Uma coisa é ser salvo, e outra bem diferente é manter uma experiência de vitória sobre o mundo, a carne e o diabo. Uma coisa é ser justificado, nos termos de Romanos 5, e outra é ter a vitória descrita em Romanos 6.22: "libertados do pecado (...) o fruto que vocês colhem é para a santificação." Para sermos mais do que vencedores, por meio dAquele que nos amou (Romanos 8.37), precisamos entrar na vida de plenitude em Cristo, e isso pela porta da identificação com Ele em sua morte e ressurreição. O preço que pagamos é a obediência. Em certo sentido, ela não nos custa nada; em outro, nos custa tudo.
"Viemos a receber graça... para a obediência por fé", escreve Paulo em Romanos 1.5; e em Hebreus 5.9, lemos que o nosso Senhor tornou-se o autor da salvação eterna para todos que lhe obedecem.
A lei básica da vida vitoriosa é expressa com clareza na declaração de Paulo, em Gálatas 2.20: "Não mais eu, mas Cristo". À medida que o controle passar do eu para Cristo, o crente será levado pela corrente celestial da vitória.
Aqui está a razão da existência de derrotas nas fileiras cristãos. A afirmação de "mais do que vencedores", de Romanos 8, deixa muitos crentes indiferentes. Estão sendo levados pela inundação do mundanismo, como que indefesos diante do monstro que a Bíblia chama de "a carne"; dançam quase sempre segundo a música do diabo e conhecem pouco ou nada do significado de uma declaração tão categórica como "Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo (2 Coríntios 2.14). Por quê? Porque jamais coroaram a Cristo como Senhor de tudo, entregando a vida em irrevogável obediência ao Salvador. Vitória significa uma vida diária de plena submissão e obediência a Cristo, e um desejo de nada ser para Ele possa ser tudo. https://belverede.blogspot.com