Mateus e o Mistério das Parábolas
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VERSÍCULO DO DIA
“Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade”. Sl 78.2
“Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da antiguidade”. Sl 78.2
VERDADE APLICADA
As parábolas revelam verdades acerca do Reino de Deus.
As parábolas revelam verdades acerca do Reino de Deus.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Que Deus venha revelar para nós as verdades relativas ao Seu Reino.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Conceituar a expressão parábolas;
Compreender as verdades reveladas nas parábolas
Mostrar Cristo nas parábolas
Conceituar a expressão parábolas;
Compreender as verdades reveladas nas parábolas
Mostrar Cristo nas parábolas
LEITURA SEMANAL
SEG | Rm 13.1-3 A Parábola do Semeador.
TER | Mt 13.24 A Parábola do trigo e do Joio.
QUA | Mt 13.44 A Parábola do tesouro escondido.
QUI | Mt 13.45-46 A Parábola das Pérolas.
SEX | Mt 13.47 A Parábola da rede lançada ao mar.
SÁB | Mt 18.23-35 A Parábola do credor incompassivo.
SEG | Rm 13.1-3 A Parábola do Semeador.
TER | Mt 13.24 A Parábola do trigo e do Joio.
QUA | Mt 13.44 A Parábola do tesouro escondido.
QUI | Mt 13.45-46 A Parábola das Pérolas.
SEX | Mt 13.47 A Parábola da rede lançada ao mar.
SÁB | Mt 18.23-35 A Parábola do credor incompassivo.
INTRODUÇÃO
Um dos recursos mais usados por Jesus na transmissão de verdades do Reino e valores da vida cristã eram as Parábolas. Através destas narrativas impregnadas de conceitos acerca do Reino com profundidades em suas aplicações, proporcionava aos Seus seguidores a compreensão plena de Sua mensagem.
Ponto Chave “A revelação das verdades do Reino para os discípulos de Jesus”.
1. CONCEITUANDO PARÁBOLAS
Parábola é nada mais do que uma história breve do cotidiano, contada como forma de analogia para ilustrar e extrair verdades e lições para a aplicação diária. A mesma mensagem que trazia esperança para os discípulos de Jesus criticava o sistema religioso da época.
1.1. As Parábolas nos Evangelhos
Sendo as Parábolas um recurso bastante usado por Jesus no ensino, elas são encontradas não somente em Mateus, cujo número soma dezesseis, mas também em Lucas, onde encontramos vinte Parábolas e também em Marcos com cinco Parábolas. Este método usado por Jesus trazia lume ao coração do ouvinte fazendo com que as verdades fossem mais facilmente assimiladas. Jesus era o Mestre por excelência, e as pessoas buscavam os Seus ensinamentos (Mt 7.29); e ficavam admirados com a Sua inteligência (Lc 2.47-48).
1.2. A razão do uso das Parábolas por Jesus
Em Mateus 13.10-11, encontramos o próprio Cristo falando o motivo das parábolas em Seu Ministério ao dizer aos discípulos: “A vós é dado a conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não”. Por isso o objetivo primordial da parábola era ocultar as verdades aos que rejeitavam o plano de Deus e, ao mesmo tempo, colocar verdades em uma forma mais fácil de ser lembrada, evitando assim, a ofensa a pessoas hostis e que não aceitariam a verdade de Deus. O apóstolo Paulo fala sobre esta cegueira e sono espiritual por parte dos judeus (Rm 11.8).
Refletindo
“Jesus conseguia alcançar o coração de seus ouvintes, pois através de histórias ensinava verdades eternas”. (Pr. João Kolenda Lemos)
2. ENTENDENDO O REINO NAS PARÁBOLAS
Jesus, em diversas parábolas, principia a história usando a expressão: “o Reino dos Céus é semelhante”; evidenciando valores e verdades acerca do Reino de Deus. Por diversas vezes, Seus discípulos pediram explicação sobre determinadas Parábolas devido à complexidade de assimilação.
2.1. Entendendo a Parábola do Joio e do Trigo
A mensagem implícita nesta passagem tem uma verdade bem atual, pois o joio e o trigo estarão juntos até a consumação dos tempos. O trigo representa as pessoas, os filhos do Reino; porém, o joio, representa os filhos do maligno. Não se pode arrancar o joio deliberadamente, pois, corre-se o risco de arrancar o trigo também, por isso é necessário esperar o agir do Dono da seara.
Esta realidade é perceptível no Reino de Deus, que não está limitado a placas denominacionais. Existem pessoas não libertas, infiltradas no Reino, promovendo divisões, intrigas e disseminando heresias. O consolo que temos é que, conforme descrito em Mateus 13.41, o Filho do homem ordenará aos anjos que recolham tudo o que causa escândalo e que comete iniquidade. Por mais que existam líderes capazes, somente o supremo Pastor é capaz de intervir no extermínio do joio.
2.2. O Reino na Parábola do credor incompassivo
A Parábola ilustra o princípio do perdão, elemento primordial no meio da comunidade cristã. Cristo revela a grandeza do perdão divino, comparado com a dívida do homem. Infelizmente, o ser humano tem a facilidade de esquecer o dom gratuito de Deus em sua vida, permitindo que a capacidade de guardar rancor gere raízes profundas em sua alma.
No Sermão do Monte, Jesus é claro ao dizer que, se as pessoas não perdoarem os seus devedores, o Pai Celestial também não perdoará os seus pecados (Mt 6.14-15). O que Cristo fez pelos homens é infinitamente maior do que qualquer ofensa que eventualmente possamos sofrer. A parábola nos mostra que um coração perdoado precisa demonstrar graça e perdão para com seus ofensores, mas o contrário disto pode nos levar a perder, não somente a graça, mas também a vida eterna. O perdão faz parte não somente dos valores do Reino, mas principalmente de um coração perdoado e cheio de gratidão pelo que Jesus fez.
3. JESUS REVELADO NAS PARÁBOLAS
Em várias parábolas contadas por Jesus, vemos claramente a alusão ao Filho do Homem e o Seu lugar no Reino. Portanto, este método usado por Jesus não apenas revela valores do Reino como também o Ministério do Filho do homem na implantação do Reino dos Céus.
3.1. A Parábola dos lavradores maus
Esta é uma das Parábolas em que Jesus enfatiza a rejeição do Seu povo no que tange ao Messias e ao projeto de Deus. Observe que o dono da vinha mandou duas comitivas, cujos componentes foram cruelmente apedrejados. Por último, resolveu mandar seu filho, que teve o mesmo fim dos demais. É impressionante como esta história expressa bem a maneira como Israel reagiu aos profetas de Deus: calando-os com a morte. O mesmo foi feito ao Filho do Dono da vinha, que simboliza o próprio Cristo, levado a vitupério pelos religiosos da época. A consequência desta rejeição e brutalidade abriu a porta para os gentios (Mt 21.43). O evangelista João escreveu que Jesus veio para o Seu povo, mas foi rejeitado e por isso todos quantos o receberem terão o direito legal de serem feitos filhos de Deus (Jo 1.11-12). Jesus é revelado nesta parábola como o Sacrifício Perfeito para a redenção da humanidade.
3.2. A Parábola das dez virgens
Esta parábola é de caráter hortativo, tanto que, no relato de Mateus, ela se encontra dentro do Sermão Profético. Jesus aqui é comparado com o noivo que, ansiosamente, espera pela noiva para o enlace matrimonial. Dentro da escatologia bíblica, a volta de Jesus é real e acontecerá nos ares num abrir e fechar de olhos. No desenrolar da narrativa, é perceptível que a metade das noivas era louca e a outra metade, prudente; e, com o atraso do noivo, todas dormiram. Infelizmente, estamos vivendo um período da História quando muitos estão dormindo o sono da negligência, imersos em completo torpor espiritual. Tomemos cuidado, pois foi justamente neste momento em que a voz anunciou a chegada do esposo. A Parábola nos mostra que Jesus voltará de maneira inesperada, e quem não estiver preparado não entrará em Seu Reino (Mt 25.11-12)
Um dos recursos mais usados por Jesus na transmissão de verdades do Reino e valores da vida cristã eram as Parábolas. Através destas narrativas impregnadas de conceitos acerca do Reino com profundidades em suas aplicações, proporcionava aos Seus seguidores a compreensão plena de Sua mensagem.
Ponto Chave “A revelação das verdades do Reino para os discípulos de Jesus”.
1. CONCEITUANDO PARÁBOLAS
Parábola é nada mais do que uma história breve do cotidiano, contada como forma de analogia para ilustrar e extrair verdades e lições para a aplicação diária. A mesma mensagem que trazia esperança para os discípulos de Jesus criticava o sistema religioso da época.
1.1. As Parábolas nos Evangelhos
Sendo as Parábolas um recurso bastante usado por Jesus no ensino, elas são encontradas não somente em Mateus, cujo número soma dezesseis, mas também em Lucas, onde encontramos vinte Parábolas e também em Marcos com cinco Parábolas. Este método usado por Jesus trazia lume ao coração do ouvinte fazendo com que as verdades fossem mais facilmente assimiladas. Jesus era o Mestre por excelência, e as pessoas buscavam os Seus ensinamentos (Mt 7.29); e ficavam admirados com a Sua inteligência (Lc 2.47-48).
1.2. A razão do uso das Parábolas por Jesus
Em Mateus 13.10-11, encontramos o próprio Cristo falando o motivo das parábolas em Seu Ministério ao dizer aos discípulos: “A vós é dado a conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não”. Por isso o objetivo primordial da parábola era ocultar as verdades aos que rejeitavam o plano de Deus e, ao mesmo tempo, colocar verdades em uma forma mais fácil de ser lembrada, evitando assim, a ofensa a pessoas hostis e que não aceitariam a verdade de Deus. O apóstolo Paulo fala sobre esta cegueira e sono espiritual por parte dos judeus (Rm 11.8).
Refletindo
“Jesus conseguia alcançar o coração de seus ouvintes, pois através de histórias ensinava verdades eternas”. (Pr. João Kolenda Lemos)
2. ENTENDENDO O REINO NAS PARÁBOLAS
Jesus, em diversas parábolas, principia a história usando a expressão: “o Reino dos Céus é semelhante”; evidenciando valores e verdades acerca do Reino de Deus. Por diversas vezes, Seus discípulos pediram explicação sobre determinadas Parábolas devido à complexidade de assimilação.
2.1. Entendendo a Parábola do Joio e do Trigo
A mensagem implícita nesta passagem tem uma verdade bem atual, pois o joio e o trigo estarão juntos até a consumação dos tempos. O trigo representa as pessoas, os filhos do Reino; porém, o joio, representa os filhos do maligno. Não se pode arrancar o joio deliberadamente, pois, corre-se o risco de arrancar o trigo também, por isso é necessário esperar o agir do Dono da seara.
Esta realidade é perceptível no Reino de Deus, que não está limitado a placas denominacionais. Existem pessoas não libertas, infiltradas no Reino, promovendo divisões, intrigas e disseminando heresias. O consolo que temos é que, conforme descrito em Mateus 13.41, o Filho do homem ordenará aos anjos que recolham tudo o que causa escândalo e que comete iniquidade. Por mais que existam líderes capazes, somente o supremo Pastor é capaz de intervir no extermínio do joio.
2.2. O Reino na Parábola do credor incompassivo
A Parábola ilustra o princípio do perdão, elemento primordial no meio da comunidade cristã. Cristo revela a grandeza do perdão divino, comparado com a dívida do homem. Infelizmente, o ser humano tem a facilidade de esquecer o dom gratuito de Deus em sua vida, permitindo que a capacidade de guardar rancor gere raízes profundas em sua alma.
No Sermão do Monte, Jesus é claro ao dizer que, se as pessoas não perdoarem os seus devedores, o Pai Celestial também não perdoará os seus pecados (Mt 6.14-15). O que Cristo fez pelos homens é infinitamente maior do que qualquer ofensa que eventualmente possamos sofrer. A parábola nos mostra que um coração perdoado precisa demonstrar graça e perdão para com seus ofensores, mas o contrário disto pode nos levar a perder, não somente a graça, mas também a vida eterna. O perdão faz parte não somente dos valores do Reino, mas principalmente de um coração perdoado e cheio de gratidão pelo que Jesus fez.
3. JESUS REVELADO NAS PARÁBOLAS
Em várias parábolas contadas por Jesus, vemos claramente a alusão ao Filho do Homem e o Seu lugar no Reino. Portanto, este método usado por Jesus não apenas revela valores do Reino como também o Ministério do Filho do homem na implantação do Reino dos Céus.
3.1. A Parábola dos lavradores maus
Esta é uma das Parábolas em que Jesus enfatiza a rejeição do Seu povo no que tange ao Messias e ao projeto de Deus. Observe que o dono da vinha mandou duas comitivas, cujos componentes foram cruelmente apedrejados. Por último, resolveu mandar seu filho, que teve o mesmo fim dos demais. É impressionante como esta história expressa bem a maneira como Israel reagiu aos profetas de Deus: calando-os com a morte. O mesmo foi feito ao Filho do Dono da vinha, que simboliza o próprio Cristo, levado a vitupério pelos religiosos da época. A consequência desta rejeição e brutalidade abriu a porta para os gentios (Mt 21.43). O evangelista João escreveu que Jesus veio para o Seu povo, mas foi rejeitado e por isso todos quantos o receberem terão o direito legal de serem feitos filhos de Deus (Jo 1.11-12). Jesus é revelado nesta parábola como o Sacrifício Perfeito para a redenção da humanidade.
3.2. A Parábola das dez virgens
Esta parábola é de caráter hortativo, tanto que, no relato de Mateus, ela se encontra dentro do Sermão Profético. Jesus aqui é comparado com o noivo que, ansiosamente, espera pela noiva para o enlace matrimonial. Dentro da escatologia bíblica, a volta de Jesus é real e acontecerá nos ares num abrir e fechar de olhos. No desenrolar da narrativa, é perceptível que a metade das noivas era louca e a outra metade, prudente; e, com o atraso do noivo, todas dormiram. Infelizmente, estamos vivendo um período da História quando muitos estão dormindo o sono da negligência, imersos em completo torpor espiritual. Tomemos cuidado, pois foi justamente neste momento em que a voz anunciou a chegada do esposo. A Parábola nos mostra que Jesus voltará de maneira inesperada, e quem não estiver preparado não entrará em Seu Reino (Mt 25.11-12)
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Subsídio Teológico
A palavra parábola é derivada do grego “parabolé”, trazendo a ideia de “ao lado de”, tendo sentido de servir de ilustração de algum ensino ou verdade. Não se pode confundir parábola com fábula, pois a fábula foge a realidade das coisas, enquanto a parábola trabalha dentro daquilo que é aceitável, é bom ressaltar também, que a parábola pode ser verídica ou não, mas jamais um mito. A maneira encontrada por Jesus para ensinar é usando as coisas do cotidiano para transmitir os Seus valores, a Sua natureza e o desenvolvimento do Reino de Deus.
Jesus, muitas vezes, estava andando com Seus discípulos e buscava no meio ambiente uma maneira de solidificar convicções em Seus discípulos, como na parábola do semeador; até mesmo na atividade pastoril, quando narra a parábola da ovelha perdida; outro exemplo clássico é das atividades da vida doméstica como é o caso da dracma perdida e a parábola do fermento. Existe ainda aquela tirada da atividade pesqueira como a parábola da rede. Todas estas situações foram percebidas e usadas pelo Mestre para extrair lições e verdades que, ao longo dos anos, se tornariam convicções dentro do cristianismo.
CONCLUSÃO
As Parábolas conduzem os ouvintes às verdades espirituais acerca do Reino de Deus e também à revelações sobre o Messias.
As Parábolas conduzem os ouvintes às verdades espirituais acerca do Reino de Deus e também à revelações sobre o Messias.
Complementando
A parábola gera curiosidade aos em seus ouvintes, ilustrando seu conteúdo e instigando a ação. Em tempos de crise na educação, bem como na formação de pessoas convictas doutrinariamente, urge que venhamos aprender com Cristo a difícil arte de alcançar o coração do ser humano.
A parábola gera curiosidade aos em seus ouvintes, ilustrando seu conteúdo e instigando a ação. Em tempos de crise na educação, bem como na formação de pessoas convictas doutrinariamente, urge que venhamos aprender com Cristo a difícil arte de alcançar o coração do ser humano.
Eu ensinei que: Os mistérios do Reino de Deus estão acessíveis àqueles que buscarem em Jesus a compreensão das Escrituras
Pr Marcos André - contatos palestras, aulas e pregações: 48 998079439 (Claro e Whatsapp) https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/