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Versículo do dia
Verdade aplicada
O temor a Deus nos leva a entender nossa dependência nEle.
Textos de Referência.
Gn 40.8 e Gn 41.16
Objetivos da Lição
- Conceituar a palavra temor;
- Compreender os aspectos sobre o temor a Deus;
- Explicar as bênçãos de quem teme a Deus.
Introdução
É interessante a maneira como José se relacionava com Deus. Em nenhum momento, ele pleiteia para si, aquilo que é de Deus. José tinha consciência de sua limitação e por isso tinha temor ao falar sobre Deus.
#pontochave "Temor é ter consciência a respeito do caráter e da grandeza de Deus".
1. CONCEITUANDO A PALAVRA TEMOR
Há pessoas que acham que temer a Deus significa ter medo de Deus; na realidade, temer a Deus é saber de Sua santidade, Sua glória e reverenciar a Sua presença. O termo também pode ser entendido como respeito e submissão a Sua vontade.
1.1. O conceito de temor no Antigo Testamento
No AT, no hebraico, encontramos o substantivo "yir'ãh", que aparece quarenta e cinco vezes. Geralmente é usado para se referir ao respeito que o indivíduo deve ter ao estar diante de alguém infinitamente superior. Esta verdade é vista quando Isaías tem uma visão do Senhor assentado num alto e sublime trono, e temeu, achando que morreria. Somos meros mortais, Deus é o ser que excede todo o pensamento humano, por isso precisamos reverenciá-lO.
1.2. O conceito de temor no Novo Testamento
No NT, encontramos a expressão "phobos", significando a reverência que existe quando estamos diante de uma divindade. Diante da presença dEle reconhecemos o Seu poderio e nos rendemos a Sua vontade. Temor pode significar uma submissão àquele que detém o poder e o domínio. Em Atos 9, vemos uma prova clássica, onde Saulo se submete a voz daquele que falava com ele e foi transformado em Paulo.
Refletindo
"É melhor ter pouco com o temor do Senhor do que grande riqueza com inquietação". Salomão
2. O TEMOR NA DEPENDÊNCIA DO SENHOR
A maneira como José se portava diante dos dons divinos demonstrava o temor que ele devotava ao Deus de seus pais. A história dos patriarcas, contadas por Jacó, gerou em José um respeito e uma confiança total em Deus.
2.1 O temor a Deus frente à conduta
Em um dos momentos de assédio enfrentado por José na casa de Potifar, ele foi bastante enfático ao dizer para a mulher de Potifar que não estava disposto a pecar contra Deus. É interessante esta fala, pois José tinha plena convicção da Onipresença de Deus, ou seja, Deus não estava limitado aos patriarcas, mas estava em todos os lugares.
Quem teme a Deus tem a noção exata da presença do Eterno. José não tinha ninguém para lhe cobrar uma vida santa nem tampouco responsabilidades, mas o temor que ele tinha a Deus sempre foi suficiente para não sucumbir às tentações.
Em nossos dias não é diferente, vivemos o mundo das facilidades, dos sigilos das redes sociais e das coisas escondidas, mas precisamos ter a atitude de José e o discernimento do salmista quando diz: "Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua face?", Sl 139.7.
2.2. O temor de um servo diante dos dons
José sabia perfeitamente que sua vida estava nas mãos de Deus, e as interpretações não eram fruto de exercício mental ou adivinhação. As interpretações de sonhos vinham do próprio Deus (Gn 40.8). Esta ideia é corroborada por outro jovem, Daniel, que chega a dizer que nem sábios ou astrólogos ou adivinhos podem saber, mas somente o verdadeiro Deus que revela segredos (Dn 2.27.28).
Precisamos aprender com José a tratar com temor os dons de Deus, que não são para a nossa promoção ou para serem usados para benefício próprio mas para a glória do Altíssimo! José atribui a Deus toda a glória e adoração e, em nenhum momento, diz que ele interpreta sonhos. José tinha convicção de que a sua vida dependia inteiramente de Deus.
3. O TEMOR E SUAS IMPLICAÇÕES EM NOSSA VIDA
O homem mais sábio que já existiu, Salomão, pontua uma série de benefícios que o temor a Deus pode trazer para a nossa vida. O salmista também enumera algumas certezas e, na vida de José, podemos perceber o cumprimento de todas elas.
3.1. O temor do Senhor livra dos laços da morte
Analisando a vida de José, percebemos dois episódios em que a morte seria inevitável mas, como por um milagre, sua vida foi preservada. O primeiro momento foi quando os seus irmãos intentaram contra a sua vida, e o outro momento foi quando, injustamente, a mulher de Potifar acusou-lhe de molestá-la. A Bíblia nos diz que os anjos do Senhor acampam ao redor dos que O temem (Sl 34.7).
O fato de José ter convicção e respeitar a presença de Deus foi decisivo na preservação de sua vida. Muitos laços de morte são repreendidos em nossa vida, diante de nosso comportamento ante a presença de Deus. Que jamais venhamos a esquecer de que somos propriedade dEle (1Pe 2.9).
3.2. Temor e sabedoria para administrar
Outro ponto a destacar é a sabedoria que José tinha para administrar; em todos os lugares por onde ele passou houve prosperidade e benevolência de Deus na vida das pessoas. O próprio Faraó ficou maravilhado, a ponto de exclamar: Onde acharíamos homem como este?
A maneira como José reverenciava e se submetia a Deus reverberava em seu cotidiano, pois Deus era com ele. Hebreus 13.8 assevera que Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, por isso precisamos crer que, assim como Deus honrou José pelas suas atitudes, Ele é poderoso para fazer a mesma coisa com aqueles que se submetem a Sua vontade.
Conclusão
José nos mostra que vale a pena dedicar a nossa vida inteiramente a Deus, honrando-O com o nosso comportamento e atitudes.
Eu aprendi que:
O temor a Deus nos faz andar em novidade de vida, vivendo com sinceridade conforme a vontade divina.
Pr Marcos André - contatos palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatsapp)
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