1º Trimestre de 2021
Texto bíblico: Mateus 5.3; Lucas 7.1-10.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a reconhecer que sem a presença de Deus somos pobres pecadores perdidos. Admitir a condição de pecado e dependência do Criador não é vergonhoso para o servo de Deus, e sim um gesto de grandeza. A esperança do cristão não deve estar baseada nos bens materiais. Apesar de estes serem importantes recursos para a sobrevivência e bem-estar, a maior necessidade que temos a ser suprida diz respeito à nossa vida espiritual. Infelizmente, muitos têm ocupado o seu tempo somente com as coisas deste mundo e se esquecem de valorizar aquilo que é eterno: a salvação da alma.
É importante que os juniores aprendam, desde cedo, a relevância de estarem na presença de Deus, valorizando as coisas que são do Alto e compartilhando das riquezas espirituais com seus irmãos em Cristo (cf. Cl 3.1-3). Ter um relacionamento com Deus e adorá-lo com prazer e alegria, além de participar das atividades realizadas no espaço da igreja, são ações fundamentais para que seus alunos tenham um desenvolvimento saudável na vida cristã.
A. Reconhecer que não somos autossuficientes. Ensinar seus alunos que são capazes de realizar qualquer coisa para Deus não significa que devam agir de forma independente. Na fase que seus alunos estão atravessando é fundamental que aprendam a lidar com os limites e reconheçam que precisam da ajuda de Deus. “Todas as coisas são lícitas, mas nem tudo convêm” (cf. 1 Co 6.12,13). Isso não significa que seus alunos não devem desenvolver habilidades e competências, pelo contrário, a ideia central da educação é capacitar seus alunos a colocarem em prática os ensinamentos ministrados em sala de aula. Acontece que a natureza do reconhecimento da “pobreza” espiritual se dá no fato de que o nosso maior valor se encontra em apresentarmos nossos dons e talentos a serviço do Senhor. A dignidade do servo de Deus está em adorá-lo com amor e sinceridade e atribuí-lo a honra devida. Seus alunos devem aprender a reconhecer o Senhor em todos os seus caminhos e decisões. Reconhecer que não existe outro Deus além dEle, a quem servimos e adoramos.
B. O valor das coisas terrenas em contraste com as espirituais. É importante ensinar à classe que os bens materiais não são e nunca serão suficientes para suprir todas as necessidades humanas. O exemplo do oficial rico, citado na lição, revela esta verdade, pois por mais numerosas que fossem as suas riquezas, estas não puderam curar o seu estimável servo que havia adoecido (cf. Lc 7.1-10). Em contrapartida, a humildade do oficial o aproximou do milagre. Ele mesmo admitiu que não era digno de ter debaixo de seu teto um homem tão santo como Jesus. Após esta demonstração de humildade, Jesus atendeu ao pedido do oficial e imediatamente o seu empregado teve a saúde restabelecida. Note que o empregado tinha muito mais importância para o oficial do que as suas próprias riquezas materiais. Esta é a mensagem do evangelho de Cristo que deve ser compartilhada com os seus alunos: as pessoas são mais importantes do que as coisas terrenas. Assim também as riquezas espirituais do Reino de Deus devem ser mais valorizadas do que qualquer bem material que uma pessoa possa adquirir.
Após aprofundar estas questões com seus alunos, sugerimos que você elabore a atividade a seguir: prepare vários cartões com figuras de bens materiais de valores diversos e figuras com fotos de alunos (pode ser da própria classe). Prenda fita adesiva atrás dos cartões. À medida que você tira os cartões com as figuras de bens materiais e fixa ao quadro, pergunte qual o valor de cada bem e quais são os mais valiosos. Em seguida, retire os cartões com as fotos dos alunos e fixe no quadro. Pergunte qual das fotos tem mais valor. Mostre para a classe que todos são importantes, porém os alunos possuem um valor inestimável para Deus. Explique que o Senhor sempre considerará as pessoas mais importantes do que as coisas. Assim também devemos ter o Senhor como primazia em nossas vidas.
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