Precisamos concordar com o comentário de Ageu Magalhães. Porém, em partes, porque a questão não é de simples definição.
É importante observar que a Igreja não é tão somente uma organização espiritual, ela é composta de seres humanos. Muitas pessoas são dedicadas ao Senhor, porém, todas são falhas, todas são pecadoras.
Nós cristãos, recebemos a incumbência dada por Cristo e através da doutrina dos apóstolos, de sermos hospitaleiros. Em suma, a Igreja do Senhor, no sentido organismo espiritual e organização humana, tem a missão de servir como hospital - deve estar sempre de portas abertas aos necessitados.
Então, em nosso meio estão crentes maduros, recém-convertidos, religiosos vivendo em situação carnal e que jamais de converterão. Esta situação foi descrita por Cristo na parábola "O Joio e o Trigo" e em muitas outras passagens bíblicas.
Portanto, não é motivo para estar surpreso e nem desanimado com desvios doutrinários e escândalos.
O câncer cresce, sim, entre os membros da igreja, instituição física. Digo, literalmente, sobre os problemas do crescimento desordenado de células no corpo humano e, metaforicamente, faço referência ao crescimento desordenado do número de escândalos provocados por lideranças e também liderados religiosos.
Sempre houve problema na Igreja, desde que Cristo a estabeleceu. Judas Iscariotes, o traidor, foi o primeiro. No ministério de Paulo apareceram Himeneu, Demas, o latoeiro Alexandre; João citou transtornos com os pregadores que cometiam desvio herético conhecido como gnose; Judas lembrou a existência de pregadores hereges e os comparou como "nuvens sem água"; Tiago apontou o comportamento contestável de crentes que desprezavam os pobres e honravam apenas os ricos.
Temos todo tipo de religiosos no meio cristão. Cabe aos líderes pregar a Palavra com sabedoria do céu e unção do Espírito. É através da exposição da Palavra que a fé surge no coração das pessoas. E de posse dessa fé a alma pecadora se converte e passa a ser agradável ao Senhor.
E.A.G. fonte https://belverede.blogspot.com