raça. É também o caso de todos os privilégios concedidos a um grupo pela força das leis estatais. Todos os privilégios políticos e corporativistas se encaixam nesta categoria. O privilégio de fazer leis e inventar impostos, o privilégio de deter o monopólio dos serviços de justiça, o privilégio de receber uma concessão do estado ou ganhar uma licitação, e o privilégio de ter toda a sociedade pagando a outros(as) sem contrapartida e sob a ameaça da força, são todos ilegítimos.
Um dos direitos naturais mais básicos envolve a liberdade de expressão
Todos nós temos o direito de proclamar nosso orgulho de alguma coisa ou de criticar alguém, embora nem sempre estas atitudes sejam moralmente corretas. Ter orgulho de ser o melhor aluno da sua escola envolve um mérito pessoal, mas ter orgulho de ser analfabeto, ou mal educado, é algo infundado. Ambas as expressões, porém, são legítimas. Chamar um comunista, ou um racista de "racista/comunista imundo" é legítimo. Chamar um negro de "negro imundo", ou um branco de "branco imundo" por não tomar banho e estar com mal cheiro, pode até ser ridículo, mas também é legítimo, pois não envolve violação de direitos naturais. Proibir estas manifestações seria uma violação do direito à liberdade de expressão. Não existe algo como "direito de não ser criticado legitimamente”. Seria a pura criação de jabuticabas jurídicas.
Conceder a um determinado grupo o privilégio ou a blindagem de não ser ofendido, impedindo assim o exercício da liberdade de expressão de outros grupos, é completamente ilegítimo. E quanto ao direito dos gays de se manifestar pelo orgulho gay, os heterossexuais também o possuem (embora ambas as atitudes sejam risíveis, pois motivo de orgulho mesmo é driblar impostos corporativos, como fez Eric Schmidt, CEO da Google). A esquerda ainda não sabe, ou se nega a enxergar a diferença entre direito e privilégio.
Deputada Bia Kicis diz que Brasil não é um país racista e que “a nossa atual cultura é um lixo”
Não confundir desigualdade Social com desigualdade racial, ou de inteligência.A deputada Bia Kicis, do PSL do Distrito Federal, diz que o Brasil não é um país racista. Para ela, esse discurso de racismo é:
Uma narrativa de esquerda com o objetivo de dividir a população. Não temos índole racista, isso não faz parte da nação brasileira.
Afirma a atuante deputada em entrevista ao programa CB.Poder, uma parceria do Correio Braziliense com a Tevê Brasília.Na avaliação da deputada:
Todas as estatísticas que tratam da discriminação racial no país “são manipuladas ideologicamente”.
Isso vale, segundo ela, inclusive, para os levantamentos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um órgão governamental, o qual principalmente na era Ptsita, divulgou estatísticas mostrando que os jovens negros são as principais vítimas da violência e que trabalhadores negros ganham muito menos do que os brancos, mesmo exercendo as mesmas funções (carece de fontes).Aponta ainda que as mulheres negras lideram o ranking do desempregados (também, na reportagem carece de fontes).
“Essas pesquisas não são confiáveis”, diz a deputada. Ela afirma que, quando foi procuradora, acompanhou algumas pesquisas que indicavam muitas informações não confiáveis, distorcendo a realidade e dando argumentos para a retórica dos partidos de esquerda. Bia Kicis ressalta ainda o problema no Brasil não é racial, mas social. “Uma pessoa branca, de olho azul, nascida na favela terá as mesmas dificuldades enfrentadas pelas pessoas de cor”, ressalta. Esse, inclusive, é um dos motivos de ela ser contra a política de cotas raciais.
Artistas
A deputada afirma ser inaceitável dizer que esteja havendo um desmonte da cultura brasileira no governo de Jair Bolsonaro, como alardeiam os artistas, diante das nomeações de pessoas para órgãos como a Ancine e a Funarte sem qualquer conhecimento na área.
“A cultura foi desmontada há muito tempo. O desmonte foi feito nos governos anteriores”, assinala. Na avaliação dela, os filmes brasileiros são todos de ideologia de esquerda, não representam o pensamento da maioria da população (que é Cristã e conservadora).
Bia Kicis é enfática:
“A cultura brasileira virou lixo. Sou da época em que havia boas peças de teatro, rodas de leitura. Hoje, eu quase não consigo ver uma peça de teatro, tudo é muito fraquinho. Só se fala palavrão, só se fala besteira”.
Fonte: Correio Brasiliense
Vejamos a questão pelos “três lados” da moeda:
As manifestações desencadeadas pela morte de George Floyd trouxeram para a pauta do dia a discussão sobre o racismo. Mas não faltou quem reproduzisse as velhas sutilezas racistas por meio da associação da cor da pele à criminalidade.
A influenciadora digital Luisa Nunes disse que:
O racismo “é um instinto natural, de defesa da gente.Estatisticamente falando, a maioria dos crimes são cometidos pela população negra. Significa que todo negro é ruim? Óbvio que não. Significa que crimes são mais causados pela população negra, que é maioria. Então vai ser sempre natural, normal e instintivo do ser humano ter um pouco do racismo, julgar a pessoa pela raça estatisticamente maior".
E todos sabemos que dados estatísticos podem ser manipulados, conforme a causa defendida. Por exemplo: Quando se faz a estatística de presos para se comparar o número de brancos presos em relação aos negros nos presídios, se coloca pardos, negros e mulatos como negros, para aumentar o quantitativo, porém, quando esta mesma estatística vai para as universidades, sejam públicas ou privadas, pardos e mulatos são considerados brancos, para diminuir este mesmo quantitativo e dizer que poucos negros chegam ao ensino universitário, portanto, Ariano Suassuna está certo em dizer que há três tipos de mentira: A pequena, a cabeluda e a estatística.
A ex-jogadora de vôlei Ana Paula também corroborou afirmando que:
Negros cometem mais crimes que brancos: 62% dos roubos. 56% dos assassinatos. Do your math (Faça suas contas)”. Não parou por aí e disse que “Sim, há racismo, mas não é sistêmico como querem empurrar”
ESTES VÍDEOS NOS AJUDAM A FORMAR OPINIÃO VENDO OS TRÊS LADOS DA MOEDA – VALE A PENA ASSISTIR (Copie e cole os links):
1)- https://www.youtube.com/watch?v=gGH6jxO1YDk
2)- https://www.facebook.com/watch/?v=2736993456541824
3)- https://www.youtube.com/watch?v=a2GGBE-_nfs
As estatísticas mentem quando não levam em consideração aspectos importantes como idade, educação, carreira e estado civil; mas simplesmente colocam num mesmo balaio negros e brancos, homens e mulheres, e saem dizendo que uns ganham menos que outros. Thomas Sowell, ainda pouquíssimo conhecido no Brasil, é um desses raros homens negros cuja erudição e inteligência são praticamente insuperáveis em seu campo de atuação. Economista genial, analista político assertivo e debatedor implacável, Sowell vem, desde a década de 1970, tirando o sossego de ideólogos que julgam serem as narrativas mais potentes que a verdade; mas que, uma vez confrontados, são reduzidos a pó.Confira o parecer do mesmo sobre esta temática no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=c0ixnlmyGLk&feature=emb_logo&ab_channel=TradutoresdeDireita
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