A polícia chinesa está prendendo fiéis a fim de obter informações sobre a Igreja. Só no ano de 2020, mais de 5 mil cristãos foram submetidos a essa barbárie.
“Senti que meus braços estavam quase quebrados, tanto que suei por todo o corpo e não pude deixar de gritar”, disse a cristã e depois revelou que foi atormentada dessa forma várias vezes e recebeu bofetadas contínuas.
Os policiais puxaram seus pés em direções opostas, e ela gritou de dor. Eles também batiam nela continuamente com um pedaço de pau. A tortura deixou suas mãos e pés dormentes.
Em 14 de janeiro de 2021, 17 membros da mesma igreja foram presos na cidade Huai'an, em Jiangsu. Os interrogatórios foram feitos no mesmo hotel, mas separadamente. Uma fiel que foi liberada compartilhou que conseguia ouvir os gritos de seus amigos que foram torturados.
Em 15 de fevereiro, durante o ano novo lunar chinês, a polícia da cidade de Zigong, na província de Sichuan, prendeu mais de 50 membros da Igreja do Deus Todo Poderoso após o monitoramento e rastreamento secreto da Skynet.
Os presos foram forçados a ficar sentados e parados de frente para uma parede, por mais de 18 horas, todos os dias, durante a detenção. Eles não podiam falar e nem cochilar.
De acordo com o relatório anual do CAG de 2020, pelo menos 5.587 cristãos foram submetidos a várias torturas. Aqueles que se recusam a dar informações sobre a Igreja passam por situações complicadas. Os que são liberados ficam sob a vigilância do PCC (Partido Comunista Chinês).
Fonte: Guiame http://www.pointrhema.com.br