Sob Biden, aceitação da bandeira LGBT com a bandeira dos EUA será obrigatória nas embaixadas dos EUA em todo o mundo
Julio Severo
O governo do presidente Joe Biden forçará a aceitação da bandeira gay em embaixadas e consulados dos EUA em todo o mundo no mesmo mastro da bandeira americana, revertendo uma política da era Trump que proibia a bandeira gay no mastro da bandeira dos EUA, mas a permitia em qualquer outro local das embaixadas.
Bandeira nacional dos EUA e uma bandeira LGBT na fachada frontal da embaixada dos EUA em Moscou, Rússia |
Sob Trump, a bandeira gay não era obrigatória, mas era permitida.
O ex-secretário de Estado Mike Pompeo é um evangélico conservador, mas executou a política de Trump. Ele permitiu que a Embaixada dos EUA em Moscou mostrasse a bandeira gay, embora a Rússia não tenha nenhuma lei para executar homossexuais. No entanto, a Embaixada dos EUA na Arábia Saudita, que executa homossexuais, não mostrou nenhum bandeira ou símbolo gay de qualquer tipo.
Sob Trump e Pompeo, a Embaixada dos EUA no Brasil também celebrou o mês LGBT, embora o Brasil sob monarquia católica tenha sido uma das primeiras grandes nações no mundo ocidental a descriminalizar a homossexualidade no início do século XIX. Então, por que fazer propaganda da homossexualidade em uma nação que descriminalizou a homossexualidade 150 anos antes dos EUA fazerem isso?
A direção de Biden vem antes de 17 de maio, o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifóbia, e antes de junho, que ativistas gays celebram como um mês de “orgulho” gay.
Em fevereiro de 2021, Biden emitiu um memorando presidencial com o objetivo de expandir direitos especiais para ativistas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer e intersexuais (LGBTQI) em todo o mundo.
O memorando orientou as agências americanas que trabalham no exterior a trabalhar mais para combater a criminalização da agenda LGBTQ (inclusive o “casamento” gay) por parte de governos estrangeiros e ordenou que o Departamento de Estado inclua a discriminação e leis anti-LGBTQ em seu relatório anual de direitos humanos. O memorando também incluiu sanções econômicas sobre as nações cristãs da África por suas leis contra o mau comportamento homossexual.
Durante o governo Trump, os ativistas gays permaneceram em silêncio sobre a perseguição e execução de homossexuais na Arábia Saudita, mas eles criticavam dia após dia a lei russa que apenas proibia a propaganda gay para crianças e adolescentes. Obviamente, a lei russa visava proteger as crianças. Agora que os ativistas gay dominam o governo Biden, o silêncio deles para com a Arábia Saudita e a hostilidade aberta deles para com a Rússia será a política externa oficial dos EUA?
Essa conquista também está avançando no Partido Republicano. Apoiado por ex-assessores de Trump, o homossexual Caitlyn Jenner anunciou sua candidatura para governador da Califórnia. Ainda que ele se veja hoje como mulher, ele nasceu biologicamente como homem.
O fato de que Jenner é um republicano registrado é um sinal triste de que a decadência gay predominante no Partido Democrata agora está aparecendo entre republicanos.
Aliás, o Partido Republicano rotulou Trump como o presidente mais pró-homossexualidade na história dos EUA — até que Biden apareceu.
Com informações do jornal britânico Daily Mail.
Versão em inglês deste artigo: Under Biden, acceptance of LGBT flag with the U.S. flag will be mandatory in the U.S. embassies around the world
Fonte: www.juliosevero.com