Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2021 - CPAD - Para adultosTema: O Plano de DEUS para Israel em meio à Infidelidade da Nação, As Correções e os Ensinamentos Divinos no Período dos Reis de Israel
Comentário: Pr. Claiton Pommerening
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Henrique Lição 5, O Reinado de AcaziasVídeo desta Lição - https://www.youtube.com/watch?v=RpQIQtKdGfgEscrita
“Tenha já fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo; pois tu, ó justo DEUS, provas o coração e a mente.” (Sl 7.9)
A coragem de Elias é exemplo e incentivo para os que são chamados a pregar e a exortar segundo a Palavra de DEUS, independentemente de classe, raça ou credo.
Segunda - Js 1.9 DEUS sempre está com os seus, por isso, não há o que temer
Terça - 1 Co 16.13 O Senhor conta com homens e mulheres de coragem
Quarta - 1 Co 10.7 A idolatria deve ser banida
Quinta - 2 Tm 1.7 DEUS deu aos seus o espírito de poder
Sexta - Jn 2.8 A misericórdia de DEUS é desprezada quando se buscam coisas vãs
Sábado - 1 Cr 16.25,26 Somente o Senhor deve receber todo louvor e glória
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Reis 1.1-8,13-17
1- E, depois da morte de Acabe, Moabe se revoltou contra Israel. 2 - E caiu Acazias pelas grades de um quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros e disse-lhes: Ide e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença. 3 - Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria e dize-lhes: Porventura, não há DEUS em Israel, para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? 4 - E, por isso, assim diz o SENHOR: Da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. Então, Elias partiu. 5 - E os mensageiros voltaram para o rei, e ele lhes disse: Que há, que voltastes? 6 - E eles lhe disseram: Um homem nos saiu ao encontro e nos disse: Ide, voltai para o rei que vos mandou e dizei-lhe: Assim diz o SENHOR: Porventura, não há DEUS em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Portanto, da cama, a que subiste, não descerás, mas sem falta morrerás. 7 - E ele lhes disse: Qual era o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras? 8 - E eles lhe disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita.
13 - E tornou o rei a enviar outro capitão dos terceiros cinquenta, com os seus cinquenta; então, subiu o capitão de cinquenta, e veio, e pôs-se de joelhos diante de Elias, e suplicou-lhe, e disse-lhe: Homem de DEUS, seja, peço-te, preciosa aos teus olhos a minha vida e a vida destes cinquenta teus servos. 14 - Eis que fogo desceu do céu e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os seus cinquenta; porém, agora, seja preciosa aos teus olhos a minha vida. 15 - Então, o anjo do SENHOR disse a Elias: Desce com este, não temas. E levantou-se e desceu com ele ao rei. 16 - E disse-lhe: Assim diz o SENHOR: Por que enviaste mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? Porventura, é porque não há DEUS em Israel, para consultar a sua palavra? Portanto, desta cama, a que subiste, não descerás, mas certamente morrerás. 17 - Assim, pois, morreu, conforme a palavra do SENHOR, que Elias falara; e Jorão começou a reinar no seu lugar, no ano segundo de Jeorão, filho de Josafá, rei de Judá, porquanto não tinha filho.
1.8 UM HOMEM VESTIDO DE PÊLOS. Esta descrição de Elias destaca o seu manto felpudo, de pele de ovelha, cabra, ou de pelo de camelo, que era um distintivo do cargo profético a partir de Eliseu, inclusive João Batista (Zc 13.4; Mt 3.4; Hb 11.37). O cinto largo de couro que Eliseu usava, era do tipo normalmente usado pelos pobres. O modo do profeta vestir-se era um sinal de indiferença pela ostentação materialista da classe rica (cf. Is 20.2; Mt 11.7,8).
1.10 FOGO DESCEU DO CÉU. O rei e seus soldados, em rebelião contra DEUS e sua palavra, tentaram prender Elias. Fogo desceu diretamente da parte de DEUS (v. 12), como um julgamento contra Acazias, que obstinadamente persistia em opor-se a DEUS e ao seu profeta.
OBJETIVO GERAL - Ressaltar a imprescindibilidade de se ter um relacionamento íntimo com DEUS.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Descrever a idolatria e a infidelidade de Acazias;
Assinalar a coragem de Elias;
Identificar as consequências dos atos de Acazias.
1. O deus de Acazias.
1. A corajosa intervenção de Elias.
1. O julgamento do Senhor contra Acazias.
Aqui temos Acazias, o rei impiedoso de Israel, sob as reprimendas de DEUS, seja por sua providência e seu profeta, seja por sua vara e sua palavra.
Ele é contrariado em seus negócios. Como podem esperar prosperar aqueles que fazem o mau diante da vista do Senhor, e que provocam sua ira? Quando ele se rebelou contra DEUS, e se revoltou abandonando sua lealdade para com ele, Moabe se rebelou contra Israel, e se revoltou da submissão que tinha tanto devotado aos reis de Israel por tanto tempo (v. 1). Os edomitas que faziam fronteira com Judá, e que eram tributários dos reis de Judá, ainda continuavam assim, como encontramos no capítulo anterior (v. 47), até que, no reinado impiedoso de Jeorão, eles quebraram aquele jugo (8.22) como os moabitas fizeram agora. Se os homens quebram suas alianças conosco, e negligenciam seus deveres, nós devemos refletir acerca de nossa quebra de aliança com DEUS, e a negligência de nossos deveres para com ele. O pecado nos enfraquece e empobrece. Ainda vamos ouvir falar dos moabitas (3.5).
Ele adoeceu, mas não de uma causa interna, e sim devido a um grave acidente, ele caiu pelas grades de um quarto alto, e ficou muito ferido na queda. Talvez isto o tenha deixado com febre (v. 2). Onde quer que nós vamos, não há nada além de um passo entre nós e a morte. A casa de um homem é seu castelo, mas não para protegê-lo dos castigos de DEUS. A grade quebrada é tão fatal para o filho, quando DEUS decide assim fazê-lo, quanto o arco disparado ao acaso foi para o pai. Acazias não tentaria submeter os moabitas, para não perecer no campo de batalha. Mas ele não está seguro, embora permaneça em casa. Palácios reais nem sempre são uma base sólida. A armadilha jaz para o pecador no solo no qual ele menos espera (Jó 18.9,10). A criação total, a qual geme sob o peso do pecado do homem, irá, finalmente, afundar e quebrar sob o peso, como esta grade. Aquele que tem DEUS como inimigo nunca está a salvo.
Em sua agonia ele envia mensageiros para inquirir ao deus de Ecrom se ele iria se recuperar ou não (v. 2). E aqui:
1. Sua pergunta foi muito tola: Sararei desta doença? Até a própria natureza perguntaria: “Que meios posso usar para que eu possa me recuperar?” Mas como alguém solícito apenas por saber sua sorte, não por saber seu dever, a sua pergunta é somente esta: Sararei desta doença? Pergunta para a qual um pouco de tempo daria a resposta. Nós devemos estar mais preocupados com o que será de nós após a morte do que como, ou quando, ou onde, nós morreremos, e mais desejosos de saber como nos conduzir bem em nossa doença, e conseguir, por meio dela, o bem para as nossas almas, do que se iremos nos recuperar dela.
2. Seu envio de mensageiros a Baal-Zebube foi um ato muito ímpio. Fazer de um ídolo morto e mudo, talvez recentemente erigido (por idólatras que gostavam de fazer novos deuses), seu oráculo, não foi menos uma vergonha para a sua razão do que para a sua religião. Baal-Zebube, que significa o senhor de uma mosca, foi um de seus Baals que talvez desse suas respostas, pelo poder dos demônios ou pela astúcia dos sacerdotes, com um zumbido barulhento, como o de uma grande mosca, ou que tinha (como eles imaginavam) livrado seu país do enxame de moscas, com o qual ele foi infestado, ou de alguma doença pestilenta que lhes fora trazida por moscas. Talvez esse deus abjeto tenha sido tão famoso quanto foi o oráculo de Delfos, muito tempo depois, na Grécia. No Novo Testamento, o príncipe dos demônios é chamado Belzebu (Mt 12.24), pois os deuses dos gentios eram demônios, e este talvez tenha se tornado um dos mais famosos.
1. O deus de Acazias.
Baal-Zebube = “senhor do inseto” ou das moscas
1) uma divindade dos filisteus adorada em Ecrom ou Ekrom
a. Revolta. Por ocasião da morte de Acabe, os moabitas revoltaram-se e recusaram-se a pagar tributo a Israel, o qual consistia em cem mil ovelhas e de um igual número de carneiros (ver II Reis 1:1; 3:4,5).
b. Acazias e Josafá, rei de Judá. Esses dois monarcas tentaram reavivar o tráfico marítimo por via do mar Vermelho, mas o projeto terminou em nada (ver II Crô. 20:35,37).
c. Acazias e o oráculo. Acazias caiu pelas grades de um quarto elevado em seu palácio, e quis saber se teria chances de recuperação. Então enviou alguém para consultar o oráculo de Baal-Zebube, deus de Ecrom. Mas Elias saiu ao encontro do grupo, enviando-os de volta, a fim de informar ao rei que ele não mais recuperaria a saúde (ver II Reis 1:4). Assim sucedeu, e Acazias foi substituído no trono por seu irmão, Jeorão (ver 11 Reis 1:17; II Crô 20:35).
1. A corajosa intervenção de Elias.
Elias, guiado por DEUS, encontra os mensageiros, e os envia de volta com uma resposta que os livraria do trabalho de irem a Ecrom.
Ele lealmente reprova seu pecado (v. 3): Porventura não há (isto é, vós pensais que não há) um DEUS em Israel (porque não há DEUS nenhum em Israel, isto pode ser lido assim), para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom, uma cidade desprezível dos filisteus (Zc 9.7) desde há muito vencida por Israel?
Quando a mensagem é entregue ao rei por seus servos, ele lhes pergunta por quem ela foi enviada, e conclui, pela descrição que dão dele, que só podia ser Elias (vv. 7,8). Pois:
a. Sua vestimenta era a mesma que ele o tinha visto usar na corte de seu pai. Ele estava vestido com uma peça de roupa de pelos, e tinha um cinturão de couro. Suas roupas eram bem simples. João Batista, o Elias do Novo Testamento, aqui se assemelhou a ele, pois suas roupas eram feitas de pelos de camelo, e ele usava um cinturão de couro (Mt 3.4). Aquele que estava vestido com o ESPÍRITO desprezava toda riqueza e toda roupa vistosa.
b. Sua mensagem foi como a que ele costumava entregar para seu pai, a quem nunca anunciou o bem, apenas o mal. Elias é uma daquelas testemunhas que ainda atormentam os habitantes da terra (Ap 11.10). Aquele que foi um espinho nos olhos de Acabe o será igualmente nos de seu filho enquanto ele trilhar os passos da impiedade de seu pai. E ele está pronto para gritar, como seu pai fez: Já me achaste, inimigo meu? Que os pecadores acreditem que a palavra que alcançou a seus pais é ainda tão forte e poderosa como sempre (veja Zc 1.6; Hb 4.12).
Aqui:
O rei emite uma ordem para a prisão de Elias. Se o deus de Ecrom lhe tinha dito que ele morreria, é provável que ele tivesse aceitado isso resignadamente. Mas agora que um profeta do Senhor diz isso para ele, reprovando-o por seu pecado e fazendo-o lembrar-se do DEUS de Israel, ele não consegue suportar. Tão longe ele está de fazer qualquer melhoria em função da advertência que lhe foi dada, que ele se enfureceu contra o profeta. Nem sua doença, nem seus pensamentos de morte, foram uma boa influência, nem lhe inspiraram qualquer temor de DEUS. Nenhum alarme externo assustará e amolecerá os pecadores confiantes, mas antes os exasperará. Acha o rei que Elias é um profeta, um verdadeiro profeta? Por que então ele se atreve a persegui-lo? Ele o acha uma pessoa comum? Que motivo havia para enviar uma tropa tão grande para prendê-lo? Da mesma forma um bando de homens deve levar preso nosso Senhor JESUS.
O capitão que foi enviado com seus cinquenta soldados encontrou Elias no topo de uma colina (que alguns acreditam ser o Carmelo), e, em nome do rei, ordenou que se rendesse (v. 9). Elias estava tão distante de fugir, como anteriormente, para o fundo de uma caverna, que ele se mostra corajosamente no alto da colina. A experiência da proteção de DEUS o torna mais corajoso. O capitão o chama de um homem de DEUS, não que ele acreditasse que Elias o fosse, ou o reverenciasse como tal, mas porque ele era assim comumente chamado. Tivesse ele olhado para Elias como para um profeta, não teria tentado fazer dele seu prisioneiro. E se tivesse pensado que a ele estava confiada a palavra de DEUS, não teria pretendido comandá-lo com a palavra de um rei.
Elias clama pelo fogo dos céus, para consumir este pecador ousado e arrogante, não para proteger-se (ele poderia ter feito isto de outra maneira), nem para vingar-se (não foi por sua própria causa que ele apareceu e agiu), mas para provar sua missão, e para manifestar a ira de DEUS do céu sobre toda impiedade e injustiça dos homens. Este capitão tinha, com desprezo, o chamado homem de DEUS: “Se eu o sou”, diz Elias, “então deverás pagar caro por fazeres gracejo disto”. Ele orgulhou-se de sua missão (o rei tinha dito: Desça), mas Elias o fará saber que o DEUS de Israel é superior ao rei de Israel e que Ele tem mais poder para impor as suas ordens. Não passara muito tempo desde que Elias tinha trazido fogo do céu para consumir o sacrifício (1 Reis 18.38), em sinal da aceitação de DEUS daquele sacrifício como uma compensação pelos pecados do povo, mas tendo eles desprezado isso, agora vem o fogo dos céus, não sobre os sacrifícios, mas sobre os próprios pecadores (v. 10). Veja aqui:
a. Que influência os profetas tinham no céu. O que o ESPÍRITO de DEUS neles ordenava, o poder de DEUS realizava. Elias apenas falou, e foi feito. Ele que anteriormente tinha trazido água dos céus, agora traz fogo. Como é grande o poder da oração! Demandai-me acerca da obra das minhas mãos (Is 45.11).
b. Que influência os céus tinham nos profetas! DEUS estava sempre pronto para atender a causa deles, e vingar as injúrias feitas a eles. Os reis ainda serão reprovados por causa deles, e ordenados a não fazer a seus profetas nenhum dano. Um Elias vale mais para DEUS do que 10.000 capitães e suas tropas de cinquenta soldados. Sem dúvida, Elias o fez por um impulso divino, mas nosso Salvador não permitiria que os discípulos usassem isto como um precedente (Lucas 9.54). Eles não estavam agora longe do lugar no qual Elias fizera este ato de justiça sobre israelitas provocadores, e, de forma semelhante, sentiram necessidade de pedir fogo sobre aqueles samaritanos provocadores. “Não”, diz CRISTO, “de forma alguma, vós não sabeis de que espírito sois”, isto é: (1) “Vós não considerais a que espírito, como discípulos, sois chamados, e quão diferente ele é daquele que pertence à dispensação do Antigo Testamento. Era suficientemente aceitável àquela dispensação de terror, e da letra, Elias pedir por fogo, mas a dispensação do ESPÍRITO e da graça não irá, de forma alguma, permitir isto”. (2) “Vós não estais cientes de que espírito atua em vós agora, e quão diferente ele é daquele que movia Elias: Ele fez aquilo com zelo santo, vós, com ira. Ele estava preocupado com a glória de DEUS, vós, apenas com vossa própria reputação.” DEUS julga as práticas dos homens por seus princípios, e seu julgamento está de acordo com a verdade.
O acontecimento foi repetido uma segunda vez. Alguém pensaria nisso?
a. Acazias envia, uma segunda vez, soldados para prenderem Elias (v. 11), como se ele estivesse resolvido a não ser confundido pela própria onipotência. Pecadores obstinados devem ser convencidos e conquistados, finalmente, pelo fogo do inferno, pois parece que pelo fogo do céu não serão persuadidos.
b. Outro capitão está pronto com seus cinquenta, o qual, em sua raiva cega contra o profeta, e sua obediência cega ao rei, ousa ocupar-se daquele serviço que tinha sido fatal aos que dele tinham sido incumbidos anteriormente. Este é tão descarado e arrogante quanto o último, e mais apressado. Não somente: “Desce tranquilamente, e não lute”, mas sem tomar qualquer ciência do que tinha ocorrido, ele diz: “Desce depressa, e não demore, os negócios do rei exigem pressa. Desce ou eu te trarei para baixo.”
c. Elias não cede, mas pede por outro relâmpago, que instantaneamente cai sobre o capitão e seus cinquenta, matando-os na mesma hora. Aqueles que pecarem como os outros devem esperar sofrer como eles. DEUS é inflexivelmente justo.
O terceiro capitão apresentou-se e se colocou sob a misericórdia de DEUS e de Elias. Não lemos que Acazias o ordenou que assim fizesse (seu coração teimoso é tão duro como sempre, tão indiferente ele é para com os terrores do Senhor, tão pouco afetado com as manifestações de sua ira, e, além disso, tão pródigo com relação às vidas de seus súditos, que ele envia um terceiro com a mesma mensagem provocadora a Elias), mas ele se alarmou com o destino de seus predecessores, os quais, talvez, caíram mortos ante seus olhos. E, ao invés de intimar o profeta, que descesse, caiu diante dele e implorou por sua vida e pela vida de seus soldados, reconhecendo seus próprios deméritos e o poder do profeta (vv. 13,14): Seja preciosa aos teus olhos a minha vida. Note: Não se consegue nada lutando com DEUS: se formos bem-sucedidos com Ele, será por meio de súplicas. Se não cairmos diante de DEUS, devemos nos curvar diante dele. E aqueles que aprendem a ser submissos com as fatais consequências de outros, são sábios para seu próprio bem.
1. O julgamento do Senhor contra Acazias.
Elias foi chamado para servir como porta-voz de DEUS na ocasião em que o reino do norte havia alcançado sua mais forte posição econômica e política desde a separação feita pelo governo Davídico em Jerusalém.
Sua primeira missão foi enfrentar o rei Acabe com o aviso de uma seca iminente, lembrando que o Senhor DEUS de Israel, a quem ele havia ignorado, tinha o controle da chuva na terra onde viviam (Dt 11.10-12).
No terceiro ano dessa seca, Elias recebeu ordens divinas para entrar em contato com Acabe e anunciar que DEUS estava prestes a enviar chuva.
Ameaçado por Jezabel, o profeta Elias escapou em direção ao sul, a um dia de viagem de Berseba. Chegou a ficar desanimado a ponto de pedir a morte, mas foi divinamente alimentado e assim prosseguiu em direção ao Monte Horebe.
A mais corajosa confrontação pessoal com o rei Acabe aconteceu quando Elias encontrou o rei na vinha de Nabote. Jezabel havia tramado a execução de Nabote, ignorando o direito à herança da terra que existia na antiga nação de Israel.
Elias sobreviveu a Acabe, que foi morto em uma batalha em 853 a.C. Sua profecia a respeito de Acabe cumpriu-se quando os cães lamberam o sangue do rei.
Acazias sucedeu a Acabe, seu pai, no trono israelita. Em uma certa ocasião, ele sofreu uma queda e ficou muito doente. Ao enviar seus servos para perguntar a Baal-Zebube, o deus de Ecrom se poderia recuperar-se, Elias foi divinamente encarregado de interceptar os mensageiros. Ele mandou que voltassem ao rei levando a repreensão por ter ignorado o DEUS de Israel, e advertindo-o de sua morte iminente. Após o fracasso de várias tentativas para prender Elias, o profeta acompanhou o terceiro capitão enviado pelo rei. Dessa vez, Elias foi à presença do rei para transmitir diretamente sua mensagem. Acazias não se recuperou e morreu, como Elias havia predito.
Depois de uma milagrosa separação das águas do Rio Jordão, de forma que os profetas puderam atravessá-lo sobre terreno seco, Eliseu pediu uma porção dobrada (que equivalia à porção do primogênito) do espírito de seu mestre, desejando, deste modo, tomar-se o principal herdeiro espiritual de Elias (cf. Dt 21.17). A concessão desse pedido lhe foi garantida ao ver Elias ascender ao céu em um rodamoinho.
Embora o ministério de Elias tivesse sido exercido principalmente no reino do norte, ele enviou uma comunicação por escrito ao rei Jeorão de Judá, que havia sucedido seu pai, Josafá. Jeorão foi censurado por ter ignorado o caminho do temor e da obediência a DEUS - que fora seguido por Asa e por Josafá - e ter decidido seguir o padrão idólatra dos reis de Israel (2 Cr 21.12-15).
O elemento miraculoso aparece de forma muito proeminente no ministério de Elias. Através deste, Elias foi confirmado como porta voz de DEUS em uma época em que os reis de Israel deveriam, ao invés de dedicar- se à idolatria, ser o exemplo de alguém que assumiu um completo comprometimento com DEUS, de todo o coração.
No AT existe uma outra referência a Elias, em Malaquias 4.5 onde é mencionado como precursor do “grande e terrível Dia do Senhor”. É possível que uma das duas testemunhas de Apocalipse 11.3-12 seja Elias, reaparecendo como o cumprimento desta profecia. Os judeus esperam seu regresso, como está indicado em Ecclus 48.10, o Manual de Disciplina de Qumran (IX. 11), e na literatura Mishnaítica.
Outras referências do NT para complementar este estudo são: Mateus 11.14; 16.14; 17.1-13; 27.47,49; Mc 6.15; 8.28; 9.2-13; 15.35,36; Lc 1.17; 4.25,26; 9.8,19,28-36,54; Rm 11.2-4; Tg 5.17,18.
Dicionário Bíblico Wycliffe
Na atualidade nosso mundo é muito similar ao mundo descrito em 2 Reis. Os governos nacionais e locais não procuram deus, e os países se veem atormentados pela guerra. Muita gente segue aos falsos profetas da ciência, do materialismo e da guerra. É muito estranha a verdadeira adoração a DEUS na terra.
Em nosso caótico e corrupto mundo, podemos nos voltar para os exemplos do Davi, Elias e Eliseu, dedicados a dar grande honra a DEUS e a sua lei moral e a promover o avivamento e a mudança em seus dias. Mais importante ainda, podemos ver o JESUS CRISTO, o modelo perfeito. Para que as nações possam levar a cabo a vontade de DEUS, necessitam indivíduos que façam sua obra. Se seu coração está comprometido a DEUS, O pode obrar por meio de você para levar a cabo a obra a que o chamou.
1.2 Baal-zebub não era o mesmo deus que Baal, o deus cananeu adorado pelo Acabe e Jezabel (1Ki 16:31-33). Baal-zebub era outro deus popular cujo templo estava na cidade do Ecrón. Já que se acreditava que este deus tinha o poder da profecia, o rei Acazias enviou mensageiros ao Ecrón para saber a respeito de seu futuro. associava-se a este deus poder sobrenatural e mistério. A ação do Acazias mostrou uma falta de respeito a DEUS.
1.8 Para mais informação a respeito do Elias, veja-se seu perfil em 2 Reis 18.
1.13-15 Fixe-se como ante o Elias foi o terceiro capitão. Apesar de que os primeiros dois capitães chamaram o Elias "varão de DEUS", não foram genuínos: DEUS não figurava em seus corações. O terceiro capitão também o chamou "varão de DEUS", mas humildemente implorou misericórdia. Sua atitude, que mostrou respeito Por DEUS e seu poder, salvou a vida de seus homens. Uma vida efetiva começa com uma atitude correta para DEUS. Antes que venham palavras religiosas a sua boca, assegure-se de que provêm de seu coração. Deixemos que o respeito, a humildade e o serviço caracterize nossa atitude para DEUS e para outros.
1.18 As crônicas dos reis do Israel e as crônicas dos reis do Judá (8.23) eram livros históricos. O autor inspirado de 2 Reis selecionou feitos destes livros para voltar a narrar a história do Israel e Judá da perspectiva de DEUS. DEUS dirigiu os pensamentos e o processo de seleção do escritor para assegurar-se de que sua verdadeira Palavra fora escrita.
2) A guerra de Ramote-Gileade
Também não parece ser o centro desta visita de Jeosafá a Samaria, pois pela linguagem entendemos que a guerra foi determinada no momento, salvo se as coisas estavam já em planejamento. Igualmente não sabemos porque esta região caíra nas mãos dos sírios, a não ser que, nas muitas escaramuças, eles fie tivessem apossado da região ou lhes houvesse sido dada em pagamento de algum tratado. As guerras de rapina naqueles dias eram como brinquedos de meninos, e ia-se à guerra por qualquer motivo válido ou não. Ainda sobre essa região do leste demos informações a respeito da vitória do rei de Moabe, quando informamos sobre a "Pedra Moabita". Com isto julgamos poder encerrar esta informação.
3) O filho de Acabe - Acazias
Acazias, fez uma tentativa de sociedade com Jeosafá, para explorarem os mares da Índia, com navios construídos em Eziom-Geber, o célebre estaleiro no porto de Acabe, no Mar Vermelho, onde Salomão mandara construir os seus navios. Os navios eram de Társis, quer dizer, navios da rota de Társis, o bem conhecido porto ao sul da França ou, pensam alguns, ao sul da Espanha. Quanto a Ofir, permanece escura a situação deste local, tão famoso em ouro. Os navios de Salomão lá foram por mais de uma vez, mas não se sabe onde ficaria esta famosa mina de ouro. Na Índia, pensam alguns; na Arábia Feliz, acham outros; no Amazonas, afirmam terceiros, como o autor, embora não saibamos. Os navios quebraram-se, não dizendo o texto a maneira. Algum temporal, se bem que os temporais nesta região não sejam muito comuns. Porque Jeosafá rejeitou a sociedade com Acazias também não há explicação.
4) Exterminou da terra os restantes dos prostitutos-cultuais.
Eram os restantes dos dias de seu pai Asa (I Reis 22:47). Esta praga, que se instalara nas dependências do templo, era uma vergonha que Jeosafá destruiu.
5) O fim da vida de Jeosafá.
Na volta de Samaria, depois da guerra de Ramote-Gileade e da morte de Acabe, o profeta Jeú foi ao seu encontro (II Crôn. 19:2), para o censurar pela visita que acabava de fazer a Acabe, o "perverso". Isto nos mostra como tal visita teria desgostado, tanto a DEUS mesmo como o povo de Judá. Todavia, graças às suas muitas obras boas, DEUS continuou a seu favor, de modo que o seu reino foi um dos melhores que Judá conheceu. Uma das suas melhores obras foi distribuir a justiça na terra. Desde Berseba até as montanhas de Efraim, parte do Reino do Norte, os juizados de paz cuidavam do serviço do povo, um regime pouco praticado em Israel, mas de muito proveito, pois o pobre não ficava ao abandono, como acontecia nos tempos de Acabe e seus seguidores (II Crôn. 19:4-11).
6) A revolta de Moabe e Amom (II Crôn. 20:1-30).
I Reis nada diz a respeito desta luta dos povos do leste contra Jeosafá. Apenas II Crônicas nos informa e não diz o porquê desta revolta. Parece que ocorreu depois da volta de Jeosafá de Samaria, quando foi junto com Acabe à guerra contra os sírios. O contexto nos leva a esta suposição. Julga-se que a revolta de Moabe e Amom se deva ao fato de Jeosafá auxiliar Acabe contra os sírios, pela reconquista de Ramote-Gileade. Fosse pelo que fosse, foi um golpe rude na alma pacifista de Jeosafá, quando soube que todos esses povos vinham dalém do mar e da Síria. O mar é o Mar Morto, abaixo das pretensões da Síria, mas bem pode ser que os sírios, para se vingarem de Jeosafá ao ajudar Acabe na guerra contra eles, se aliassem aos outros povos do sul para, juntos, virem contra Judá. São conjeturas que o texto não autoriza, mas temos de as fazer. Não conhecemos as queixas diretas dos moabitas contra Judá, a não ser o espírito de guerrilhas, tão natural naqueles povos primitivos.
Jeosafá, tomando conhecimento desta coligação, ficou apavorado e até alegou que o povo de DEUS, quando vinha do Egito, poupou essas gentes, não lhes tomando as terras (II Crôn. 20:10). Agora o pago. Então virou-se para DEUS a quem buscou para a vitória. Foi uma cena patética. Jeosafá em pé com todo o povo, suas mulheres e crianças, clamando a DEUS por ajuda. Então veio a resposta: o ESPÍRITO de DEUS desceu sobre o profeta Jaaziel, filho de Zacarias, profeta não conhecido e que não faz parte dos profetas ditos canônicos, e entregou a mensagem de DEUS a Jeosafá, para que ficassem quietos e calmos, pois a vitória era do Senhor. "Não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vereis o salvamento que o Senhor vos dará" (20:17). Dispuseram-se os levitas e os cantores para louvarem o Senhor. Pela manhã se levantaram e prepararam o culto, com os cânticos e louvores, e quando começaram a cantar, o Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e se levantaram contra os moradores de Seir e juntos se destruíram uns aos outros, numa mortandade sem limites, pois a espada de um era contra o outro, num espírito de confusão tal, que ninguém poderia escapar.
Agora era a pilhagem. Vieram ao arraial e por três dias não tiveram mãos a medir, para apanhar tudo que poderiam carregar. No quarto dia se ajuntaram no Vale da Bênção, onde louvaram o Senhor por tal vitória, voltando, a seguir, para Jerusalém, cheios de louvores a DEUS, que lhes deu tal vitória, sem mesmo terem de atirar uma pedra com as suas fundas.
Se esta revolta resultou da aliança de Jeosafá com Acabe. então levaram o pago. Se não foi essa a causa, não sabemos qual tenha sido, senão que as guerras eram brinquedos naqueles dias longínquos, quando fazê-las, era mesmo que ir à festa.
7) A distribuição de justiça (II Crôn. 19:4-11).
Parece que depois da volta de Samaria, quando Acabe encontrou a morte às mãos dos sírios, Jeosafá decidiu fazer uma distribuição da justiça na terra, coisa que não estamos acostumados a ver, porque o rei era juiz supremo e julgava segundo o seu feitio bom ,ou mau. Em todas as cidades nomeou juízes, sendo os levitas e os sacerdotes os julgadores de todos os feitos, de maneira que todos andassem no caminho e temor do Senhor. Amarias era o Supremo juiz, nas coisas que interessavam a DEUS, e Zebadias, juiz supremo no que dizia respeito ao Estado (II Crôn. 19:10-11). Parece-nos um supremo tribunal para as coisas religiosas e outro para as civis. Assim ninguém seria injustiçado e nem o Senhor ou o Estado seriam prejudicados. É um símbolo de administração perante o Senhor, pois quando se teme a DEUS, nem os pertences do Estado nem os da religião sofrem detrimento.
Somos gratos a DEUS por tal homem como Jeosafá, naqueles sombrios dias primitivos e nem sabemos como tais deliberações poderiam vir à cabeça de um reinante, a menos que estivesse com o Deuteronômio diante dos olhos, onde a justiça das coisas divinas e humanas é indicado.
2 Reis 1
1:1. Revoltou-se Moabe. Este versículo ficaria melhor em I Reis 22:51-53, dando uma conclusão à passagem. Era muito comum que, com a morte de um monarca reinante, houvesse uma revolta. Mesa, o rei de Moabe, conforme descobertas arqueológicas, deixou uma inscrição (conhecida por Pedra Moabita), descrevendo sua revolta triunfante contra Acabe por causa da "opressão" do rei israelita sobre Moabe.
1) Fim do Ministério de Elias até Sua Trasladação. 1:1 - 2:11.
Esta seção, que inclui a narrativa da tentativa do Rei Acazias de prender Elias e a morte do rei, ensina diversas lições importantes. Mostra que é fatal abandonar a DEUS, que é necessário honrar o seu profeta e que o poder e proteção só se encontram na obediência à palavra profética dada por DEUS.
2. Acazias . . . adoeceu. A doença de Acazias foi provocada por uma queda da janela de um quarto no segundo andar. Ide, e consultai a Baal-Zebube. De acordo com as tabuinhas cuneiformes do alfabeto ugarita, este nome deve ser soletrado Baal-Zebul. Possivelmente a soletração foi modificada por algum copista para tornar o nome ridículo. O primeiro significa Baal da mosca. O outro, Baal da habitação, isto é, o deus da vida cananita, a principal divindade cananita. Acazias tentou sincretizar o culto a Baal com o culto a Jeová. Elias prova aqui que Baal não tem poder. Acabe, por seu lado, violara a aliança introduzindo o culto a Baal, substituindo a adoração ao Senhor pela idolatria. O pedido que Acazias fez de buscar um oráculo foi um desafio ao DEUS de Israel. Se sararei desta doença. Uma doença prolongada resultante da queda despertara a preocupação do rei, levando-o a procurar um oráculo.
3. O anjo do Senhor disse. Gênesis 22:15, 16 faz do "anjo do Senhor" e do Senhor a mesma pessoa. DEUS aceitou o desafio. Não há DEUS em Israel. A idolatria do povo excluíra DEUS dos seus corações.
4b. Sem falta morrerás. Um oráculo adverso indicava que pecado público e afastamento deliberado de DEUS deviam terminar com a morte.
4c. Elias partiu. Elias foi ao encontro dos mensageiros do rei.
5. E os mensageiros voltaram para o rei. Os mensageiros, tendo se encontrado com Elias e recebido a sua mensagem, imediatamente retornaram para o rei, isto é, para Acazias – para Samaria. A idolatria tinha de tal forma obscurecido seus corações que não reconheceram a intervenção divina através de Elias.
6. Um homem nos subiu ao encontro. Os mensageiros fielmente repetiram as palavras de Elias a Acazias.
7. Qual era a aparência do homem? Não tendo se esquecido das aventuras de Acabe com Elias, Acazias conjeturou que Elias estava agindo novamente.
8. É Elias, o tesbita. A descrição de Elias confirmou suas conjecturas. As vestes de Elias eram características dos pregadores do arrependimento. Um ministério de arrependimento era oportuníssima naquele período de apostasia em Israel (cons. Mc. 1:6, 7).
9. Então lhe enviou o rei. A segunda fase desta luta entre o Senhor e Baal começou então. Acazias pretendia castigar Elias pelo insulto. Homem de DEUS... Desce. A maneira de tratar era desrespeitosa. O soldado não compreendia que o tratamento desonrava a aliança porque desonrava o profeta de DEUS.
10. Elias ... respondeu. O desacato do capitão teria de resultar em morte. É com muita frequência que o "mundo" trata os servos de DEUS do mesmo modo. O pecado e o mundo cegam os olhos dos homens. Fogo desceu do céu, e o consumiu. O Senhor DEUS confirmou a palavra de Elias e comprovou-se vitorioso no conflito.
11. Outro capitão de cinquenta. Na segunda tentativa de apanhar Elias, o rei aumentou o seu pecado acrescentando a palavra depressa.
12. Veja o versículo 10. O pecado ainda não tinha dominado essa gente.
13, 14. Indo ele, pôs-se de joelhos. O terceiro capitão, percebendo ou não o significado dos acontecimentos, convenceu-se da posição e poder profético de Elias e o tratou com o devido respeito. Ele disse, com efeito, "eu sou apenas o servo do rei, cumprindo o meu dever; por isso, por favor, conceda-me a honra de vir comigo à presença do rei".
15. O anjo . . . disse a Elias. O poder do rei era vão. Elias não devia temer Acazias, pois o Senhor defenderia o Seu profeta.
16. E disse a este. Elias repetiu a primeira mensagem já transmitida aos mensageiros.
17. Assim, pois, morreu. A palavra de DEUS nunca é enunciada em vão (veja E.R. Thiele, Mysterious Numbers of the Hebrew Kings, pág. 61). Jorão . . . começou a reinar no seu lugar . . . porquanto Acazias não tinha filho. Um irmão (cons. 8:16) de Acazias subiu ao trono (cons. 3:1; 1 Reis 22: 51). O reinado de Acazias, de pouco mais de um ano, foi curto demais mais para que ele gerasse um herdeiro. No ano segundo de Jeorão. Jorão de Israel veio a ser rei no décimo oitavo ano de Josafá e no segundo ano de Jeorão, reis de Judá. Nessa ocasião havia uma corregência em Judá (cons. 3:1. Veja Introdução, Cronologia).
A DOENÇA DE ACAZIAS T HEN Moabe se rebelou contra Israel após a morte de Acabe. (Moab originalmente havia sido conquistado por Davi [2 Sam. 8: 2; 23:20]. e, após a divisão de Judá e Israel, que passou para Israel Os moabitas eram grandemente oprimidos por Omri e Acabe e, com a morte de Acabe, Messa, rei de Moab, rebelou-se e tornou-se independente.)
2 Ora, Acazias caiu pela grade do seu quarto alto, que tinha em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros, e disse-lhes: Ide, e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom se vou recuperar desta doença. (Acazias lançar fora o último remanescente da fé na salvação oferecida pelo Senhor e acreditava em pelos Patriarcas de Israel, e consultou um oráculo estrangeira, como se a voz de DEUS ficou em silêncio em seu próprio país.
Em geral, o pecado da Igreja moderna é pouco diferente do pecado de Acazias. Tendo optado pelo humanista, mesmo ateu, falácia da psicologia, tem, de modo geral, abandonou o DEUS da Bíblia. Ele tentou cobrir seu pecado, rotulando a sua incursão no modernismo com o termo, "psicologia cristã". No entanto, que não existe. A psicologia não é uma ciência verdadeira; seus vários métodos de tratamento são dignas de um circo romano. Ele tem suas raízes no ateísmo, evolução e humanismo. É o oposto total da Bíblia. "Psicologia cristã", assim chamado, não é diferente de qualquer outro tipo de psicologia. O nome "cristão" é dado a ele apenas para enganar um público crédulo cristã que tem, assim, de modo geral, abandonou a Bíblia.)
3 Mas o anjo do SENHOR disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria, e dize-lhes: Não é porque não há um DEUS em Israel, para que você vá para obter informações de Baal-Zebube, deus de Ecrom? (A ação de Acazias apresenta uma negação completa e absoluta da Divindade de Jeová. Para consultar um oráculo estrangeira é equivalente a dizer que a voz de DEUS é totalmente silenciosa em sua própria terra. Isso ia ainda mais em apostasia que Acabe tinha ido.
Como foi dito, a Igreja moderna é fazer a mesma coisa em sua aceitação da psicologia humanista. Fá-lo sob a farsa de o pretexto de que o significado é: "Se é verdade, ele deve vir de DEUS." No entanto, deixe-o sempre ser declarado: "toda verdade é a verdade de DEUS." A verdade não é uma filosofia; ele é uma pessoa, e essa pessoa é o Senhor JESUS CRISTO [Jo. 14: 6; 17:17; 1 Jo. 5: 6]. A Palavra de DEUS afirma ter a resposta para todos os problemas espirituais do homem, e a Palavra de DEUS faz isso [2 Pet. 1: 3 ]).
4 Agora, pois, assim diz o Senhor, Você não descerão de cama a que você se foi, mas certamente morrerás. E Elias partiu. (A palavra "portanto" é enfático, e significa "por esta razão" ou "por causa disso." Porque Acazias havia apostatado de DEUS, o Senhor o condenou a morrer dos efeitos de sua queda, e não recuperar. Está implícito que ele poderia ter recuperado, se ele tivesse agido de outra forma.)
5 E quando os mensageiros voltaram para ele, disse-lhes: Por que você está agora voltou? (Quando os mensageiros voltaram tão cedo a Acazias, ele percebeu que não poderia ter sido a Ekron e voltar para o mesmo valor de tempo. Por isso, ele pede-lhes por que eles têm de voltar tão cedo?)
6 E eles lhe disseram: Um homem saiu ao nosso encontro, e nos disse: Ide, voltai para o rei que vos mandou, e dizei-lhe: Assim diz o SENHOR: Não é porque não há um DEUS em Israel, para que você envie a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom? portanto, você não descerão de cama a que você se foi, mas certamente morrerás.
7 E disse-lhes: Que tipo de homem era ele que veio ao vosso encontro e vos falou estas palavras?
8 E eles lhe disseram: Era um homem peludo, e cingida com um cinto de couro em torno de seus lombos. E ele disse: É Elias, o tisbita. (Ele sabia que Elias e todos os milagres que este grande Profeta tinha visto, mas ainda não iria chamá-lo, mas sim iria enviar para esses deuses heathenistic.
"JESUS CRISTO, e Ele crucificado" é a resposta para o dilema do homem, e a única resposta. Mas o problema é que a moderna Igreja pouco acredita na Cruz; portanto, recorre à psicologia humanista, etc.)
9 Então o rei lhe enviou um chefe de cinquenta com os seus cinquenta (com 50 soldados). E ele foi até ele: e eis que ele (Elias) sentou-se no topo de uma colina. E ele (o capitão) falou-lhe: Você homem de DEUS, o rei diz: Desce.
10 Mas Elias respondeu e disse ao capitão de cinquenta: Se eu sou homem de DEUS, então desça fogo do céu e os consuma você e sua cinquenta. Então desceu fogo do céu, e consumiu a ele e aos seus cinquenta. (Elias, dentro de si mesmo, não tinha poder para fazer mal o bem ou. Ele poderia, mas orar ao Senhor e, em Sabedoria do Senhor e a bondade perfeita, ele poderia tanto conceder ou recusar a oração. A resposta de DEUS, ao enviar o fogo, é a sua resposta para Acazias e aqueles que o serviram.)
11 Tornou o rei a enviar-lhe outro chefe de cinquenta com os seus cinquenta. E ele respondeu, e disse-lhe: Ó homem de DEUS, portanto, tem o rei diz: Desce depressa.
12 E Elias respondeu, e disse-lhes: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do céu e os consuma você e sua cinquenta. Então o fogo de DEUS desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinquenta. (Se os homens não confiar no Senhor e que Ele tem feito para redimir a humanidade, e falo de CRISTO e da Cruz, então, finalmente, o fogo do julgamento será cair sobre eles. É inevitável!)
13 E mandou novamente um terceiro capitão de cinquenta com os seus cinquenta. E o terceiro chefe de cinquenta, subindo, veio e pôs-se de joelhos diante de Elias e suplicou-lhe, e disse-lhe: Ó homem de DEUS, peço-vos, que a minha vida, e a vida destes cinquenta teus servos, seja preciosa aos teus olhos.
14 Eis que desceu fogo do céu, e consumiu aqueles dois primeiros capitães de cinquenta, com os seus cinquenta; portanto, deixar a minha vida agora, seja preciosa aos teus olhos.
15 E o anjo do Senhor disse a Elias (isso foi o próprio Senhor) Desce com ele: não tenhas medo dele. E levantou-se, e desceu com ele ao rei.
16 E disse-lhe: Assim diz o Senhor: Porquanto você enviou mensageiros a consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom, não é porque não há DEUS em Israel, para consultar a sua palavra? portanto, você não deve descer fora da cama a que você se foi, mas certamente morrerás. (Devido ao fato de que o Senhor enviou Elias para Acazias, que o rei tinha realmente se arrependeu, parece que, mesmo nesta data tardia, a sentença de morte poderia ter sido alterado, no entanto, não houve arrependimento)!
A MORTE DE ACAZIAS
17 Assim, pois, morreu conforme a palavra do Senhor que Elias falara. E Jorão começou a reinar em seu lugar no ano segundo de Jeorão, filho de Jeosafá, rei de Judá; porque ele não tinha nenhum filho (porque Acazias não tinha filho, ele foi sucedido por seu irmão mais novo, Jorão).
18 Ora, o restante dos atos de Acazias, tudo quanto fez, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis de Israel?
Acreditava-se que Baal-Zebube era um deus que tinha o dom da profecia. Por isso Acazias enviou mensageiros a Ecrom para saber se viveria ou não, após sua queda e consequente enfermidade. Essa atitude de Acazias evidencia a descrença e o desrespeito do rei pelo DEUS de Israel. Como Acazias podia ignorar que aquele falso deus era irreal, sem sentido e impotente, e que jamais receberia qualquer resposta sobre seu destino? Como podia fazer de um ídolo mudo e morto, seu oráculo? Converse com seus alunos e mostre o quanto a cegueira e a tolice de certas pessoas as fazem buscar alternativas para servirem a DEUS. Só existe um DEUS verdadeiro, o DEUS de Israel, que responde às nossas dúvidas, incertezas e anseios.
PONTO CENTRAL - A infidelidade leva o nosso relacionamento com DEUS à ruína.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Os erros ou as más condutas cometidas por nossos antecessores não devem ser repetidas.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Escreva na lousa ou em um flip-chart a seguinte pergunta: O que significa “fazer o que é mau aos olhos do Senhor”? Dê cinco minutos aos alunos para elaborarem a resposta. Ao cabo do tempo determinado, solicite que cada um, por seu turno, exponha sua resposta. Todas as respostas deverão ser anotadas no quadro. Não importa nesse momento se elas estão corretas ou não. A seguir, leia com eles os textos de 1 Rs 11.6; 14.22; 15.26,34; 21.25; 2 Rs 3.2. Ao terminarem a leitura, peça a eles que, baseados nos textos lidos, respondam novamente à pergunta inicial. Não deixe de analisar e comparar as duas respostas.
CONHEÇA MAIS TOP2
“Os monarcas bíblicos serviam tanto de guias políticos como espirituais do povo. Quando um rei não fazia o que era reto diante do Senhor, logo suas ações refletiam nos seus súditos (1 Rs 16.30). A religião, portanto, era uma grande caixa de ressonância das ações dos reis hebreus. Nos dias do profeta Elias, as ações de Acabe e sua mulher Jezabel sofreram oposição ferrenha do profeta porque elas estavam pulverizando o verdadeiro culto (1 Rs 19.10).” Para saber mais leia: Porção dobrada. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.33.
“O terceiro capitão apresentou-se e se colocou sob a misericórdia de DEUS e de Elias. Não lemos que Acazias o ordenou que assim fizesse (seu coração teimoso é tão duro como sempre, tão indiferente ele é para com os terrores do Senhor, tão pouco afetado com as manifestações de sua ira, e, além disso, tão pródigo em relação às vidas de seus súditos, que ele envia um terceiro com a mesma mensagem provocadora a Elias), mas ele se alarmou com o destino de seus predecessores, os quais, talvez, caíram mortos ante a seus olhos. E, ao invés de intimar o profeta, que descesse, caiu diante dele e implorou por sua vida e pela vida de seus soldados, reconhecendo seus próprios deméritos e o poder do profeta (vv. 13,14): Seja preciosa aos teus olhos a minha vida. Note: Não se consegue nada lutando com DEUS: se formos bem-sucedidos com Ele, será por meio de súplicas. Se não cairmos diante de DEUS, devemos nos curvar diante dEle. E aqueles que aprendem a ser submissos com as fatais consequências dos outros, são sábios para seu próprio bem.
[...] Elias faz mais do que atender ao pedido deste terceiro capitão. DEUS não é tão severo com aqueles que se colocam contra Ele, mas está pronto para mostrar clemência àqueles que se arrependem e se submetem a Ele. Nunca ninguém agiu em vão ao colocar-se sob a misericórdia de DEUS. Este capitão não somente tem sua vida poupada, mas a permissão de cumprir sua tarefa: Elias, sendo assim ordenado pelo anjo, desce com ele ao rei (v.15). Assim, ele mostra que, antes, recusava-se a ir não porque temesse o rei ou a corte, mas porque não seria arrogantemente compelido a fazê-lo, o que diminuiria a honra de seu Senhor. Ele valoriza seu cargo. Ele vem corajosamente ao rei, e lhe diz na cara (agora não importam seus sentimentos) a mensagem que tinha enviado antes (v.16), que deveria certa e prontamente morrer. Elias não alivia a sentença, nem por medo do desprazer do rei, nem por pena de sua miséria” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento: Josué a Ester. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 545,46).
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP3
Quando de uma séria queda, Acazias ignorou a existência de Elias e enviou mensageiros que consultassem Baal-Zebube, em Ecrom. Elias interceptou esses mensageiros com a solene advertência de que Acazias não se recuperaria. Após diversas tentativas para capturar Elias, tentativas essas que foram rechaçadas, o profeta foi conduzido diretamente à presença do rei. Tal como fizera no caso de Acabe, seu pai, Elias advertiu pessoalmente a Acazias de que o juízo divino lhe sobreviria, porquanto ele prestara honras a deuses pagãos e ignorara o DEUS de Israel. Talvez essa tenha sido a última vez em que Elias compareceu a presença de um rei, porque não se faz menção alguma de associações com Jorão, rei de Israel” (BENTHO, Esdras Costa & PLÁCIDO, Reginaldo Leandro. Introdução ao Estudo do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2019, p.252).
PARA REFLETIR - A respeito de “O Reinado de Acazias”, responda:
Qual deus de Ecrom Acazias venerava? Baal-Zebube.
Qual foi a advertência que DEUS fez ao rei Acazias, através de Elias? “Porventura, não há DEUS em Israel, para irdes consultar Baal-Zebube, deus de Ecrom?” (2 Rs 1.3b).
Como o profeta Elias pode ser chamado? Por quê? Elias pode ser chamado de “profeta de fogo”. Em três episódios do seu ministério, DEUS enviou fogo do céu.
Cite algumas qualidades do profeta Elias. Intimidade com DEUS; zelo em promover a adoração ao DEUS de Israel e em condenar a idolatria; clareza e assertividade em suas sentenças; fidelidade e, além de tudo, a coragem (2 Rs 1.9-12).
O que DEUS quis mostrar com o ministério de Elias? Que o Senhor é o verdadeiro DEUS, que Ele tem controle sobre tudo e abomina a adoração a falsos deuses.
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 86, p. 38