ESCOLA DOMINICAL CPAD SUBSÍDIO - Lição 6 / 2º Trim 2022

 


AULA EM 8 DE MAIO DE 2022 - LIÇÃO 6
(Revista CPAD)

Tema: Expressando Palavras Honestas
 
Texto Áureo: Mt 5.37

INTRODUÇÃO
Professor(a), nesta lição o foco é valorizar as palavras que saem da nossa boca, como verdadeiras e dignas de confiança.
- "Eles são o compromisso que a pessoa assume publicamente de que cumprirá realmente aquilo que prometeu.",  no meio secular, o juramento serve para dar um peso maior às palavras, dessa forma, as pessoas contam com a possibilidade de sua palavra não ser de confiança, e assim o juramento serve de ferramenta para se expressar a confiança do que está sendo dito.
- "Ele condena o uso indiscriminado, leviano ou evasivo do juramento que prevalecia entre os judeus.", a ideia de Jesus é de valorizar a palavra de cada cristão e de não banalizar as declarações no Reino de Deus. Sendo assim, todo crente deve expressar a confiança necessária em seu bom nome e na sua palavra.

I – NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA

1- A Lei do Juramento.
- "a lei mosaica enfatizou a natureza obrigatória dos juramentos (Nm 30.2)", a obrigatoriedade era no cumprimento do juramento, veja: "Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu da sua boca, fará.", Nm 30.2 (grifo meu)
Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento, ligando a sua alma com obrigação, não violará a sua palavra: segundo tudo o que saiu da sua boca, fará.

Números 30:2
Desde o AT, havia a determinação para se valorizar a palavra falada pelo povo de
Deus.
- "decretou o castigo para o perjurado, aquele que faz um juramento falso (Dt 19.16-19; 1 Tm 1.10)", no nosso país é crime definido pela lei, o perjúrio em inquérito policial e nos processos judiciais, de acordo com o artigo 342 do Código Penal, e prevê prisão de um a três anos.

2- O propósito da Lei do Juramento.
"tendo consciência de que Ele era o grande juiz onisciente e onipotente, dono de tudo, que esquadrinhava os corações de todos o s homens (1 Cr 28.9; Jr 17.10)", o juramento no AT era feito em nome de alguma autoridade ou alguma coisa acima da pessoa. Por isso Jesus ordena que não fosse feito juramento pelo céu e nem pela cidade de Jerusalém. No nosso tempo se usa desde o simples "eu juro" até o "eu juro por meu pai ou por minha mãe".
"Os juramentos nas Escrituras são de dois tipos, aqueles feitos por Deus e aqueles feitos pelos homens.", lembrando que Deus quando jura, jura em seu próprio nome, por não haver ninguém acima dele, veja:
"Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua." Is 45.23 (grifo meu)
"E disse: Por mim mesmo jurei, diz o Senhor: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho", Gn 22.16 (grifo meu)

3- Não jureis nem pelo Céu nem pela Terra.
"mas um voto feito sem que fosse pronunciado o nome de Deus era de menor valor, e nesse caso não precisava ser cumprido.", esse tipo de classificação entre os votos e juramentos, não estava correto, dessa forma desvalorizava a palavra pronunciada e a pessoa poderia simplesmente, falar falsamente. Esse procedimento fazia com que a pessoa não desse nenhum valor ao que saía de sua própria boca.
- "Para Jesus, quem jurasse pelo céu teria de cumprir seu juramento, pois eles foram feitos por Deus (Gn 1.1)", nesse caso, a ideia de Jesus, não era que não fossem feito os juramentos, mas que não fossem envolvidos o céu, a cidade santa e outros elementos sagrados, como se não tivessem nenhum valor.
- "Um cristão verdadeiro e sincero , que tem o coração transformado pelo Evangelho, não precisa invocar qualquer elemento", Jesus nos ensina que a nossa palavra deve ter muito valor diante das pessoas, para isso ele ordena: "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não".
 
II – NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”

1- Como deve ser o nosso falar.
- "Tomar cuidado com o que se fala é valioso demais. Esta atitude declara que tipo de pessoa nós somos.", notamos que existe aqui a ideia de sermos exemplos para as pessoas ao nosso redor. O sermão do monte tem o objetivo de mostrar que nós devemos ter um procedimento diferente daqueles que não têm compromisso com Deus.
"o sábio rei Salomão falou que a morte e a vida estão no poder da língua (Pv 18.21).", se Salomão estivesse no mundo hoje, ele veria que isso se cumpre integralmente nos dias atuais. Hoje alguns irmãos se afastam por conta de palavras pronunciadas indevidamente outros morrem por falar demais e outros são libertos por palavras de poder.

2- O sim e o não na vida de Paulo.
- "Há situações em que empregamos nossa palavra e, por algum motivo, não conseguimos nos realizar o que dissemos ou planejamos.", isso pode ocorrer com frequência nos dias atuais devido à correria da sociedade, mas a recomendação bíblica é que não empenhamos a palavra, sem a devida certeza, veja: "Melhor é que não votes do que votares e não cumprires.", Ec 5.5
- "Em 2 Coríntios 1.12-24, há o relato de um episódio que ocorreu com o apóstolo Paulo. Ele fez planos de visitar os irmãos da Igreja de Corinto, porém, por diversas vezes, foi impedido e as coisas não saíram como havia planejado", mesmo tomando o cuidado as situações ainda podem dar errado e a nossa palavra ficar em descrédito por compromissos não cumpridos. Nos dias atuais temos a facilidade da comunicação, tendo como avisar com antecedência para evitar transtornos.
"Paulo refuta seus opositores dizendo que não era o tipo de pessoa que diria “sim” quando na realidade queria dizer “não”.", cada crente ao empenhar a palavra deve ter essa sinceridade no coração, jamais afirmar que vai em alguma atividade se não tem a vontade ou intenção de ir. Esse problema tem sido comum nos dias atuais entre o povo de Deus.

3- O que passar disso é uma procedência maligna.
 - "Se não for assim , poderemos nos rebaixar, passando a divulgar rumores, fofocas e a ter segundas intenções", sendo assim, o "sim, sim e não, não" seria uma ordem para falar sucintamente, evitando falar além do necessário. Pois o que muito fala, acaba falando besteira. Veja o conselho do sábio:
"Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio." Pv 10.19

III – HONESTIDADE COM NOSSAS PALAVRAS

1- A palavra honestidade.

...

 2- É possível ser honesto com nossas palavras neste mundo? 

- "É normal para aquele que não vive as bem-aventuranças de Cristo dizer uma mentira", para alguns, a mentira é um vício, pois mentem tanto que até eles mesmos acreditam nas próprias mentiras. O problema é que esses vícios tem adentrado às igrejas, onde muitos crentes praticam a mentira como se fosse uma coisa normal.

- "jamais usa de meias-verdades, através das quais grandes mentiras têm sido ditas", o uso de meias verdades conduz às grandes mentiras, pois é como uma escada, onde a pessoa sobe os degraus aos poucos, começando com uma mentirinha, depois e uma mentira e por fim, uma grande mentira.

3- Dando testemunho.
"Uma pessoa honesta revela dignidade de caráter, é honrada, digna, e procede rigorosamente dentro da regra.", a honestidade é o recurso que auxilia na pregação e evangelização, pois a palavra de uma pessoa honesta tem grande credibilidade. Quando um irmão honesto nas palavras convida para o culto, a pessoa convidada fica inclinada a aceitar.
 - "Se dissermos a verdade durante todo o tempo, vamos nos sentir menos pressionados a apoiar nossa palavra em juramentos ou promessas.", a prática fiel em se pronunciar sempre a verdade, vai dar a pessoa o status de confiança necessário para a boa reputação da obra de Deus. É preciso zelar pelo bom nome da igreja local, e os crentes que congregam nessa igreja são os responsáveis. 
 
CONCLUSÃO
- Leia a conclusão com a classe.
- Faça a revisão.
- Corrija o questionário com a classe.
- Ore com a classe e convide para a próxima aula, mencione o tema da próxima lição.




 

 
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Pr Marcos André   https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com