Lição 10, Paulo e seu Amor pela Igreja


Tema: O Apóstolo Paulo - Lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a igreja de CRISTO
Comentário: Pr. Elienai Cabral
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Henrique
 
 
 
 
Lição 10, Paulo e seu Amor pela Igreja
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TEXTO ÁUREO
“Porque o amor de CRISTO nos constrange.” (2 Co 5.14a)
 
 
VERDADE PRÁTICA
O amor cristão não é um sentimento egoísta, mas o sacrifício dos próprios desejos para o bem dos outros.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 4.15 O amor pela igreja como de pai para filho
Terça - Jo 3.16 O amor e sua relação com a fé
Quarta - Ef 1.5 A fé no Senhor e o amor ao próximo
Quinta - Rm 13.10 O amor é o cumprimento da Lei
Sexta - 1 Co 13.13 A fé, o amor e a esperança para a Igreja
Sábado - At 5.41; Tg 1.2; 1 Pe 4.13 A Igreja perseverando com alegria
 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Tessalonicenses 1.1-10
1 - Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em DEUS, o Pai, e no Senhor JESUS CRISTO; graça e paz tenhais de DEUS, nosso Pai, e do Senhor JESUS CRISTO. 2 - Sempre damos graças a DEUS por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, 3 - Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor JESUS CRISTO, diante de nosso DEUS e Pai, 4 - Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de DEUS; 5 - Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no ESPÍRITO SANTO, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós. 6 - E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do ESPÍRITO SANTO, 7 - De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia. 8 - Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com DEUS se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma; 9 - Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a DEUS, para servir ao DEUS vivo e verdadeiro. 10 - E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, JESUS, que nos livra da ira futura.
 
 
Comentários BEP - CPAD
1.4 A VOSSA ELEIÇÃO. A descrição que Paulo faz dos eleitos de DEUS acha-se nos versículos 6-10. São os que seguem a CRISTO, sofrem as tribulações com gozo do ESPÍRITO SANTO e se tornam exemplos de fé e retidão para o próximo. Deixaram o pecado, servem a DEUS e esperam a segunda vinda do Filho de DEUS. A doutrina que alguns defendem, de que se alguém professar CRISTO como Salvador será salvo, independente do seu modo de viver (i.e., de se arrepender, aceitar CRISTO como Senhor, perseverar na fé ou possuir o fruto do ESPÍRITO SANTO), não se acha em parte alguma da Palavra de DEUS, e é uma flagrante corrupção da doutrina original da salvação pregada por CRISTO e pelos apóstolos.
1.5 EM PODER... NO ESPÍRITO SANTO. A pregação apostólica do evangelho consistia em quatro elementos essenciais. (1) Os apóstolos pregavam aos outros a Palavra de DEUS (2.8) e de CRISTO (3.2). (2) Pregavam a Palavra de DEUS no poder do ESPÍRITO SANTO (Mt 3.11; At 1.5-8; 2.4). Esse poder resultava na convicção do pecado, na libertação da escravidão de Satanás e na operação de milagres e curas (ver At 4.30; 1 Co 2.4). (3) A mensagem era proclamada com profunda convicção. Porque tinham fé em CRISTO e o ESPÍRITO SANTO operando nele; possuíam em seus corações a plena certeza da veracidade e do poder da mensagem (cf. Rm 1.16). (4) Aqueles que criam na mensagem obedeciam à Palavra e a praticavam; eram santos e justos diante de todos. Sem esses quatro elementos para acompanhar a proclamação do evangelho, a plena redenção em CRISTO não será experimentada nas igrejas.
1.10 ESPERAR DOS CÉUS A SEU FILHO. A grande esperança dos crentes tessalonicenses era a vinda de CRISTO, que os livraria "da ira futura". (1) A genuína conversão a CRISTO, segundo o NT, abrange (a) desviar-se do pecado, e (b) voltar-se para DEUS a fim de aguardar a volta do seu Filho (v. 9). Esperar a volta de CRISTO envolve uma expectativa contínua e estado de prontidão. (2) "A ira futura" refere-se à ira e juízo divinos que serão derramados sobre o mundo durante o período da tribulação. Os crentes, porém, não precisam temê-la, porque DEUS enviará JESUS para nos livrar daquele tempo de ira. É fato claro que a volta de CRISTO antecede essa ira (ver Ap 3.10). (3) Essa é a primeira referência em 1 Tessalonicenses à volta de CRISTO, quando, então, para arrebatar os seus santos e levá-los à casa do Pai (ver Jo 14.3; outros trechos são 1Ts 2.19; 3.13; 4.17; 5.1-11,23)


OBJETIVO GERAL - Compreender o amor pela Igreja.
 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar o amor de Paulo pela Igreja;
Relacionar o amor com a fé na Igreja;
Elencar as três virtudes na igreja de Tessalônica: fé, amor e esperança.
 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
É encantador contemplar o amor de Paulo pela Igreja de CRISTO. O apóstolo nos ensina que os obreiros devem zelar, cuidar e amar a Igreja. A vida e o ministério de Paulo são um antídoto contra a banalização da Igreja, o Corpo de CRISTO. Nesse sentido, somos convidados a amar a Igreja e a demonstrar esse sentimento de maneira concreta. Por isso o apóstolo a defendeu, protegeu e buscou viver na integridade as virtudes do amor, da fé e da esperança nas diversas igrejas por onde passou. Amemos a Igreja de CRISTO, amemos a igreja local.
 

PONTO CENTRAL - Ame a Igreja de CRISTO. Ame a sua igreja local.
 
Resumo da Lição 10, Paulo e seu Amor pela Igreja
I – O AMOR DE PAULO PELA IGREJA
1. O Amor como o de um pai para um filho.
2. O amor motivado pelo modo de viver o Evangelho.
3. O amor deve nortear a nossa vida na igreja local.
II - AMOR E FÉ NA IGREJA
1. Amor, uma palavra proeminente nas cartas de Paulo.
2. A fé e o amor no ensino de Paulo.
3. A dimensão prática do amor na igreja.
III – AS TRÊS VIRTUDES NA IGREJA DE TESSALÔNICA: FÉ, AMOR E ESPERANÇA
1. As três virtudes teologais (1 Ts 1.3).
2. A virtude da fé.
3. A virtude do amor.
4. A virtude da esperança.
 
 
 
 
 
AMOR
Marcas da Igreja de Tessalônica: seu amor ao Senhor JESUS e o amor recíproco entre os irmãos. Amor vertical e horizontal.
 
Amor - É a revelação da natureza e do poder de DEUS em nossas vidas.
 
Oração
Meu DEUS, meu PAI, me ensina a amar como o Senhor ama (Mesmo sabendo que não conseguirei, lhe peço assim mesmo).
Meu DEUS, meu PAI, ajuda-me a amar meu semelhante como a mim mesmo (Mesmo sabendo que não conseguirei, lhe peço assim mesmo).
Meu DEUS, meu PAI, me ensina e me ajude a pelo menos me esforçar por amar como o Senhor ama.
 
   Como nunca atingiremos o perfeito amor, como é o desejo de DEUS para nós, então o que é perfeito só será visto, sentido e vivido no céu após o arrebatamento. Isso não quer dizer que não vamos continuar tentando crescer no amor de DEUS tanto para com ELE mesmo, como para com nossos irmãos e outras pessoas também, enquanto por aqui estivermos.
Aqui os dons são importantes demonstrações do poder e cuidado de DEUS para com a humanidade e não devem ser desprezados, são armas de conversão e de edificação, portanto, indispensáveis enquanto aqui vivermos, mas, no céu não teremos mais necessidade dos dons, lá só o amor prevalecerá.
 
O único ser humano que conseguiu amar como DEUS foi JESUS, que nasceu sem a semente do pecado, venceu o pecado em todas as suas formas e ELE mesmo É DEUS.
 
Amar é sentir empatia por outrem.
O que é a empatiahttps://www.significados.com.br/empatia/
Empatia é a capacidade psicológica de sentir o que sentiria outra pessoa, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. É tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar o que sente outro indivíduo.
A empatia leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Está intimamente ligada ao altruísmo - amor e interesse pelo próximo - e à capacidade de ajudar.
A empatia também ajuda a compreender melhor o comportamento alheio em determinadas circunstâncias e a forma como outra pessoa toma as decisões.
Como conhecemos o amor verdadeiro?
"Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos". 1 João 3:16
 
 
O bom Samaritano ajuda-nos a ver o amor na prática.
BOM SAMARITANO
Lucas 10. 29 Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a JESUS: E quem é o meu próximo? 30 E, respondendo JESUS, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. 31 E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. 32 E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e vendo-o, passou de largo. 33 Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; 34 E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; 35 E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
Na parábola do Bom Samaritano TEMOS:
Nós somos o assaltado, o maltratado o espancado. O pecado nos desfigurou da imagem de DEUS.
JESUS é o bom samaritano.
Vinho se aplica para lavar a ferida, purificar - sangue de JESUS no lavou, nos purificou de todo pecado.
Azeite para curar a ferida. Azeite é símbolo do ESPÍRITO SANTO Que JESUS nos dá na conversão. Passamos a ser templo do ESPÍRITO SANTO.
Fomos restaurados a imagem de DEUS pelo sangue e pelo ESPÍRITO SANTO.
A estalagem é a igreja que funciona como um hospital.
O dono da estalagem é o pastor que cuida do ferido.
Os funcionários são os obreiros.
Os outros hóspedes são os irmãos.
O animal carregava o bom Samaritano que é JESUS. O animal é o evangelho. O animal carregou o ferido. É o evangelho que nos conduz, primeiro ao bom Samaritano, depois a estalagem que é a igreja.
No tribunal de CRISTO, logo após o Arrebatamento, cada um receberá seu galardão, conforme sua obra.
 
 
AMOR
PARTE I - Os Três Tipos De Amor: (incluindo o quarto, O Storge)
Amor:- A palavra 'amor' neste trecho das Escrituras é a tradução da palavra grega 'agape'. Este é amor que flui diretamente de DEUS. 'O amor de DEUS está derramado em nossos corações pelo ESPÍRITO SANTO que nos foi dado'(Rm 5.5). É um amor de tamanha profundidade que levou DEUS a dar seu único Filho como sacrifício pelos nossos pecados (Jo 3.16). É o amor de JESUS por nós: 'conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a nossa pelos irmãos (leia Jo 3.16; 15.2-13). É muito fácil amar os seus entes queridos, como os pais, filhos esposos, parentes, amigos, esposas, etc. Mas, somente pelo ESPÍRITO SANTO, você é capaz de dedicar o amor aos seus inimigos, de tal forma que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo o coração, para jamais se lembrar delas.
 
Quatro termos que estruturam os quatro tipos de Amor:
 
GREGO
DESCRIÇÃO
CONTEXTO
FONTE
Ágape
Amor abnegado
Divino
DEUS
Philia
Amor Fraterno
Amizade
Homem
Eros
Amor Físico
Erótico
Sentidos
Storge
Amor Familiar
Familiar
Família
 
 
O Fruto Do ESPÍRITO - 9 aspectos - Primeiro o Amor: o Fruto Excelente, o início para que as outras 8 virtudes floresçam.
 
"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de DEUS; e qualquer que ama é nascido de DEUS e conhece a DEUS." (1Jo 4.7)
 
O amor é a essência de todas as virtudes morais de CRISTO originadas pelo ESPÍRITO SANTO, e implantadas no crente
 
Cl 3.14 O Amor é o vínculo da perfeição
1 Pedro 4.8 Mas, sobretudo, tende ardente caridade uns para com os outros, porque a caridade cobrirá a multidão de pecados,
João 13.34 Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Romanos 13.8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.
 
1Jo 4.7 O Amor confirma a filiação divina
4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
 
1Co 13.13 O Amor é a essência das virtudes cristãs
13.13 A MAIOR... É A CARIDADE. Este capítulo deixa claro que um caráter semelhante ao de CRISTO, DEUS o enaltece acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais. (1) DEUS valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja (vv. 1,2,8,13). (2) Os maiores no reino de DEUS serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a DEUS, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de DEUS derramado dentro do coração do crente pelo ESPÍRITO SANTO, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5).
 
Rm 12.9 O Amor combate a hipocrisia
Hb 1.9 AMASTE A JUSTIÇA E ABORRECESTE A INIQÜIDADE. Não basta o crente amar a justiça; ele deve, também, aborrecer o mal. Vemos esse fato claramente na devoção de CRISTO à justiça (Is 11.5) e, na sua aversão à iniqüidade; na sua vida, no seu ministério e na sua morte (ver Jo 3.19; 11.33). (1) A fidelidade de CRISTO ao seu Pai, enquanto Ele estava na terra, conforme Ele demonstrou pelo seu amor à justiça e sua aversão à iniqüidade, é a base para DEUS ungir o seu Filho (v. 9). Da mesma maneira, a unção do cristão virá somente à medida que ele se identificar com a atitude do seu Mestre para com a justiça e a iniqüidade (Sl 45.7). (2) O amor do crente à justiça e seu ódio ao mal crescerá por dois meios: (a) crescimento em sincero amor e compaixão por aqueles, cujas vidas  estão sendo destruídas pelo pecado, e (b) por uma sempre crescente união com o nosso DEUS e Salvador, do qual está dito: "O temor do SENHOR é aborrecer o mal?? (ver Pv 8.13; Sl 94.16; 97.10; Am 5.15; Rm 12.9; 1 Jo 2.15; Ap 2.6).
 
Rm 5.5 O Amor é resultado da ação do ESPÍRITO SANTO no crente
5.5 O AMOR DE DEUS... EM NOSSO CORAÇÃO. Os cristãos experimentam o amor de DEUS nos seus corações, pelo ESPÍRITO SANTO; especialmente em tempos de aflição. O verbo "derramar" está no tempo pretérito perfeito contínuo, significando que o ESPÍRITO continua a fazer o amor transbordar em nossos corações. É essa experiência sempre presente do amor de DEUS, que nos sustenta na tribulação (v. 3) e nos assegura que nossa esperança da glória futura não é ilusória (vv. 4,5). A volta de CRISTO para nos buscar é certa (cf. 8.17; Jo 14.3)

1Jo 4.16 DEUS é a fonte e a causa do Amor
1 João 4.8 Aquele que não ama não conhece a DEUS, porque DEUS é caridade.
12 Ninguém jamais viu a DEUS; se nós amamos uns aos outros, DEUS está em nós, e em nós é perfeita a sua caridade.
1 João 3.24 E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo ESPÍRITO que nos tem dado.
 
 
PARTE II - Amor a DEUS - A Dimensão Vertical
1- Amar a DEUS acima de tudo
EU AMO A DEUS, devo toda a minha vida a Ele, e a Ele entrego-me com alegria para o seu serviço. Dedicar-me-ei a este curso, participando com empenho e com prazer, esforçando-me para aprender, de maneira que eu possa crescer espiritualmente, fortalecendo-me na graça e no conhecimento do meu Senhor, JESUS CRISTO.
 
2- O Exemplo de JESUS
À esta altura percebemos que o “amor ao próximo”, conforme apresentado na primeira epístola de João, embora não negue um peculiar caráter “opcional”, ultrapassa a dimensão da escolha racional para tornar-se, principalmente, um resultado da graça divina. Sua fonte transfere-se da alma (antropologia hebraica) para o ser de DEUS. A adesão (sent. próprio do hebraico 'ahabh), segundo esta teologia joanina, não é uma mera filiação partidária ou paixão por uma causa (coisa que os “do mundo” também podem ter); ela é, antes, uma aliança ou pacto com o próprio DEUS. É aderir não a algo, mas a alguém. A partir deste ponto, podemos interpretar João com os olhos de  Agostinho que entendia o Ágape joanino como sendo uma pessoa. Aliás, note-se que, desde o evangelho e o Apocalipse, é comum para João personificar em DEUS, os títulos que lhe atribuímos. E assim como o Logos e a Luz procederam do Pai, encarnando-se na figura histórica de JESUS CRISTO, do mesmo modo o Amor manifestado entre os homens (4:9) é outra “figuração personificada” para falar do mistério da encarnação. Portanto, o dizer que o Amor procede de DEUS (h agaph ek tou qeou estin[ 4:7]) é uma explícita referência à procedência de CRISTO do Pai (para tou Patera [João 6:46; 7:29; 8:14; 8:42; 11:27, 16:28]) e quando se diz “DEUS é amor”(o Qeos agaph estin) paralelamente se deve lembrar do dito “e o Verbo era DEUS” (kai Qeos hn o logos).
O amor/ágape é, enfim, o Filho de DEUS vindo ao mundo e o “permanecer” neste amor equivale a “andar como ele andou” (amando ao próximo, cumprindo a justiça, obedecendo à lei) e confessar o que ele é de fato (1:6 e 4:2). Fazendo isto, trazemos para o presente uma encarnação salvadora fazendo com que ela deixe de ser mero evento de um longínquo passado com o qual não temos relação.
 
3-  O Teste do Amor ágape
Como sabermos se amamos com o amor de DEUS?
Se somos capazes de amar como DEUS ama, então sentimos este amor fluir de cada um de nós.
Jo 3.16 "Porque DEUS tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Somos capazes de amar a ponto de darmos tudo o que temos de mais precioso, por amor aos outros?
Rm 5.8 Mas DEUS demonstra seu amor por nós: CRISTO morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores.
Veja que DEUS não nos amou porque éramos bons; somos capazes de amar aos pecadores e por eles darmos nossas vidas?
Mt 5.44 Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,
Somos capazes de amar nossos inimigos e orar por eles?
Jo 13.35 A marca distintiva do crente
35 Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS. O amor (gr. agape) deve ser a marca distintiva dos seguidores de CRISTO (1 Jo 3.23; 4.7-21). Este amor é, em suma, um amor abnegado e sacrificial, que visa ao bem do próximo (1 Jo 4.9,10). Por isso, o relacionamento entre os crentes deve ser caracterizado por uma solicitude dedicada e firme, que vise altruisticamente a promover o sumo bem uns dos outros. Os cristãos devem ajudar uns aos outros nas provações, evitar ferir os sentimentos e a reputação uns dos outros e negar-se a si mesmos para promover o mútuo bem-estar (cf 1 Jo 3.23; 1 Co 13; 1 Ts 4.9; 1 Pe 1.22; 2 Ts 1.3; Gl 6.2; 2 Pe 1.7).
 
 
PARTE III - Amor Ao Próximo - A Dimensão Horizontal
A questão do relacionamento humano, se torna ajustada, encaminhada e equilibrada quando há o diferencial DEUS, que nos tornou, pela salvação em CRISTO JESUS, seus filhos, e criou a família de fé na qual somos irmãos que devem aprender a se amar. Afinal, "Aquele que odeia a seu irmão está nas trevas, e anda nas trevas; não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos" e, "Nisto são manifestos os filhos de DEUS, e os filhos do diabo: quem não pratica a justiça não é de DEUS, nem aquele que não ama a seu irmão" (1Jo 2.11; 3.10).Entendamos: para o Antigo Testamento, para a cultura hebréia, o próximo, o semelhante era o igual. Os termos de Levítico 19.18 deixam claro esse fato: "Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (cf. Pv 3.28; Jr 22.13). Amar o próximo tinha como contrapartida odiar o inimigo. Assim o refletem Êxodo 15.6 e Levítico 26.8: "A tua destra, ó Senhor, é gloriosa em poder; a tua destra, ó Senhor, despedaça o inimigo"; "Cinco de vós perseguirão a cem, e cem de vós perseguirão a dez mil, e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós". JESUS e os apóstolos, porém, estendem o significado: "Amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios", disse um escriba ao Mestre, que aprovou a sua exclamação (cf. Mc 12.33). "Cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação", enunciou Paulo (Rm 15.2), precisamente na linha de João que deixou a exortação, "Aquele que não ama a seu irmão a quem viu, como pode amar a DEUS a quem não viu?" (1Jo 4.20b).
4.7 AMEMO-NOS UNS AOS OUTROS. Embora o amor seja um aspecto do fruto do ESPÍRITO (Gl 5.22,23) e uma evidência do novo nascimento (2.29; 3.9,10; 5.1), é também algo que temos a responsabilidade de desenvolver. Por essa razão, João nos exorta a amar uns aos outros, a termos solicitude por eles e procurar o bem-estar deles. João não está falando apenas em sentimento de boa-vontade, mas em disposição decisiva e prática, de ajudar as pessoas nas suas necessidades (3.16-18; cf. Lc 6.31). João nos admoesta a demonstrar amor, por três razões: (1) O amor é a própria natureza de DEUS (vv. 7-9), e Ele o demonstrou ao dar seu próprio Filho por nós (vv. 9,10). Compartilhamos da sua natureza porque nascemos dEle (v. 7). (2) Porque DEUS nos amou, nós, que temos experimentado o seu amor, perdão e ajuda, temos a obrigação de ajudar o próximo, mesmo com grande custo pessoal. (3) Se amamos uns aos outros, DEUS continua a habitar em nós, e o seu amor é em nós aperfeiçoado (v. 12).
 
 
PARTE IV - Amor A Si Mesmo - A Dimensão Interior
1- O Amor a si mesmo reflete o amor de DEUS por nós
É importante ser ensinável, se submeter à sã doutrina. Mas há algumas coisas que nenhum ser humano pode ensinar. Há algumas crises que só o ESPÍRITO SANTO pode levar à uma saída. Às vezes inexistem respostas em lugar algum da mente humana, e então o ESPÍRITO SANTO precisa nos ensinar como sair da crise! Necessitamos voltar-nos para o nosso interior, e bloquear todas as vozes e as falas exteriores. Eis a prova:
·                                 “...a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine...” (I João 2:27).
·                                 “...a loucura de DEUS é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de DEUS é mais forte do que os homens” (I Coríntios 1:25).
As coisas que DEUS deseja fazer por nós ainda nem sequer chegaram à mente dos conselheiros sábios do mundo.
·                                 “...nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS tem preparado para aqueles que o amam” (I Coríntios 2:9).
Elas são reveladas pelo ESPÍRITO em nós!
·                                 “...DEUS no-lo revelou pelo ESPÍRITO...”
Se aquilo que DEUS preparou para nós ainda “nem penetrou na mente humana”, como alguém poderá me dizer algo que não sabe?
·                                 “Porque qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele está? Assim, também as cousas de DEUS, ninguém as conhece, senão o ESPÍRITO de DEUS” (I Coríntios 2:11).
Não estou contra o cristão buscar bom aconselhamento. Não estou contra a psicologia cristã. Mas nenhuma delas vale sequer mencionar, a menos que leve a pessoa à esta verdade absoluta: nenhum outro ser humano pode ser a sua fonte de felicidade e paz!
Os que se apóiam nos braços da carne cavam poços que não agüentam um teste. Estão sempre precisando de alguém para lhes derramar um conselho, mas não o retém. São cisternas rotas.
·                                 “Não sabeis que sois santuário de DEUS e que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós?” (I Coríntios 3:16).
·                                 “Mas o fruto do ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gal. 5:22).
·                                 “é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe (em nós) e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).
·                                 “em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o SANTO ESPÍRITO da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade...” (Efésios 1:13,14).
Você está pronto para receber essa verdade e agir baseado nela? O que foi que acabamos de ler? Ele está em você: para consolar, para guiar à toda a verdade; para lhe mostrar as coisas que virão; para lhe vivificar; para lhe ajudar em suas enfermidades; para lhe ajudar a entender todas as coisas que DEUS graciosamente lhe concedeu; para lhe trazer alegria, amor, paz, paciência, bondade, domínio próprio; para lhe dar tudo que foi prometido a um filho de DEUS; para lhe recompensar por sua diligência; para lhe assegurar liberdade; para lhe prover acesso ao Pai; para lhe levar a um lugar de repouso suave e de verdade.
 
2- O Pecado impede que a pessoa ame a si mesma
O pecado faz divisão entre nós e DEUS, causa o efeito "Falta de confiança para falar com DEUS ou ouvir DEUS falando conosco". A fé fraqueja no momento mais difícil e de precisão da alma que anseia pela comunhão, mas sucumbe na dúvida.
 
3- Relação entre as três dimensões do amor ágape
Há uma distinção entre ágape e as outras qualidades do amor, sempre integradas uma à outra e presentes em toda experiência do amor. Pelo seu caráter transcendente, ágape não pode ser experimentada como força vital, senão através das outras e especialmente do eros. Contudo, em todas as decisões morais, ágape deve ser o elemento determinante, pois é ligado à justiça e transcende a finitude do amor humano. Sozinha, ágape se tornaria moralista e legalista. Mas sem ágape, o amor perderia a sua seriedade. Contudo, não vimos uma ordem hierárquica entre as qualidades do amor, a não ser em relação à ágape.
O fruto do ESPÍRITO é como uma linda flor que se abre com uma chave chamada AMOR; é só a partir do Amor que conhecemos as outras qualidades do fruto do ESPÍRITO em nós implantado, no instante em que aceitamos a CRISTO como nosso Senhor e Salvador.
 
 
PARTE V - CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS NO CRENTE
1. É sofredor.  
2. É benigno.  
3. Não é invejoso.
4. Não é leviano.   
5. Não é soberbo.
6. Não é indecente.   
7. Não é interesseiro.
8. Não se irrita.   
9. Não suspeita mal.
10. Não se regozija com a injustiça.
11. Regozija-se com a verdade.
12. Tudo sofre, crê, espera, suporta.
 
Para conhecer o amor de DEUS, primeiramente necessitamos saber como é o amor do homem.
Segundo a Bíblia o amor do homem é frio (Mt 24:12), carnal (Gn 6:1-2), dobre, ou seja, passageiro (Os 6:4), deturpado pelos mundados e adúlteros (Pv 7:18) e busca seus interesses (Sl 116:1).
O amor de DEUS é muito diferente do amor do homem, veja:
 
Como é o amor de DEUS?
  1. Incondicional: Jo 13:1;
  2. Inseparável: nada pode nos separar dele. Rm 8:35-39;
  3. Inexprimível: palavras não podem expressá-lo. Ef 3:19;
  4. Extremamente grandioso: Jo 3:16;
  5. Cobre a multidão de pecados: I Pe 4:8;
  6. Renova o amor dos cristãos: Sf 3:17;
  7. Faz com que o cristão obedeça a DEUS através do constrangimento: II Co 5:14;
  8. Traz consolo a vida do crente: II Ts 2:16;
  9. Disciplinador: nos corrige como um pai ao filho. Hb 12:6;
  10. Repleto de bênçãos: II Tm 4:8;
Manifestação do amor de DEUS
  1. O ESPÍRITO SANTO: Rm 5:5;
  2. Através de sua misericórdia: Ef 2:4-7;
  3. A nossa obediência traz a manifestação do amor de DEUS: I Jo 2:5; Jo 14:21.
Provas do amor de DEUS
  1. A morte de JESUS CRISTO pela humanidade pecadora: Rm 5:8; Jo 3:16; I JO 3:16; Jo 15:13-14;
  2. Libertação do jugo deste mundo: Dt 7:8;
  3. Vida no ESPÍRITO SANTO: Ef 2:4-5.
Características do verdadeiro amor
  1. Não pratica o mal, é santo: Rm 13:10;
  2. Edifica uma vida: I Co 8:1b;
  3. Suporta tudo: II Co 2:4; Ef 4:2b;
  4. É o fim da fé - a fé opera por ele: Gl 5:6;
  5. É perfeito, resplandece a glória de DEUS: Cl 3:14;
  6. Não tem medo: I Jo 4:18;
  7. Se gasta pelo próximo: II Co 12:15;
  8. Traz obras: I Jo 3:18;
  9. Imparcial: Dt 10:19;
  10. É sincero e verdadeiro: Rm 12:9;
  11. Forte como a morte: Ct 8:6-7.
DEUS, pelo seu grande amor que nos amou espera que venhamos a correspondê-lo. O amor só pode ser correspondido por obras, veja o que DEUS espera que você faça para manifestar o seu amor a ele.
 
Atitudes que DEUS espera do que o ama
  1. Permaneça no seu amor: Jo 15:9;
  2. Obedeça a DEUS: Dt 10:12; Jo 14:15;
  3. Guarde o amor: Os 12:6;
  4. Andar no exemplo do amor abnegado (desvinculado) de CRISTO: Ef 5:1-2;
  5. Que o cristão siga o amor e ande nele: I Co 14:1; Ef 5:2;
  6. Seja constante no amor: Hb 13:1;
  7. Sirva o próximo por amor: Gl 5:13;
  8. Que todas suas obras sejam feitas com amor: I Co 16:14;
  9. Deteste o mal: Sl 97:10;
  10. Rejeite a Satanás e seus caminhos: Mt 6:24;
  11. Estimule os outros a amar: Hb 10:24;
  12. Que manifeste seu amor: Pv 27:5,
  13. Que declare seu amor a ele: Sl 18:1
  14. Perca sua vida por amor de CRISTO: Mt 12:24-26; Gl 2:20;
Ordens de DEUS sobre o amor
  1. Amar o próximo ardentemente de coração: I Pe 1:22; Jo 15:17;
  2. Amá-lo com tudo que possuímos: Dt 6:5;
  3. Amar os ímpios: Dt 10:19; Mt 5:44.
DEUS, como bom galardoador que é, não deixará nem um de seus filhos sem a devida correspondência, assim como ao pecador é dada uma punição, ao obediente é dado um galardão. Veja o que a Bíblia Sagrada promete para aqueles que amam o seu próximo.
 
Bênçãos prometidas para quem ama
  1. CRISTO, através do ESPÍRITO SANTO, habita ricamente nesta vida: Ef 3:17; Jo 14:26; Jo 16:27;
  2. Traz crescimento espiritual em CRISTO JESUS: Ef 4:15; Ef 6:24;
  3. Permanece ligado a CRISTO: I Jo 4:16;
  4. Traz a guarda do Senhor sobre nós: Sl 145:20;
  5. Repreensão por amor: Pv 3:12;
  6. Perdão de pecados: Is 38:17;
  7. Traz o amor de DEUS sobre nós: Jo 16:27;
  8. Todas as coisas que acontecerem na vida do crente serão usadas para o seu bem: Rm 8:28;
  9. Sua vida é conhecida por DEUS: I Co 8:3;
  10. A pessoa que ama está na luz do Senhor: I Jo 2:10;
  11. Todo que ama é filho de DEUS: I Jo 4:7;
  12. Libertação: Sl 91:14;
  13. Traz capacidade para perdoar o próximo: Pv 10:12;
  14. Bênçãos inefáveis: que não se podem expressar. I Co 2:9.
Fontes do verdadeiro amor
  1. De DEUS - o ESPÍRITO SANTO: Gl 5:22; II Tm 1:7; I Ts 3:12; I Jo 4:7;
  2. De um coração puro: I Tm 1:5;
  3. De uma consciência boa: I Tm 1:5;
  4. De uma fé cristã santa e verdadeira: I Tm 1:5;
  5. Da misericórdia de DEUS: Tt 3:4-5;
Palavras de CRISTO sobre o amor
  1. Ele é o princípio e a base de toda a lei de DEUS: Mt 22:37-40; Lc 11:42.
  2. O verdadeiro amor consiste em conhecer o poderoso nome do Senhor: Jo 17:26;
  3. Homens religiosos, carnais e que não crêem em DEUS não podem ter o seu amor: Jo 5:37-47
Findaremos este estudo com alguns textos bíblicos que falam sobre o amor.
"O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor;" Romanos 12:9-11
Leituras complementares: Pv 15:17; Ct 1:2; Mt 5:43-48; Lc 10:25-37; Jo 21:15-23; Ap 12:11
 
 
Conclusão sobre o amor
Como vimos, o amor não pode por um lado ser um tema abandonado, nem por outro, um discurso isolado. Se somos cristãos de fato, a mais autêntica cristologia bíblica deverá acompanhar este amor e a importância dada aos demais mandamentos da lei de DEUS deverá testemunhar de nossa fidelidade (ou adesão) ao Bem Maior, que é CRISTO JESUS. Não amamos porque somos naturalmente bons, mas porque nascemos da graça. Não cumpriremos a lei para fazer-nos “justos”, mas porque ele nos justificou com sua justiça. Não brilharemos porque temos luz própria, mas porque refletimos o sol da justiça.
 
 
 
 
Hebreus 11.1-8,22-26,30-34
1 - Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem. 2 - Porque, por ela, os antigos ?alcançaram testemunho. 3 - Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de DEUS, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente. 4 - Pela fé, Abel ofereceu a DEUS maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando DEUS testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala. 5 - Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte e não foi achado, porque DEUS o trasladara, visto como, antes da sua trasladação, alcançou testemunho de que agradara a DEUS.  6 - Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de DEUS creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. 7 - Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. 8 - Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
22 - Pela fé, José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel e deu ordem acerca de seus ossos. 23 - Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei. 24 - Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, 25 - escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de DEUS do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; 26 - tendo, por maiores riquezas, o vitupério de CRISTO do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.
30 - Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias. 31 - Pela fé, Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias. 32 - E que mais direi? Faltar-me- a o tempo contando de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de Jefté, e de Davi, e de Samuel, e dos profetas, 33 - os quais, pela fé, venceram ?reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, 34 - apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos dos estranhos.
 
Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá. (ARC) Habacuque 2:4
Porque no evangelho é revelada a justiça de DEUS, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé".Romanos 1:17
É evidente que diante de DEUS ninguém é justificado pela Lei, pois "o justo viverá pela fé". Gálatas 3:11
Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele". Hebreus 10:38
 
 
SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS. FÉ PARA SERMOS SALVOS, FÉ PARA CRER NAS PROMESSAS DE DEUS, FÉ PARA CRERMOS E RECEBERMOS OS MILAGRES DE DEUS.
NÃO É FÉ NATURAL. É PREISO FÉ PARA OUVIR E CRÊR NO EVANGELHO. É PRECISO FÉ PARA SER BATIZADO COM O ESPÍRITO SANTO. É PRECISO FÉ PARA SER USADO EM DONS DO ESPÍRITO SANTO. É PRECISO FÉ PARA ORAR E CRÊR QUE ESTÁ SENDO OUVIDO POR DEUS.
IMPOR AS MÃOS COM FÉ SOBRE ALGUÉM IMPLICA EM CERTEZA DE TRANSMISSÃO DE UMA BÊNÇÃO DE DEUS A ESSE ALGUÉM. SIGNIFICA SEPARAR ESSA PESSOA PARA DEUS
É UMA EXIGÊNCIA DE DEUS PARA A SALVAÇÃO O CRER NA RESSURREIÇÃO DE JESUS (Rm 10:9,10, 1 Co 15).
NÃO É RESSURREIÇÃO COMO DE LÁZARO, MAS COMO A DE JESUS. RESSURREIÇÃO PARA NÃO MORRER MAIS.
 
 
A FÉ QUE GERA CONFIANÇA EM DEUS
O sacrifício de Abel e sua fé prefigurava o sacrifício de JESUS. Adoração perfeita. Uma vida sendo oferecida em lugar de outra. O testemunho de Enoque e sua fé sendo trasladado antes do dilúvio representa a igreja que será arrebatada antes da Grande Tribulação, igreja que mantém íntima comunhão com DEUS. A confiança de Noé e sua fé em DEUS salvou sua família e condenou a todos os outros que não entraram na arca, assim como nossa fé ajuda para que nossa família não perca a salvação.
A FÉ QUE FAZ VER O INVISÍVEL
A obediência e a fé de Abraão o fez amigo de DEUS e pai da fé daqueles que possuem o mesmo tipo de fé. Creu e obedeceu, vendo o futuro e desejando uma cidade celeste.
A fidelidade e a fé a DEUS de José em meio às tribulações de sua vida o tornaram governador da maior nação de sua época. A determinação de Moisés e sua fé em DEUS e sua promessa de uma Terra para seu povo o tornaram o homem mais manso da Terra e companheiro de um só homem que voltou à Terra depois de morrer, Elias., no Monte da Transfiguração.
A FÉ QUE DÁ PODER PARA AVANÇAR
A ousadia e a fé de Josué o fez líder de uma grande nação, em substituição a um grande herói da fé – Moisés. Teve fé para, sem armas humanas, derrotar a cidade mais fortificada de Canaã – Jericó. A coragem e a fé de Raabe a salvaram da destruição de Jericó e a tornaram a mãe de todos os reis de Israel e ascendente de JESUS. O heroísmo e a fé de Gideão o tornaram líder de Israel e reconhecido por toda sua nação como enviado por DEUS.
 
 
Fé Esta palavra tão pequena encerra em si grande conteúdo para os que de DEUS se aproximam. Sem ela não existiria a Igreja, não haveria salvos, esperança de vida futura, não poderíamos esperar um mundo melhor nem creríamos na Segunda Vinda de CRISTO. É por meio da fé que recebemos as bênçãos de DEUS. Esta preciosa e santíssima fé vem-nos através de CRISTO, para que ninguém tenha de que se gloriar (Hb 12.2).

I. CONCEITO DE FÉ
O escritor sacro não pretendeu simplesmente definir a fé, mas sim descrevê-la como elemento fundamental da vida cristã.
1. O firme fundamento.
Fundamento aqui significa muito mais que a mera certeza humana, fruto da lógica, ou do exercício da futurologia. Na visão cristã, tem o sentido de certeza inabalável, ou seja, temos convicção de que servimos a um DEUS onipotente, onisciente e onipresente, que vela por sua Palavra para a cumprir (cf. Jr 1.12; Is 43.13). Significa também certeza absoluta a respeito da nossa salvação. Ver 1 Jo 3.2. Assim, a certeza é o primeiro elemento essencial da verdadeira fé, isto é, “a fé que é por Ele” (At 3.16).
2. Das coisas que se esperam.
“A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam...”. O segundo elemento essencial da fé é a esperança. Esta é consubstanciada na forte convicção de que aquilo que se espera da parte de DEUS há de acontecer sempre, independente das circunstâncias. Abraão creu que teria um filho segundo a promessa divina, fruto de sua união com Sara, mesmo quando a lógica humana dissesse o contrário. 
3. A prova das coisas que não se vêem.
A “prova” tem o significado de “convicção”, que é o terceiro elemento da fé. Aqui temos um ponto muito importante a considerar. Pessoas há que manipulam este texto para justificar a prática mística do que eles chamam de visualização mental para obtenção do que se deseja. Nesse meio estão certas ramificações da Confissão Positiva. Tal prática não tem apoio nas Escrituras Sagradas. No contexto do capítulo 11 de Hebreus, “as coisas que não se vêem” são as coisas de DEUS, “os bens futuros” (Hb 9.11), “as melhores promessas” (Hb 8.6). Isso porque tais “coisas” foram prometidas por DEUS em sua Palavra, e esta não pode falhar em nenhuma hipótese. Há “crentes” que, iludidos pelo seu próprio coração, asseveram que podem aplicar esse texto (v.1) a qualquer coisa. Por exemplo: “eu creio que DEUS vai me dar um carro novo, e uma bela casa”. Ora, isso é um desejo, mas não uma promessa de DEUS. Pode tornar-se real ou não. É algo condicional e circunstancial.

II. EXEMPLOS MARCANTES DE FÉ
1. Abel.
Foi exemplo de fé sacrificial. A Bíblia não diz em Gênesis 4 por que DEUS aceitou seu sacrifício e não o de seu irmão, o homicida Caim. Mas em Hebreus 11.4 podemos constatar o final da história: enquanto a oferta de Abel foi movida pela fé em DEUS (ver Jd v.11), Caim trilhou seu “caminho” sem fé. A idéia de que a oferta de Abel foi aceita por tratar-se de oferta com sangue (apontava para o sacrifício de 
CRISTO) apesar de correta, é parcial, uma vez que a oblação de Caim, mesmo sendo de vegetais, também seria aceita por ser produto do seu trabalho como lavrador (Gn 4.3; ver v.7). Caim tinha má índole; era iracundo e “suas obras eram más” (1 Jo 3.12), por essas razões suas ofertas não foram aceitas pelo Senhor. 
2. Enoque.
Exemplo de fé agradável. O pouco que a Bíblia fala sobre esse homem de DEUS encerra a grandeza de seu caráter e de sua fé: “E andou Enoque com DEUS; e não se viu mais, porquanto DEUS para si o tomou” (Gn 5.24). Se ele “andou com DEUS”, ou seja, viveu em íntima comunhão com o Eterno e no centro da sua vontade, diante da extrema incredulidade de seu tempo, foi porque tinha uma fé viva, que via o mundo melhor. Por isso, ainda na terra, antes da sua trasladação, “alcançou testemunho de que agradara a DEUS”. Sem fé não agradamos a DEUS (Hb 11.6). 
3. Noé.
Exemplo de fé obediente e justa. Nunca ouvira falar de dilúvio, todavia, “divinamente avisado das coisas que não se viam, temeu” e obedeceu, preparando uma arca “para salvação da sua família”. Noé foi o primeiro homem na Bíblia a ser chamado justo. Isso nos traz uma lição de extremo valor: o homem de fé precisa ser justo diante de DEUS e dos homens.
4. Abraão.
É considerado o pai da fé provada. Quando foi chamado por DEUS, sequer imaginava para onde iria (v.8). Passou anos habitando em tendas, peregrinando “como em terra alheia” (v.9) e recebeu a promessa de que seria “uma grande nação” (Gn 12.2). O Todo-Poderoso mandou que ele olhasse para os céus e contasse as estrelas, se pudesse, dizendo que assim seria sua semente: “e creu ele no Senhor e foi-lhe imputado isto por justiça”. Mais tarde DEUS pediu-lhe em sacrifício seu único filho, Isaque. Sem relutar, o grande patriarca obedeceu piamente a voz do Altíssimo, crendo “que DEUS era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (v.17,18). O DEUS de Abraão é o nosso DEUS. Ele é fiel em cumprir sua palavra (cf.Jr 1.12).
 
III. VIRAM AS PROMESSAS DE LONGE
1. Todos estes morreram na fé.
Após destacar os quatro primeiros heróis da fé, o escritor declara que eles morreram na fé, “sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe...”. Como Paulo, combateram o bom combate, acabaram a carreira e guardaram a fé (2 Tm 4.7). 
2. Viram as promessas de longe.
Era a fé fazendo-os olhar para o horizonte ao longe, sem chegar lá, porém contemplando o cumprimento das promessas. Certamente eles usufruíam a salvação em CRISTO porque criam na vida eterna, na entrada nos céus, na vitória sobre o mal e, sobretudo, no reinado eterno de DEUS.
3. Crendo nas promessas, abraçando-as e confessando-as (v.13).
A fé daqueles homens era tão forte e poderosa que, mesmo sem verem o cumprimento das promessas de DEUS, nelas creram e as abraçaram (cf. v.1). Eles consideravam-se “estrangeiros e peregrinos na terra”, porque esperavam uma pátria melhor, definitiva, no futuro, sendo aclamados por DEUS, “porque já lhes preparou uma cidade” (vv.13-16).

IV. HOMENS DOS QUAIS O MUNDO NÃO ERA DIGNO
Na última parte do texto em estudo, a Palavra de DEUS fala de forma comovente sobre dois tipos de heróis da fé. São eles:
1. Os lutadores. As Escrituras apresentam vários exemplos de lutadores. Eles “venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, neutralizaram a força do fogo, escaparam do fio da espada”, tudo isso pela fé no Todo-Poderoso. 
2. Os martirizados. Foram os que, na luta pela fé, foram açoitados, apedrejados, presos, aflitos, torturados e mortos: “não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição” (vv.35-37). A história da Igreja registra outros grandiosos exemplos de fé e coragem entre os mártires do cristianismo.
3. Foram homens “dos quais o mundo não era digno”. O “mundo” que não é digno dos homens de DEUS é aquele que se opõe ao bem, e que dificulta a inquirição espiritual. Foi para esse mundo que JESUS apontou ao falar sobre a inevitabilidade das perseguições: “Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim” (Jo 15.18). 
Os homens dos quais o mundo não era digno viram de longe as promessas, mas não as alcançaram, “provendo DEUS alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (vv.39,40). 
CONCLUSÃO
Hoje para muitos, principalmente crianças e adolescentes que não conhecem a DEUS, os heróis são os ídolos humanos ou virtuais da TV e do cinema. Esses não passam de falsos ídolos e heróis que desencaminham seus admiradores para o mal. Contudo, a Bíblia nos inspira fé e perseverança, necessárias para que confiemos nas promessas de DEUS. Ela nos mostra em suas páginas a vida de homens e mulheres, crianças e adolescentes, jovens e adultos, que nos legaram exemplos extraordinários da verdadeira fé em DEUS.
 
 
ESPERANÇA
Voltados os Olhos para a Bendita Esperança
 
INTRODUÇÃO
aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande DEUS e Salvador CRISTO JESUS,  (Tt 2.13).
Nossa esperança está na vinda de JESUS para nos levar para estarmos com Ele para sempre. Para nós, a Igreja, isso acontecerá no dia do Arreebatamento (1Ts 4.17).
Nossa expectativa por esse gloriosos momento vai aumentando a cada dia, pois amamos a sua vinda (2tm 4.8).
 

I - BREVE O SENHOR VIRÁ
Assim como as muitas promessas de DEUS já se cumpriram, a promessa de sua vinda para nos buscar não falhará. Já vemos claramente os sinais a nos guiar como a estrela que guiou os astrólogos para JESUS.
 
1. A vinda de CRISTO.
 
Nos evangelhos, nas epístolas e em Apocalipse vemos a promessa da vinda de JESUS para nos buscar brevemente. Em geral, todos os que se declaram Cristãos, acreditam na volta de JESUS para nos buscar, porém, existem muitas inerpretações a este respeito. Existem os pré-tribulacionistas (nós), os medo-tribulacionista e os pós-tribulacionistas.
A segunda vinda acontece em duas fases distintas: o arrebatamento da igreja (1 Ts 4.15) e a vinda de JESUS em glória (2 Ts 2.8).
Quando o Senhor JESUS ascendeu ao céu, os varões de branco disseram que Ele virá da mesma maneira que subiu (v.11); esse cenário é de sua vinda em glória e não do arrebatamento da Igreja.
Os Discípulos queriam saber a situação dos judeus, portanto os varões de branco falaram da vinda em glória e não do arrebatamento. Para os judeus o remanescente é que será salvo, no final da Grande Tribulação, quando JESUS vem glória para vencer satanás e seus exércitos, realizar o juízo de bodes e ovelhas e dar início ao milênio.
Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Romanos 9:27
JESUS virá nesta segunda fase de sua segunda vinda para livrar os judeus que estarão já em pequeno número, cercados por exércitos do anticristo. JESUS descerá sobre o Monte das Oliveiras e destruirá os exércitos do anticristo, lançará o falso profeta e o anticristo no lago de fogo e enxofre, amarrará Satanás por mil anos e dará início ao milênio, onde os judeus terão a primazia do reinado de CRISTO e terão a posse da terra prometida a eles por DEUS.

2. Uma promessa de JESUS.
 
Não se turbe o vosso coração; credes em DEUS, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também. João 14:1-3. Esta é a promessa maravilhosa de JESUS para nós.
Os discípulos não compreendiam os fatos escatológicos. Perguntaram: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” (Atos 1.6). A resposta de JESUS indica que só DEUS sabia o tempo certo de tudo ser restaurado. Também o reino que os judeus esperavam com o Messias sendo seu rei só se daria no milênio e sobre nações e povos do mundo todo.
 
 
3. O dia se aproxima.
Estamos sempre na expectativa da volta de JESUS. Por isso mesmo nos congregamos e ouvimos mensagens sobre a volta de JESUS, cantamos hinos que nos falam desta volta.
não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia. Hebreus 10:25
Os sinais são como faróis a nos guiar para o Senhor JESUS. Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Marcos 13:32. Ninguém. Qualquer tentativa de prever não passará de soberba e heresia, loucura e engano. Todos os que tentaram predizer a data da vinda do Senhor ou do fim do mundo caíram em vergonha e descrédito porque a afirmação de JESUS é inconfundível.
Os principais sinais de sua volta são:
A efusão do ESPÍRITO SANTO, uma promessa para os últimos dias (Jl 2.28-32; At 2.16-21), que a partir do pentecostes tem se espalhado pelo mundo inteiro. Os Pentecostais são o maior movimento protestante do mundo.
“Nos últimos dias, diz DEUS, derramarei do meu ESPÍRITO sobre toda carne…” (Jl 2.28).
No início do século teve origem um movimento que trouxe nova vida à Igreja e que estava destinado a influenciar todo o mundo – o Movimento Pentecostal. Começou nos EUA e espalhou-se no mundo inteiro. A Igreja de CRISTO passou a viver em uma nova dimensão de poder, vivenciando experiências sobrenaturais, como o falar em línguas, as curas e a expulsão de demônios. Não se pode negar que em sentido de autoridade espiritual e milagres a Igreja de CRISTO tem vivido um tempo como nunca antes.
 
O outro sinal evidente é a fundação do Estado de Israel (Lc 21.29-31), que desde 1948 ostenta a sua bandeira tremulando na sede das Nações Unidas, como Estado Soberano.
“Nasceria um povo num só dia, uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu luz aos seus filhos” (Is 66.8).
O século 20 também presenciou um dos mais reais cumprimentos das profecias milenares – o renascimento da nação de Israel. No dia 27 de novembro de 1947, a ONU votava a favor da criação do Estado judeu. E em 14 de maio de 1948, contra todas as probabilidades, os judeus voltaram a ser uma nação efetiva outra vez. Este povo, que estivera por quase 2000 anos espalhado no mundo inteiro, ganhou existência como nação independente. Este foi um sinal inequívoco da mão de DEUS sobre a História.
Um sinal que vejo ser bem claro nesses últimos dias é o aparecimento de JESUS a vários árabes muçulmanos em sonhos e visões.
Cresce o número de muçulmanos que relatam sonhos com JESUS e se convertem após experiência. http://www.cpadnews.com.br/universo-cristao/25223/cresce-o-numero-de-muculmanos-que-relatam-sonhos-com-jesus-e-se-convertem-apos-experiencia.html 
 
 
II - A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA
A Igreja, para estar em avivamento, deve estar orando e vigiando. Deve estar todo o tempo esperando JESUS voltar hoje. 
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. 2 Timóteo 4:8
O legítimo avivamento implica em se estar lendo e estudando a bíblia, orando, jejuando, evangelizando e se santificando.
O TEMPO SE ABREVIA - Isto, porém, vos digo, irmãos: que o tempo se abrevia 1 Coríntios 7:29 - Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará. Hebreus 10:37
como não sabemos o dia e nem a hora que JESUS virá; também não sabemos o dia de nossa morte, então devemos estar atentos o tempo todo.
 
 
1. Exortação à vigilância.
 
A vigilância é o ato ou efeito de vigiar, o estado de quem permanece alerta, de quem procede com precaução para não correr risco. E isso nos mais diversos aspectos da vida humana. O verbo “vigiar” aparece na Bíblia no sentido de estarmos atentos em todos os aspectos da vida cristã.
Vigiar, estar alerta.
A palavra que mais aparece no Novo Testamento grego para “vigiar” é o verbo gregoréo, “vigiar, estar alerta, ser vigilante”, que aparece 22 vezes. A ideia principal dessa vigilância é escatológica (Mt 24.42,43; 25.13), e isso se mostra nas passagens paralelas de Marcos e Lucas. Mas, quando JESUS disse a Pedro, Tiago e João: “ficai aqui e vigiai comigo” (v.38), isso significa que Ele queria que seus discípulos ficassem acordados e continuassem a orar ou, talvez, se protegessem de alguma intromissão enquanto oravam. Mas gregoréo é usado para denotar uma vigilância mais geral (1 Co 16.13; Cl 4.2; 1 Pe 5.8).
Vigiar, guardar, cuidar.
É o verbo grego agrypnéo, “manter-se acordado, vigiar, guardar, cuidar”, e só aparece quatro vezes no Novo Testamento, duas delas no sentido escatológico no sermão profético (Mc 13.33; Lc 21.36). O vocábulo é usado para indicar a vigilância nas orações e súplicas (Ef 6.18) e apresenta ainda a ideia de cuidar ou velar: “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma” (Hb 13.17).
Vigiar, ser sóbrio.
É o verbo nepho, literalmente “ser sóbrio”, mas que aparece no sentido figurado de vigilância combinado com gregoréo (1 Ts 5.6; 1 Pe 5.8). Seu uso no sentido próprio pode ser visto em outras partes do Novo Testamento (1 Ts 5.8; 2 Tm 4.5; 1 Pe 1.13). Existe ainda o verbo eknepho, que só aparece uma vez no Novo Testamento (1 Co 15.34), traduzido por “vigiar”, na ARC; por “tornar à sobriedade”, na ARA e na Nova Almeida Atualizada; e por “despertar” na TB.
 
No contexto escatológico.
A exortação à vigilância é um dos pontos centrais do sermão profético porque não se sabe o dia e a hora da vinda de JESUS (Mt 24.36; Mc 13.32). O ensino do Senhor nas diversas parábolas desse discurso escatológico dá muita ênfase à necessidade de os crentes estarem atentos. Apesar de ser vedada aos humanos a data da segunda vinda de JESUS, a Bíblia indica os sinais que precederão a vinda de CRISTO em Mateus 24 e Lucas 21. Os acontecimentos de hoje nos mostram o cumprimento das profecias bíblicas, sinalizando que essa vinda está próxima. Se os cristãos da primeira hora deviam estar vigilantes quanto ao grande evento, o que não diremos nós, que somos a Igreja da última hora? Por isso devemos estar ainda mais firmes e atentos, continuamente.
Na vida cristã.
É o estado de alerta para não cairmos em pecado, para nos abstermos de tudo aquilo que desagrada a DEUS (1 Co 16.13; 1 Ts 5.6; 1 Pe 5.8). Mas essa vigilância não deixa de ser um exercício contínuo da fé até que JESUS venha. Ele pode voltar a qualquer momento; os sinais de sua vinda estão aí, como o avanço da imoralidade e da corrupção (Ap 9.21), a evangelização mundial por meio de recursos das redes sociais (Mt 24.14) e a posição de Israel no Oriente Médio (Lc 21.29-31).
“Vigiai e orai” (v.41a).
O sentido da vigilância aqui difere daquele mencionado no v.38, em que “vigiar” indica ficar despertado, acordado. Mas aqui significa estar vigilante para manter a fidelidade ao Senhor JESUS e nunca se apartar dEle. Isso fica claro pelas palavras seguintes: “para que não entreis em tentação”. É uma advertência solene a todos os crentes em todos lugares e em todas as épocas para viverem atentos em todos os momentos da vida (Ef 6.18). O Comentário Bíblico Beacon diz: “A eterna vigilância é o preço da liberdade”.
 
 
2. Os alarmes falsos.
 
Para atrair incautos, as várias religiões falsas tentaram marcar a data da volta de JESUS.
 
As heresias são a substituição voluntária de doutrinas bíblicas por doutrinas que vão apoiar a opinião de alguns dentro da igreja para que criem outro grupo, como por exemplo, os Nicolaítas e os seguidores de Balaão e os de Jezabel, como em Apocalipse.
Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Apocalipse 2:6
Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio. Apocalipse 2:15
Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem.Apocalipse 2:14
Mas algumas poucas coisas tenho contra ti que deixas Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensinar e enganar os meus servos, para que forniquem e comam dos sacrifícios da idolatria. Apocalipse 2:20
 
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de DEUS, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te. Porque deste número são os que se introduzem pelas casas, e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade. E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles. Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, Perseguições e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o  Senhor de todas me livrou; E também todos os que piamente querem viver em CRISTO JESUS padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CRISTO JESUS. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de DEUS seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. 2 Timóteo 3:1-17
 
 
Previsões clássicas
Igreja Adventista
Adventismo e, logo, todas as confissões ou denominações cristãs que seguem a mesma base doutrinária em essência, tem suas raízes nos ensinamentos de William Miller, um então pregador Batista. Ele previu que o Segundo Advento (donde Adventismo) de JESUS CRISTO ocorreria antes de 21 de Março de 1844. Sobrevinda a data, nova previsão foi 18 de abril de 1844. Chegada a data, outro Milerita (assim ficaram conhecidos os seguidores das novas ideias de William Miller), Samuel S. Snow, derivou a data de 22 de outubro de 1844. O não-cumprimento dessas previsões tem sido classicamente chamado de Grande Decepção Milerita.
Igrejas Anabatistas
Certos anabatistas do século 16 acreditavam que o Milênio ocorreria no ano de 1533. Outra fonte relata: "Quando a profecia falhou, os anabatistas tornaram-se mais zelosos e alegaram que as duas testemunhas (Enoque e Elias) tinham efetivamente vindo na forma de Jan Matthys e Jan Bockelson, respectivamente; eles teriam de configurar a Nova Jerusalém em Münster (Alemanha). Münster tornou-se uma assustadora ditadura sob o controle de Bockelson. Apesar de todos os católicos e luteranos terem sido expulsos da cidade, o millennium nunca veio."
Igreja Capela do Calvário
O fundador da Capela do Calvário, Chuck Smith, publicou o livro Fim dos Tempos , em 1979. Na capa do seu livro, Smith é chamado de um "bem conhecido estudioso da Bíblia e professor de profecia." Nesse livro, ele escreveu:
Quando olhamos para a cena mundial hoje, parece que a vinda do Senhor está muito, muito próxima. No entanto, não sabemos quando será. Pode ser que o Senhor espere mais tempo. Se eu entendi as Escrituras corretamente, JESUS nos ensinou que a geração que vê o 'brotar da figueira', o nascimento da nação de Israel, será a geração que vê a volta do Senhor; Eu acredito que a geração de 1948 é a última geração. Como uma geração de juízo é de quarenta anos e a tribulação dura sete anos, creio que o Senhor poderia voltar para sua igreja a qualquer momento antes do início da tribulação, o que significaria qualquer momento antes de 1981. (1948 + 40 - 7 = 1981) é possível que JESUS esteja namorando o começo da geração de 1967, quando Jerusalém foi novamente ao controle israelense pela primeira vez desde 587 aC. Não sabemos ao certo qual ano realmente marca o começo da última geração.
Esse mesmo ponto de vista foi publicado pelo pastor Hal Lindsey, em seu amplamente publicado livro No Final do Grande Planeta Terra.
Igreja Católica Romana
Quando, em 1525 Martinho Lutero, ex-monge, casou-se com Catarina de Bora, ex-freira, seus inimigos disseram que sua descendência seria cumprir a antiga tradição de que o Anticristo seria o filho dessa união. O Católico, estudioso e teólogo Erasmus observou que a tradição poderia aplicar-se a milhares dessas crianças.
Em 1771, o Bispo Charles Walmesley publicou, sob o nom de plume de "Signor Pastorini", sua "História Geral da Igreja Cristã desde o Seu Nascimento até a Sua Final Triunfante de Estado no Céu e Principalmente, Deduzido o Apocalipse de São João, o Apóstolo e Evangelista". Nela, ele atribuiu o que ele chamou de a quinta era da Igreja, com uma duração de 300 anos, começando com a Reforma Protestante , em 1520 ou 1525. Este foi amplamente interpretado como prever a queda do Protestantismo pelo 1825. Na verdade, apenas quatro anos mais tarde, a Roman Catholic Relief Act 1829 trouxe para culminar o processo de Emancipação Católica em todo o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
Igreja Irvingista
O conhecido clérigo escocês Edward Irving foi o precursor da Igreja Católica Apostólica. Em 1828 ele escreveu uma obra intitulada Os Últimos Dias: Um Discurso sobre o Caráter Malvado de Nossos Nossos Tempos, Provando-os para serem os 'Perigosos Tempos' e os Últimos Dias. Nas páginas 10–22, encontramos algumas informações que incluem o seguinte:
Eu concluo, portanto, que os últimos dias ... começarão a se estender desde o tempo da aparição de DEUS para o seu povo antigo, e reunindo-os para o trabalho de destruir todas as nações anticristãs, de evangelizar o mundo e de governá-lo durante o Milênio ... Os tempos e a plenitude dos tempos, tantas vezes mencionados no Novo Testamento, considero como referindo-se ao grande período numerado por vezes ... Agora, se este raciocínio estiver correto, como pode haver pouca dúvida de que o mil duzentos e sessenta dias concluídos no ano de 1792, e os trinta dias adicionais no ano de 1823, já estamos inscritos nos últimos dias, e a vida ordinária de um homem levará muitos de nós até o fim deles. Se isto é assim, isso dá ao assunto com o qual nós introduzimos o ministério deste ano uma grande importância, de fato.
Igreja Luterana
O fundador da Igreja Luterana foi o reformador Martinho Lutero (1483-1546 A. D.). De acordo com uma autoridade, Lutero aventurou-se a prever: "Pela minha parte, estou certo de que o Dia do Juízo está próximo. Não importa que nós não saibamos o dia exato... talvez alguém possa descobrir. Mas é certo que o tempo agora está no fim." Outro autor diz: "Em todas [Lutero] havia um senso de urgência em que o tempo era curto... o mundo estava indo para o Armagedom, a guerra com os Turcos."
Mesmo após a morte de Lutero em 1546, os líderes luteranos mantiveram a reivindicação da proximidade do fim. Por volta do ano 1584, um zeloso luterano chamado Adam Nachenmoser escreveu o grande volume Prognosticum Theologicum, no qual ele previu: "Em 1590 o Evangelho seria pregado a todas as nações e uma maravilhosa união seria alcançada. Os últimos dias deveriam então estar por perto." Nachenmoser ofereceu numerosas conjecturas sobre a data; 1635 parecia mais provável.
O Sínodo da Igreja Luterana-Missouri publicou um estudo em 1989 refutando qualquer fim dos tempos, declarando que "repetidamente ensinado por JESUS e os apóstolos é a verdade que a hora exata da vinda de CRISTO permanece escondida nos conselhos secretos de DEUS (Mt 24: 36)."[21].
Igreja Menonita
O ministro menonita russo, Claas Epp Jr., previu que CRISTO retornaria em 8 de março de 1889 e, todavia, a data sobreveio e transcorreu sem intercorrências, em 1891.
Igreja Montanista
Montanus, que fundou o movimento Montanista em 156 d.C., previu que JESUS retornaria durante a vida dos membros fundadores do grupo.
Igreja Mórmon
Joseph Smith, fundador da Fé Mórmon, fez várias dezenas de profecias durante sua vida, muitas das quais estão registradas nos textos sagrados daquela confissão. As profecias incluíram previsões da Guerra Civil , a vinda de JESUS e várias previsões menos significativas. Os apologistas da Igreja citam profecias que afirmam terem-se tornado verdade, enquanto os críticos da igreja citam profecias que afirmam não se terem realizado.
Igreja Presbiteriana
Thomas Brightman, que viveu de 1562 a 1607, foi chamado de "um dos pais do Presbiterianismo na Inglaterra". Ele previu que "entre 1650 e 1695 [nós] veríamos a conversão dos muitos judeus e um renascimento de sua nação na Palestina... a destruição do papado... as Bodas do Cordeiro e sua esposa".
Christopher Love, que viveu de 1618 a 1651, era um graduado brilhante de Oxford e um convicto presbiteriano. Ele previu que: (1) Babilônia cairia em 1758 (2) A ira de DEUS contra os iníquos seria demonstrada em 1759 e (3) em 1763 ocorreria um grande terremoto em todo o mundo.
Igreja Torre de Vigia
Charles Taze Russell, o primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia, calculou 1874 como o ano da Segunda Vinda de CRISTO e ensinou que CRISTO estava "invisivelmente presente" e governando desde os céus desde aquele ano. Russell proclamou "o retorno invisível de CRISTO" em 1874, a ressurreição dos santos em 1875 e previu o fim da "colheita" e o Arrebatamento dos santos para o céu 1878, e o fim final do "dia da ira" em 1914. O ano de 1874 foi considerado o fim de 6.000 anos da história humana e o começo do julgamento por CRISTO. Uma publicação de 1917 da Sociedade Torre de Vigia previu que, em 1918, DEUS iria começar a destruir igrejas e milhões de seus membros.
Joseph Franklin Rutherford, presidente sucessor da Sociedade Torre de Vigia, previu o início do Milênio em 1925, e que figuras bíblicas como Abraão, Isaque, Jacó e David ressuscitados como "príncipes". A Sociedade Torre de Vigia comprou uma propriedade e construiu uma casa, Beth Sarim, na Califórnia, para seu retorno.
A partir de 1966, declarações em publicações das Testemunhas de Jeová geraram fortes expectativas de que o Armagedom chegasse em 1975. Em 1974, Testemunhas foram elogiadas por vender suas casas e propriedades para "terminar o resto de seus dias neste sistema antigo", pregando em tempo integral. Em 1976, A Sentinela aconselhou aqueles que se tinham "desapontado" pelas expectativas não cumpridas de 1975 em ajustar seu ponto de vista, por ter sido entendimento "baseado em premissas erradas". Quatro anos depois, a Sociedade Torre de Vigia admitiu sua responsabilidade em construir a esperança em relação a 1975.
 
 
É um erro tentar adivinhar os tempos e as estações (At 1.7), pois só DEUS sabe o dia e hora (Mt 24.36; Mc 13.32).

III - VIVENDO COM FIDELIDADE
DEUS é fiel e exige fielidade dos que o buscam. Não há espaço para dois senhores em nosso coração. Devemos crer em DEUS e em sua Palavra.
1. Definição.
 
(Gr. pistis, “fidelidade״, “confiabilidade*). O adjetivo pistos é geralmente traduzido como “fiel”. A palavra pistis é traduzida como *fidelidade” ou “lealdade” apenas uma vez no NT (Tt 2.10), embora seja possível que em Gálatas 5.22 ela devesse ser traduzida dessa forma. Em Romanos 3.3, “a fidelidade de DEUS” expressa a justiça de DEUS.
Há uma possibilidade de que em Lucas 18.8: “Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra”, o significado deva ser “fidelidade”. Mais duas passagens que trazem a palavra fé – 1Timóteo 6.11: “a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão”, e 2 Timóteo 2.22: “Segue a justiça, a fé, a caridade” - fariam melhor sentido se fossem traduzidas como “fidelidade”. Em todos os outros usos de pistis no NT o significado parece ser *fé” ou “a fé” (q.v.). Quando a palavra “fidelidade” é usada em relação a DEUS, como em Romanos 3.3, o significado é que podemos confiar que DEUS jamais mudará o seu caráter ou a sua disposição. Ele possui o atributo da “fidelidade”. Em Tito 2.10; “Mostrando toda a boa lealdade”, os escravos (ou os servos) são exortados a demonstrar a qualidade da fidelidade. Como cristãos, devemos todos permanecer fiéis a CRISTO, isto é, termos fidelidade em nossa vida e em nossa fé cristã, e manifestar “a perseverança dos santos”. Desta maneira também nos tornamos “dignos de confiança”. (Dicionário Bíblico Wycliffe).
 
Fidelidade, segundo o Dicionário Houaiss é a "característica do que é fiel, do que demonstra zelo, respeito por alguém ou algo, lealdade". Logo podemos afirmar que a fidelidade é a característica de quem tem fé.
Dentro da perspectiva bíblica, podemos dizer que a fé "é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem" (Hb 11.1).
Nossa fidelidade a DEUS nos ajuda e nos livra da idolatria.
 
2. A fidelidade de DEUS.
 
DEUS, como revelado na Bíblia, é vivo e pessoal, e, dessa forma, possuidor de um caráter determinado. Um ponto central neste caráter é a fidelidade ou a possibilidade de se ter total dependência dele. A passagem em Tiago 1.17 apresenta a constância de DEUS, que é a antítese de tudo que é instável e variável. Um texto muito semelhante é 2 Timóteo 2.13, onde se declara que a fidelidade de DEUS é corolário da sua autocoerência. Estas passagens do NT destacam a mesma característica que é metaforicamente expressada nos textos do AT que chamam o Senhor de Rocha (Dt 32.4, 15,18). Em outras palavras, o caráter de DEUS é o fundamento sólido e inabalável da realidade. Desse modo, a sua aliança é inviolável (Dt 7,9), a sua palavra é mais firme que a estrutura da natureza obediente à lei (Mt 7.24-27; 24.35; Lc 21.33). Pelo fato de DEUS ser fiel, suas promessas são infalivelmente confiáveis (Hb 10.23). DEUS permanece firme para com os seus compromissos auto-impostos e leva a cabo os seus acordos auto-iniciados. O perdão, portanto, está enraizado na fidelidade divina (1 Jo 1.9), assim como a vitória de seu povo sobre as mais duras provações da vida (1 Co 10.13; 1 Pe 4.19), como também a sua perseverança (1 Ts 5.24).
Como a auto-revelação do caráter divino, JESUS CRISTO é adequadamente designado como Fiel e Verdadeiro (An 19.11), aquele que com absoluta fidelidade cumpre todas as responsabilidades de Sumo Sacerdote (Hb 2.17), Apóstolo (Hb 3.1,2) e Testemunha (Ap 1.5; 3.14). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
Sendo assim, a segunda vinda de CRISTO é um fato incontestável.
 
3. A fidelidade como virtude cristã.
 
Esta qualidade do caráter divino encontra o seu reflexo humano em homens de fé (Hc 2.4). Como o seu Divino Exemplar, eles manifestam uma firme confiabilidade em todas as suas obrigações (Mt 25.21; 1 Co 4.2); eles são tenazmente leais, a ponto de enfrentar o martírio (Ap 2.10). Em resposta à fé, o ESPÍRITO SANTO produz nos homens este traço de fidelidade (Gl 5.22). (Dicionário Bíblico Wycliffe)
 
4. Tempos e estações.
Atos 1.6 - Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? 7 - E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder.

A pergunta que os discípulos fizeram a JESUS neste encontro.
Eles se haviam reunido com Ele, como se tivessem consultado uns aos outros sobre a questão e concordado com a pergunta nemine contradicente – por unanimidade. Foram em conjunto e lhe apresentaram como a opinião geral de todos: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? (v. 6).
Há dois modos de entendermos a pergunta:
1. “Com certeza tu não o restaurarás aos atuais governantes de Israel, aos principais dos sacerdotes e aos anciãos, que te mataram e, para cumprir esse desígnio, mansamente entregaram o reino a César e se confessaram seus súditos. O quê? Aqueles que perseguiram a ti e a nós receberão tamanho poder? Longe de ti seja.”
2. “Com certeza tu o restaurarás agora à nação judaica, contanto que ela se submeta a ti como seu rei.” Há dois erros nesta pergunta.
(1) A expectativa dos discípulos do reino em si.
Eles pensavam que JESUS restauraria o reino a Israel, quer dizer, que Ele faria a nação dos judeus tão grandiosa e notável entre as nações como fora nos dias de Davi e Salomão, de Asa e Josafá. Supunham que, como Siló, Ele restauraria o cetro a Judá e o legislador (Gn 49.10).
Não estavam de todo errados. JESUS veio também estabelecer seu Reino no Milênio em cumprimento à Aliança com Davi. JESUS mesmo reinará no Milênio sobre todos os povos e Israel será totalmente restaurado e as terras dadas a eles será totalmente deles. terão a preeminência no reinado de CRISTO na Terra.
É evidente que Não só o reinado de JESUS dali para frente seria só na Terra, mas também no céu. Por isso mesmo os dois varôes de branco se referiram a vinda em glória, no final da grande tribulação, na qual todo olho o verá descer sobre o Monte das Oliveiras. Derrotará os exércitos inimigos, separará bodes para o inferno e ovelhas para fazerem parte de seu reino milenial.
A tratativa é exclusiva para com os judeus.
 
Esse conhecimento está reservado ao conhecimento de DEUS como sua prerrogativa. É o que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder (v. 7); está escondido com Ele. Ninguém mais pode revelar os tempos e as estações futuras. Estas coisas são conhecidas ao Senhor e não a nós (Atos 15.17,18). Está em seu poder, em seu exclusivo poder, anunciar o fim desde o princípio, e nisso Ele prova que é DEUS (Is 46.10). “E ainda que, às vezes, achasse adequado deixar os profetas do Antigo Testamento conhecer os tempos e as estações (como os quatrocentos anos da escravidão dos israelitas no Egito e os setenta anos na Babilônia), não julgou conveniente saberdes os tempos e as estações, nem mesmo quanto ao tempo que resta para a destruição de Jerusalém, embora estejais convictos da realização do evento. Ele não disse que não vos informará algo mais do que vós já sabeis acerca dos tempos e das estações.” Ele fez isso mais tarde a João, seu servo (Ap 1.1). “Mas Ele estabeleceu pelo seu próprio poder informar-vos ou não, como julgar adequado”. E o que está revelado naquela profecia neotestamentária relativa aos tempos e às estações é tão complicado e difícil de entender, que, quando chega a ocasião de aplicá-la, importa que lembremos que não nos cabe estar confiantes em determinar os tempos e as estações.

JESUS determina aos discípulos o trabalho a realizar e, com autoridade, lhes garante que terão a capacidade de prosseguirem e serem bem-sucedidos. “Não vos pertence saber os tempos ou as estações. Não vos faria bem saberdes. Mas isso sabei: Vós recebereis uma virtude espiritual quando o ESPÍRITO SANTO vier sobre vós, e vós não o recebereis em vão, pois sereis testemunhas de mim e da minha glória. O testemunho que vós prestareis não será em vão, pois será recebido aqui em Jerusalém, nos países circunvizinhos e em todo o mundo” (v. 8). Se JESUS nos torna úteis para sua honra em nossos dias e geração, que isso nos baste, e não fiquemos desconcertados acerca dos tempos e das estações vindouras.
 
1 Tessalonicenses 1.1-10
1 - Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em DEUS, o Pai, e no Senhor JESUS CRISTO; graça e paz tenhais de DEUS, nosso Pai, e do Senhor JESUS CRISTO. 2 - Sempre damos graças a DEUS por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, 3 - Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor JESUS CRISTO, diante de nosso DEUS e Pai, 4 - Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de DEUS; 5 - Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no ESPÍRITO SANTO, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós. 6 - E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do ESPÍRITO SANTO, 7 - De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia. 8 - Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com DEUS se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma; 9 - Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a DEUS, para servir ao DEUS vivo e verdadeiro. 10 - E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, JESUS, que nos livra da ira futura.
 
 
 
 
FÉ, AMOR E PACIÊNCIA DA ESPERANÇA
 
(Strong Português)
FÉ - πιστις pistis -
1) convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com DEUS e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela.
1a) relativo a DEUS
1a1) a convicção de que DEUS existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em CRISTO
1b) relativo a CRISTO
1b1) convicção ou fé forte e benvinda de que JESUS é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de DEUS
1c) a fé religiosa dos cristãos
1d) fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em DEUS ou em CRISTO, surgindo da fé no mesmo
2) fidelidade, lealdade
2a) o caráter de alguém em quem se pode confiar
 
 
AMOR -  αγαπη agape
1) amor fraterno, de irmão, afeição, boa vontade, amor, benevolência
2) banquetes de amor
 
 
ESPERANÇA -  ελπις elpis
1) expectativa do mal, medo
2) expectativa do bem, esperança
2a) no sentido cristão
2a1) regozijo e expectativa confiante da eterna salvação
3) sob a esperança, em esperança, tendo esperança
3a) o autor da esperança, ou aquele que é o seu fundamento
3b) o que se espera
 
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. 1 Coríntios 13:13 - POR QUE?
Porque após sermos arrebatados estaremos com JESUS, então não precisaremos mais da fé, pois a fé é ver antes de acontecer, mas lá já estaremos com JESUS e já não precisaremos mais da fé para crer nele, pois se vemos não precisamos de fé. A fé nos impulsiona para realizarmos obras para DEUS. A fé nos impulsiona a buscar e ministrar os dons do ESPÍRITO SANTO com o objetivo de ganharmos almas e ajudarmos aos irmãos. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO SÓ OPERAM SE O INSTRUMENTO USADO (O CRENTE) AMAR AOS QUE VÃO RECEBER A AÇÃO DOS DONS. POR ISSO MESMO A FALTA DO DONS DO ESPÍRITO SANTO EM NOSSOS DIAS. "Segui o amor e procurai com zelo os dons espirituais", 1 Coríntios 14:1a
Após o arrebatamento seremos perfeitos e não precisaremos mais dos dons, pois ninguém mais precisará de ser curado ou de ouvir uma mensagem de DEUS, estaremos para sempre com Ele. "E DEUS limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas". Apocalipse 21:4
A esperança não será mais necessária, pois o que esperávamos já aconteceu, neste tempo, já fomos arrebatados e nos encontramos com JESUS, portanto a esperança não será mais necessária. pois Já teremos alcançado o que esperávamos. "Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?" Romanos 8:24
JÁ O AMOR É ETERNO, POIS SEMPRE AMAREMOS A JESUS, PORTANTO O AMOR NUNCA ACABA E NUNCA DEVE DEIXAR DE EXISTIR EM NÓS.
"conservai a vós mesmos no amor de DEUS, esperando a misericórdia de nosso Senhor JESUS CRISTO, para a vida eterna". Judas 1:21
 
 
Dedicatória e Saudação Apostólica - 1 Tessalonicenses 1:1 - Comentário Bíblico - Matthew Henry (Exaustivo) AT e NT (falta correção e acréscimos do Pr Henrique)
Nessa introdução, temos:
I
A dedicatória, em que temos:
1. As pessoas que escreveram essa epístola. Paulo era o apóstolo inspirado e escritor da epístola, embora não tenha mencionado o seu apostolado, que não foi questionado pelos Tessalonicenses, nem contrariado por qualquer falso apóstolo no meio deles. Ele incorpora Silvano (ou Silas) e Timóteo com ele (que tinha voltado a ele com um relato da prosperidade das igrejas na Macedônia). Isso mostra a humildade deste grande apóstolo e o desejo de honrar os ministros de CRISTO que tinham uma posição ou reputação inferior. Esse é um bom exemplo para ministros que estão numa posição superior e têm maior prestígio na igreja do que alguns outros.
2. As pessoas a quem essa epístola foi escrita, a saber, a igreja dos Tessalonicenses, os judeus e gentios convertidos em Tessalônica. Lemos que essa igreja estava em DEUS, o Pai, e no Senhor JESUS CRISTO: eles tinham comunhão com o Pai, e seu Filho JESUS CRISTO (1 Jo 1.3). Eles eram uma igreja cristã, porque criam em DEUS, o Pai, e no Senhor JESUS CRISTO. Eles criam nos princípios da religião natural e revelada. Os gentios se voltaram dos ídolos para DEUS, e os judeus criam que JESUS era o Messias prometido. Todos eles eram devotados e dedicados a DEUS, o Pai, e ao Senhor JESUS CRISTO. DEUS era o bem maior deles, e JESUS CRISTO, o Senhor e Mediador entre DEUS e o homem. DEUS, o Pai, é a origem e centro de toda religião natural, e JESUS CRISTO é o autor e centro de toda religião revelada. Credes em DEUS, diz nosso Salvador, crede também em mim (Jo 14.1).
II
A saudação ou bênção apostólica: graça e paz tenhais de DEUS, nosso Pai, e do Senhor JESUS CRISTO. Esse é o mesmo conteúdo das outras epístolas. Graça e paz se completam muito bem; porque a livre graça ou o favor de DEUS é a origem ou fonte de toda paz e prosperidade que podemos desfrutar; e onde há disposição graciosa em nós, também podemos esperar ter pensamentos pacíficos em nosso coração; graça e paz, e todas as bênçãos espirituais, vêm a nós de DEUS, o Pai, e do Senhor JESUS CRISTO; de DEUS, a fonte de todo bem, e do Senhor JESUS, aquele que adquiriu todo o bem para nós; de DEUS em CRISTO, e, assim, nosso Pai em aliança, porque Ele é o DEUS e Pai do nosso Senhor JESUS CRISTO. Observe: Como todo bem vem de DEUS, mas de DEUS em CRISTO. E o melhor bem pode ser esperado de DEUS como nosso Pai, por causa de CRISTO.
 
 
Ações de Graças a DEUS. O Sucesso do Ministério do Apóstolo - 1 Tessalonicenses 1:2-5
I
O apóstolo inicia com ações de graças a DEUS. Estando prestes a mencionar as coisas que lhe davam alegria, e que eram altamente louváveis, além de conferirem grande benefício para eles, o apóstolo escolhe fazê-lo por meio de ações de graças a DEUS, que é o autor de todo bem que vem a nós, ou é feito por nós, a qualquer hora. DEUS é o objeto de toda adoração religiosa, de oração e de louvor. E ações de graças a DEUS são um grande dever que deve ocorrer sempre ou constantemente; mesmo quando, na verdade, não damos graças a DEUS por meio das nossas palavras, deveríamos ter um agradecido senso da bondade de DEUS em nosso coração. Ações de graças deveriam ser repetidas com freqüência; e não somente deveríamos ser gratos pelos favores que recebemos, mas pelos benefícios também conferidos aos outros, a nosso próximo e nossos irmãos e irmãs em CRISTO. O apóstolo agradece não somente por aqueles que eram seus amigos mais íntimos, ou por aqueles que eram mais favorecidos por DEUS, mas por todos eles. Talvez, a oração mesos feita na terra seja a de agradecimento.
II
Ele uniu louvor ou ações de graças à sua oração. Quando nós em cada situação, por oração e súplica, fazemos nossos pedidos a DEUS, devemos acrescentar ações de graças a elas (Fp 4.6). Assim, quando agradecemos por qualquer benefício que recebemos, deveríamos juntar a oração. Deveríamos orar sempre e sem cessar, e deveríamos não só orar por nós mesmos, mas pelos outros também (intercessão), como os nossos amigos, mencionando-os em nossas orações. Podemos, às vezes, mencionar seus nomes, e deveríamos mencionar suas necessidades e condições; ao menos deveríamos ter suas fisionomias e circunstâncias em nossa mente, lembrando-os sem cessar. Observe: Como há muitas coisas pelas quais deveríamos ser gratos em nossa vida e na vida de nossos amigos, assim há muitas oportunidades para a oração constante em relação a inúmeras necessidades. Quando oramos devemos sentir a dor dos outros. Interceder é se colocar no lugar de outrem (Empatia).
III
Ele menciona os particulares pelos quais ele estava grato a DEUS; a saber:
1. Os benefícios redentores conferidos a eles. Esses eram os fundamentos e motivos da sua gratidão. (1) Sua fé e sua obra de fé. Ele lhes conta que a fé deles (v. 8) era muito famosa e propagada. Essa é a graça radical; e a fé deles era uma fé verdadeira e viva, porque era uma fé operadora. Observe: Onde quer que haja uma fé verdadeira, ela funcionará: ela terá uma influência no coração e na vida; ela nos fará operar para DEUS e para nossa própria salvação. Temos consolo em nossa própria fé e na fé dos outros quando percebemos a obra da fé. Mostra-me a tua fé pelas tuas obras (Tg 2.18). (2) O amor deles e o trabalho da caridade. A caridade (ou amor) é uma das graças principais; ela é muito útil nesta vida e permanecerá e será aperfeiçoada na vida futura. A fé opera pelo amor; ela se mostra no exercício do amor a DEUS e ao próximo; assim como o amor irá mostrar-se no trabalho, ela fará com que nos esforcemos na religião. (3) A esperança e a paciência da esperança. Em esperança somos salvos. Essa graça é comparada com o capacete de um soldado e a âncora de um marinheiro, e é muito útil em épocas de perigo. Onde quer que haja uma esperança de vida eterna bem fundada, ela aparecerá pelo exercício da paciência; em uma conduta paciente das calamidades do tempo presente e uma espera paciente para a glória a ser revelada. Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos (Rm 13.25).
2. O apóstolo não somente menciona essas três graças principais – fé, esperança e amor –, mas também ressalta: (1) O objeto e a causa eficiente dessas graças, a saber, nosso Senhor JESUS CRISTO. (2) A sinceridade delas: estando diante de nosso DEUS e Pai. O grande motivo da sinceridade é a percepção do olhar de DEUS constante sobre nós. É um sinal de sinceridade quando em tudo que fazemos nos esforçamos para sermos aprovados por DEUS e fazermos o que é justo aos olhos de DEUS. A obra da fé, ou o trabalho da caridade, ou a paciência da esperança são sinceras quando são realizadas debaixo dos olhos de DEUS. (3) Ele menciona a fonte de onde essas graças fluem, a saber, o amor eletivo de DEUS: sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de DEUS (v. 4). Desse modo, ele sobe essas correntes até a fonte, que era a eleição eterna de DEUS. Alguns, pela sua eleição de DEUS, entendiam apenas a separação temporária dos Tessalonicenses dos judeus e gentios descrentes na sua conversão; mas isso era conforme o propósito eterno daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade (Ef 1.11). Ao falar a respeito da eleição deles, ele os chama de amados irmãos; porque a fonte da irmandade entre os cristãos e a relação na qual se encontram mutuamente é a eleição. Esse é um bom motivo para amarmos uns aos outros, porque somos todos amados de DEUS. A eleição desses Tessalonicenses era conhecida pelos apóstolos, e, portanto, podia ser conhecida por eles mesmos, por causa dos frutos e efeitos dela – sua sincera fé, esperança e amor, pela pregação bem-sucedida do evangelho no meio deles. Observe: [1] Todos aqueles que na plenitude do tempo são chamados e santificados foram eleitos e escolhidos para a salvação. [2] A eleição de DEUS é de acordo com a sua boa vontade e mera graça, não por causa de qualquer mérito daqueles que são escolhidos. [3] A eleição de DEUS pode ser conhecida pelos frutos dela. [4] Sempre que agradecemos a DEUS por sua graça em nós ou em outros, deveríamos subir as correntes até a fonte, e agradecer a DEUS por seu amor eletivo, por meio do qual somos feitos diferentes.DEUS, em sua presciência, viu no futuro nossa conversão (para DEUS é tudo presente), então nos elegeu nele.
3. Outro motivo da gratidão do apóstolo é o sucesso do seu ministério no meio deles. Ele estava pessoalmente grato, assim como por eles, pelo fato de não ter trabalhado em vão. Ele tinha o selo e a evidência do seu apostolado por meio disso e um grande alento em seus esforços e sofrimentos. A pronta aceitação deles e o recebimento do evangelho que pregava a eles era uma clara evidência de que realmente se converteram. Ele nota isso com gratidão: (1) Pelo fato de o evangelho ter vindo a eles não somente em palavra, mas em poder; eles não somente ouviram o som dele, mas se submeteram ao poder dele. Os dons do ESPÍRITO SANTO operaram entre eles. O evangelho não somente fez cócegas nos ouvidos ou satisfez os seus caprichos, não meramente encheu a cabeça deles com idéias e distraiu sua mente por um tempo, mas afetou o coração delestambém.
Sempre que o evangelho vem em poder, ele deve ser atribuído à operação do ESPÍRITO SANTO; e, a não ser que o ESPÍRITO de DEUS acompanhe a palavra de DEUS, para torná-la eficaz pelo seu poder, ela não passará de letra morta; e a letra mata, é o ESPÍRITO que dá vida. O evangelho veio a eles em muita certeza. Assim, eles o receberam pelo poder do ESPÍRITO SANTO. Eles estavam plenamente convencidos da verdade dele, de forma que não seriam facilmente abalados na mente pelas objeções e dúvidas; eles estavam dispostos a deixar tudo por CRISTO e arriscar sua alma e sua condição perpétua pela veracidade da revelação do evangelho. Eles ouviam sobre JESUS, mas também viam JESUS em ação. A palavra não era para eles semelhante aos sentimentos de alguns filósofos acerca de questões de opinião e especulação duvidosa, mas o objeto da sua fé e certeza. Os Tessalonicenses conheciam o tipo de homens que os apóstolos e seus cooperadores eram no meio deles, e o que fizeram a favor deles, e o sucesso que tiveram. O ESPÍRITO SANTO confirmava isso com sinais, prodígios e maravilhas. "Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas". 2 Coríntios 12:12
 
 
A Evidência do Sucesso do Apóstolo - 1 Tessalonicenses 1:6-10
Nessas palavras, temos a evidência do sucesso do apóstolo entre os Tessalonicenses, que era notório e conhecido em diversos lugares. Porque:
I
Eles eram cuidadosos nas suas relações santas para imitar os bons exemplos dos apóstolos e dos ministros de CRISTO (v. 6). O apóstolo buscou humilhar-se, não somente para o seu próprio bem, mas para o benefício de outros, por meio de uma conduta digna da sua doutrina, para que não destruísse com uma mão o que tinha edificado com a outra. Os Tessalonicenses, que observaram o tipo de homens que estavam no meio deles e como a pregação e o viver deles estavam em conformidade, mostraram um cuidado consciente em serem seguidores deles ou imitarem o bom exemplo deles. Com isto, eles também se tornaram seguidores do Senhor, que é o exemplo perfeito que devemos buscar imitar; e deveríamos ser seguidores daqueles que são seguidores de CRISTO (1 Co 11.1). Os Tessalonicenses agiram assim, apesar da tribulação a que os apóstolos e eles próprios eram expostos. Eles estavam dispostos a participar dos sofrimentos pelo fato de seguirem e confessarem o cristianismo. Eles receberam o evangelho, apesar das dificuldades e privações que acompanhavam os pregadores e seus seguidores. Talvez isso tenha tornado a palavra mais preciosa e o exemplo dos apóstolos brilhava intensamente debaixo das suas tribulações. Por isso, os Tessalonicenses receberam a palavra com alegria e seguiram o exemplo dos apóstolos sofredores com júbilo, com gozo do ESPÍRITO SANTO – uma alegria verdadeiramente sólida, espiritual e duradoura, visto que o ESPÍRITO SANTO é o inspirador dela. Quando nossas tribulações se tornam abundantes, Ele torna nossas consolações ainda mais abundantes.
II
O zelo deles prevaleceu de tal modo que se tornaram exemplos para todos que estavam ao redor deles (vv. 7,8). Observe aqui:
1. O exemplo deles era muito eficaz para deixar uma boa impressão em muitas pessoas. Eles eram tupoi – selos, ou instrumentos para imprimir. Eles tinham recebido boas impressões da pregação e da conduta dos apóstolos e eles deixaram uma boa impressão, e a conduta deles influenciou os outros. Observe: Os cristãos devem ter o mesmo tipo de conduta para influenciar outras pessoas.
2. O exemplo deles foi muito amplo, ultrapassando os limites de Tessalônica, a ponto de alcançar os crentes de toda Macedônia, chegando até a Acaia. Os Filipenses e outros que receberam o evangelho antes dos Tessalonicenses foram edificados pelo exemplo deles. Observe: Alguns que foram contratados por último na vinha podem às vezes superar aqueles que vêm antes deles e tornar-se exemplos para eles.
3. O exemplo deles ficou muito conhecido. A palavra do Senhor, ou seus efeitos sobre os Tessalonicenses, ressoava, ou era bem conhecida, nas regiões em volta dessa cidade e em todos os lugares; não estritamente em cada lugar, mas aqui e ali, para cima e para baixo no mundo: assim que, do bom sucesso do evangelho entre eles, muitos foram encorajados a aceitá-lo, e estavam dispostos, quando chamados, a sofrer por ele. A sua fé foi difundida em todo lugar. (1) A prontidão da sua fé se tornou notória. Esses Tessalonicenses abraçaram o evangelho tão logo que foi pregado a eles; assim que todos notaram o tipo de entrada que o apóstolo teve no meio deles, não ocorrendo demora como em Filipos, onde levou um bom tempo antes que algo bom pudesse ser feito. (2) Os efeitos da sua fé eram conhecidos. [1] Eles abandonaram sua idolatria. Eles se afastaram dos seus ídolos e abandonaram toda adoração falsa ensinada a eles. [2] Eles se entregaram a DEUS, ao DEUS vivo e verdadeiro, e devotaram-se ao seu serviço. [3] Eles decidiram esperar pelo Filho de DEUS dos céus (v. 10). Uma das peculiaridades da nossa santa religião é esperar pela segunda vinda de CRISTO. Aqueles que crêem que Ele virá esperam que virá para a nossa alegria. Os crentes debaixo do Antigo Testamento esperavam pela vinda do Messias, e os crentes agora esperam pela sua segunda vinda. Ele está para chegar. E há um bom motivo para crer que Ele virá, porque DEUS o ressuscitou dos mortos. Essa é uma garantia para todas as pessoas de que Ele virá para nos levar com Ele. E há um bom motivo para esperar por essa vinda, porque Ele nos libertou da ira vindoura. Nos espera uma libertação plena e final do pecado, e da morte, e do inferno, dessa ira vindoura que virá sobre os incrédulos.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens,para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5:16
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, Hebreus 10:24
tendo o vosso viver honesto entre os gentios, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a DEUS no Dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. 1 Pedro 2:12
Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, Tito 2:7
 
 
ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO - BEP - CPAD
Ef 1.4,5 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por JESUS CRISTO, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”
ELEIÇÃO. A escolha por DEUS daqueles que crêem em CRISTO é uma doutrina importante (ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1). A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por DEUS, em CRISTO, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de DEUS, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho JESUS (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:
A eleição é cristocêntrica, i.e., a eleição de pessoas ocorre somente em união com JESUS CRISTO. DEUS nos elegeu em CRISTO para a salvação (1.4; ver v. 1). O próprio CRISTO é o primeiro de todos os eleitos de DEUS. A respeito de JESUS, DEUS declara: “Eis aqui o meu servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a CRISTO pela fé.
A eleição é feita em CRISTO, pelo seu sangue; “em quem [CRISTO]... pelo seu sangue” (1.7). O propósito de DEUS, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de CRISTO na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de CRISTO, no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).
A eleição em CRISTO é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1;
. Os eleitos são chamados “o seu [CRISTO] corpo” (1.23; 4.12), “minha igreja” (Mt 16.18), o “povo adquirido” por DEUS (1Pe 2.9) e a “noiva” de CRISTO (Ap 21.9). Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao corpo de CRISTO, a igreja verdadeira (1.22,23; ver Robert Shank, Elect in the Son (Eleitos no Filho). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt 29.18-21; 2Rs 21.14).
A eleição para a salvação e a santidade do corpo de CRISTO são inalteráveis. Mas individualmente a certeza dessa eleição depende da condição da fé pessoal e viva em JESUS CRISTO, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira: (a) O propósito eterno de DEUS para a igreja é que sejamos “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4). Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à santificação e santidade. O povo eleito de DEUS está sendo conduzido pelo ESPÍRITO SANTO em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25). O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito supremo de DEUS (ver 2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.18). (b) O cumprimento desse propósito para a igreja como corpo não falhará: CRISTO a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27). (c) O cumprimento desse propósito para o crente como indivíduo dentro da igreja é condicional. CRISTO nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4), somente se continuarmos na fé. A Bíblia mostra isso claramente: CRISTO irá “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho” (Cl 1.22,23).
A eleição para a salvação em CRISTO é oferecida a todos (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb
, e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da salvação em CRISTO (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16; 4.16). Mediante a fé, o ESPÍRITO SANTO admite o crente ao corpo eleito de CRISTO (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele torna-se um dos eleitos. Daí, tanto DEUS quanto o homem têm responsabilidade na eleição (ver Rm 8.29; 2Pe 1.1-11).
A PREDESTINAÇÃO. A predestinação (gr. proorizo) significa “decidir de antemão” e se aplica aos propósitos de DEUS inclusos na eleição. A eleição é a escolha feita por DEUS, “em CRISTO”, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de DEUS (todos os crentes genuínos em CRISTO). A predestinação tem a ver com a presciência de DEUS, ou seja, DEUS nos viu nos convertendo no futuro, que para Ele é um eterno presente, ou seja, aceitando a JESUS como único Salvador e Senhor. Assim, aos que viu nesta situação elegeu e predestinou - o destino é a Nova Jerusalém onde estaremos para sempre com o Senhor
DEUS predestina seus eleitos a serem: (a) chamados (Rm 8.30); justificados (Rm 3.24; 8.30); (c) glorificados (Rm 8.30); (d) conformados à imagem do Filho (Rm 8.29); (e) santos e inculpáveis (1.4); (f) adotados como filhos (1.5); (g) redimidos (1.7); (h) participantes de uma herança (1.14); (i) para o louvor da sua glória (1.12; 1Pe 2.9); (j) participantes do ESPÍRITO SANTO (1.13; Gl 3.14); e (l) criados em CRISTO JESUS para boas obras (2.10).
A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo coletivo de CRISTO (i.e., a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em JESUS CRISTO (15, 7, 13; cf. At 2.38-41; 16.31). Tendo ouvido o evangelho e crido nele (Efésios 1.13).
RESUMO. No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. DEUS escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. CRISTO é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em CRISTO. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que DEUS preparou para quem nele permanece. DEUS convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante JESUS CRISTO.
 
 
FÉ E GRAÇA - (Fé nossa para salvação) Graça é JESUS e sua obra salvífica.
Rm 5.21 “Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por JESUS CRISTO,
nosso Senhor.”
A salvação é um dom da graça de DEUS, mas somente podemos recebê-la em resposta à fé, do lado humano. Para entender corretamente o processo da salvação, precisamos entender essas duas palavras: Fé e Graça
FÉ SALVÍFICA. A fé em JESUS CRISTO é a única condição prévia que DEUS requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de CRISTO, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a CRISTO como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19;
16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).
O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no CRISTO crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e a totalidade do nosso ser a JESUS CRISTO tal como Ele é revelado no NT.
Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para DEUS através de CRISTO. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2).
A fé inclui obediência a JESUS CRISTO e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a DEUS e pela obra regeneradora do ESPÍRITO SANTO em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.
A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a JESUS CRISTO, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com CRISTO (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).
A fé em JESUS como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor JESUS CRISTO (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4; Gl 2.20).
GRAÇA. No AT DEUS revelou-se como o DEUS da graça e misericórdia, demonstrando amor para com o seu povo, não porque este merecesse, mas por causa da fidelidade de DEUS à sua promessa
feita a Abraão, Isaque e Jacó (ver Êx 6.9). Os escritores bíblicos dão prosseguimento ao tema da graça como sendo a presença e o amor de DEUS em CRISTO JESUS, transmitidos aos crentes pelo ESPÍRITO SANTO, e que lhes outorga misericórdia, perdão, querer e poder para fazer a vontade de DEUS (Jo 3.16; 1Co 15.10; Fp 2.13;
1Tm 1.15,16). Toda atividade da vida cristã, desde o seu início até o fim, depende desta graça divina.
DEUS concede uma medida da sua graça como dádiva aos incrédulos (1Co 1.4; 15.10), a fim de poderem crer no Senhor JESUS CRISTO (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.4).
DEUS concede graça ao crente para que seja “liberto do pecado” (Rm 6.20, 22), para que nele opere “tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13; cf. Tt 2.11,12; ver Mt 7.21), para orar (Zc 12.10), para crescer em CRISTO (2Pe 3.18) e para testemunhar de CRISTO (At 4.33; 11.23).
Devemos diligentemente desejar e buscar a graça de DEUS (Hb 4.16). Alguns dos meios pelos quais o crente recebe a graça de DEUS são: estudar as Escrituras Sagradas e obedecer aos seus preceitos (Jo 15.1-11; 20.31; 2Tm 3.15), ouvir a proclamação do evangelho (Lc 24.47; At 1.8; Rm
16; 1Co 1.17,18), orar (Hb 4.16; Jd v. 20), jejuar (cf. Mt 4.2; 6.16), adorar a CRISTO (Cl 3.16); estar continuamente cheio do ESPÍRITO SANTO (cf. Ef 5.18) e participar da Ceia do Senhor (cf. At 2.42; ver Ef 2.9).
A graça de DEUS pode ser resistida (Hb 12.15), recebida em vão (2Co 6.1), apagada (1Ts 5.19), anulada (Gl 2.21) e abandonada pelo crente (Gl 5.4).
 
 
 
1 Tessalonicenses 1.1-10
1 - Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em DEUS, o Pai, e no Senhor JESUS CRISTO; graça e paz tenhais de DEUS, nosso Pai, e do Senhor JESUS CRISTO. 2 - Sempre damos graças a DEUS por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, 3 - Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor JESUS CRISTO, diante de nosso DEUS e Pai, 4 - Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de DEUS; 5 - Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no ESPÍRITO SANTO, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós. 6 - E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do ESPÍRITO SANTO, 7 - De maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia. 8 - Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com DEUS se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma; 9 - Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a DEUS, para servir ao DEUS vivo e verdadeiro. 10 - E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, JESUS, que nos livra da ira futura.
 
I. SAUDAÇÃO (1.1) - Comentário - NVI (FFBruce)
Acerca de Paulo, Silvano e Timóteo, v. antes. (Silvano era o nome em latim equivalente a Silas.). A descrição da igreja como dos tessalonicenses e em DEUS Pai e no Senhor JESUS CRISTO é singular, talvez um sinal de que o apóstolo ainda não tinha formado o seu estilo. Hogg e Vine comentam: “A primeira parte distingue a assembléia de Tessalônica como não-pagã, a segunda como não-judaica”. Enquanto “em CRISTO” é comumente usado para mostrar a completa união do crente com seu Salvador, em DEUS é usado raramente (Cl 3.3). Seu uso aqui é um forte testemunho incidental da fé que a igreja primitiva tinha na plena divindade do Filho.
II. GRATIDÃO PELA IGREJA DE TESSALÔNICA (1.2-10)
v. 2. As dificuldades que estava experimentando em Corinto serviram para aumentar a alegria de Paulo na fé inabalável dos convertidos em Tessalônica. continuamente (v. 3): Pode qualificar mencionando-os ou Lembramos. Provavelmente se refere a ambos. v. 3. fé [...] amor [...] esperança. Com freqüência associados na igreja apostólica (5.8; Rm 5.2-5; ICo 13.13; G1 5.5,6; Cl 1.4,5; Hb 6.10-12; 10.22-24; IPe 1.21,22).
esforço: A palavra sugere labor penoso; o amor é custoso, perseverança. Ativa, enquanto a “paciência” (ARC) é passiva. Ela resulta da esperança dos cristãos em CRISTO (Cl 1.26). diante de [...] Par. Seria mais natural colocar essa expressão (em concordância com o gr.) no final desse versículo.
v. 4-10. A reação inicial dos tessalonicenses ao evangelho, v. 4,5. A livre pregação do evangelho revela aqueles que DEUS escolheu. Aqui, como em outros textos, a eleição é resultante do amor de DEUS. A eleição para a condenação (a “dupla predestinação”) não é encontrada no NT, por lógica que possa parecer. Romanos 9.2 lsso é hipotético; é significativo que Paulo não mencione a doutrina. o nosso evangelho, “o evangelho que pregamos”. O poder experimentado não resultou da eloqüência (ICo 1.17), nem da personalidade (2Co 10.10), nem de espíritos maus, mas do ESPÍRITO SANTO, plena convicção. A mesma palavra (plêroforia) ocorre em Cl 2.2; Hb 6.11; 10.22. Aqui se refere à liberdade sentida pelos pregadores, v. 5b. Aponta para 2.3-12. v. 6. vocês se tomaram nossos imitadores. Cf. ICo 4.16; 11.1. O aoristo indica um momento decisivo, enquanto o vocês enfático ressalta que a eleição dos tessalonicenses foi mostrada na experiência deles como na dos pregadores.
A palavra. Aqui, como na maioria das vezes no NT, o evangelho, sofrimento. Cf. At 17.1-10; 14.22. alegria. Parte da colheita do ESPÍRITO (G1 5.22), que capacita os crentes a se alegrar apesar das provações, ou até por causa delas (Jo 16.22; Rm 5.3-5; IPe 4.13). v. 7. modelo. Typos originariamente significa uma marca (Jo 20.25), depois uma imagem (At 7.43), e assim um padrão (Hb 8.5).
Macedônia e Acaia. Essas duas províncias compunham o todo da Grécia, v. 8-10.
Propagou-se a mensagem do Senhor. O verbo está no perfeito, indicando que o processo continua. A mensagem propagou-se a partir deles, por toda a Grécia, amparada, sem dúvida, pela posição estratégica de Tessalônica. Paulo nunca precisou falar da fé heróica deles (2.14), pois a história da missão em Tessalônica está na boca dos cristãos em todos os lugares.
Priscila e Áqüila tinham chegado a Corinto vindos de Roma recentemente; cf. At 18.2. 
Morris sugere que a ausência de vocabulário paulino nos v. 9,10 mostra que Paulo está usando a terminologia comum da igreja apostólica. ...se voltaram. “A conversão sempre é o ato voluntário do indivíduo como resposta à apresentação da verdade” (Hogg e Vine). 
deixando os ídolos. O tessalonicenses eram na maioria gentios. Cf. a pregação de Paulo em Listra (At 14.15ss). a fim de servir. Como escravos, com total devoção, ao DEUS vivo-. Um termo do AT contrastando Javé com os ídolos que não podem fazer nada (Is 41.23,24). verdadeiro.
Não alêthês (verídico), mas alêthinos (genuíno), como em 1Jo 1.9 etc.
Novamente Paulo se refere à esperança cristã, que está arraigada na ressurreição de JESUS CRISTO,
livra. Um particípio sem definição de tempo, equivalente a “aquele que liberta”, “o libertador” (cf. Rm 11.26).
há de vir. Um particípio presente que destaca a inevitabilidade da ira. A luz da referência geral do NT à ira como sendo o antagonismo total de DEUS ao pecado, parece inadequado limitá-la aqui somente ao juízo final.
 
 
SUBSÍDIOS DA LIÇÃO - CPAD
 
O apóstolo mostra que a expressão suprema desse amor é a crucificação de JESUS no Calvário, seu doloroso sacrifício.
O exemplo da igreja de Tessalônica nos ensina que a esperança cristã traz alegria ao coração de quem está suportando grandes tribulações e adversidades por amor a CRISTO.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Ame a sua igreja local.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O amor e a fé aparecem nas cartas de Paulo como virtudes complementares.
SÍNTESE DO TÓPICO III - Três virtudes mencionadas por Paulo: fé, amor e esperança.
 
 
SUBSÍDIO PEDAGÓGICO  TOP1
O amor pela Igreja de CRISTO e, especificamente, pela igreja local, é o exemplo precioso do apóstolo para nós. A partir desse entendimento, comece a lição fazendo as seguintes perguntas aos alunos: O que é a Igreja? Como me relaciono com ela? Tenho uma relação positiva com a igreja? Essas perguntas nortearão o desenvolvimento da aula, de modo que você pode contribuir em sala com um ambiente que promova o amor pela igreja por intermédio da vida de seus alunos. Procure alguns fatos importantes ao longo da história da Igreja que destaque o amor e traga para a sala de aula.
 
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO  TOP2
“No capítulo 13 de 1 Coríntios, Paulo mostra que o amor é mais importante do que todos os dons espirituais exercitados na Igreja. Grande fé, atos de declaração ou sacrifício e poder de realizar milagres têm poucos efeitos se estiverem desprovidos de amor. O amor faz com que as nossas ações e dons sejam úteis. Embora as pessoas tenham diferentes dons, o amor está disponível a todos.
Nossa sociedade confunde o amor e a luxúria. Ao contrário da luxúria, o amor é dirigido exteriormente, às outras pessoas, e não interiormente, a nós mesmos. É totalmente desinteressado. Esse tipo de amor é contrário às nossas inclinações naturais. É impossível ter esse amor a menos que DEUS nos ajude a colocar nossos próprios desejos naturais de lado, de forma que possamos amar e não esperar nada em troca. Desse modo, quanto mais nos tornamos semelhantes a CRISTO, mais amor mostraremos para com os outros” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.1602).
 
 
CONHEÇA MAIS TOP3
*Sobre o amor
“[1 Coríntios] 13.4-7 O Amor. Essa seção descreve o amor divino através de nós como atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários aspectos do amor, neste trecho, caracterizam DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO. Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor.” Para ler mais, consulte a “Bíblia de Estudo Pentecostal”, editada pela CPAD, p.1759.
 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“Paulo visitou Tessalônica durante sua segunda e terceira viagens missionárias. Esta cidade era um centro comercial e portuário, e estava localizada na Via Egnátia, que era uma movimentada estrada nacional. É provável que o apóstolo tenha escrito as duas cartas aos Tessalonicenses enquanto esteve em Corinto.
O evangelho ‘veio em poder’ aos Tessalonicenses e teve um efeito poderoso na vida dos crentes (1 Ts 1.5). Sempre que a Bíblia é ouvida e obedecida, vidas são transformadas. O cristianismo é mais do que uma coleção de fatos importantes; é o poder de DEUS para todo aquele que crê. O que o poder de DEUS tem feito em sua vida desde o momento em que você creu no Senhor pela primeira vez?” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 1685,86).
 

PARA REFLETIR - A respeito de “Paulo e seu Amor pela Igreja”, responda:
O que a Primeira Carta de Paulo aos tessalonicenses atesta? A primeira carta de Paulo aos Tessalonicenses atesta o amor do apóstolo pelos membros dessa igreja (1.2,3).
Qual elogio Paulo fazia aos tessalonicenses? Um dos elogios de Paulo aos tessalonicenses era a respeito do modo como eles receberam a Palavra e sua prática em coerência com o ensino recebido
O que o apóstolo mostra como expressão suprema do amor? O apóstolo mostra que a expressão suprema desse amor é a crucificação de JESUS no Calvário, seu doloroso sacrifício.
O que há entre a fé e o amor no ensino de Paulo? Uma correlação inigualável.
Quais as três virtudes que formam uma tríade especial nos ensinos de Paulo? Fé, amor e esperança.
 

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 87, p. 41.


Ajuda
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