ESCOLA DOMINICAL BETEL CONECTAR - Lição 6 / 2º Trim 2022

 


GERINDO AS EMOÇÕES EM TEMPOS ADVERSOS

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TEXTO DE REFERÊNCIA: Mt 4.1-11

LEITURA SEMANAL
Seg Pv 25.28 O homem impetuoso é como cidade sem muros.
Ter Fp 4.7 Que a paz de Deus guarde os nossos sentimentos.
Qua Tg 3.8 Tomando cuidado com a língua.
Qui Jo 11.35 Jesus tinha sentimentos.
Sex Ex 32.19 Moisés se ira e quebra as Tábuas da Lei.
Sab Lc 22.44 Jesus soube lidar com a pressão no Getsêmani

VERSÍCULO DO DIA
"Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade". Pv 16.32

VERDADE APLICADA
Diante das dificuldades, mantenha o foco, o equilíbrio, a fé e a ousadia em Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar a necessidade de gerenciar nossas emoções;
Conscientizar que o ímpeto humano pode destruir sua vida;
Compreender como Jesus gerenciou Suas emoções.

INTRODUÇÃO
Todos nós vivemos em constante pressão, o ambiente corporativista e os muitos afazeres tem levado as pessoas a viverem no limite emocional. Por intermédio de Jesus, podemos aprender a gerenciar nossas emoções mesmo diante das traições, abandono e dor.

Ponto Chave
"Gerenciar nossos sentimentos é uma questão de vida ou morte".

1 - TENTADO NO DESERTO
Quando falamos de deserto, já pensamos em provas e dificuldades. No caso de Jesus, a Bíblia deixa claro que Ele foi conduzido pelo Espirito ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mt 4.1). Neste momento de fragilidade e condições adversas, Jesus nos ensina a lidar com nossos sentimentos.

1.1. Tendo serenidade nas adversidades
A própria palavra deserto nos traz a ideia de solidão, escassez, dificuldade e falta de recursos básicos para a subsistência humana. A temperatura e a sensação térmica são elevadas, fazendo com que as pessoas tenham miragem. Foi neste lugar que Jesus ficou por quarenta dias e quarenta noite jejuando (Mt 4.2). Mesmo diante destas condições, Jesus não murmurou ou se quedou em Seu ânimo, mas é perceptível a serenidade no uso de Suas palavras. Precisamos ter serenidade nos momentos de adversidade, pois, caso contrário, perderemos as bênçãos de Deus.
Existem momentos em que o próprio Deus propiciará circunstâncias para trabalhar nossas emoções.

1.2. Vencendo o Seu pior inimigo
Não bastasse toda a questão geográfica, Jesus sofreu tentação do próprio diabo. O diabo investiu pesado, tentando Jesus em duas esferas; a primeira e a segunda dizem respeito a autoafirmação de ser o Filho de Deus e o dever de Deus em protegê-lo; a segunda diz respeito a obsessão humana de ter sucesso, fama e riqueza. Em todos estes momentos, mesmo fragilizado pela fome e pela presença física do próprio diabo, Jesus teve lucidez para responder de acordo com as Escrituras.
É importante manter a calma e a lucidez diante de nosso maior inimigo, pois a Bíblia orienta que ele anda ao derredor, buscando a quem possa tragar (1 Pe 5.8).

Refletindo
O sofrimento, em vez de abaté-1O, expandiu Sua inteligência. As perdas, em vez de destrui-lO, refinaram-Lhe a arte de pensar. As frustrações, em vez de desanimá-lO, renovaram Suas forças Augusto Cury.

2 - SOLIDÃO E TRAIÇÃO NO GETSÊMANI
A palavra Getsêmani significa "prensa de azeite"; e foi justamente neste lugar que Jesus vivenciou um dos momentos mais agonizantes de Sua vida. Mesmo diante de traição, agonia e dor, Ele conseguiu orar e render-se a vontade do Pai.

2.1. Superando a angústia
Pelo dicionário, entendemos que a expressão angustia é a junção de questões emocionais e físicas, as quais podem nos paralisar diante dos desafios. Os evangelistas narram com detalhes os momentos de agonia vividos por Jesus no Jardim do Getsêmani. Mateus diz que a alma de Jesus estava cheia de tristeza (Mt 26.38); Marcos diz que Jesus começou a angustiar-se (Mc 14.33), e Lucas narra que a agonia de Jesus era tanta que Seu suor se tornou em grandes gotas de sangue (Lc 22.44).
Mesmo com a alma triste, Jesus soube gerenciar Seus pensamentos e sentimentos; cana ando-os para uma vida de oração, e entendendo a vontade de Deus para Sua vida 

2.2.Vivendo nos limites da emoção
Pelas expressões encontradas nas narrativas do Getsêmani, percebemos que Jesus estava no Seu limite. Por limite, entendemos aquilo que delimita uma área. Mesmo vivenciando o limite de Suas emoções, Cristo se manteve sereno e lúcido para viver os propósitos de Deus. Em nossa lida cristã, deparamo-nos
com diversos desafios, enfrentamos a solidão, experimentamos a traição de pessoas íntimas e o desânimo. Jesus nos ensina que, em momentos de extrema angústia, precisamos buscar a face de Deus e nos alimentar da fé e confiança, no Pai, que detém o controle de tudo. Vivendo pela fé seremos firmes (Sl 125.1).

3 - A DOR DA CRUZ NÃO LHE TIROU O FOCO
Mesmo diante da dor, da solidão e da traição, Jesus escolheu manter o foco no propósito, confiando na vontade de Deus (Rm 12.2). Ele gerenciou Suas emoções, extraindo força da fé em momentos adversos.

3.1.A humilhação do Calvário
Antes de ser crucificado, Jesus passou por todo o tipo de humilhação e vergonha. A narrativa dos Evangelhos diz que O despiram e depois repartiram a Sua túnica, cuspiram nEle e escarneceram dEle; crucificando-O entre dois salteadores. Jesus foi exposto ao menosprezo e ao vexame. Somente tendo convicção dos propósitos de Deus é que somos capazes de suportar a afronta de homens cruéis e profanos. Jesus se manteve em silêncio, porque sabia que os que são humilhados serão exaltados (Mt 23.12). Que venhamos a aprender com Jesus a suportar em silêncio as afrontas e humilhações da vida, pois, somente assim, venceremos e seremos exaltados por Deus.

3.2. Deus meu, por que me desamparaste?
Umas das últimas palavras de Jesus na Cruz, foi uma pergunta, dirigida ao próprio Deus, vejamos: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste. Segundo cientistas, neste instante Jesus experimentou câimbras, fortes dores por todo o corpo devido às chibatadas e aos pregos nas mãos e pés, contração muscular, fora toda a pressão psicológica. Mesmo diante de tanto sofrimento, Jesus não perdeu o foco e
administrou Sua emoção a ponto de perdoar Seus algozes e entender que a vontade de Deus era maior que seu sofrimento. Que diante das pressões físicas e psíquicas da vida, possamos agir como nosso Mestre, não perdendo o foco.

CONCLUSÃO
Os sentimentos não podem ser ignorados, mas não podemos ser controlados por eles. Em Cristo podemos todas as coisas, pois dEle vem a nossa força!

Eu aprendi que:
Diante das mais terríveis dores e momentos de adversidade, a fé e a confiança em Deus nos garantem vitórias.

Fonte: Revista Betel Conectar

Vídeo Lição 6


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