Lição 6, O Profeta Elias e Eliseu, seu Sucessor


Lições Bíblicas - 3º Trimestre de 2021 - CPAD - Para adultos
Tema: O Plano de DEUS para Israel em meio à Infidelidade da Nação, As Correções e os Ensinamentos Divinos no Período dos Reis de Israel
Comentário: Pr. Claiton Pommerening
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Henrique
 
 
 
 
Lição 6, O Profeta Elias e Eliseu, seu Sucessor
https://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_cQTKagSYZ0QdAt8nRwsbM Vídeos de 2013 sobre legado de Elias
https://www.youtube.com/playlist?list=PL9TsOz8buX1_8Dfoe5CfK1RHdF_NuMHhD Vídeos de 2013 sobre Transfiguração de Elias
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-eemp-1tr13-olegadodeelias.htm Escrita - Legado de Elias - 2013
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-eemp-1tr13-eliasnomontedatransfiguracao.htm Escrita - Transfiguração de Elias - 2013
 
 
TEXTO ÁUREO
“Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.”
(2 Rs 2.9)
 

VERDADE PRÁTICA
A história de Elias e Eliseu nos inspira a andarmos com pessoas que desfrutam de intimidade com DEUS e que, por isso, vale a pena serem seguidas e imitadas.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Sm 18.1-3 A amizade de Davi e Jonatas é exemplo de companheirismo e fidelidade
Terça - 2 Pe 3.9 DEUS cumpre com todas as promessas que Ele faz
Quarta - Rm 12.10 Devemos amar uns aos outros e honrar os amigos que DEUS nos deu
Quinta - At 13.2,3 DEUS promove amizades com propósitos definidos
Sexta - Pv 17.17 É na adversidade que um amigo se torna um irmão
Sábado - Jo 12.26 Aquele que deseja servir a DEUS deve segui-lo
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Reis 2.1-15
1 - Sucedeu, pois, que, havendo o SENHOR de elevar a Elias num redemoinho ao céu, Elias partiu com Eliseu de Gilgal. 2 - E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Betel. Porém Eliseu disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim foram a Betel. 3 - Então, os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor por de cima da tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. 4 - E Elias lhe disse: Eliseu, fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou a Jericó. Porém ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim vieram a Jericó. 5 - Então, os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o SENHOR, hoje, tomará o teu senhor por de cima da tua cabeça? E ele disse: Também eu bem o sei; calai-vos. 6 - E Elias disse: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão. Mas ele disse: Vive o SENHOR, e vive a tua alma, que te não deixarei. E assim ambos foram juntos. 7 - E foram cinquenta homens dos filhos dos profetas e, de longe, pararam defronte; e eles ambos pararam junto ao Jordão. 8 - Então Elias tomou a sua capa, e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas bandas; e passaram ambos em seco. 9 - Sucedeu, pois, que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. 10 - E disse: Coisa dura pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não, não se fará. 11 - E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 12 - O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando das suas vestes, as rasgou em duas partes. 13 - Também levantou a capa de Elias, que lhe caíra; e voltou-se e parou à borda do Jordão. 14 - E tomou a capa de Elias, que lhe caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR, DEUS de Elias? Então, feriu as águas, e se dividiram elas para uma e outra banda; e Eliseu passou. 15 - Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro e se prostraram diante dele em terra.
 
 
Comentários BEP - CPAD
2.3 FILHOS DOS PROFETAS. Os filhos dos profetas (ver 1 Rs 20.35) pelo que parece, concentravam-se em quatro locais principais: Gilgal, Betel, Jericó e Jordão (2.3,5,15; 4.38). DEUS, por certo, enviou Elias a esses locais a fim de encorajá-los pela última vez e lhes anunciar que Eliseu seria o seu novo dirigente (vv. 1,15).
2.9 PORÇÃO DOBRADA DE TEU ESPÍRITO. O termo "porção dobrada" não significa terminantemente o dobro do poder espiritual de Elias; refere-se, antes, ao relacionamento entre pai e filho, em que o filho primogênito recebia o dobro da herança que os demais (Dt 21.17). Eliseu estava pedindo que seu pai espiritual lhe conferisse uma medida abundante do seu espírito profético, para, deste modo, ele executar a missão de Elias. DEUS atendeu ao pedido de Eliseu, sabendo que o jovem profeta estava disposto a permanecer fiel a Ele, apesar de toda a apostasia espiritual, moral e doutrinária a seu redor.
Vemos que Eliseu recebeu o dobro (14) de ações milagrosas do que Elias (7).
2.11,12 UM CARRO DE FOGO, COM CAVALOS DE FOGO. Elias foi levado ao céu assim como Enoque (Gn 5.24), sem experimentar a morte. (1) O traslado milagroso de Elias ao céu foi o selo divino da aprovação com destaque, da obra, caráter e ministério desse profeta. Elias permanecera em tudo fiel à palavra de DEUS no decurso de todo o seu ministério. Até ao último momento, vivera em prol da honra de DEUS, tomara posição firme contra o pecado e a idolatria de um povo apóstata e despertara o remanescente fiel de Israel. Teve uma comitiva magnífica para conduzi-lo em triunfo ao céu. (2) A trasladação de Enoque e de Elias assemelha-se ao arrebatamento futuro do povo fiel de DEUS, à segunda vinda de CRISTO (1 Ts 4.16,17).



Resumo da Lição 6, O Profeta Elias e Eliseu, seu Sucessor
I – A DESPEDIDA DE ELIAS
1. O ministério de Elias termina.
2. Um profeta com grandeza de alma.
3. Gilgal, um lugar de boas recordações.
II – O PEDIDO OUSADO DE ELISEU
1. A fidelidade de Eliseu.
2. A porção dobrada.
3. Elias, a inspiração de Eliseu.
III – ELISEU TOMA A CAPA DE ELIAS
1. A comunhão de Elias e Eliseu.
2. A capa de Elias.
 
 
COMENTÁRIOS DIVERSOS
 
2 Reis 1:1-8 - A Mensagem de DEUS para Elias - Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry

Aqui temos Acazias, o rei impiedoso de Israel, sob as reprimendas de DEUS, seja por sua providência e seu profeta, seja por sua vara e sua palavra.
I
Ele é contrariado em seus negócios. Como podem esperar prosperar aqueles que fazem o mau diante da vista do Senhor, e que provocam sua ira? Quando ele se rebelou contra DEUS, e se revoltou abandonando sua lealdade para com ele, Moabe se rebelou contra Israel, e se revoltou da submissão que tinha tanto devotado aos reis de Israel por tanto tempo (v. 1). Os edomitas que faziam fronteira com Judá, e que eram tributários dos reis de Judá, ainda continuavam assim, como encontramos no capítulo anterior (v. 47), até que, no reinado impiedoso de Jeorão, eles quebraram aquele jugo (8.22) como os moabitas fizeram agora. Se os homens quebram suas alianças conosco, e negligenciam seus deveres, nós devemos refletir acerca de nossa quebra de aliança com DEUS, e a negligência de nossos deveres para com ele. O pecado nos enfraquece e empobrece. Ainda vamos ouvir falar dos moabitas (3.5).
II
Ele adoeceu, mas não de uma causa interna, e sim devido a um grave acidente, ele caiu pelas grades de um quarto alto, e ficou muito ferido na queda. Talvez isto o tenha deixado com febre (v. 2). Aonde quer que nós vamos, não há nada além de um passo entre nós e a morte. A casa de um homem é seu castelo, mas não para protegê-lo dos castigos de DEUS. A grade quebrada é tão fatal para o filho, quando DEUS decide assim fazê-lo, quanto o arco disparado ao acaso foi para o pai. Acazias não tentaria submeter os moabitas, para não perecer no campo de batalha. Mas ele não está seguro, embora permaneça em casa. Palácios reais nem sempre são uma base sólida. A armadilha jaz para o pecador no solo no qual ele menos espera (Jó 18.9,10). A criação total, a qual geme sob o peso do pecado do homem, irá, finalmente, afundar e quebrar sob o peso, como esta grade. Aquele que tem DEUS como inimigo nunca está a salvo.
III
Em sua agonia ele envia mensageiros para inquirir ao deus de Ecrom se ele iria se recuperar ou não (v. 2). E aqui:
1. Sua pergunta foi muito tola: Sararei desta doença? Até a própria natureza perguntaria: “Que meios posso usar para que eu possa me recuperar?” Mas como alguém solícito apenas por saber sua sorte, não por saber seu dever, a sua pergunta é somente esta: Sararei desta doença? Pergunta para a qual um pouco de tempo daria a resposta. Nós devemos estar mais preocupados com o que será de nós após a morte do que como, ou quando, ou onde, nós morreremos, e mais desejosos de saber como nos conduzir bem em nossa doença, e conseguir, por meio dela, o bem para as nossas almas, do que se iremos nos recuperar dela.
2. Seu envio de mensageiros a Baal-Zebube foi um ato muito ímpio. Fazer de um ídolo morto e mudo, talvez recentemente erigido (por idólatras que gostavam de fazer novos deuses), seu oráculo, não foi menos uma vergonha para a sua razão do que para a sua religião. Baal-Zebube, que significa o senhor de uma mosca, foi um de seus Baals que talvez desse suas respostas, pelo poder dos demônios ou pela astúcia dos sacerdotes, com um zumbido barulhento, como o de uma grande mosca, ou que tinha (como eles imaginavam) livrado seu país do enxame de moscas, com o qual ele foi infestado, ou de alguma doença pestilenta que lhes fora trazida por moscas. Talvez esse deus abjeto tenha sido tão famoso quanto foi o oráculo de Delfos, muito tempo depois, na Grécia. No Novo Testamento, o príncipe dos demônios é chamado Belzebu (Mt 12.24), pois os deuses dos gentios eram demônios, e este talvez tenha se tornado um dos mais famosos.
IV
Elias, guiado por DEUS, encontra os mensageiros, e os envia de volta com uma resposta que os livraria do trabalho de irem a Ecrom. Tivesse Acazias enviado mensagem para Elias, se humilhado, e implorado suas orações, ele poderia ter recebido uma resposta de paz. Mas se ele enviou mensagem para o deus de Ecrom, ao invés de fazê-lo ao DEUS de Israel, este, como Saul ao consultar a feiticeira, preencherá a medida de sua iniqüidade, e trará sobre si a sentença de morte. Aqueles que não pedirem a palavra de DEUS para o seu conforto deverão ainda assim ouvi-la, queiram eles ou não, para o seu espanto.
1. Ele lealmente reprova seu pecado (v. 3): Porventura não há (isto é, vós pensais que não há) um DEUS em Israel (porque não há DEUS nenhum em Israel, isto pode ser lido assim), para irdes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom, uma cidade desprezível dos filisteus (Zc 9.7) desde há muito vencida por Israel? Aqui: (1) O pecado era mau o suficiente, dar ao demônio a honra que é devida apenas a DEUS, um pecado realizado tanto por suas perguntas quanto por seus sacrifícios. Note: É uma coisa muito perversa, sob qualquer circunstância ou pretexto, consultar-se com o demônio. Essa impiedade reinou no mundo pagão (Is 47.12,13) e continua muito comum mesmo no mundo cristão, e o reino do demônio é apoiado por essa prática. (2) A interpretação que Elias, em nome de DEUS, dá a isso, o torna algo muito pior: “Isso é porque tu pensas que não somente o DEUS de Israel não é apto a lhe dizer, mas que não há DEUS algum em Israel, de outra forma, tu não enviarias mensagem a um lugar tão distante para obter uma resposta divina”. Note: Um ateísmo prático e construtivo é a causa e a perversidade de nosso afastamento de DEUS. Certamente nós pensamos que não há DEUS em Israel quando vivemos à vontade, fazemos da carne o nosso braço, e buscamos uma porção nas coisas deste mundo.
2. Ele pronuncia claramente a sentença: Ide, dizei-lhe que sem falta morrerá (v. 4). “Já que ele está tão ansioso por saber seu destino, aí está. Que faça o melhor que puder com essa informação.” A terrível e segura expectativa de castigo e indignação que essa mensagem necessariamente deve causar sem dúvida o atingirá de forma profunda.
V
Quando a mensagem é entregue ao rei por seus servos, ele lhes pergunta por quem ela foi enviada, e conclui, pela descrição que dão dele, que só podia ser Elias (vv. 7,8). Pois:
1. Sua vestimenta era a mesma que ele o tinha visto usar na corte de seu pai. Ele estava vestido com uma peça de roupa de pêlos, e tinha um cinturão de couro. Suas roupas eram bem simples. João Batista, o Elias do Novo Testamento, aqui se assemelhou a ele, pois suas roupas eram feitas de pêlos de camelo, e ele usava um cinturão de couro (Mt 3.4). Aquele que estava vestido com o ESPÍRITO desprezava toda riqueza e toda roupa vistosa.
2. Sua mensagem foi como a que ele costumava entregar para seu pai, a quem nunca anunciou o bem, apenas o mal. Elias é uma daquelas testemunhas que ainda atormentam os habitantes da terra (Ap 11.10). Aquele que foi um espinho nos olhos de Acabe o será igualmente nos de seu filho enquanto ele trilhar os passos da impiedade de seu pai. E ele está pronto para gritar, como seu pai fez: Já me achaste, inimigo meu? Que os pecadores acreditem que a palavra que alcançou a seus pais é ainda tão forte e poderosa como sempre (veja Zc 1.6; Hb 4.12).
 
 
 
2 Reis 2:9-12 - Elias É Arrebatado, e Eliseu Lamenta - Comentário Bíblico Exaustivo - Antigo Testamento e Novo Testamento - Matthew Henry

Aqui:
I
Elias cumpre seu desejo, e deixa Eliseu como seu herdeiro, agora o ungindo para que seja profeta em seu lugar, mais do que quando lançou a sua capa sobre ele (1 Reis 19.19).
1. Elias, estando grandemente satisfeito com a constância da afeição e da atenção de Eliseu, lhe fez uma pergunta sobre o que ele deveria realizar para ele, que bênção deveria deixar para ele ao partir. Elias não diz (como o bispo Hall observa): “Pede-me o que queres que te faça quando eu tiver ido, no céu eu estarei mais apto a te favorecer”, mas: “Pede-me antes que eu vá”. Podemos falar com nossos amigos na Terra, e eles podem nos responder, mas não temos acesso a nenhum amigo que esteja no céu, a não ser CRISTO, e DEUS nele. Abraão nos não conhece.
2. Eliseu, tendo esta justa oportunidade de se enriquecer com as melhores riquezas, roga por uma porção dobrada de seu espírito. Ele não pede por riquezas materiais, nem por honra, nem ausência de problemas, mas pede para estar qualificado para o serviço de DEUS e de sua geração. Ele pede: (1) Pelo ESPÍRITO, não que Elias tivesse capacidade de conceder os dons e as graças do ESPÍRITO. Por essa razão ele não diz: “Dê-me o ESPÍRITO” (ele sabia muito bem que isso era dom de DEUS), mas: “Peço-te que ele esteja sobre mim, intercede junto a DEUS por mim nesse sentido”. CRISTO disse a seus discípulos que pedissem o que quisessem, não alguma coisa, mas tudo, e prometeu enviar o ESPÍRITO, com muito mais autoridade e certeza do que poderia Elias. (2) Por seu espírito, porque ele deveria ser um profeta em seu lugar, continuar seu trabalho, para gerar os filhos dos profetas e encarar os inimigos deles, porque ele deveria encontrar as mesmas dificuldades e lidar com a mesma geração perversa, de maneira que, se ele não tiver seu espírito, não terá força suficiente para enfrentar a tarefa. (3) Por uma porção dobrada de seu espírito. Ele não quer dizer o dobro do que tinha Elias, mas o dobro do que o resto dos profetas tinha, dos quais não se poderia esperar tanto quanto de Eliseu, o qual tinha sido educado por Elias. É uma ambição sagrada procurar com zelo os melhores dons, e aqueles que nos tornarão mais úteis a DEUS e a nossos irmãos. Note: Nós todos, tanto ministros quanto povo, temos que colocar diante de nós os exemplos de nossos predecessores, trabalhar a exemplo do espírito deles, e ser sérios com DEUS buscando a graça que os conduziu em seu trabalho e os habilitou a cumpri-lo.
3. Elias prometeu-lhe o que ele pediu, mas sob duas condições (v. 10). (1) Contanto que ele valorizasse e estimasse isto muito: isso ele o ensina a fazer ao chamá-lo coisa dura, não tão difícil para DEUS realizar, mas muito grande para ele esperar. Aqueles que estão mais preparados para as bênçãos espirituais são aqueles mais sensíveis ao quanto elas valem e à sua própria indignidade para recebê-las. (2) Contanto que ele se mantivesse próximo a seu senhor, até ao final, e fosse o observasse: Se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, do contrário, não. Uma atenção diligente às instruções de seu senhor, e uma observação cuidadosa de seu exemplo, principalmente agora nesta última cena, eram a condição e seriam um meio adequado de obter muito de seu espírito. Observar cuidadosamente a maneira de sua ascensão seria também de grande utilidade para ele. Os confortos dos santos que partiram, e suas experiências, ajudarão poderosamente tanto a dourar nossos confortos quanto a fortalecer nossas resoluções. Ou, talvez, isto fosse planejado apenas como um sinal: “Se DEUS te favorecer tanto a ponto de fazer com que me vejas quando eu ascender, aceita isso como um sinal de que Ele fará isso para você, e confia nisso.” Os discípulos de CRISTO o viram ascender e, por causa disso, tiveram certeza de que, em pouco tempo, seriam preenchidos por seu ESPÍRITO (At 1.8). Podemos supor que depois disso Eliseu orou seriamente: Senhor, Mostra-me esse sinal para bem.
II
Elias é levado ao céu num carro de fogo (v. 11). Como Enoque, ele foi trasladado, para não ver a morte. E foi (como Cowley o expressa) o segundo homem que saltou o fosso no qual todo o resto da humanidade caiu e ele não foi para o céu descendo. Muitas perguntas curiosas poderiam ser feitas sobre este assunto, mas não poderiam ser respondidas. Que nos baste a informação que temos aqui sobre:
1. O que o seu Senhor, quando chegou, o encontrou fazendo. Ele estava conversando com Eliseu, instruindo-o e encorajando-o, orientando-o em seu trabalho, e estimulando-o, para o bem daqueles que ele deixava para trás. Ele não estava meditando ou orando, como alguém completamente enlevado pelo mundo para o qual estava indo, mas como alguém dedicado à pregação, como alguém preocupado com o reino de DEUS entre os homens. Nós nos enganamos se pensamos que nossa preparação para os céus é feita apenas pela contemplação e os atos de devoção. A utilidade que representamos para os outros nos será cobrada como qualquer outra coisa. Pensar em coisas divinas é bom, mas falar delas (se isso vier do coração) é melhor, porque é para a edificação (1 Co 14.4). CRISTO ascendeu ao céu enquanto estava abençoando seus discípulos.
2. Que escolta seu Senhor lhe enviou — um carro de fogo, com cavalos de fogo, o qual apareceu ou descendo sobre eles das nuvens ou (como pensa o bispo Patrick) correndo na direção deles por sobre o chão: nesta forma os anjos apareceram. As almas de todos os fiéis são carregadas por uma invisível guarda de anjos para dentro do seio de Abraão. Mas, tendo Elias carregado seu corpo consigo, esta guarda celestial tornou-se visível, não numa forma humana, como de costume, embora eles pudessem tê-lo carregado em seus braços, ou o levado como nas asas de uma águia, mas isto seria carregá-lo como a uma criança, como a um cordeiro (Is 40.11,31). Eles aparecem na forma de um carro e cavalos, para que ele pudesse conduzir com pompa, para que pudesse conduzir em triunfo, como um príncipe, como um vencedor, sim, mais do que vencedor. Os anjos são chamados na Escritura de querubins e serafins, e a aparência deles aqui, embora possa parecer estar abaixo de sua dignidade, corresponde a ambos os nomes. Pois (1) Serafim significa flamejante, e diz-se que DEUS faz deles um fogo abrasador (Sl 104.4). (2) Querubim (na opinião de muitos) significa carruagens, e eles são chamados de os carros de DEUS (Sl 68.17), e diz-se que Ele montou num querubim (Sl 18.10), aos quais talvez exista uma alusão na visão de Ezequiel de quatro seres viventes, e rodas, como cavalos e carros. Na visão de Zacarias eles também são representados assim (Zc 1.8; 6.1. Compare com Apocalipse 6.2ss.). Veja a prontidão dos anjos para fazerem a vontade de DEUS, mesmo nos serviços mais desprezíveis, para o bem daqueles que devem ser herdeiros da salvação. Elias devia mudar-se para o mundo dos anjos, e por essa razão, para mostrar quão desejosos eles estavam de sua companhia, alguns deles viriam buscá-lo. O carro e os cavalos apareceram como fogo, não por queimar, mas pelo brilho, não para torturá-lo ou consumi-lo, mas para tornar sua ascensão notável e ilustre aos olhos daqueles que ficaram de longe para vê-la. Elias tinha queimado com zelo santo por DEUS e por sua honra, e agora, com o fogo sagrado ele foi refinado e trasladado.
3. Como ele foi separado de Eliseu. Este carro os separou. Note: Os mais queridos amigos devem partir. Eliseu tinha afirmado que não o deixaria, mas agora ele é deixado para trás por Elias.
4. Para onde ele foi carregado. Ele subiu ao céu num redemoinho. O fogo tende a subir. O redemoinho ajudou a carregá-lo através da atmosfera, para fora do alcance da força magnética da terra, e então, quão suavemente ele ascendeu através do puro éter para o mundo dos espíritos sagrados e abençoados que nós não podemos conceber.
“Mas onde ele parou nunca se saberá,
Até que a Natureza Fênix, envelhecida,
Aspire tornar-se um ser melhor,
Subindo ela mesma, como ele, para a eternidade em fogo.”
Cowley.
Uma vez Elias, em aflição, tinha desejado morrer. Mas DEUS foi tão gracioso com ele a ponto de não apenas não aceitar seu pedido na ocasião, mas de honrá-lo com este privilégio singular, de que ele nunca veria a morte. E por este exemplo, e por aquele de Enoque: (1) DEUS mostrou como os homens deveriam deixar o mundo se não tivessem pecado, não pela morte, mas pela trasladação. (2) Ele concedeu um vislumbre daquela vida e imortalidade que são trazidas à luz pelo evangelho, da glória reservada para os corpos dos santos, e da abertura do reino dos céus para todos os crentes, como então ocorreu para Elias. Isso também foi uma figura da ascensão de CRISTO.
III
Eliseu comovido lamenta a perda do grande profeta, mas o assiste com um elogio (v. 12).
1. Ele viu isto. Assim ele recebeu o sinal pelo qual lhe fora garantida a concessão de seu pedido por uma dupla porção do espírito de Elias. Ele olhou fixamente para o céu, de onde ele esperava receber aquele dom, como os discípulos fizeram em Atos 1.10. Ele viu por um momento, mas a visão foi prontamente tirada de sua vista. E nunca mais o viu.
2. Ele rasgou suas próprias roupas, como sinal da noção que tinha de sua própria perda e da de todos. Embora Elias tivesse ido triunfantemente para o céu, este mundo não podia dar-se ao luxo da sua ausência, e por isso sua remoção devia ser muito lamentada pelos sobreviventes. Sem dúvida, os corações daqueles cujos olhos estão secos são duros, quando DEUS, ao levar embora homens úteis e leais, pede choro e lamentação. Embora a partida de Elias tenha aberto o caminho para a eminência de Eliseu, especialmente desde que ele estava agora seguro da dupla porção de seu espírito, ele lamentou a perda de Elias, porque o amava, e poderia tê-lo servido para sempre.
3. Ele falou de Elias de forma muito honrável, mostrando o motivo de tanto lamentar sua ausência. (1) Ele próprio tinha perdido o guia de sua mocidade: Meu pai, meu pai. Ele viu sua própria condição como a da criança sem pai atirada ao mundo, e lamentou isto da forma adequada. Quando CRISTO deixou seus discípulos, não os deixou órfãos (Jo 14.15), mas Elias teve que fazê-lo. (2) O público tinha perdido seu melhor guardião. Ele era os carros de Israel, e os seus cavaleiros. Ele teria levado todos para os céus, como nesse carro, se não fosse por culpa deles mesmos. Eles não usavam carros e cavalos em suas guerras, mas Elias era para eles, por seus conselhos, reprovações, e orações, melhor do que a mais poderosa força de carros e cavalos, e evitou os julgamentos de DEUS. Sua partida foi como a derrota de um exército, uma perda irreparável. “Seria melhor ter perdido todos os nossos homens de guerra do que ter perdido esse homem de DEUS.”
 
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ELISEU, SUCESSOR DE ELIAS (II Reis 2:1-8:15) - Comentário Neves de Mesquita

Era nosso plano concluir esta seção, de Roboão a Jeú de Israel, em um só capítulo. Verificamos depois que ficaria muito longo, e não nos parecem muito interessantes do ponto de vista prático, capítulos longos. Daí, então, decidimos escrever um capítulo, abordando os milagres de Eliseu, o homem que mais demonstrou o poder de DEUS nas operações sobre a natureza. É bem certo que Elias, por um ou outro motivo, ocupa lugar mais preeminente na história que Eliseu; mas parece, por outro lado, que DEUS reservou a este homem rude, "calvo", um simples Iavrador, a tarefa de revelar até que ponto a transgressão dos princípios da religião revelada pode produzir a ruína. Coube-lhe a ingrata tarefa de trabalhar num dos períodos mais turbulentos da história de Israel, sob o domínio de Acabe e sua mulher, Jezabel. Se o autor for feliz em coordenar os muitos milagres, operados por Eliseu, de maneira a impressionar o leitor destas notas, estará ele bem pago dos seus pequenos esforços, para dar ao povo evangélico do Brasil uma idéia do panorama religioso e político de Israel.

Convirá dizer que a história de Israel é peculiar. A Teocracia estava em pleno desenvolvimento, isto é, o governo de DEUS sobre o povo de Israel. Para que tal programa se realizasse era necessário que os fundamentos da mesma Teocracia não fossem abalados por deuses concorrentes ou por quaisquer outros desvios religiosos. Foi justamente o que aconteceu nos turbulentos dias de Jeroboão I a Jeú. A introdução de tantas divindades em Israel desde os dias de Salomão, cada qual procurando demonstrar, através dos seus adoradores a verdadeira, a mais importante, nos destinos da vida do povo, com grave prejuízo para a verdadeira revelação de DEUS, necessariamente criaria o ambiente que nós apreciamos nestes capítulos dos livros dos Reis.

Tem parecido a alguns críticos que DEUS é ciumento. Não é certo. DEUS é o verdadeiro DEUS, o único DEUS, e, tolerar outros ao Seu lado, comprometeria não apenas o nome, mas a verdade, a verdade de DEUS e a verdade religiosa. Portanto não havia compromisso entre o culto a DEUS e o prestado a Baal ou a outra qualquer divindade. Cremos que esta palavra explica tudo.


1. A Sucessão (2:1-18)

Encontramos Elias e seu colega Eliseu, em Gilgal. Havia diversos lugares com este nome, mas o aqui mencionado parece ser o Gilgal, perto de Jericó, onde Josué estabeleceu o seu quartel general, logo depois de atravessar o Jordão. Que teria Elias ido fazer ali não sabemos. Nós o encontramos em Samária lutando com os três grupos de capitães e soldados de Acazias. Provavelmente logo após haver comunicado a mensagem de que o rei morreria daquela doença, partiu para o leste, de onde Eliseu era nativo (Abel-Meolá, localidade não identificada, entre o mar de Nazaré e o Mar Morto). Eliseu havia sido ungido uns sete anos antes aí por 895, mais ou menos, e desde então nunca mais se apartou do seu mestre e professor. Havia recebido mensagem de DEUS de que Elias seria tomado dentro daqueles dias, a mesma transmitida aos grupos de profetas que habitavam por ali. Sabendo que ia ficar só, procurou agarrar-se ao mestre, na esperança, aliás bem sucedida, de receber o poder do profeta. De Gilgal partiu Elias para Betel, localidade muito nossa conhecida, desde os tempos de Jacó. Elias deseja afastar-se de Eliseu, mas este estava decidido a não abandonar o companheiro, e foi com ele até o momento supremo.

Os grupos de profetas tinham igualmente recebido mensagem da breve retirada de Elias. E assim Eliseu foi informado pelo grupo de discípulos, em Betel. Antes de prosseguirmos em nosso estudo, faremos bem em verificar os vários grupos de profetas, ou filhos dos profetas, encontrados em diversos lugares.

1) Já vimos o grupo de 400 (I Reis 22:6). Alguns comentadores os qualificam de falsos profetas. Nós temos posição diferente. Agora é um grupo em Betel (2:3); outro estava em Jericó (2:5), que também havia recebido a mensagem da breve tomada de Elias. Todos estavam informados do que ia ocorrer. Mais adiante eram cinqüenta homens, filhos dos profetas (2:7). Filhos dos profetas era uma designação perfeita da identidade do oficio, pois não eram filhos no sentido genético, mas no professoral.


2) Samuel é (I Sam. 10:10) considerado o fundador da profecia em Israel, ou o seu maior encorajador, naqueles longínquos dias da história. Esse esforço se agigantou nos dias de Elias e Eliseu. O profeta Amós parece indicar que os profetas eram filhos de profetas (Amós 7:14); essa expressão, porém, pode dar o sentido rigoroso do ofício, isto é, filho de profeta segundo a escola, o que realmente Amós não era. A palavra "filho" no hebraico indica efetivamente a filiação da pessoa, segundo seu pai ou mãe, mas também segundo a escola de onde procedia. Também não havia escolas no sentido moderno do termo, e que só pudesse ser profeta o que saísse dessa escola. Numa época de avivamento espiritual, o ESPÍRITO de DEUS poderia tocar qualquer homem, mesmo não filiado a uma determinada classe. Todos os que se sentiam tocados por DEUS se agrupavam e formavam então uma espécie de escola. Os Ben-Nabhi podiam ser ou não discípulos dos profetas. Os comentadores se dividem em apreciações, que não podemos fazer por carência de espaço. Estava em foco nesses dias era a tomada de Elias ao céu num carro de fogo, e Eliseu desejava ardentemente receber poder para continuar o serviço de Elias, seu mestre. Aproximaram-se do Jordão, a fim de passar para o outro lado, no chamado vau de Jericó. Elias tocou as águas com o seu manto e elas se dividiram como acontecera anos atrás, quando os israelitas passaram a pé enxuto. Depois de passarem, Elias é franco com o seu companheiro e diz: "Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti" (v. 9). Pediu porção dobrada do seu espírito. Elias achou demasiado, mas no caso de Eliseu ver a sua subida ao céu, então o pedido seria aceito; caso contrário, não. Realmente, Eliseu recebeu porção dobrada do poder de Elias, porque os milagres por ele realizados foram tantos e de tal monta que nem mesmo Moisés chegou a tanto.

Elias foi recebido em cima, sem passar pela morte. Homem feliz e ditoso. Antes, só Enoque tivera tal ventura, embora este Autor entenda que Moisés também foi elevado acima, sem passar pela morte, tão misteriosa foi esta, conforme vimos no comentário a Josué.
Tem-se notado e com muita razão que a vida de Eliseu não está bem enquadrada no livro dos Reis, pois ele não era rei. Todavia, não tendo deixado qualquer documentação de suas atividades, e tendo-se preocupado com a estruturação dos quefazeres reais e elementos da Teocracia, a sua vida foi incluída dentro do quadro dos reis, onde operou. A ele cabia a tarefa de representar o Rei Ideal, o que outros infelizmente não fizeram, salvo exceções muito honrosas. Podemos imaginar o que seria a história do Reino do Norte, sem o registro das atividades de Eliseu e mesmo de Elias. Teríamos a impressão de que DEUS havia abandonado de todo o seu povo. Portanto, vamos agrupar os milagres de Eliseu, constituindo com eles um capítulo especial, mesmo que não tenha esta designação.
 

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2. Sucede Eliseu Elias ( 2: 1-25 ) - Comentário Bíblico Wesleyana

1  . E aconteceu que, quando o Senhor estava para tomar Elias ao céu num redemoinho, Elias partiu de Gilgal com Eliseu 2  E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui aqui, peço-te; porque o Senhor me enviou, na medida do Betel. E disse Eliseu: Vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. E assim foram a Betel. 3  E os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e disse-lhe: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça-a-dia? E ele disse: Sim, eu o sei; . segurar sua paz vós 4  E Elias lhe disse: Eliseu, fica comigo aqui, peço-te; porque o Senhor me enviou a Jericó. E ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. Então, foram para Jericó. 5  E os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sobre a tua cabeça-a-dia? E ele respondeu: Sim, eu o sei; . segurar sua paz vós 6  E Elias lhe disse: Fica-te aqui aqui, peço-te; porque o Senhor me enviou ao Jordão. E ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. E ambos continuou. 7  E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe; e eles dois pararam junto ao Jordão. 8  Então Elias tomou a sua capa e, dobrando-a, feriu as águas , e eles foram divididos cá e para lá, a fim de que eles passaram ambos a pé enxuto. 9  E aconteceu que, quando eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede o que eu te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim. 10  E ele disse: Tu pediste: Coisa difícil , no entanto , se tu me ver quando eu estou tomado de ti, assim será a ti ; mas se não for, não deve ser assim. 11  E aconteceu que, indo eles andando e falando, eis que, lá apareceu um carro de fogo, com cavalos de fogo, o que os separaram tanto em pedaços; e Elias subiu ao céu num redemoinho. 12  O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros!
E não o viu mais, e ele tomou conta de suas próprias roupas, e as rasgou em duas partes. 13  Também levantou a capa de Elias, que dele caíra, e voltou, e parou à beira do Jordão. 14  E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o Senhor, o DEUS de Elias? e quando feriu as águas, eles foram divididos lá e para cá; e Eliseu passou.
15  E quando os filhos dos profetas que estavam em Jericó, defronte dele o viu, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra. 16  E disseram-lhe: Eis que agora, existem com os teus servos há cinqüenta homens valentes; deixá-los ir, pedimos-te, em busca do teu senhor, para que o ESPÍRITO do Senhor, tomou-o e lançasse em algum dos montes, ou em algum dos vales. E ele disse: Vós não deve enviar. 17  E quando eles insistiram com ele, até que se envergonhou, disse ele, em Enviar. E enviaram cinqüenta homens; e eles buscaram três dias, porém não o acharam. 18  E eles voltaram para ele, enquanto ele ficara em Jericó; e ele disse-lhes: Eu não vos digo, não foi?
19  E os homens da cidade disseram a Eliseu: Eis, pedimos-te, a situação desta cidade é agradável, como o meu senhor vê; mas a água é ruim, eo miscarrieth terra. 20  E ele disse: Trazei-me um novo botija, e ponde nele sal. E trouxeram a ele. 21  E saiu ele ao manancial das águas e, deitando sal nele, e disse: Assim diz o Senhor, eu ter curado estas águas; não haverá dali mais morte ou abortando. 22  E aquelas águas ficaram sãs, até o dia de hoje, de acordo com a palavra de que Eliseu disse.
23  E ele subiu dali até Betel; e como ele estava indo pelo caminho, não saiu jovens rapazes para fora da cidade, e zombavam dele, e disse-lhe: Sobe, tu careca; ir para cima, tu careca. 24  E ele olhou para trás e viu, e os amaldiçoou em nome do Senhor. Então saiu duas ursas saíram do bosque, e despedaçaram quarenta e dois rapazes deles. 25  E foi dali para o monte Carmelo, e dali ele voltou para Samaria.
Elias tinha sido submetido a uma ameaça de morte. Ele havia carregado em uma luta de vida ou morte em nome de Jeová contra Baal-adoração. Profetas do Senhor, bem como profetas de Baal tinha ido para a morte como resultado. Reis estava sob julgamento divino. Ambos Acabe e Acazias tinha morrido, como a palavra do Senhor por intermédio de Elias havia declarado.
O dia finalmente chegou quando Elias deve contar com o futuro. No entanto, em vez de ser dado um enterro, ele foi levado para cima por um redemoinho (v. 11 ).
Não só, mas também Eliseu Elias e as bandas de profetas em Betel e Jericó estavam conscientes para a ocasião especial (cf. vv. 1-3 , 5 , 7 , 9 ). Não há nenhuma razão dada para o pedido de Elias que Eliseu retornar de acompanhá-lo. No entanto, este pedido demonstra a determinação de Eliseu para ir com Elias (v. 2 ). Eliseu tinha se tornado um amigo dedicado e leal de Elias. Outros exemplos notáveis ​​de tal amizade são: Rute para Naomi, Jonathan para Davi, Timothy para Paulo.
Ele não pode ser sem significado que Elias visitou Gilgal, Betel e Jericó (vv. 1 , 2 , 4 ). Em cada um desses lugares lá residia uma colônia de profetas (cf. vv. 3 , 5 ; 2 Reis 4:38 ). A visita de Elias para cada colônia pode ter sido para inspirar a sua lealdade para com o Senhor.
A visitação para as colônias de profetas concluídas, Elias e Eliseu atravessou o rio Jordão, por meio da separação milagroso da água. Então Elias disse a Eliseu: Pergunte o que eu te faça, antes que seja tomado de ti (v. 9). Por fim, o caso de que ambos estavam cientes foi explicitamente mencionado. Elias estava a tomar. No entanto, antes que a ocorrência, ele se ofereceu para ajudar no que for Eliseu Eliseu necessário.
Uma ocasião como Eliseu pode ser mais revelador. Seu mestre estava prestes a partir e estava oferecendo qualquer ajuda Eliseu pôde escolher. Qual seria o seu pedido ser? Fora de seu desejo mais íntimo ele pediu:Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim (v. 9 ). Esta súplica revelou desejo sincero de Eliseu para suceder Elias em sua responsabilidade profética. Aqui havia escolha glamourosa ou atraente durante a dinastia de Omri. No entanto, revelou o material heróico de Eliseu.
Há uma lição mais esclarecedor do poder de influência elaborado a partir de uma comparação entre o rei Acazias e Eliseu, o profeta. O rei ficou sob a forte influência da idolatria em razão da família real, mas Eliseu foi fiel ao Senhor por causa da influência de Elias. Isso ilustra graficamente o quadro geral dos reis e os profetas do Reino do Norte. Os líderes políticos recorreram ao expediente religiosa e compromisso, enquanto os profetas denunciaram que a política e pregou que só o Senhor é DEUS. Julgamento foi visitada sobre os reis, mas honra tardia foi concedido os profetas por gerações posteriores.
Após a partida de Elias Eliseu recebeu o selo de seu comissionamento profética como sucessor de Elias. Ele viu a verdade, embora negligenciado, o poder de DEUS, que estava disponível para Israel: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros ! (V. 12 ). A visão dos carros foi a promessa de que o pedido de Eliseu foi concedida (cf. v. 9 ).
Ao voltar para a Jordânia, Eliseu deve ter feito a divisão do rio como um teste para o cumprimento de seu pedido. Os profetas que vi o livro, apressou-se a curvar-se em presença de Eliseu (v. 15 ). Como ele veio para Jericho deu ajuda à cidade por milagrosamente purificar a primavera fornecimento de água para a cidade. Em seu caminho de Jericó a Betel ele pronunciou uma maldição sobre um grupo de meninos desrespeitosas.
 
 
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Eliseu assume o posto de profeta (2.1-18) - Comentário - NVI (F. F. Bruce)
 

A saída de cena de Elias é entrelaçada intimamente com a introdução de Eliseu como figura-chave no grupo dos profetas. Assim como Josué foi chamado a ser o sucessor de Moisés, Eliseu foi desafiado a assumir a difícil tarefa de seguir o pioneiro de um novo estágio no desenvolvimento de Israel. Mas enquanto Josué tinha liderado o povo na época da conquista da terra, Eliseu preparou o remanescente para uma época em que o povo de Israel seguiria os amorreus cujas práticas tinham absorvido de maneira tão fácil (lRs 21.26).
Tanto Elias quanto Eliseu (v. 1) tinham um pressentimento do que iria acontecer enquanto iam de Gilgal (não a cidade mais conhecida na baixa elevação de Js 4.19 etc., mas uma cidade nas montanhas entre Siló e Betei, possivelmente aquela mencionada em Dt 11.30) para Betei. v. 2. Fique aqui era um teste da determinação de Eliseu. Então foram (heb. “desceram”) a Betei (na verdade, Gilgal ficava localizada num ponto um pouco mais baixo que Betei, mas a rota incluía uma descida final do outro lado da montanha). Um centro dos discípulos dos profetas (v. 3) em Betei, o local odiado do pseudo-santuário de Jeroboão, é aqui mencionado pela primeira vez. Eles prontamente reconhecem tanto Elias quanto Eliseu e também têm um pressentimento da partida de Elias. v. 4. Jerico havia sido reconstruída não muito tempo antes na antiga colina de Hiel (lRs 16.34) em um desafio à maldição de Josué. A colônia de profetas, tradicionalmente conhecida como “fonte de Eliseu”, estava localizada próximo dali, e essa também é a primeira menção de uma comunidade de profetas ali. O último estágio os leva ao rio Jordão (v. 6), que figura entre os últimos sinais proféticos de Elias quando ele “desfaz” a entrada vitoriosa quatro séculos antes. Finalmente ele faz um convite a Eliseu: 0 que posso fazer em seu favor (v. 9). v. 9. Faze de mim o principal herdeiro de teu espírito profético (heb. “Dá-me porção dupla do teu espírito”; v. Dt 21.17): isso marcaria Eliseu como o primeiro ou o líder mais importante entre os profetas que Elias estava deixando. Elias deixa a questão em suspense: se você me vir quando eu for separado de você, terá o que pediu (v. 10). A partida veio quando apareceu um carro de fogo [...] que os separou, e Elias foi levado aos céus num redemoinho (não no carro de fogo). O grito de Eliseu: Meu pai! Meu pai! (no sentido de reverência e dependência), os carros de guerra e os cavaleiros de Israel! (v. 12) encontra eco mais tarde na sua própria morte (13.14) e tem sido interpretado como (a) um epitáfio igualando o valor de Elias a mais do que poder militar ou (b) o júbilo por uma partida triunfal, como se Eliseu compartilhasse com o negro spiritual a idéia de que foi o carro de fogo, e não o redemoinho, que levou Elias para casa.
A confiança de Eliseu nesse novo poder foi então imediatamente testada. Depois da primeira ocorrência de bateu nas águas (v. 14), o grego acrescenta: “e elas [as águas] não se dividiram”, para deixar claro que a água do rio tinha retomado o seu fluxo durante o tempo em que os profetas estavam no lado oriental. O TM dá a mesma impressão, sem fazer o acréscimo específico. A pergunta de Eliseu: Onde está agora o Senhor, o DEUS de Elias? é seguida no hebraico de “até (ou também) ele”. A NEB relaciona isso a Eliseu: “ele também bateu nas águas” (assim também a versão alemã Elberfelder). Gray acrescenta isso à pergunta: “Onde está Javé, o DEUS de Elias, até ele?”. A segunda ocorrência do verbo no texto (tendo batido na água) não está nessa forma no original. No hebraico, está simplesmente, como na primeira ocorrência, “bateu na água”. E traduzido dessa forma na NVI para deixar claro que Eliseu não bateu duas vezes na água. Não há explicação como a oferecida em Js 3.16, e, de fato, um tal desmoronamento da margem dificilmente conseguiria explicar duas divisões seguidas da água. O significado religioso é claramente paralelo às experiências do mar Vermelho e do rio Jordão dos israelitas que estavam avançando para a conquista da terra, e simboliza o poder imutável de Javé em circunstâncias mutáveis.
Os cinquenta homens (v. 17) não testemunharam o evento todo, mas viram Eliseu voltar pelo Jordão e o reconheceram como herdeiro de Elias, prestando-lhe o devido respeito (v. 15). E compreensível que Eliseu se oponha ao pedido deles de procurar o teu mestre (v. 16), embora em virtude da insistência ele tenha ficado constrangido (v. 17; NEB: “não teve coragem de resistir”). Eles não o encontraram, e, como no caso de Moisés, ele não teve um túmulo conhecido. Como Eliseu já tinha percebido (v. 18b), não deveria haver a admiração saudosa que um túmulo venerado geraria. A obra de Elias estava concluída; uma obra impetuosa de juízo que se tornou simbólica (Ml 4.5,6), até idealizada (Jo 1.21) e reconhecida no final dessa era em João Batista (Mt
3.1-10). Depois de Moisés e Elias, DEUS não tinha nada de fundamentalmente novo a dizer até a vinda daquele com quem eles se juntaram no monte da transfiguração (Mc 9.4).
Memórias de Eliseu (2.19—8.16)
Eliseu começou a seguir Elias já quase no final do reinado de Acabe (lRs 19.19-21). A partida de Elias se deu após a morte de Aca-zias; assim, o ministério exclusivo de Eliseu abarcou os reinados de Jorão, Jeú e Joacaz. Ele morreu durante o reinado de Joás (13.14), depois de 50 anos de vida pública, uma figura nacional reverenciada cujas proezas foram orgulhosamente contadas e recitadas (8.4). Os incidentes registrados estão, portanto, espalhados ao longo de 50 anos. Não há indicação clara de ordem histórica, e é difícil inferir alguma ordem da narrativa. O texto não evidencia princípio de seleção. A maioria dos incidentes contém atos aparentemente miraculosos e em certo nível indicam o interesse fortuito do povo em contos sobre pessoas extraordinárias. Provavelmente as “grandes coisas que Eliseu fez” eram contadas repetidamente e preservadas pela companhia dos profetas. Num nível mais profundo, a coleção desconexa de histórias propõe a questão da intenção do autor. Aqueles críticos que a priori já não acreditam em histórias de milagres devem dizer por que esses relatos específicos foram inventados e preservados. Aqueles que estão dispostos a aceitá-los tentam entender o seu propósito, e, fora muitas interpretações alegóricas engenhosas, duas sugestões principais podem ser feitas. Eliseu é (a) o símbolo do interesse contínuo de Javé pela política instável da nação moribunda e de seus vizinhos (3.4-27; 6.8—7.20; 8.7-15;
9.1-3) e (b) também o meio de Javé fortalecer o remanescente para que mantenha vivo o verdadeiro e caloroso relacionamento pessoal de confiança e reverência entre os pobres de espírito (2.19-22; cap. 4; 6.1-7; 8.1-6). As histórias de Naamã (cap. 5) e dos moleques de Betei (2.23-25) fazem a ponte entre as duas categorias. Em tudo isso, Eliseu precisa ser avaliado à luz da sua época. Ainda estava por vir “o mensageiro que quando proferissem insultos contra ele não retaliaria”, e o povo de Betei presenciou a justiça sem misericórdia. A condenação de Moabe (como as declarações posteriores de Amós, Am 1.1) retratou um DEUS que ainda usava nações como seus executores. Embora não se possa deduzir nenhuma seqüência histórica exata do texto, a tabela a seguir retrata a posição que tentamos adotar neste comentário.
853 O avanço assírio é temporariamente interrompido em Garcar c. 852 Morre Acazias. Jorão se torna rei
2.19-22; 2.23-25 campanha contra Moabe 3.1-27 Eliseu no Carmelo e em Samaria
4.1-7; 4.8-37
fome (possivelmente 6.24—7.20 cabe aqui)
4.38-41 ? 4.42-44
Eliseu em Damasco 8.7-15 c. 843 Hazael assassina Ben-Hadade II. A Síria perturba Israel durante 40 anos. c. 841 Jeú assassina Jorão e se torna rei.
Os assírios retomam a ofensiva e pressionam até a costa do Mediterrâneo. Jeú paga tributos à Assíria.
A Assíria não está ativamente interessada no Oeste durante alguns anos.
8.1-6; 4.42-44? 6.1-7
814 Jeú morre, e o filho Jeoacaz reina.
6.8-23
802 Os assírios cercam Damasco. A pressão síria sobre Israel é atenuada.
?800 Ben-Hadade III sucede a Hazael. 798 Jeoás sucede a Jeoacaz
possivelmente 6.24—7.20 A visita de Naamã 5.1-27
A água da nascente é purificada (2.19-22)
Se o incidente segue imediatamente a
2.18, a cidade (v. 19) é Jericó. Nesse caso, o incidente pode ser o cancelamento final da maldição que já havia se cumprido em Hiel (lRs 16.34). O pedido é feito pelos homens da cidade — isso não se limita à comunidade profética — mostrando a consideração apropriada (Como podes ver. no heb., “como o meu senhor pode ver”.) a terra é improdutiva'. BJ: “país estéril”. O verbo empregado em ê improdutiva é usado somente em referência a pessoas, como em Ex 23.26. A tigela nova e o sal (v. 20) são acessórios do ato profético, e tentativas de explicar quimicamente a purificação da água não são convincentes, v. 22. até hoje a água permanece pura\ fonte permanente de gratidão local a Javé e ao seu profeta.
Uma maldição em Betei (2.23-25)
v. 23. De Jericó Eliseu foi para Eetel liga os dois incidentes e destaca a mudança repentina de graça e cura para maldição e castigo. Os meninos não eram crianças inocentes de 2 ou 3 anos. O hebraico qãtãn pode significar “pequeno” em contraste com grande em importância (18.24), embora geralmente seja uma referência à imaturidade (lRs 11.17); na'ar é usado com freqüência em relação a homens jovens (e.g., lRs 11.28; 2Rs 4.22); yeled, meninos (equivalente a “jovens”) no v. 24, é igualmente ambíguo (v. lRs 12.14). O contexto precisa ser levado em consideração, e aqui sugere um bando de moleques à espera numa emboscada, que sai após o profeta para zombar dele (observe: Voltando-se). Suma daqui: em algumas versões, “sobe” (ARA, ARC e B] refletem literalmente o heb.), é um comentário sarcástico acerca da partida de Elias, careca pode ser referência a um tipo de coroa de clérigo que os profetas usavam ou simplesmente um insulto grosseiro, v. 24. olhou [...] e os amaldiçoou: qãlal “falar mal de”, Ex 22.28; SL 62.4, não o herem, “dedicação”, a entrega de alguém para a destruição (v. comentário de lRs 20.42); depois disso, Eliseu seguiu o seu caminho, ursas eram comuns naquela região montanhosa na época, um perigo constante, embora o povo e o autor os tenham considerado um castigo. Se os meninos estavam espelhando o desprezo dos seus pais pelo novo profeta, Ex 20.5 poderia ser um comentário apropriado, v. 25. prosseguiu até o monte Garmelo: onde parece ter tido uma residência (4.25) e dali voltou a Samaria (onde é encontrado em casa em 5.3 e 6.32). Parece que o profeta de Javé podia agora viver em Israel sem ser molestado.
 
 
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CAPÍTULO 2 - (896 aC) - EXPOSITOR BÍBLIA THEWORD
 
 
A REVELAÇÃO DE TRADUÇÃO DE ELIAS
E sucedeu que, quando o Senhor estava para tomar Elias ao céu num redemoinho, Elias partiu de Gilgal com Eliseu. (Eliseu, já chamado de DEUS, agora tinha sido com Elias durante cerca de 10 anos. O "Gilgal" mencionado aqui não é a Gilgal perto de Jericó, mas sim um outro Gilgal que estava perto de Shiloh em Samaria.)
2 E disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui aqui, peço-vos; porque o SENHOR me enviou a Betel. E Eliseu lhe disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. E desceram a Betel. (Eliseu sabia que Elias estava prestes a ser tomada, mas, provavelmente, nesta fase, não como ele seria levado e, conseqüentemente, ele não vai deixar o grande profeta fora de sua vista.)
3 E os filhos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sua cabeça? E ele disse: Sim, eu o sei; segurarlhe a sua paz (como eles sabiam disso, não nos é dito!) .
4 E Elias lhe disse: Eliseu, fica comigo aqui, peço-vos; porque o SENHOR me enviou a Jericó. E ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. Então chegaram a Jericó (é a alma persistente quem colhe os benefícios do que CRISTO fez por nós no Calvário, e só a alma persistente [ Lc. 11: 5-13 ]) .
5 Então os filhos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu, e lhe disseram: Sabes que o Senhor hoje tomará o teu senhor por sua cabeça? E ele respondeu: Sim, eu o sei; segurar-lhe a sua paz.
6 E Elias lhe disse: Fica-te aqui, peço-vos, aqui; porque o SENHOR me enviou ao Jordão. E ele disse: Vive o Senhor, e vive a tua alma, não te deixarei. E eles dois continuou.
ELIAS DIVIDE O JORDÃO
7 E foram cinqüenta homens dos filhos dos profetas, e pararam defronte deles, de longe; e eles dois pararam junto ao Jordão.
8 Então Elias tomou a sua capa ea dobrou, e feriu as águas, e eles foram divididos cá e para lá, de modo que eles passaram ambos em seco (pelo Poder de DEUS, o rio Jordão aberto) .
A PORÇÃO DOBRADA
9 E aconteceu que, quando eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede o que devo fazer para você, antes de eu ser tirado de você. E disse Eliseu, peço-vos que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim (em essência, uma dupla porção do ESPÍRITO de DEUS, que estava sobre Elias) .
10 E ele disse: Você pediu uma coisa difícil (a palavra "difícil", em hebraico, significa "você fez uma grande reivindicação"; a ruína da Igreja moderna é que fazemos uma reivindicação muito menor, ou nenhuma afirmam em tudo, como crentes, a compreensão de que estamos servindo a um grande DEUS, devemos jogo uma grande reivindicação) : no entanto, se você me ver quando eu seja tomado de ti, assim será para vós outros; mas se não for, não deve ser assim. (A grande pergunta deveria ser, até mesmo para os crentes modernos, "O que você vê?" Não vemos o milagroso poder de DEUS, ou fazer outras coisas que vemos?)
A TRADUÇÃO DE ELIAS
11 E aconteceu que, indo eles andando e falando, eis que, apareceu um carro de fogo, com cavalos de fogo, e separou os dois pedaços; e Elias subiu ao céu num redemoinho (no original hebraico, que diz: "E Elias subiu em uma tempestade para os Céus", não há menção de um "redemoinho", dois apenas da descendência de Adão, Enoque e Elias, já passamos da terra para o céu sem morrer) .
12 O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros (Elijah tinha sido a força de Israel) . E não o viu mais, e ele pegou suas roupas e as rasgou em duas partes (Elisha rasgando as roupas retrata o fato de que ele não é mais um aluno, mas agora o Profeta) .
ELISEU DIVIDE O JORDÃO
13 Também levantou o manto (a vestimenta exterior) de Elias, que dele caíra, e voltou, e parou à beira do Jordão (provavelmente onde ele e Elijah tinha cruzado que pouco tempo antes) ;
14 E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas e disse: Onde está o SENHOR DEUS de Elias? e quando feriu as águas, estas se dividiram de cá para lá, e Eliseu passou (o Senhor proclamou a Eliseu que Ele estava com ele, permitindo-lhe repetir último milagre de Elias, e, assim, deu-lhe a certeza de que Ele estaria com ele desde então em seu ministério profético) .
15 E quando os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó viram, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu faz. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra (eles reconheceram o poder de DEUS sobre ele) .
 
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I. Fim do Ministério de Elias até Jeú – 1:1 – 9:10. - Comentario Biblico Moody
2 Reis 1
1:1. Revoltou-se Moabe. Este versículo ficaria melhor em I Reis 22:51-53, dando uma conclusão à passagem. Era muito comum que, com a morte de um monarca reinante, houvesse uma revolta. Mesa, o rei de Moabe, conforme descobertas arqueológicas, deixou uma inscrição (conhecida por Pedra Moabita), descrevendo sua revolta triunfante contra Acabe por causa da "opressão" do rei israelita sobre Moabe.
1) Fim do Ministério de Elias até Sua Trasladação. 1:1 - 2:11.
Esta seção, que inclui a narrativa da tentativa do Rei Acazias de prender Elias e a morte do rei, ensina diversas lições importantes. Mostra que é fatal abandonar a DEUS, que é necessário honrar o seu profeta e que o poder e proteção só se encontram na obediência à palavra profética dada por DEUS.
2. Acazias . . . adoeceu. A doença de Acazias foi provocada por uma queda da janela de um quarto no segundo andar. Ide, e consultai a Baal-Zebube. De acordo com as tabuinhas cuneiformes do alfabeto ugarita, este nome deve ser soletrado Baal-Zebul. Possivelmente a soletração foi modificada por algum copista para tornar o nome ridículo. O primeiro significa Baal da mosca. O outro, Baal da habitação, isto é, o deus da vida cananita, a principal divindade cananita. Acazias tentou sincretizar o culto a Baal com o culto a Jeová. Elias prova aqui que Baal não tem poder. Acabe, por seu lado, violara a aliança introduzindo o culto a Baal, substituindo a adoração ao Senhor pela idolatria. O pedido que Acazias fez de buscar um oráculo foi um desafio ao DEUS de Israel. Se sararei desta doença. Uma doença prolongada resultante da queda despertara a preocupação do rei, levando-o a procurar um oráculo.
3. O anjo do Senhor disse. Gênesis 22:15, 16 faz do "anjo do Senhor" e do Senhor a mesma pessoa. DEUS aceitou o desafio. Não há DEUS em Israel. A idolatria do povo excluíra DEUS dos seus corações.
4b. Sem falta morrerás. Um oráculo adverso indicava que pecado público e afastamento deliberado de DEUS deviam terminar com a morte.
4c. Elias partiu. Elias foi ao encontro dos mensageiros do rei.
5. E os mensageiros voltaram para o rei. Os mensageiros, tendo se encontrado com Elias e recebido a sua mensagem, imediatamente retornaram para o rei, isto é, para Acazias – para Samaria. A idolatria tinha de tal forma obscurecido seus corações que não reconheceram a intervenção divina através de Elias.
6. Um homem nos subiu ao encontro. Os mensageiros fielmente repetiram as palavras de Elias a Acazias.
7. Qual era a aparência do homem? Não tendo se esquecido das aventuras de Acabe com Elias, Acazias conjeturou que Elias estava agindo novamente.
8. É Elias, o tesbita. A descrição de Elias confirmou suas conjecturas. As vestes de Elias eram características dos pregadores do arrependimento. Um ministério de arrependimento era oportuníssima naquele período de apostasia em Israel (cons. Mc. 1:6, 7).
9. Então lhe enviou o rei. A segunda fase desta luta entre o Senhor e Baal começou então. Acazias pretendia castigar Elias pelo insulto. Homem de DEUS... Desce. A maneira de tratar era desrespeitosa. O soldado não compreendia que o tratamento desonrava a aliança porque desonrava o profeta de DEUS.
10. Elias ... respondeu. O desacato do capitão teria de resultar em morte. É com muita freqüência que o "mundo" trata os servos de DEUS do mesmo modo. O pecado e o mundo cegam os olhos dos homens. Fogo desceu do céu, e o consumiu. O Senhor DEUS confirmou a palavra de Elias e comprovou-se vitorioso no conflito.
11. Outro capitão de cinqüenta. Na segunda tentativa de apanhar Elias, o rei aumentou o seu pecado acrescentando a palavra depressa.
12. Veja o versículo 10. O pecado ainda não tinha dominado essa gente.
13, 14. Indo ele, pôs-se de joelhos. O terceiro capitão, percebendo ou não o significado dos acontecimentos, convenceu-se da posição e poder profético de Elias e o tratou com o devido respeito. Ele disse, com efeito, "eu sou apenas o servo do rei, cumprindo o meu dever; por isso, por favor, conceda-me a honra de vir comigo à presença do rei".
15. O anjo . . . disse a Elias. O poder do rei era vão. Elias não devia temer Acazias, pois o Senhor defenderia o Seu profeta.
16. E disse a este. Elias repetiu a primeira mensagem já transmitida aos mensageiros.
17. Assim, pois, morreu. A palavra de DEUS nunca é enunciada em vão (veja E.R. Thiele, Mysterious Numbers of the Hebrew Kings, pág. 61). Jorão . . . começou a reinar no seu lugar . . . porquanto Acazias não tinha filho. Um irmão (cons. 8:16) de Acazias subiu ao trono (cons. 3:1; 1 Reis 22: 51). O reinado de Acazias, de pouco mais de um ano, foi curto demais mais para que ele gerasse um herdeiro. No ano segundo de Jeorão. Jorão de Israel veio a ser rei no décimo oitavo ano de Josafá e no segundo ano de Jeorão, reis de Judá. Nessa ocasião havia uma co-regência em Judá (cons. 3:1. Veja Introdução, Cronologia).
 
 
A Trasladação de Elias. 2:1-11
1. Em relação ao período em que se deu este acontecimento, veja I Reis 22:51; II Reis 3:1; 1:17. A trasladação de Elias obviamente ocorreu depois da morte de Acazias. Um redemoinho. Inserção retrospectiva. Nessa ocasião só se sabia da possibilidade da trasladação de Elias (2:3, 5). Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu. O hebraico diz desceu. Gilgal fica acima de Betel e está em Efraim perto de Siló, a moderna Jiljilyeh. Em Amós 4:4 e Os. 4:15 ela foi citada junto com Betel, como centro de falsa adoração a DEUS.
2. Fica-te aqui. Apesar da exortação, Eliseu declarou que ele iria com Elias, que ia agora voltar as três escolas de profetas para fortalecê-las contra a invasão do culto a Baal. A existência dessas escolas indica que os profetas estavam organizados em uma espécie de associação. Agora Elias começou a testar- a vocação pessoal de Eliseu para o ofício de profeta.
3. Os discípulos dos profetas que estavam em Betel. Estudantes e seguidores dos profetas de DEUS, exercendo ministério sob a supervisão deles. Sabes ... ? DEUS revelara a Elias que logo teria de partir. E Elias transmitira a revelação a fim de preparar Eliseu e os discípulos dos profetas para a sua partida. Tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça. Eliseu ia perder seu mestre e líder. Calai-vos. Isto é, "submetam-se à vontade de DEUS e não aumentem meu fardo de tristeza". Não devemos tentar reter aqueles que DEUS chama, mas regozijarmo-nos com a entrada deles na Sua presença.
4. Veja versículo 2 com a mesma pergunta e resposta.
5. Jericó. Veja versículos 1-3. A esta altura parece que DEUS tinha o propósito definido de apresentar Eliseu como sucessor de Elias (cons. v.3), qualificado para liderar a oposição à falsa adoração e deter sua expansão entre o povo.
6. Cons. versículos 2,4. A constância de Eliseu tomou« evidente. Veja o versículo 9 abaixo sobre o que deveria estar se passando em sua mente.
7. Cinqüenta homens . . , pararam a certa distância. Um grupo dos discípulos dos profetas seguia os dois e observava o que acontecia junto ao Jordão, provavelmente de uma ribanceira acima deles.
8. Elias tomou o seu manto. A vocação de Eliseu (I Reis 19:19) fez do manto de Elias um símbolo do ofício profético; aqui ele foi um símbolo do poder de DEUS (cons. a vara de Moisés, Êx. 17:9).
9. Pede-me o que queres que eu te faça. Elias abriu a porta da sucessão profética. Porção dobrada. Comparando com Dt. 21:17 indica que Eliseu pedia para ser o herdeiro - o sucessor. Veja Hb. 3:5, 6 com referência ao treinamento na "filiação" para qualificação, a fim de desempenhar um ofício em questão.
10. Dura coisa. O favor pedido não pertencia a Elias conceder. Se me vires quando for tomado de ti. O sinal pelo qual Eliseu saberia que seu pedido fora atendido. Se Eliseu tivesse a coragem de presenciar a trasladação de Elias, e a compreensão espiritual para entender o significado da partida do homem mau velho, seria o sucessor.
11. Indo eles andando. Enquanto andavam do outro lado do Jordão. O redemoinho (tempestade, se'arâ, com nuvens negras e relâmpagos) e o carro de fogo com cavalos de fogo eram símbolos do poder de Jeová na batalha (cons. Is. 31:1; 34:8, 9; Êx. 14:9, 17; I Reis 10:29; Sl. 104:3, 4). Elias subiu na tempestade para a presença do Senhor, não no corro. Veja também Ml. 4:5, 6; Mt. 11:14.
 
 
Apresentação de Eliseu. 2:12-15.
Eliseu foi apresentado como o profeta de DEUS nomeado para substituir Elias. Seu ministério foi o do ensino, planejado para mostrar a praticabilidade de se seguir ao Senhor e demonstrar que Baal não poderia atender às necessidades do povo.
12. O que vendo Eliseu. Esta foi a evidência de que Eliseu fora escolhido. Meu pai. Eliseu falou assim na qualidade de sucessor de Elias. Carros de Israel, e seus cavaleiros. O carro era a mais poderosa arma conhecida, símbolo do supremo poder de DEUS. Eliseu estava falando de Elias como o instrumento profético pelo qual o poder de DEUS operava em benefício da verdade em Israel. Pois a defesa de Israel estava só no Senhor, e sua idolatria era uma rejeição da sua defesa. Este poder divino poderia ajudar o povo a guardar a aliança. E nunca mais o viu. Elias desapareceu completamente. Tomando as suas vestes, rasgou-as. Assim Eliseu expressou sua sincera tristeza pela partida de Elias.
13. Então levantou o manto. O manto que caíra seria uma confirmação a mais da sucessão de Eliseu (veja v. 15).
14. Onde está o Senhor, DEUS de Elias? Veja Jr. 2: 6-8 com a mesma pergunta, que o povo deixou de fazer pela fé. Eliseu não estava sendo impertinente; estava na realidade orando: "Aqui está a oportunidade de exibires teu grande poder em teu obediente servo".
15. Vendo-os, pois, os discípulos dos profetas. Ainda observando, eles viram Eliseu usando o manto. O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Eliseu recebera os mesmos dons que Elias possuíra, como prova de que fora ungido para o ofício do profeta.
 
 
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SÍNTESE DO TÓPICO I - Todo início tem um fim. Terminar a carreira possuindo mais conquistas do que derrotas é um alvo a ser alcançado.
SÍNTESE DO TÓPICO II - DEUS está pronto para conceder os pedidos que fazemos a Ele, basta que tenhamos intimidade e fidelidade para com o Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Quando somos escolhidos por DEUS para realizar uma grande obra, Ele nos legitima diante de todos.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
Utilizando uma técnica didática denominada “Tempestade Cerebral”, proponha à classe a seguinte questão: O que significa “porção dobrada do espírito de Elias”?
Como funciona a técnica? O professor fará a pergunta e cada aluno, um após o outro, deverá respondê-la imediatamente sem ter o tempo suficiente para estruturar ou ordenar logicamente a resposta. As ideias serão captadas em estado nascente. A partir do uso desta técnica o professor avaliará o nível de conhecimento da classe acerca do assunto. A seguir, coloque no quadro a resposta abaixo, avaliando-a com eles.
No contexto do Antigo Testamento, geralmente, o sucessor das funções familiares era o primogênito. O sucessor tinha direito a porção dobrada da herança deixada aos outros filhos (Dt 21.17). O que Eliseu estava pedindo a Elias era para ser seu sucessor no ministério profético.
 
CONHEÇA MAIS TOP2
“Eliseu seguira Elias durante muito tempo, e não o abandonaria neste momento em que aguardava a benção de sua partida. [...] As águas do Jordão anteriormente cederam diante da arca; agora, perante o manto do profeta, como um sinal da presença de DEUS. Quando DEUS leva os seus fiéis ao céu, a morte representa o Jordão que eles devem cruzar, e encontram um caminho por onde devem passar. A morte de CRISTO dividiu as águas para que passem os redimidos do Senhor. Onde está, ó morte, o teu aguilhão, o dano que podes causar, o teu terror?” Para saber mais leia:Comentário Bíblico Matthew Henry. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 297

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO TOP2
“Os filhos dos profetas (ver 1 Rs 20.35 nota) pelo que parece, concentravam-se em três locais principais: Gilgal, Betel e Jericó (2.3,5,15; 4.38). DEUS, por certo, enviou Elias a esses locais a fim de encorajá-los pela última vez e lhes anunciar que Eliseu seria o seu novo dirigente (vv.1,15).
A amizade sincera e a comunhão na igreja sempre resulta em bênçãos extraordinárias para a obra de DEUS.
[...] O termo ‘porção dobrada’ não significa terminantemente o dobro do poder espiritual de Elias; refere-se, antes, ao relacionamento entre pai e filho, em que o filho primogênito recebia o dobro da herança que os demais (Dt 21.17). Eliseu estava pedindo que seu pai espiritual lhe conferisse uma medida abundante do seu espírito profético, para, deste modo, ele executar a missão de Elias. DEUS atendeu ao pedido de Eliseu, sabendo que o jovem profeta estava disposto a permanecer fiel a Ele, apesar de toda a apostasia espiritual, moral e doutrinária a seu redor” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.574).

SUBSÍDIO DEVOCIONAL TOP3
“[...] Elias foi levado ao céu assim como Enoque (Gn 5.24),sem experimentar a morte. (1) O traslado milagroso de Elias ao céu foi o selo divino da aprovação com destaque, da obra, do caráter e ministério desse profeta. Elias permanecera em tudo fiel à palavra de DEUS no decurso de todo o seu ministério. Até ao último momento, vivera em prol da honra de DEUS, tomara posição firme contra o pecado e a idolatria de um povo apóstata e despertara o remanescente fiel de Israel. Teve uma comitiva magnífica para conduzi-lo em triunfo ao céu. (2) A trasladação de Enoque e Elias assemelha-se ao arrebatamento futuro do povo fiel de DEUS, à segunda vinda de CRISTO (1 Ts 4.16,17)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.574).
“2 Rs 2.9 DEUS concedeu o pedido de Eliseu porque os motivos de Eliseu eram puros. O objetivo principal de Eliseu não era ser melhor ou mais poderoso do que Elias, mas realizar mais para DEUS. Se nossos motivos forem puros, não teremos que ter medo de pedir grandes coisas a DEUS; pelo contrário, devemos estar dispostos a pedi-las. E quando pedirmos que DEUS no dê grande poder ou habilidade, precisamos examinar nossos desejos e nos livrar de qualquer egoísmo que encontrarmos.
2 Rs 2.11 Elias foi levado para o céu sem morrer. Ele é a segunda pessoa mencionada nas Escrituras a ter essa honra. Enoque foi a primeira (Gn 5.21-24). Pode ser que os demais profetas não tenham visto DEUS tomar Elias porque poderiam ter dificuldades em acreditar no que veriam. Seja qual for o caso, eles quiseram procurar Elias (2 Rs 16-18). A falta de qualquer traço físico do profeta iria confirmar o que havia acontecido e fortalecer a fé destes homens. A única pessoa levada ao céu em forma corpórea foi o Senhor JESUS, depois de sua ressureição (At 1.9)” (Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.753).
 
OBJETIVO GERAL - Descrever o fim da trajetória de Elias e o começo do ministério de Eliseu.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Expor o final do ministério de Elias;
Destacar o pedido destemido de Eliseu;
Registrar a concretização do início do ministério de Eliseu.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Converse com seus alunos sobre a importância de se ter um sucessor ministerial, e que esse sucessor seja confirmado por DEUS. A Bíblia diz que Eliseu ficou com o manto utilizado por Elias (2 Rs 2.13). Quando Elias foi levado ao céu, DEUS começou a confirmar o ministério de Eliseu através da operação de muitos milagres (2 Rs 2.13-25). Em toda Bíblia, com exceção de JESUS, nenhuma outra pessoa teve tantos milagres registrados por intermédio de seu ministério quanto Eliseu. Peça a seus alunos para fazerem uma lista dos milagres de Eliseu, e destacarem o modo de DEUS agir em cada um deles.
 
PONTO CENTRAL - Devemos nos espelhar em pessoas que possuem as características de um fiel servo de DEUS
 

PARA REFLETIR- A respeito de “Elias e Eliseu, seu Sucessor”, responda:
O que realmente Eliseu estava querendo de Elias quando pediu porção dobrada do seu espírito? Eliseu estava pedindo para ser herdeiro de Elias, para ficar no lugar dele como profeta. Ele também pediu para ter o espírito ou atitude de Elias porque queria a mesma coragem e zelo pela verdadeira adoração (1 Reis 19.13,14).
O que nos ensina o fato de as profecias de Elias serem cumpridas a curto prazo, diferente de outros profetas? Isso nos ensina que a grandeza de um profeta não é medida somente pelo tempo do cumprimento de suas profecias, mas, principalmente, pela integridade e grandeza de sua alma.
De que maneira Eliseu terminou seu ministério? Honrado pelos que temiam ao Senhor e respeitado pelos inimigos de DEUS.
Qual foi a maior herança espiritual que Elias deixou para Eliseu? A sua capa, sua unção, isto é, a sua autoridade de profeta.
O que representou a capa de Elias para o ministério de Eliseu? Ela legitimou o ministério dele publicamente, ao tocar nas águas do Jordão e dividi-las para uma e outra banda (2 Rs 2.14).

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 86, p. 39. fonte http://www.apazdosenhor.org.br